Projeto voluntário garante autoestima e saúde para as mulheres com o esporte
Com mais de 1,2 mil inscritas, o projeto do grupo feminino de treino de corrida de rua, realizado pela médica ginecologista e fisiologista hormonal Trícia Barreto de Moraes do Carmo, é um sonho que começou há cerca de um ano e, rapidamente, transformou-se em realidade. E, agora, todas as quartas-feiras, a partir das 19h30, é um encontro marcado de confraternização, de alegria, motivação, de compartilhamento de experiências de vida e, sobretudo, um momento que as mulheres têm para reforçar a saúde e a autoestima. O grupo se reúne em uma tenda na Avenida Santos Dumont e de lá segue para o calçadão do Colégio São Francisco. Doutora Trícia, como é chamada, conta que há cerca de um ano surgiu a ideia de montar um grupo de assessoramento de corrida de rua exclusivo para as mulheres, que é o público com o qual ela trabalha e convive. A ideia tomou corpo e, no dia 28 de janeiro último, foi realizada a abertura oficial do evento, com a realização do I Encontro Científico com a participação de um renomado psicólogo, numa ação em parceria com a Fisioclin, onde, no dia seguinte, foi montada a tenda para receber os participantes da primeira corrida, com sorteio de brindes e várias atrações. De lá para cá, a corrida é realizada semanalmente e com o diferencial de que as participantes contam com a assistência de uma equipe interdisciplinar, com profissionais de várias áreas, todos eles voluntários da iniciativa.De acordo com a Doutora Trícia, as participantes são divididas em quatro grupos distintos, dependendo de algumas variantes como idade e capacidade física, sendo que o grupo 1, formado pelas mulheres de mais idade ou que nunca tenham feito alguma atividade física, por exemplo, recebe um acompanhamento mais próximo. Cada grupo – destacou a idealizadora e coordenadora do programa – é acompanhado por um ou mais profissionais e segue uma planilha fornecida para aquela semana do treino. Não há limite de idade. Apenas, é orientado que as crianças, se for o caso, estejam acompanhadas de suas mães. “Muitas mulheres, às vezes, não tinham disposição de sair de casa. Agora, elas encontraram esse espaço onde são valorizadas e valorizam a si mesmas”, ressalta Doutora Trícia, destacando que a ação contempla uma melhora de performance contínua, com reflexos altamente positivos para a saúde e o bem estar da mulher. Para fazer parte do projeto de corrida de rua assistida, o único investimento é a compra de uma camiseta, no valor de R$ 25,00, que é pago diretamente à empresa Afiatto. Ou seja, não há nenhum repasse de valores para o programa, que é totalmente gratuito. A inscrição é feita através do perfil no Instagram: @triciabarreto, onde há um link para o telegrama e para a empresa fornecedora da camiseta. Ainda, na página, há um vídeo onde a Doutora Trícia explica o que é e como funciona o programa. SERVIÇO Corrida da Doutora Trícia Data: Todas as quartas-feiras Horário: 19h30 Endereço: Av. Santos Dumont, 744 – B. Jundiaí Investimento: Camiseta (R$ 25,00) Inscrições: Instagram (@triciabarreto) Informações: @triciabarreto (#Equipe da Trícia) ( Fonte Jornal Contexto Bairro Jundiaí Anápolis)
Nesta segunda-feira (09/03), o primeiro-ministro italiano,
Giuseppe Conte, comunicou que as providências — como proibição de reuniões
públicas e restrições à movimentação de pessoas — passarão a valer para todo o
país. Desde o fim de semana, toda a região da Lombardia, que inclui Milão e
abriga mais de 16 milhões de pessoas, passou a ser considerada "zona
vermelha". Rígidas restrições de movimento estão em vigor até 3 de abril —
medida não vista no país desde a 2ª Guerra Mundial. "O bloqueio foi uma
surpresa. Ontem ainda havia muita confusão sobre o que significava, onde
podíamos ir, onde não. O Duomo (principal ponto turístico de Milão), por
exemplo, estava aberto, mas hoje já fecharam junto com todos os outros
museus", relata Carolina Martins. Brasileira, ela vive em Milão há três anos com o marido.
"Até a semana passada as pessoas estavam saindo, mas nos últimos dois dias
mudou bastante. Nós estamos ficando mais em casa também e mantendo a família
informada no Brasil todos os dias para evitar sustos e fake news", conta. Segundo
ela, em Milão, restaurantes e bares estão abertos só até às 18h. Do lado de
fora dos supermercados as pessoas fazem filas, permanecendo a um metro de
distância umas das outras, e entram em pequenos grupos. A maioria dos
estabelecimentos comerciais disponibiliza álcool gel para os clientes limparem
as mãos. Escolas, universidades, casas noturnas, cinemas, teatros e academias
de ginástica estão de portas fechadas. Cruzeiros turísticos suspenderam escalas
em cidades do norte da Itália, como Veneza, e viajantes só podem desembarcar se
estiverem voltando para casa. Viagens suspensas O mineiro Fabiano
Bortoni está entre um dos muitos brasileiros que já tiveram de rever planos de
viagens para a Itália. "Há meses estava planejando ir para Milão para
finalizar meu pedido de cidadania italiana, mas agora mudou tudo e tive de
prorrogar a viagem", conta ele. Embora os transportes públicos continuem a
funcionar normalmente, a drástica redução na circulação de passageiros já é
sentida por taxistas e companhias aéreas. "Desde o fim de semana aqui em
Milão vi uma queda de quase 80% das corridas. A Itália está amedrontada",
conta o ítalo-brasileiro motorista de Uber Wenderson Massasso. "Um cliente
meu que voa sempre para Londres pegou um avião com 12 pessoas ontem",
continuou ele.( Fonte BBC Noticias Brasil)
