CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

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sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

Moraes manda soltar ex-deputado Daniel Silveira.

 

A decisão foi tomada após Silveira cumprir um terço da pena de 8 anos e 9 meses de prisão com "excelente conduta carcerária" e sem registro de faltas graves.

CÉZAR FEITOZA BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), concedeu nesta sexta-feira (20) liberdade condicional para o ex-deputado federal Daniel Silveira. A decisão foi tomada após Silveira cumprir um terço da pena de 8 anos e 9 meses de prisão com "excelente conduta carcerária" e sem registro de faltas graves. Segundo a decisão de Moraes, Daniel Silveira terá de cumprir uma série de requisitos para manter sua liberdade condicional. Ele terá de usar tornozeleira eletrônica, está proibido de deixar o Rio de Janeiro e precisará estar em casa no período noturno, das 22h às 6h, e nos fins de semana e feriados. O ex-deputado também seguirá proibido de usar redes sociais, de dar entrevistas e de frequentar clubes de tiro, bares, boates e casas de jogos. Moraes ainda definiu que Silveira não poderá frequentar cerimônias militares nem manter contato com investigados sobre a trama golpista de 2022. Daniel Silveira ainda terá de comprovar, em até 15 dias, qual será seu novo trabalho. Ele terá de se apresentar semanalmente ao juízo de execuções penais, para comprovar o "efetivo exercício de atividade laborativa lícita". Na decisão, Moraes diz que estipulou mais obrigações que as mínimas previstas em lei porque Daniel Silveira foi condenado pelos "gravíssimos crimes contra o Estado Democrático de Direito e as Instituições Republicanas".O ministro ainda destaca que Silveira atentou contra a administração pública e descumpriu, de forma reiterada, as "medidas cautelares diversas da prisão durante toda a instrução processual penal". Na quinta-feira (19), a PGR (Procuradoria-Geral da República) havia se manifestado pela soltura de Silveira. O parecer da PGR foi assinado pelo vice-procurador-geral Hindenburgo Chateaubriand Filho e produzido por determinação de 12 de dezembro de Moraes, depois do pedido de livramento condicional feito pela defesa. Em 7 de outubro, Moraes autorizou a ida do ex-parlamentar para o regime semiaberto. Na decisão, o relator afirmou que o bolsonarista teve bom comportamento carcerário. Silveira foi condenado em 2022 a oito anos e nove meses de prisão, em regime inicial fechado, pelos crimes de ameaça ao Estado democrático de Direito ao promover ataques aos ministros da corte e estimular os atos antidemocráticos. Ele também responde por coação no curso do processo. Ex-policial militar, Silveira foi preso em 2021 após ameaçar ministros do Supremo em vídeo. No dia seguinte à decisão do STF, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) concedeu indulto ao então deputado. Em maio de 2023, a corte entendeu que houve desvio de finalidade na concessão do benefício porque o ex-deputado era aliado político de Bolsonaro e anulou o perdão. Em julho, o relator havia negado o pedido de progressão de pena porque o ex-deputado não havia pagado a multa de 175 salários mínimos, com correção, fixada pelo Supremo ao condená-lo. Na decisão de outubro, o relator afirmou que Silveira cumpriu as exigências legais para a progressão, como o cumprimento de 25% da pena, incluindo 140 dias de redução conseguidos com carga horária de estudos e trabalho, e o pagamento integral de multa de R$ 271 mil. Leia Também: Sempre que provocado, STF saberá dar resposta penal que caso (do golpe) exige, diz Gilmar.(Fonte Política ao Minuto Notícias)

 

 

 

Policial é morto por assaltantes após confundir revólver com arma de gel.

 

Imagens de câmeras de segurança mostram o policial chegando ao "HD Depósito de Bebidas" na rua São Benedito, onde o assalto acontecia.

O policial penal Henry dos Santos Oliveira, de 51 anos, foi morto na noite de quinta-feira (19), em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio, ao tentar intervir em um assalto a um depósito de bebidas. Henry confundiu as armas dos criminosos com "arminhas de gel", brinquedos que se popularizaram entre jovens nas comunidades locais. Ele foi baleado e morreu no local. Imagens de câmeras de segurança mostram o policial chegando ao "HD Depósito de Bebidas" na rua São Benedito, onde o assalto acontecia. Ao sacar sua pistola para conter os assaltantes, que usavam uniformes de agentes de trânsito da Prefeitura do Rio, Henry percebe tarde demais que os suspeitos estavam armados de verdade. Ele foi atingido por quatro disparos antes que os criminosos fugissem. As investigações sobre o crime seguem em andamento, e a polícia busca identificar e localizar os responsáveis. (Fonte Justiça ao Minuto Noticias)

 

Influenciadora digital é presa em MG após alerta da Interpol.

 

As investigações, iniciadas em junho, envolveram depoimentos de 24 vítimas e testemunhas.

Emmanuely Silva Resende, conhecida como Emma Spinner, foi presa na segunda-feira (16), durante uma blitz da Polícia Rodoviária Federal na BR-262, em Betim, Minas Gerais. O mandado de prisão preventiva foi cumprido após investigações da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), que apontaram o envolvimento da influenciadora em 40 crimes digitais, incluindo extorsão, injúrias e ataques religiosos. As investigações, iniciadas em junho, envolveram depoimentos de 24 vítimas e testemunhas. De acordo com o UOL, Emma utilizava suas redes sociais para extorquir dinheiro e caluniar pessoas, com ofensas graves que incluíam racismo e discriminação religiosa contra religiões de matriz afrodescendente. Segundo o delegado Wesley Amaral, "a prática da extorsão não exige necessariamente a entrega do dinheiro; basta a exigência para que o crime se aperfeiçoe". A influenciadora mantinha vários perfis nas redes sociais, cinco dos quais foram removidos por ordem judicial. Mesmo assim, ela continuava os ataques criando novas contas. Em novembro, a PCMG solicitou um alerta vermelho à Interpol para garantir sua prisão em qualquer país. A detenção ocorreu durante abordagem de rotina na BR-262, quando Emma foi identificada em um veículo registrado em seu nome. As autoridades também investigam possíveis cúmplices que teriam fornecido informações usadas para ofensas e extorsões. Com a aceitação da denúncia pela Justiça, o caso avanza para a fase processual. A influenciadora foi encaminhada a uma unidade prisional na região metropolitana de Belo Horizonte. Em suas redes sociais, Emma havia comentado sobre o alerta da Interpol, publicando: "Mentirosos. Caluniadores. Invejosos. Incapazes. Vocês fazem as famílias sofrerem por dinheiro."  Leia Também: Moraes manda soltar ex-deputado Daniel Silveira.(Fonte Brasil ao Minuto Notícias)

Startup desenvolve aeronave com ‘asas integradas’ para reduzir emissão de CO2.

 

Novo protótipo da JetZero promete reduzir em até 50% o consumo de combustível até 2027.

Uma revolução pode estar prestes a decolar nos céus da aviação comercial. A startup americana JetZero anunciou avanços promissores no desenvolvimento de uma aeronave com design de “asa integrada”, inspirada em bombardeiros furtivos utilizados pelas Forças Armadas. A empresa acredita que seu projeto não apenas transformará o setor, como também contribuirá para a meta da indústria de aviação: atingir emissões líquidas zero de carbono até 2050.  O design inovador da JetZero surge em um momento em que a aviação enfrenta crescente pressão por regulamentações ambientais mais rígidas e a ameaça de novos impostos sobre emissões. Atualmente, o setor é responsável por 2% a 3% das emissões globais de CO, e a falta de ações robustas pode ampliar esse número, à medida que outros setores reduzem seus impactos ambientais mais rapidamente. O protótipo da JetZero, planejado para voar até 2027, promete ser até 50% mais eficiente em consumo de combustível do que os modelos convencionais. Isso será possível graças à combinação de asas e fuselagem em um único formato integrado, que reduz a resistência ao ar e otimiza o desempenho aerodinâmico. Com capacidade para transportar entre 200 e 250 passageiros, a aeronave se posiciona entre os populares aviões de corredor único, como o Boeing 737 e o Airbus A320, e os maiores modelos de corredor duplo. Meta desafiadora: emissões líquidas zero até 2050 Embora o design revolucionário da JetZero traga expectativas, a descarbonização completa da aviação exigirá uma combinação de soluções tecnológicas e políticas públicas. O caminho rumo às emissões líquidas zero está fortemente ligado à adoção de combustíveis de aviação sustentáveis (SAF), considerados fundamentais para reduzir a pegada de carbono do setor. Segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), o setor precisará de um investimento médio anual de US$ 128 bilhões para acelerar a produção e uso de SAF e tecnologias limpas. Atualmente, a produção global de SAF é de apenas 1,5 milhão de toneladas por ano, enquanto a meta para 2030 é alcançar 24 milhões de toneladas, chegando a 500 milhões até 2050. Porém, esse avanço ainda enfrenta desafios. Apesar de aviões modernos poderem operar com até 50% de SAF misturado ao combustível convencional, a oferta desse combustível sustentável permanece limitada, principalmente devido ao alto custo e à baixa escala de produção. A busca por inovação na indústria aérea Enquanto a JetZero busca acelerar seus esforços para colocar aviões de asa integrada no mercado, gigantes do setor, como Airbus e Boeing, também apostam em inovações sustentáveis. Ambas as fabricantes prometem que todas as suas aeronaves estarão prontas para voar com 100% de SAF até 2030. Além disso, a Airbus lidera pesquisas no desenvolvimento de aviões movidos a hidrogênio, prevendo o lançamento de um modelo comercial até 2035. Um exemplo recente dos avanços da Airbus foi o teste bem-sucedido de uma célula de combustível de hidrogênio, sinalizando que novas tecnologias de propulsão estão a caminho.  Promessas e ceticismos no horizonte Apesar das grandes promessas, analistas do setor estão divididos sobre os prazos ambiciosos da JetZero e de outras empresas inovadoras. Para muitos, atingir emissões líquidas zero até 2050 ainda parece um objetivo distante, especialmente diante do aumento projetado no número de voos e da lenta adoção de SAF e novas tecnologias. Segundo estudos da consultoria Bain, mesmo com as iniciativas atuais de descarbonização, as emissões globais da aviação devem aumentar 3,4% até 2030 em relação a 2019. Isso porque o crescimento do setor —principalmente em mercados emergentes— continua a superar os esforços para reduzir as emissões. O futuro sustentável da aviação dependerá de políticas públicas que incentivem a transição energética no setor. A JetZero, por exemplo, já obteve um contrato de US$ 235 milhões com a Força Aérea dos Estados Unidos para desenvolver uma aeronave demonstradora. Esse apoio pode acelerar os testes e a produção de sua tecnologia, que é vista como uma solução viável para atender às metas climáticas no médio prazo. Leia também: Florianópolis é destino mais procurado para o verão de 2025 Estátuas tirando selfie: artista viraliza nas redes com efeitos visuais.(Fonte Jornal Opção Noticias GO)

Evento celebra legado de Iris Rezende com serviços gratuitos e homenagens.

 

Comemorações lembram o aniversário de 91 anos de Iris Rezende.

A Vila Mutirão, em Goiânia, sedia até este sábado, 21, um evento especial para celebrar o recém-lançado Instituto Iris Rezende. A ação relembra o legado do ex-governador de Goiás e ex-prefeito de Goiânia, Iris Rezende Machado, reunindo a comunidade com atividades de saúde, cultura e lazer. Além disso, marca o aniversário de 91 anos que o político completaria no dia 22 de dezembro. Liderado por sua filha, Ana Paula Rezende, o evento pretende reforçar os valores e o espírito de serviço comunitário que sempre guiaram a trajetória de Iris. A escolha do Colégio Estadual Edmundo Rocha como cenário do evento carrega um forte significado emocional para a família e os moradores da região. Foi nesse espaço que Iris Rezende realizou um dos marcos de sua gestão: a construção de mil casas em apenas um dia, durante um mutirão habitacional.  Serviços gratuitos à população Um dos principais atrativos do evento é a oferta de serviços de saúde gratuitos. Por meio de uma parceria com o Projeto Rondon, o Instituto Iris Rezende disponibilizará testes rápidos de HIV, sífilis, colesterol, hepatite e diabetes. Além dos exames clínicos, a programação inclui orientações médicas e preventivas. O evento também contempla atividades culturais e de entretenimento, buscando oferecer um momento de união e celebração para a comunidade. Apresentações artísticas, rodas de conversa e espaços interativos para crianças e jovens fazem parte do cronograma. Leia também: Três anos sem Iris Rezende: oportunidade para lembrar que a política é instrumento para criar um futuro mais próspero Legado de Iris Rezende para a história de Goiás é positivo e seu lugar é ao lado de Pedro Ludovico.(Fonte Jornal Opção Noticias GO)

Vereador eleito de Blumenau manda irmão gêmeo representar na diplomação.

 

Jean Volpato, em isolamento, recorre ao apoio de Júlio Volpato para participar do último ato eleitoral.

O vereador eleito de Blumenau, Jean Volpato (PT), tomou uma decisão inusitada ao enviar seu irmão gêmeo, Júlio Volpato, para representá-lo na cerimônia de diplomação dos eleitos, realizada na última quarta-feira, 18, em Santa Catarina. A escolha gerou discussões nas redes sociais, com internautas comentando a semelhança entre os irmãos. Algumas pessoas brincaram com a situação, sugerindo que ninguém teria notado a substituição, enquanto outros destacaram a “identidade” dos gêmeos. Jean Volpato usou suas redes sociais para justificar sua ausência. O vereador explicou que testou positivo para a Covid-19 e, em razão do isolamento recomendado pelas autoridades de saúde, não poderia comparecer à cerimônia. “Em respeito às medidas sanitárias, permanecerei em isolamento até a recuperação plena. Por esse motivo, não poderei participar da cerimônia de diplomação dos vereadores de Blumenau”, escreveu Volpato em sua publicação, compartilhando uma imagem de seu irmão com o certificado de diplomação em mãos. Apesar da semelhança entre os irmãos, que chamou a atenção nas fotos, Jean Volpato destacou que o principal motivo de ter escolhido Júlio para representá-lo não foi a aparência, mas a confiança mútua e o apoio constante de seu irmão em sua trajetória política. “O vínculo de lutas e a confiança que temos, inclusive com relação a pautas importantes, como a defesa da população LGBTI+, foram fundamentais. Ele sempre esteve ao meu lado nessa jornada e entende profundamente a importância desse momento para mim e para quem confia no nosso trabalho”, afirmou o vereador eleito. A cerimônia de diplomação é o último ato da Justiça Eleitoral nas Eleições de 2024 e marca oficialmente o encerramento do processo eleitoral. Durante o evento, além de Jean Volpato, o prefeito eleito Egídio Ferrari (PL) e a vice-prefeita Maria Regina Soar (PSDB) também receberam seus diplomas, bem como os 15 vereadores eleitos. A diplomação garante que os eleitos estão aptos para assumir seus cargos no dia 1º de janeiro de 2025, data em que inicia o novo mandato municipal. Este ato de diplomação, que certifica a vitória dos candidatos, tem grande significado simbólico, já que é o último passo antes da posse dos novos representantes políticos. A cerimônia também é um momento de celebração para os eleitos e seus apoiadores, uma vez que representa a formalização do processo eleitoral e o reconhecimento da vontade do eleitorado. Leia também Diplomação de Sandro Mabel e de vereadores eleitos fecha processo eleitoral; discursos focam em desafios da cidade;.(Fonte Jornal Opção Noticias GO)

 

Cobra da maior espécie do mundo é vista em rua alagada; assista.

 

Um vídeo da serpente foi publicada nas redes sociais.

Uma cobra da espécie píton-reticulada (Malayopython reticulatus) de 6 metros, foi vista flutuando em uma rua alagada na província de Pattani, no sul da Tailândia. Um vídeo da serpente foi publicada nas redes sociais. As imagens mostram a serpente visivelmente inchada passeando pelas ruas cobertas pela água após uma enchente na cidade. Por conta da fisionomia da cobra, acredita-se que ela tenha devorado cachorros e galinhas. De acordo com a publicação do The Bangkok Post, a píton-reticulada foi encontrada morta alguns dais depois. As cobras da espécie podem chegar a 9 metros de comprimento e pesar até 270 quilos, por isso é considerada a maior do mundo. A serpente não é venenosa, mas mata por meio do estrangulamento.(Fonte Jornal Opção Noticias GO)

Diplomação dos eleitos reafirma a força do processo eleitoral e da democracia brasileira.

 

Essas cerimônias não são meros atos protocolares; elas representam a materialização da vontade popular e a transição pacífica do poder.

As cerimônias de diplomação realizadas nesta semana, em cidades como Goiânia, Aparecida de Goiânia, Senador Canedo, Anápolis, e tantas outras pelo Brasil, simbolizam a Conclusão do processo eleitoral que reflete a vitalidade e a robustez da democracia brasileira. Em Aparecida de Goiânia, a solenidade ocorreu na terça-feria, 17, no Anfiteatro Municipal ‘Cantor Leandro’. Foram diplomados o prefeito eleito, Leandro Vilela (MDB), o vice-prefeito, João Campos (Republicanos), e os 25 vereadores eleitos. A cerimônia contou com a presença de autoridades como o governador Ronaldo Caiado (UB), que ressaltou a importância da vontade popular expressa nas urnas. Em Goiânia, a diplomação ocorreu nesta quinta-feira, 19, no Auditório dos Goyazes, no prédio do TRT-18, no Setor Bueno. Foram diplomados o prefeito eleito, Sandro Mabel (União Brasil), a vice-prefeita, Coronel Cláudia Lira (Avante), e os 37 vereadores eleitos. O evento foi conduzido pelo presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO), desembargador Luiz Cláudio Veiga Braga, e pelo juiz da 2ª Zona Eleitoral e presidente da Junta Eleitoral, Otacilio de Mesquita Zago. Ao contrário de políticos que tentam descredibilizar nossa democracia e o processo eleitoral, essas cerimônias não são meros atos protocolares; elas representam a materialização da vontade popular e a transição pacífica do poder, pilares fundamentais de uma sociedade democrática, conforme pontuou muito bem o presidente do TRE-GO. A presença de autoridades estaduais e municipais nas solenidades reforça o compromisso coletivo com a governança transparente e participativa. O processo eleitoral de 2024 evidenciou a maturidade política dos cidadãos, que exerceram seu direito ao voto de forma consciente, escolhendo representantes alinhados com suas expectativas e valores. A diplomação, portanto, é o reconhecimento formal dessa escolha, conferindo legitimidade aos eleitos para que possam iniciar seus mandatos com respaldo popular. É digno de nota o papel desempenhado pela Justiça Eleitoral, que conduziu o pleito com imparcialidade e eficiência, assegurando que todas as etapas fossem cumpridas conforme os preceitos legais. A transparência e a organização do processo eleitoral reforçam a confiança da população nas instituições democráticas. As expectativas para os próximos anos são elevadas. Os prefeitos e vereadores diplomados têm diante de si o desafio de corresponder à confiança neles depositada, implementando políticas públicas que promovam o desenvolvimento sustentável, a justiça social e a melhoria da qualidade de vida de seus munícipes. A participação ativa da sociedade civil continuará sendo essencial para o fortalecimento da democracia. O engajamento cidadão, por meio da fiscalização, do diálogo e da colaboração com os gestores públicos, contribuirá para a construção de cidades mais justas e inclusivas. Em suma, as cerimônias de diplomação realizadas nesta semana reafirmam a força da democracia brasileira, evidenciando que, apesar dos desafios, o país segue firme na busca por uma sociedade mais participativa e representativa. Que os próximos mandatos sejam marcados por avanços significativos e pelo compromisso inabalável com o bem comum. Leia também: Diplomação de Sandro Mabel e de vereadores eleitos fecha processo eleitoral; discursos focam em desafios da cidade (Fonte Jornal Opção Notícias)

CÂMARA DOS DEPUTADOS Comissão aprova projeto que prevê atuação dos conselhos de classe na prevenção ao suicídio.

 

Proposta segue em análise na Câmara dos Deputados.

A Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados aprovou, no último dia 4, projeto que obriga os conselhos de classe a criarem programas de prevenção ao suicídio e à automutilação para os seus integrantes e profissionais.

Conforme o texto, os programas deverão observar as seguintes diretrizes:

  • divulgação de cartilhas informativas e materiais gráficos;
  • implementação de ações de conscientização;
  • capacitação periódica de seus integrantes;
  • criação de canais de comunicação; e
  • assistência aos profissionais que necessitem de tratamento e cuidados.

As medidas estão previstas no Projeto de Lei 4755/23, do deputado Pedro Aihara (PRD-MG). O relator, deputado Duarte Jr. (PSB-MA), recomendou a aprovação do texto. Duarte Jr. acredita que a proposta vem complementar a Política Nacional de Prevenção da Automutilação e do Suicídio, que prevê a participação da sociedade civil e de instituições privadas em ações ligadas ao tema. “A prevenção não pode ser responsabilidade exclusiva de entidades ligadas à saúde, já que os fatores de risco associados ao suicídio são transversais e se relacionam a muitas áreas”, argumentou Duarte Jr. “Em razão de sua proximidade com os profissionais que o integram, os conselhos de classe possuem uma condição destacada para identificar, monitorar e orientar qualquer de seus integrantes afetado por comportamentos suicidas”, acrescentou. Modificação O projeto foi aprovado sem a parte que delega aos conselhos a atribuição de divulgar dados estatísticos referentes a casos de suicídio e automutilação dos profissionais registrados. “Tais atribuições devem ser desenvolvidas por entidades que tenham as informações e os meios adequados. Além disso, o Ministério da Saúde já possui bancos de dados e sistemas de divulgação sobre a ocorrência de suicídios e automutilações na população em geral”, justificou Duarte Jr. Próximos passos O projeto ainda será analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Saúde; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, precisa ser aprovado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal. Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Reportagem – Noéli Nobre Edição – Marcelo Oliveira Fonte: Agência Câmara de Notícias

CÂMARA DOS DEPUTADOS Comissão aprova regime tributário especial para indústria de beneficiamento do cacau.

 

O projeto de lei segue em análise na Câmara dos Deputados.

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que institui um regime tributário especial para estimular a implantação de fábricas de beneficiamento de cacau. De acordo com a proposta, os participantes do Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Indústria de Beneficiamento Primário da Polpa do Cacau (Recacau) contarão, por cinco anos, com a suspensão da exigência de tributos federais na compra de máquinas, equipamentos e materiais de construção. Empresas que prestam serviços relacionados à construção de indústrias de beneficiamento do cacau também terão direito aos benefícios. Podem participar do Recacau produtores rurais, inclusive organizados em associações ou cooperativas, que possuam projetos de criação de indústria de beneficiamento. Emenda O relator do Projeto de Lei 1892/22, deputado Thiago Flores (Republicanos-RO), acolheu uma emenda para permitir que indústrias de beneficiamento primário do cacau já existentes também possam participar do programa. Flores afirmou que o texto proposto pelo deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA), autor do PL 1892/22, pode recolocar o Brasil na ponta da produção mundial de cacau, posto perdido na década de 1980. “A medida se alinha aos esforços de recuperação da posição de liderança do Brasil no setor cacaueiro, trazendo benefícios econômicos e sociais relevantes para o país”, disse. Próximos passos O projeto será analisado agora, em caráter conclusivo, nas comissões de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado. Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Reportagem – Janary Júnior Edição – Roberto Seabra Fonte: Agência Câmara de Notícias

CÂMARA DOS DEPUTADOS Câmara aprova em segundo turno a PEC do corte de gastos do governo.

 

Proposta será enviada ao Senado.

A Câmara dos Deputados aprovou, em segundo turno, a PEC do corte de gastos, do Poder Executivo, que traz várias medidas para diminuir a despesa obrigatória federal. Entre elas, a redução gradativa do público-alvo do abono do PIS/Pasep, a prorrogação da Desvinculação de Receitas da União (DRU) e a proibição de vincular receitas a despesas em patamares acima dos limites do arcabouço fiscal. Foram 348 votos a favor e 146 votos contra, em segundo turno; e 344 votos a 154 em primeiro turno. A proposta será enviada ao Senado. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/24, apensada  à PEC 31/07, faz parte do esforço do governo de controlar o crescimento de despesas obrigatórias (pessoal e programas sociais, por exemplo) a fim de sobrar espaço para as despesas discricionárias (que o governo pode optar por realizar ou não). O texto aprovado é uma emenda apresentada pelo relator, deputado Moses Rodrigues (União-CE), com o apoio da maior parte das lideranças de partidos com grandes bancadas. Moses Rodrigues afirmou que o ajuste fiscal precisa ser feito com responsabilidade para manter os projetos sociais das últimas décadas. "O arcabouço fiscal precisa de respaldo do Congresso para ter seus compromissos e, dentro de sua responsabilidade, manter a meta fiscal", disse. As principais mudanças feitas pela emenda do relator foram nos gastos do Fundeb e em regras para evitar os supersalários. Abono salarial No caso do abono anual do PIS/Pasep, atualmente têm direito a recebê-lo, no valor de um salário (R$ 1.412), os trabalhadores com carteira assinada que ganharam até dois salários mínimos mensais segundo valores de dois anos antes. Assim, em 2025 terão direito os que ganharam até dois salários de 2023 (equivalente a R$ 2.640). O valor efetivo é proporcional ao número de meses trabalhados no ano anterior ao do recebimento. Pelas regras de hoje, o abono é corrigido pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) mais ganho real do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes, mesma regra do salário mínimo. A primeira mudança feita pela PEC é vincular o valor a receber daqui para a frente a esse de 2023 (R$ 2.640), corrigido anualmente, a partir de 2026, pelo INPC apenas. Assim, a partir de 2026, cujo ano-base de referência será 2024, o pagamento do abono atingirá menos trabalhadores porque o valor de referência será menor. Embora mantenha a referência ao valor do salário mínimo, somente poderá receber o abono aquele que tenha ganhado 1,5 salário mínimo no ano de referência (dois anos antes do pagamento), em vez de dois salários como é hoje. De acordo com o Projeto de Lei 4614/24 (também do pacote de corte de despesas), o salário mínimo continuará a ter aumento real, mas limitado ao piso (0,6%) e ao teto (2,5%) do arcabouço fiscal. Fundeb Em relação aos complementos da União para os fundos da educação básica de estados e municípios (Fundebs), o texto aprovado determina que, em 2025, 10% do total poderão ser destinados a ações de fomento à criação e à manutenção de matrículas em tempo integral na educação básica pública. Um destaque do Psol tentou derrubar a regra, mas foi rejeitado. Esse repasse deverá levar em conta indicadores de atendimento, melhoria da qualidade e redução de desigualdades, mantida a classificação orçamentária do repasse como Fundeb. Assim, essa parcela não será distribuída conforme critérios constitucionais de valor mínimo por aluno e melhoria de gestão e da aprendizagem. No entanto, o texto não muda o total de repasses da União ao Fundeb (23% do alocado por estados e municípios) nem sua contagem para fins de aplicação mínima em educação. Com o texto inicial, que previa 20% para educação integral, a estimativa era de dispensar o Ministério da Educação de alocar cerca de R$ 42,3 bilhões nessa finalidade até 2030. No entanto, apesar de diminuir o dinheiro do Fundeb carimbado para a escola integral, o texto prevê que, a partir de 2026, um mínimo de 4% dos recursos do Fundeb será destinado por estados e municípios à criação de matrículas em tempo integral na educação básica, conforme diretrizes pactuadas com a União. Isso deverá ocorrer até serem atingidas as metas de educação em tempo integral estabelecidas no Plano Nacional de Educação. Alimentação escolar outra forma de liberar recursos do Ministério da Educação prevista na PEC aprovada é em relação aos programas federais de alimentação escolar e de saúde na escola. Atualmente, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) realiza repasses aos estados e municípios para pagar suplementação desses programas (Programa Nacional de Alimentação Escolar – Pnae e Programa Saúde nas Escolas). A proposta aprovada prevê que esses programas serão financiados com contribuições sociais e, se estados e municípios quiserem complementar os recursos repassados, poderão usar o dinheiro do Fundeb. Essa finalidade não está prevista nas regras do fundo, destinado a melhorar a educação e a valorizar os profissionais (complemento de salários). Um destaque do Psol que pretendia retirar essa regra foi rejeitado pelo Plenário. O deputado Tarcísio Motta (Psol-RJ) explicou que os movimentos sociais da área de educação sempre consideraram que a alimentação é um programa suplementar da educação e, por isso, não pode ser contabilizada como manutenção e desenvolvimento do ensino. "Sem nenhum debate na sociedade, estamos mudando isso, sem entender o impacto. Qual a economia o governo fará com isso?", questionou. O relator da PEC, Moses Rodrigues, afirmou que a proposta não prejudica os recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar, mas apenas complementa com possibilidade de uso do Fundeb para merenda. Para o deputado Bibo Nunes (PL-RS), no entanto, o dinheiro para merenda escolar não deveria sair da educação. "É aquela velha história do cobertor curto que o governo está fazendo", disse. Já o deputado Mendonça Filho (União-PE) afirmou que há uma dificuldade muito grande de estados e municípios em aplicar recursos do Fundeb. "Se uma criança está mal alimentada, ela não vai ter aprendizagem adequada." BPC Após acordo com líderes do governo e da oposição anunciado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, os partidos concordaram em aprovar destaque do PL e retirar do texto a restrição de deduções para comprovar renda do interessado em receber o Benefício de Prestação Continuada (BPC). O texto rejeitado restringia essas deduções apenas àquelas previstas em lei, tanto na concessão administrativa quanto na judicial. O motivo é que regra semelhante consta também do Projeto de Lei 4614/24. Na votação desse projeto, a oposição se comprometeu a não apresentar pedido de votação em separado da regra. A única diferença é que na PEC havia referência às concessões nas esferas administrativa e judicial, enquanto no projeto isso não está explicitado. Supersalários O texto inclui na Constituição que as exceções ao teto do funcionalismo público serão definidas por lei. Originalmente, o governo previa lei complementar, que precisa de quórum maior para aprovação (257 votos na Câmara e 41 no Senado). Atualmente, o teto é igual ao subsídio de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de R$ 44.008,52 (R$ 46.366,19 a partir de 1º de fevereiro de 2025). Como o teto federal serve de base também para os subtetos nos estados e municípios, a lei será aplicada nacionalmente a todos os poderes e órgãos constitucionalmente autônomos. Enquanto não publicada a lei ordinária aprovada pelo Congresso Nacional, valerão como extrateto as indenizações previstas atualmente na legislação. Como a jurisprudência do Supremo considera que resoluções do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) têm força de lei, suas decisões sobre indenizações permitidas para magistrados, por fora do teto de gastos, continuam vigentes até uma lei futura definir de forma diferente. DRU Com vigência até dezembro deste ano, a DRU será prorrogada até 31 de dezembro de 2032. O mecanismo permite ao governo usar livremente 30% dos recursos vinculados a órgãos, fundos ou despesas específicas. Além das contribuições sociais, das contribuições de intervenção no domínio econômico (Cide) e das taxas, a desvinculação alcançará ainda as receitas patrimoniais, que são aquelas obtidas pelo uso de patrimônio da União, como aluguéis, dividendos, compensações financeiras/royalties, direito real de uso e outras. No entanto, diferente do que ocorre hoje, a DRU não atingirá o Fundo Social do pré-sal e determinadas receitas vindas da exploração do petróleo carimbadas para a educação pública e a saúde:

  • royalties e participação especial de áreas que começaram a produzir a partir de 3 de dezembro de 2012; e
  • receitas da União decorrentes de acordos de individualização da produção de petróleo (definição do quanto pode ser extraído de campos abastecidos pela mesma jazida).

O texto deixa explícito que a DRU não atinge recursos que devem ser transferidos a estados e municípios por força constitucional ou legal. Novas vinculações outra restrição sobre receitas vinculadas a despesas é a imposição de limites até 2032. Qualquer criação, alteração ou prorrogação de vinculação legal ou constitucional de receitas vinculadas a despesas até essa data, inclusive aplicação mínima (como saúde e educação), não poderá resultar em crescimento anual da respectiva despesa primária superior aos limites do arcabouço fiscal (2,5% no máximo). Incentivo tributário Uma lei complementar futura deverá estabelecer condições e limites para concessão, ampliação ou prorrogação de incentivo ou benefício de natureza tributária. A PEC aprovada pela Câmara também permite ao Executivo federal – a fim de cumprir o dever de executar as programações orçamentárias dentro dos limites do arcabouço fiscal – reduzir ou limitar, na elaboração e na execução das leis orçamentárias, as despesas com a concessão de subsídios, subvenções e benefícios de natureza financeira. Isso será possível inclusive para indenizações e restituições por perdas econômicas, observado o ato jurídico perfeito. Saiba mais sobre a tramitação de propostas de emenda à Constituição Reportagem – Eduardo Piovesan e Tiago Miranda Edição – Pierre Triboli Fonte: Agência Câmara de Notícias

CÂMARA DOS DEPUTADOS Câmara aprova projeto que limita o aumento do salário mínimo e restringe acesso ao BPC.

 

Texto será enviado ao Senado.

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (19) o projeto de lei que restringe o acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) e limita o aumento real (acima da inflação) do salário mínimo às regras do arcabouço fiscal (de 0,6% a 2,5% de crescimento da despesa primária), entre outras medidas. O texto será enviado ao Senado. De autoria do líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), e outros, o Projeto de Lei 4614/24 foi aprovado com substitutivo do relator, deputado Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL) Esse é um dos projetos do governo para diminuir as despesas obrigatórias (pessoal, aposentadorias, benefícios sociais) a fim de manter margem para gastos não obrigatórios (programas governamentais, custeio e investimentos). O texto do relator suavizou algumas restrições impostas para acesso ao BPC. No entanto, ele manteve os ajustes sobre o salário mínimo. Isnaldo Bulhões explicou que, no caso do BPC, o texto prevê biometria obrigatória para novos benefícios e atualização cadastral, no mínimo, a cada dois anos. "Sem essas modificações, o programa irá colapsar devido ao crescimento não orgânico dos últimos tempos", disse Bulhões, que é líder do MDB. Salário mínimo Entre 2025 e 2030, o aumento real do salário mínimo deverá seguir a regra do arcabouço fiscal, que permite um crescimento mínimo de 0,6%. O aumento real poderá ser maior se a receita primária crescer mais, porém sempre limitado a 2,5% em relação ao ano anterior. Todos os benefícios do INSS no valor de um salário mínimo serão afetados. O cálculo final dependerá do crescimento da receita primária e do cumprimento ou não da meta fiscal. Se o governo cumprir a meta, poderá aumentar o salário em 70% da variação real da receita; se não cumprir, poderá aumentar em 50% dessa variação real. Atualmente, a correção real acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é equivalente à taxa de crescimento real do PIB do segundo ano antes da vigência do novo salário. Como o PIB de 2023 que seria utilizado na conta para 2025 foi revisto para 3,2%, a mudança nas regras deve levar a uma economia de R$ 5,2 bilhões segundo projeções. Acesso ao BPC Para a concessão do BPC a pessoa com deficiência, tanto na esfera administrativa quanto judicial, o texto exige avaliação que ateste deficiência de grau moderado ou grave, nos termos de regulamento. Segundo o relator, essas pessoas “estão mais sujeitas aos obstáculos para a plena e efetiva participação no mercado de trabalho”. Enquanto não for regulamentado o funcionamento de avaliação biopsicossocial exigida pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência, a ser conduzida por equipe multiprofissional e interdisciplinar, a concessão do benefício dependerá de:

  • avaliação médica pela perícia médica federal quanto ao grau de deficiência; e
  • avaliação social pelo serviço social do INSS quanto ao impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial.

Essas avaliações deverão utilizar instrumentos desenvolvidos especificamente para esse fim. A todo caso, garantido o sigilo, continua a exigência imposta pelo projeto original de se registrar o código da Classificação Internacional de Doenças (CID) no sistema informacional de concessão do benefício.

Confira os pontos retirados pelo relator:

  • contagem do BPC recebido por um membro da família para fins de recebimento de outro benefício por outro membro;
  • posse de patrimônio configuraria meios de se manter;
  • mudanças no conceito de família e na residência comum para pedir o BPC;
  • exigência de que a pessoa seja considerada incapacitada para a vida independente e para o trabalho. Renda familiar Já o cálculo da renda familiar considerará a soma dos rendimentos brutos obtidos mensalmente pelos membros da família que vivam sob o mesmo teto, proibindo-se deduções não previstas em lei. Bolsa Família Para os programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, ou benefícios, como o BPC, que utilizam o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), a atualização cadastral obrigatória passa de 48 para 24 meses, seja na concessão ou manutenção do pagamento. Se comprovado que a pessoa recebeu a notificação e não atualizou, o benefício será suspenso. A antecedência mínima será de 90 dias, prorrogável uma vez por igual período, exceto para o BPC pago em municípios de pequeno porte, cujo prazo continua a ser de 45 dias. Também para a concessão, manutenção e renovação de benefícios da seguridade social, será exigida apresentação de documento com cadastro biométrico realizado pelo poder público, nos termos de regulamento. Nesse ponto, Isnaldo Bulhões havia introduzido uma exceção, dispensando disso as pessoas em locais de difícil acesso ou em razão de dificuldades de deslocamento por motivo de idade avançada ou estado de saúde. No entanto, ao ler parecer às emendas de Plenário, ele reformulou o texto para conceder prazo de seis meses, prorrogáveis uma vez por igual período, para apresentação do documento com cadastro biométrico. No caso de famílias compostas por uma só pessoa ou de indivíduos que residem sem parentes, a inscrição ou a atualização do CadÚnico deverá ser feita no domicílio de residência da pessoa. Prazos e exceções serão fixados em regulamento. De igual forma, em vez de dispensar a exigência por motivo de idade avançada ou condições de saúde, o texto modificado concede prazo de seis meses prorrogáveis nessas situações e também se, no local onde reside, não houver posto de atendimento para atualização do cadastro. Limite para sair No programa Bolsa Família, o projeto permite ao Poder Executivo diminuir o valor a partir do qual a família poderá ser desligada do programa. Em vez de deixar de receber o auxílio quando a renda familiar mensal por pessoa for superior a meio salário mínimo, esse valor será considerado o máximo. O Executivo poderá ainda diminuir o prazo de recebimento adicional do Bolsa Família até o desligamento definitivo. Hoje, a família que superar a renda média mínima pode continuar a receber metade do que era pago por mais 24 meses. Com a mudança, esse prazo pode diminuir por regulamento. Cruzamento de dados As concessionárias de serviços públicos serão obrigadas a fornecer informações de bases de dados que detenham para cruzar informações no processo de concessão, manutenção e ampliação de benefícios da seguridade social. Isso valerá inclusive para verificar o local de moradia do interessado. A mesma regra valerá para outros órgãos federais quanto ao BPC. Fundo do DF Quanto ao Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF), o texto aprovado excluiu qualquer mudança em relação às regras atuais de cálculo anual dos valores. O projeto original previa que, a partir de 2025, em vez de o montante total ser corrigido pela variação da receita corrente líquida da União, seria corrigido pela variação do IPCA.

Confira outros pontos do PL 4614/24:

  • o custeio de safras perdidas no âmbito do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), que beneficia principalmente pequenos e médios produtores rurais, passa a depender de disponibilidade orçamentária e financeira;
  • passa de 48 meses para 24 meses o prazo de atualização periódica de cadastro dos beneficiários do BPC e do Bolsa Família no CadÚnico, contados a partir da efetiva notificação bancária ou por outros canais de atendimento;
  • municípios e Distrito Federal deverão seguir quantitativo máximo de famílias compostas por uma só pessoa beneficiárias do Bolsa Família, nos termos de regulamento federal.

Debate em Plenário Para a deputada Rosangela Moro (União-SP), o número de beneficiários do BPC aumentou por fatores como longevidade da população, celeridade da administração pública e mesmo por imigrantes venezuelanos no Brasil. "Não consigo imaginar que este aumento seja por culpa das pessoas e por fraude. A fraude do Bolsa Família não exige perícia como a do INSS para o BPC", disse. O relator do projeto, Isnaldo Bulhões Jr., afirmou, no entanto, que as regras aprovadas vão combater fraudes no BPC. "Para todos os escritórios de advocacia que vivem de fabricar mecanismos para burlar o programa, feito para beneficiar a população mais carente, hoje é um dia muito ruim", disse Bulhões Jr. Para o deputado José Guimarães, autor do projeto, o texto aprovado preserva direitos dos que têm acesso ao BPC, combate fraudes e estabelece regras para acabar com a indústria de liminares. “As três medidas encaminhadas pelo governo a esta Câmara são a síntese daqueles que têm responsabilidade social e fiscal pelo País”, disse. Autismo e Down A deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP) alertou que pessoas com deficiências leves ficarão de fora do BPC, segundo o texto aprovado. "Muitas mães atípicas dependem dos recursos do BPC para terapia, cuidadoras, tratamento e perderiam, repentinamente, condições de qualidade de vida para seus filhos", disse. Ela lembrou que pessoas com síndrome de Down não têm Cadastro Internacional de Doenças (CID) e precisam do BPC por não serem acolhidas pelo mercado formal de trabalho. “Vai se colocar uma leitura que não é a biopsicossocial. Para se construir um diagnóstico de uma criança autista, é multiprofissional. CID não vai evitar fraude”, disse. Para o deputado Duarte Jr. (PSB-MA), a proposta destrói direitos de autistas e pessoas com síndrome de Down. "Estão a condenar a uma pena perpétua a perda do direito de viver com dignidade, ao acesso a um estado de bem-estar social", disse. Bulhões Jr. respondeu aos deputados Sâmia Bomfim e Duarte Jr. que o uso do CID como critério para concessão do BPC valerá durante o período de regulamentação da lei que trata da avaliação biopsicossocial. Ele afirmou que fará esforço para regulamentar futuramente a avaliação biopsicossocial para concessão do benefício. Segundo a deputada Laura Carneiro (PSD-RJ), a avaliação não será feita apenas pelo CID, mas também há uma segunda análise, feita por assistente social. "Esta Casa fez o máximo, transformou um monstro que era o projeto que recebemos. Não é justo que não tenhamos consciência de que, em nosso País, muita gente frauda contra pessoas muito pobres." Segundo a deputada Talíria Petrone (Psol-RJ), o argumento da fraude não pode ser usado para cortar investimentos. "Não é desta forma que vamos fazer qualquer resolução da situação fiscal brasileira", disse. Para o deputado Cabo Gilberto Silva (PL-PB), vice-líder da oposição, o governo ataca os mais vulneráveis, contrariamente ao discurso de campanha. "Este projeto não vai fazer ajuste fiscal nenhum, corte de gastos nenhum, apenas atacando os mais pobres", criticou. Melhorias no projeto Laura Carneiro elogiou alterações feitas por Bulhões Jr., como a retirada da conceituação de pessoa com deficiência e a alteração das regras da biometria. "Faz jus à história do movimento das pessoas com deficiência", disse. Ela reconheceu que o texto não é o ideal, mas ressaltou que faz parte dos acordos abrir mão de alguns pontos. "Ideal seria que não tivéssemos fraude, que isso não estivesse acontecendo", afirmou. Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Reportagem – Eduardo Piovesan e Tiago Miranda Edição – Pierre Triboli Fonte: Agência Câmara de Notícias

 

 

Câmara aprova projeto sobre dedução fiscal de instituições financeiras.

 

Texto será enviado ao Senado.

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (19) projeto de lei que adia o prazo a partir do qual os bancos poderão diminuir a base de cálculo do IRPJ e da CSLL com deduções de inadimplência. O texto será enviado ao Senado. De autoria do deputado José Guimarães (PT-CE), o Projeto de Lei 3802/24 tem o mesmo conteúdo da Medida Provisória 1161/24. O governo estima que o adiamento e o alongamento de deduções previstos no texto devem evitar perda de arrecadação de cerca de R$ 16 bilhões em 2025. O projeto contou com parecer favorável do relator, deputado Marcelo Queiroz (PP-RJ). Ele destacou que os créditos tributários poderão ser amortizados (ou compensados) ao longo de 7 a 10 anos, em vez de apenas 3 anos, como prevê a legislação atual. "As novas mudanças exercem menos pressão sobre as posições de capital do sistema financeiro, com potencial de impulsionar o crescimento na disponibilização de crédito à sociedade", disse. A regra mudada pelo projeto foi criada em 2022 (Medida Provisória 1128/22), quando o então ministro da Economia do governo Bolsonaro, Paulo Guedes, justificou a medida “para evitar efeitos na arrecadação por baixa de valor imediatamente nos próximos dois anos”. Atualmente, por essa regra, as instituições financeiras podem, a partir de abril de 2025, deduzir da base de cálculo desses tributos os créditos em inadimplência apurados até 31 de dezembro de 2024 na proporção de 1/36 por mês, ou seja, diluídos durante 36 meses seguidos. Além de adiar o início dessa dedução para janeiro de 2026, o projeto dilata a diluição para um total de 84 meses. Assim, a cada mês a partir de janeiro de 2026, as instituições poderão descontar da base de cálculo os créditos não pagos na proporção de 1/84 mensalmente. Limitado ao lucro O projeto também proíbe as instituições de deduzir essas perdas com dívidas de clientes não pagas ou de operações com empresas em processo falimentar ou de recuperação judicial em montante superior ao lucro real do exercício. Isso valerá para as perdas relativas ao exercício de 2025. Opção A proposta permite ainda às instituições optarem, até 31 de dezembro de 2025, de forma irrevogável e irretratável, por fazer as deduções à razão de 1/120 ao mês, ou seja, em 120 meses a partir de janeiro de 2026. Quando houver perdas acima do lucro real do exercício, segundo o limite imposto pelo texto, o que exceder ficará para os anos seguintes, sempre limitado a 84 ou a 120 meses. Debate em Plenário A deputada Soraya Santos (PL-RJ) criticou a proposta que, para ela, representa um favorecimento escancarado às instituições financeiras. "Essa alteração que, aparentemente, busca ajustar equilíbrio fiscal, está beneficiando única e exclusivamente o sistema financeiro." Para a deputada Adriana Ventura (Novo-SP), o projeto é meramente arrecadatório. A estimativa é que o governo arrecade R$ 16 bilhões. "Isso vai fazer com que a concorrência seja afetada. Para o banco grande tanto faz, mas para o banco de aplicativo é um problemão", disse. Já o líder do PT, deputado Odair Cunha (PT-MG), lembrou que o mecanismo de aproveitamento desses créditos é de lei do governo anterior e que a proposta somente aumenta o prazo de 3 para 7 a 10 anos. "Isso vai aumentar a disponibilidade de crédito no mercado e, sim, aumentar a arrecadação. Não queremos criar um sistema sustentável?", questionou. Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Reportagem – Eduardo Piovesan e Tiago Miranda Edição – Pierre Triboli Fonte: Agência Câmara de Notícias

 

Nicki Minaj é processada por agressão contra ex-gerente de turnê.

  De acordo com o processo, Garret teria sido chamado ao camarim da artista após um show e, ao chegar, teria se deparado com uma discussão e...