CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

sábado, 20 de julho de 2024

SUS Digital tem como meta a implantação de prontuário unificado.

 

O aplicativo Meu SUS Digital, com mais de 30 funcionalidades, facilita o acesso da população a informações de saúde e serviços pelo celular. Entre as novidades, está o registro de atendimentos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), permitindo avaliar a qualidade da assistência e as condições do estabelecimento. Essa iniciativa faz parte da estratégia do Ministério da Saúde para a transformação digital do SUS.

Com mais de 50 milhões de downloads e 4,5 milhões de usuários ativos, o Meu SUS Digital é o aplicativo de saúde mais baixado na categoria gratuita. Suas funcionalidades aumentam a autonomia do cidadão e permitem melhor acompanhamento de sua saúde, contribuindo para políticas públicas mais eficientes. O aplicativo também disponibiliza a carteira nacional de vacinação, emissão de certificados, autorização para retirada gratuita de absorventes pelo programa Dignidade Menstrual e histórico de medicamentos do programa Farmácia Popular. Além disso, oferece o acompanhamento da fila de transplantes e a emissão da carteirinha de doador de sangue. O SUS Digital prevê acesso ao prontuário eletrônico do paciente durante a consulta, expansão da telessaúde e planejamento de ações regionais, baseando-se na Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS). A nova interface para profissionais do SUS permite a continuidade do cuidado com acesso ao prontuário eletrônico unificado. A secretária de Informação e Saúde Digital, Ana Estela Haddad, destacou que o prontuário eletrônico estará disponível em toda a rede de saúde, garantindo qualidade e continuidade no atendimento. A interoperabilidade da RNDS permite que o Brasil ofereça o Sumário Internacional do Paciente, essencial para atendimentos de saúde em viagens internacionais. Em 2023, a RNDS foi aprimorada e agora conta com mais de 1,8 bilhão de registros, incluindo 1,2 bilhão de registros de imunobiológicos, 163 milhões de atendimentos clínicos e 304 milhões de registros de regulação assistencial.( Fonte Jornal Contexto Noticias )

 

 

 

Mapa da Segurança: Goiás teve mais de 3,4 mil desaparecimentos de pessoas em 2023.

 

O desaparecimento de pessoas é considerado um problema social de natureza grave, em razão das várias consequências que ele acarreta, seja no abalo emocional das famílias, seja na estruturação econômica do núcleo que convivência da pessoa desaparecida. Ou, ainda, problemas de natureza jurídica.

O Mapa da Segurança Pública 2024 (ano base 2023), divulgado recentemente pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, traz um recorte sobre esse tema, com base em informações atualizadas do Sistema Nacional de Informações em Segurança Pública (Sinesp).

Esse estudo, vale ressaltar, traz apenas as estatísticas relacionadas à questão, não adentrando nas causas e consequências. Contudo, é um referencial importante para ajudar a entender a dimensão que esse problema tem no país e, especificamente, em Goiás. Não há contextualização de dados municipais. No Brasil, em 2023, segundo o Mapa, foram contabilizadas 82.287 pessoas desaparecidas. Em 2022, foram 80.675. Portanto, um aumento de 2%. Considerando as 82.287 pessoas desaparecidas no ano passado, tem-se que 51.860 (63,02%) são do sexo masculino e 29.623 (36,98%) são do sexo feminino. A taxa nacional) ficou em 40,52 por 100 mil habitantes. Foram 225 desaparecimentos por dia. Consta ainda que 25% dos desaparecidos, de ambos os sexos, no Brasil, estavam na faixa de 0 a 17 anos de idade. A pesquisa aponta que entre as unidades da federação, as 10 que tiveram maior número absoluto de desaparecimentos, foram: São Paulo (18.421); Santa Catarina (7.776); Rio Grande do Sul (7.424); Minas Gerais (6.983); Rio de Janeiro (5.815); Paraná (5.670); Bahia (3.538); Goiás (3.438); Distrito Federal (2.793) e Pernambuco (2.787). Segundo apurou o CONTEXTO, em Goiás, em 2023, houve registro de 3.438 pessoas desaparecidas, com crescimento de 3,12% em relação a 2022, quando houve 3.334 registros oficiais. A taxa no estado ficou em 48,72 por 100 mil habitantes, portanto, acima da nacional (40,52/100 mil habitantes). São, em média, 9 pessoas desaparecidas por dia. Do total de desaparecidos em 2023 (3.438), tem-se que 2.145 (62,39%) são do sexo masculino e 1.213 (37,61%) são do sexo feminino. A maioria dos desaparecidos em Goiás são pessoas maiores de idade: 2.480 (72,13%). Os menores somaram 814 (27,87%). Na região Centro-Oeste, em números absolutos, Goiás é o estado com maior número de pessoas desaparecidas (3.438), seguido pelo Distrito Federal (2.793); Mato Grosso (2.419) e Mato Grosso do Sul (1.411). Entretanto, Goiás é o estado que registrou a menor variação na comparação com 2022 (3,12%). Mato Grosso do Sul apresentou a maior variação: 235,95%. Distrito Federal e Mato Grosso registraram variações de 16,38% e 10,66%, respectivamente, na mesma base comparativa. O Mapa também traz o registro de pessoas localizadas. No Brasil, em 2023, foram 52.196, com aumento do número de localizados de 14,56 em relação a 2022 (45.562). Em 2023, registrou-se uma média de 143 pessoas localizadas por dia. Do total de pessoas localizadas no país em 2023, 59% são do sexo feminino e 41% do sexo masculino. 24,4% dos localizados estavam na faixa etária de 0 a 17 anos de idade. Em Goiás, aumentou em 16,20% o quantitativo de pessoas localizadas. Em 2022, foram 1.321 e, no ano passado, esse número passou para 1.535. A média foi de 4 pessoas localizadas por dia no ano de 2023. Leia também: Mais de 3 mil doses de vacinas contra a dengue estão disponíveis em Anápolis Do total de pessoas localizadas no estado, 997 (64,95%) eram do sexo masculino e 534 (35,05%) do sexo feminino. Do total de localizados em 2023, 1.164 (75,83%) eram maiores de idade e 341 (24,17%) menores de idade.( Fonte Jornal Contexto Noticias GO)





 

Combustíveis têm aumento de até 10% em Anápolis, revela pesquisa do Procon.

 

Uma pesquisa realizada pelo Procon Anápolis revelou um aumento significativo nos preços dos combustíveis na cidade. Entre segunda-feira (15) e quarta-feira (17), fiscais do órgão visitaram 14 estabelecimentos que comercializam gasolina comum, gasolina aditivada, etanol, diesel comum e diesel S-10, e constataram uma variação de preços de até 10% entre os postos.

Os dados mostram que a gasolina aditivada apresentou o maior aumento, com uma variação de preços de 10,19%, oscilando entre R$ 5,89 e R$ 6,46. O aumento médio de R$ 0,42 por litro equivale a um acréscimo de R$ 21 em um tanque de 50 litros. A gasolina comum teve uma variação de 5%, com preços entre R$ 5,99 e R$ 6,29. O aumento médio foi de R$ 0,37 por litro, resultando em um custo adicional de R$ 18,50 para um tanque de 50 litros. O etanol também apresentou um aumento, com variação de preços de 5%, entre R$ 3,99 e R$ 4,19. O aumento médio de R$ 0,32 por litro representa um acréscimo de R$ 16,00 para um tanque de 50 litros. O diesel comum mostrou uma oscilação de 5,37%, com preços variando entre R$ 5,59 e R$ 5,89. O diesel S-10 teve a menor variação, de 4,36%, com preços entre R$ 5,74 e R$ 5,99. Wilson Velasco, Diretor do Procon Anápolis, destacou a importância da fiscalização: “Os fiscais do Procon estão em campo para coletar informações e investigar possíveis práticas abusivas por parte dos postos de combustíveis. Reiteramos nosso compromisso em monitorar o mercado e agir com rigor contra qualquer prática abusiva. Nosso objetivo é garantir que os consumidores tenham acesso a preços justos e transparentes.” ( Fonte Jornal Contexto Noticias GO)

 

 

As seguradoras cobrirão os veículos afetados pelas enchentes? O que você precisa saber

 

As pessoas têm nos perguntado se, devido às enchentes no Rio Grande do Sul, os seguros irão pagar pelos veículos que foram submersos e se os valores dos seguros no Brasil irão aumentar por causa desses eventos.

Nossas pesquisas, com especialistas da área securitária e financeira — visto que a maioria das seguradoras opera na bolsa de valores — indicam que sim, os seguros de veículos deverão subir já no segundo semestre de 2024. Infelizmente, mais de 400 cidades foram afetadas, algumas quase completamente submersas, afetando cerca de 1,5 milhões de pessoas com algum tipo de dano. Pátios imensos estão cheios de veículos alagados e cobertos de lama. O pior é o tempo que esses veículos ficaram submersos, causando danos aos computadores, centrais de injeção, estofamentos, fios, cabos, faróis de LED ou laser. Enfim, muitos prejuízos foram registrados. Mas o problema não se restringe aos veículos. O evento também afetou casas, pessoas, aeronaves, escritórios inteiros e uma infinidade de outros itens segurados. O que você deve saber Existem alguns aspectos a serem considerados. Por exemplo: a apólice de seguro oferecia proteção completa? Estava incluída na cobertura compreensiva ou ampliada que inclui a proteção contra enchentes? As seguradoras são empresas que precisam gerar lucro para remunerar proprietários e investidores, o que influencia na elaboração dos contratos. Quanto mais coberturas o cliente escolhe, maior é o valor a ser pago. No entanto, é preciso ponderar, especialmente quando o seguro pode representar até 6% do valor do veículo. Voltando ao ponto principal, os segurados que incluíram cláusulas de cobertura contra enchentes em suas apólices não precisam se preocupar, pois receberão indenizações pelos bens perdidos. Isso inclui não apenas veículos, mas também todas as outras propriedades seguradas, como casas, carros, motos, utensílios domésticos, empresas, entre outros. Mais de R$ 6 bi de prejuízos De acordo com a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), até meados de junho, mais de 8.500 veículos inundados foram registrados. Isso significa que as empresas seguradoras pagarão cerca de R$ 580 milhões aos clientes. A estimativa é que as seguradoras arquem com mais de R$ 6 bilhões de reais no total, distribuídos entre todos os segurados futuros. Em Porto Alegre, muitas seguradoras já iniciaram processos de leilões para mitigar os prejuízos. Estima-se que pelo menos 90% dos veículos afetados pelas enchentes e com cobertura de seguro serão leiloados, com valores variando entre 45% e 65% do valor venal da tabela FIPE. Os demais itens que não forem a leilão serão indenizados integralmente. Não há como mitigar completamente o prejuízo. Siga-nos no @motorecia_ e no #motorecia. Se você tem alguma contribuição nos envie uma mensagem. Até a próxima semana.( Fonte Jornal Contexto Noticias )

Cientistas desenvolvem vacina da gripe que pode dar proteção vitalícia.

 

Os pesquisadores relataram que seis dos 11 primatas vacinados sobreviveram à exposição ao vírus H5N1, considerado de alta patogenicidade.

Pesquisadores norte-americanos apresentaram resultados promissores para o desenvolvimento de uma vacina universal contra a gripe. O imunizante tem o potencial para oferecer proteção vitalícia contra o vírus, que tem constante mutação, eliminando a necessidade de vacinas anuais contra diferentes cepas. Em estudo publicado nesta sexta-feira, 19, na Nature Communications, eles mostraram a eficácia do imunizante contra o vírus da gripe aviária H5N1, considerado o mais provável de desencadear a próxima pandemia. O estudo ainda é inicial. Desenvolvido pela Universidade de Saúde e Ciência de Oregon (OHSU, em inglês), dos Estados Unidos, a pesquisa fez testes em macacos. Entre os primatas, os cientistas observaram uma resposta imune potente contra uma cepa do vírus da gripe aviária. Os pesquisadores relataram que seis dos 11 primatas vacinados sobreviveram à exposição ao vírus H5N1, considerado de alta patogenicidade. Em contraste, os seis primatas não vacinados e expostos ao vírus morreram. Mas a novidade não acaba aí. Embora os macacos tenham apresentado imunidade contra a doença, a vacina injetada neles, na verdade, não foi criada especificamente baseada no H5N1, vírus contemporâneo; em vez disso, o imunizante dos pesquisadores foi feito para combater uma versão do vírus H1N1 responsável pela gripe espanhola de 1918 - uma das últimas pandemias de influenza e que matou milhões de pessoas no mundo todo. Isso significa que a mesma vacina pode ter o potencial de proteger contra todas as cepas da gripe, inclusive aquelas que ainda nem surgiram. Tal feito foi possível graças ao diferencial dessa vacina: o seu alvo. Os imunizantes comuns são projetados para induzir uma resposta de anticorpos que têm como alvo a evolução mais recente do vírus, diferenciada pelo arranjo de proteínas que cobrem a superfície externa do microrganismo. Já a plataforma criada pelos cientistas envolve um tipo específico de célula dos pulmões, chamado de célula T de memória efetora, e tem como foco proteínas estruturais internas do vírus, que permanecem relativamente inalteradas ao longo do tempo. "O problema com a gripe é que não é apenas um vírus", disse Sacha. "Como o vírus SARS-CoV-2 (da covid-19), ele está sempre evoluindo para a próxima variante, e sempre somos deixados para perseguir onde o vírus estava, não onde ele estará.", explica o autor principal da pesquisa, Jonah Sacha, em comunicado à imprensa. Embora o estudo ainda seja inicial, os pesquisadores acreditam que, em pouco tempo - para os padrões científicos - teremos o imunizante pronto. "É emocionante porque, na maioria dos casos, esse tipo de pesquisa científica básica avança a ciência muito gradualmente. Isso pode realmente se tornar uma vacina em cinco anos ou menos", disse Sacha. A abordagem utiliza uma plataforma de vacina desenvolvida anteriormente por cientistas da OHSU que já está sendo usada em um ensaio clínico, ou seja, com teste em humanos, contra o HIV, e os cientistas acreditam que ela possa ser útil contra outros vírus mutantes, incluindo o SARS-CoV-2. "É uma mudança radical em nossas vidas", disse Sacha. "Não há dúvidas de que estamos à beira da próxima geração de como lidamos com doenças infecciosas." Leia Também: Mãe de 13 filhos morre após contrair gripe, médicos lançam alerta ( Fonte LIFESTILE ao Minuto Noticias )

Avô morre após espancamento por neto usuário de drogas em Minas Gerais.

 

O suspeito foi preso em flagrante e encaminhado ao sistema prisional.

Um idoso de 65 anos morreu após ser espancado pelo próprio neto, um jovem de 25 anos, em Itumirim, no Campo das Vertentes, em Minas Gerais. A agressão ocorreu na quinta-feira (18), e a vítima faleceu horas depois, na manhã de sexta-feira (19). O suspeito foi preso em flagrante e encaminhado ao sistema prisional. A Polícia Militar foi acionada quando o idoso deu entrada em estado grave no Centro de Saúde de Itumirim. A vítima estava consciente, mas apresentava muitos ferimentos no rosto, cabeça, tórax e abdômen, com sangramentos possivelmente causados por uma arma branca. Os médicos suspeitaram de agressão física e decidiram chamar a polícia. Apesar das dores, o idoso informou que havia sido agredido pelo neto de 25 anos, que é usuário de drogas. Os militares iniciaram buscas e encontraram o suspeito, que foi preso em flagrante, mesmo negando o crime. Na casa da família, foram encontradas várias manchas de sangue, inclusive nas roupas do autor, além de uma faca suja de sangue. O autor foi levado para a Delegacia Regional de Lavras e, posteriormente, encaminhado ao sistema prisional. O idoso foi transferido para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Lavras, onde morreu na manhã de sexta-feira (19). Justiça Leia Também: Brasil tem menor número de homicídios desde 2011, mas 5 mortes por hora. ( Fonte Justiça ao Minuto Noticias )

Cientistas anunciam sétimo paciente provavelmente curado do HIV no mundo.

 

O paciente é um homem adulto que, além de viver com o vírus, também tinha leucemia.

Cientistas alemães anunciaram nesta quinta-feira, 18, o caso do sétimo paciente provavelmente curado do vírus da imunodeficiência humana (HIV) no mundo, após um transplante de células-tronco. O paciente é um homem adulto que, além de viver com o vírus, também tinha leucemia. Mais detalhes sobre o caso serão apresentados por Christian Gaebler, médico-cientista da Charité-Universitätsmedizin Berlin, na 25ª Conferência Internacional sobre AIDS , que acontece entre 22 e 26 de julho, em Munique, Alemanha. Segundo os investigadores, o novo caso possui uma série de características que o tornam único e importante para pesquisa da cura do HIV. De acordo com comunicado da International Aids Society (IAS), o paciente recebeu um transplante de células-tronco para o câncer no final de 2015 e, no final de 2018, parou de fazer o tratamento antirretroviral para HIV. Cerca de cinco anos e meio depois, o vírus continua em remissão, isto é, não voltou a ser detectado no seu organismo. "Uma pessoa saudável tem muitos desejos, uma pessoa doente apenas um", disse o homem, que optou por permanecer anônimo, em comunicado da IAS. Ele foi apelidado de "próximo paciente de Berlim", em referência a Timothy Ray Brown, considerado a primeira pessoa a ser curada da infecção do HIV e conhecido como "paciente de Berlim", em referência à cidade em que viveu. Em 2007, ele recebeu o transplante de um doador com resistência natural ao vírus da Aids. Timothy faleceu em 2020, em decorrência de leucemia, doença que já havia enfrentado antes da remissão do vírus. Casos anteriores Conforme reportado pelo Estadão, contando com Timothy, outras seis pessoas já foram consideradas provavelmente curadas do vírus da Aids após transplante de medula óssea. Todos eles tinham uma situação particular em comum: sofriam de câncer de sangue e se beneficiaram de um transplante de células-tronco que renovaram profundamente seu sistema imunológico. Porém, nos cinco primeiros casos, os doadores apresentavam uma rara mutação, de um gene conhecido como CCR5 delta 32, que previne a entrada do HIV nas células. O "paciente de Genebra", sexto caso de remissão, em 2023, foi o primeiro a receber medula óssea sem essa mutação. Agora, o novo paciente de Berlim também traz novidades para o campo. Este é o primeiro caso de cura do HIV em que o doador herdou um tipo de cópia do CCR5 delta 32 conhecida como "heterozigoto", uma forma mais prevalente na população. Isso sugere que a mutação heterozigótica pode ser suficiente para a cura em alguns casos, aumentando o número de doadores potenciais. ( Fonte Mundo ao Minuto Noticias )

 

Filha de deputado estadual é achada morta em casa no MS; entenda.

 

Ela tinha 26 anos e apresentava ferimentos causados por arma branca, segundo a Polícia Civil, que está investigando o caso.

Raquel Cattani, filha do deputado estadual Gilberto Cattani (PL), foi encontrada morta na manhã desta sexta-feira, 19, em Nova Mutum, Mato Grosso. Ela tinha 26 anos e apresentava ferimentos causados por arma branca, segundo a Polícia Civil, que está investigando o caso. O incidente ocorreu em um sítio no Assentamento Pontal do Marape. O corpo de Raquel foi encontrado por um familiar em um dos quartos da casa. Além dos ferimentos na vítima, a residência mostrava sinais de violência, como uma televisão quebrada. A moto de Raquel também foi levada do local. Familiares e vizinhos já estão sendo ouvidos pela polícia. “A prioridade da Polícia Civil neste momento é reunir o máximo de informações e aguardar o encerramento dos trabalhos da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec-MT) no local, que poderá apontar quais ferimentos causaram o óbito da vítima”, informou a PC em nota. O governo de Mato Grosso lamentou a morte de Raquel e destacou que equipes de segurança estão no município para investigar o ocorrido. “Recebemos a notícia da morte da filha do nosso amigo Cattani e imediatamente determinei que nossas forças de segurança atuem para esclarecer o que ocorreu. Uma morte chocante, ainda mais para um pai. Eu e Virgínia estamos em oração para que Deus possa dar forças e conforto ao deputado e toda sua família”, escreveu o governador Mauro Mendes. O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Eduardo Botelho, também prestou condolências à família de Cattani. “Neste momento de dor, expresso meus mais sinceros sentimentos e solidariedade aos familiares e amigos de Raquel. Desejo que Deus console o coração de toda a família enlutada”, escreveu. Leia Também: Brasil tem menor número de homicídios desde 2011, mas 5 mortes por hora.( Fonte Justiça ao Minuto Noticias )

Quer se aposentar aos 55 anos? Veja quais são as exigências.

 

Desde a Reforma da Previdência de 2019, as regras se tornaram mais rigorosas, exigindo uma idade mínima mais elevada e um tempo maior de contribuição para a maioria das modalidades.

Alcançar a aposentadoria aos 55 anos é um objetivo almejado por muitos trabalhadores. No entanto, desde a Reforma da Previdência de 2019, as regras se tornaram mais rigorosas, exigindo uma idade mínima mais elevada e um tempo maior de contribuição para a maioria das modalidades. Apesar dessas mudanças, ainda existem alternativas que permitem a aposentadoria aos 55 anos, especialmente através da aposentadoria especial. Esta modalidade destina-se a trabalhadores expostos a atividades consideradas de risco à saúde, sujeitos a agentes físicos, químicos ou biológicos nocivos. Para se qualificar para a aposentadoria especial aos 55 anos, o trabalhador precisa cumprir alguns requisitos: Cumprir o tempo de contribuição exigido, que varia de acordo com o grau de risco da atividade, sendo de 15 anos para atividades de risco alto, 20 anos para atividades de risco médio e 25 anos para atividades de risco baixo. Alcançar uma pontuação mínima de 86 pontos, calculada pela soma da idade do trabalhador com o tempo de atividade especial exercida. Apresentar o Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), emitido pelo empregador para comprovar a exposição do trabalhador aos agentes nocivos. É importante destacar que as regras para aposentadoria especial são complexas e podem sofrer alterações. Portanto, é essencial consultar um profissional especializado em direito previdenciário para avaliar cada caso individualmente e verificar se os requisitos estão sendo cumpridos. Além da aposentadoria especial, outras modalidades podem permitir a aposentadoria aos 55 anos em situações específicas, como a aposentadoria por idade para pessoas com deficiência e as regras de transição para trabalhadores que estavam próximos da aposentadoria antes da reforma de 2019. Embora alcançar a aposentadoria aos 55 anos seja um objetivo desejável para muitos, é importante estar ciente das exigências e planejar-se com antecedência para garantir uma transição tranquila para a aposentadoria. Leia Também: Saiba como quitar o financiamento da casa própria mais rápido ( Fonte Economia ao Minuto Noticias )

Falta de investimentos deixa milhões de crianças fora dos centros de educação infantil.

 

De acordo com o próprio Ministério da Educação, no Brasil, nada menos que dois milhões e trezentas mil crianças de, até, três anos de idade não frequentam creches por alguma dificuldade de acesso ao serviço. São crianças oriundas de famílias que gostariam de matriculá-las, mas encontram dificuldades como a localização das escolas, distantes de casa, ou mesmo a falta de vagas. O percentual das famílias mais pobres que não conseguem vagas é quatro vezes maior do que o das família de melhor poder aquisitivo. O dados são do IBGE.

No Brasil, ressalte-se, as creches (ou centros de educação Infantil)  não são obrigatórias, mas, de acordo com a Constituição Federal, é direito da criança e da família e cabe ao Estado oferecer as vagas. Pelo Plano Nacional de Educação, o País deveria atender pelo menos 50% das crianças de até 3 anos nas creches até 2024.  Mas, o próprio Governo que a meta não deverá ser cumprida e que ainda há grande demanda por vagas. Atualmente, 4,7 milhões de crianças frequentam creches, o que representa 40% do total de até três anos no país. E,  40% não frequentam a creche por opção dos pais ou por outro motivo (3%). Entre esses motivos estão falta de dinheiro para transporte e material (0,5%), o fato de as escolas não serem adaptadas a crianças com deficiência (0,2%) e problemas de saúde permanentes da criança (0,6%).  Há, no entanto, 2,3 milhões, ou, 20% das crianças, cujas famílias gostariam de acessar o serviço, mas não conseguem, como ressalta o diretor de Políticas Públicas do TPE, Gabriel Corrêa: O principal motivo para estar fora da creche é a instituição não aceitar a criança por causa da idade, de acordo com o levantamento. Cerca da metade das que não conseguem vaga alega esse motivo, seguido da falta de vaga, de acordo com um quarto das famílias; não ter escola ou ao fato de a creche ficar em local distante, segundo aproximadamente um quarto daqueles que não conseguiram matricular as crianças. Em março deste ano, o governo anunciou a destinação de R$ 4,1 bilhões para a construção de 1.178 creches e escolas de educação infantil no País. Os recursos são do Novo Programa de Aceleração do Crescimento. Estados e municípios A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2022 apontou que cerca de 36% das crianças de, até, três anos de idade eram atendidas por creches no Brasil, enquanto Goiás atendia a apenas 25,4%. Esse índice preocupante foi aprofundado em diagnóstico divulgado pelo Gabinete de Articulação para a Efetividade da Política da Educação no Estado de Goiás, ligado do Tribunal de Conta dos Municípios, no final do ano passado. E, segundo a Pnad 2022, quando se trata de crianças entre 4 e 5 anos de idade, os números melhoram, com atendimento de 91,5% no Brasil, e 85% em Goiás. Já de acordo com dados levantados pelo Gaepe-GO (Gabinete de Articulação Para a Efetividade da Política da Educação de Goiás), no Estado são 74.492 crianças de 0 a 3 anos matriculadas nas creches, com 37.994 na fila de espera de vagas. De 4 a 5 anos, são 132.678 matriculados e 6.732 em fila de espera. Mais da metade dos municípios goianos (52%) tem crianças em fila de espera por uma vaga em creche e 9% aguardam pela matrícula na pré-escola. Ao todo, são 43.829 bebês de 0 a 3 anos e 7.708 crianças de 4 e 5 anos fora da escola. Os dados foram declarados pelos próprios municípios. Essa tendência é observada em, praticamente, todos os municípios, com variações para mais, ou, para menos, de acordo com a região ou, a estrutura econômica de cada comunidade. Em Anápolis, por exemplo, em que pese os investimentos feitos nos últimos anos, o problema é o mesmo: falta de vagas nas creches. A Cidade conta com cerca de 40 estabelecimentos do gênero, espalhados por todo o seu território. Mas, ainda se está  longe do objetivo. São 40 creches para uma cidade de 400 mil habitantes e cerca de 400 bairros. Média de uma creche para cada bairro, ou para cada 10 mil habitantes.  Existem, claro, estabelecimentos particulares (privados) que oferecem o serviço, mas, numa proporção ínfima face à demanda. ( Fonte Jornal Contexto Noticias )    

 

 

 

Entenda por que é proibido jogar peixes nos rios sem autorização da Semad.

 

O peixamento, quando realizado sem estudo prévio e planejamento adequado, pode acarretar impactos negativos ao meio ambiente e causar desequilíbrio

O peixamento, prática de introduzir cardumes em ecossistemas aquáticos, pode causar graves impactos ambientais se realizado sem estudo e planejamento. A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad) alerta que esta atividade só pode ser executada com licença ambiental. A lei estadual 17.985/2013 regula a pesca, aquicultura e proteção da fauna aquática em Goiás. O artigo 6º estabelece que a introdução de espécies exóticas ou não nativas em território goiano deve ser licenciada pela Semad. A lei nº 14.241/2002 também exige que qualquer introdução ou reintrodução nos ecossistemas naturais seja autorizada pelo órgão estadual competente, com aprovação de projeto de manejo e, se necessário, Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente (Rima). O peixamento sem estudo prévio pode desequilibrar o ambiente, especialmente com peixes híbridos cultivados em cativeiro, como Tambacu e PaquiTambaqui. Esses peixes, criados para ganhar peso rapidamente e resistir a condições adversas, competem com espécies nativas, reduzindo a oferta de alimentos e alterando a estrutura populacional dos corpos d’água. Principais impactos do peixamento inadequado:

  1. Aumento Abrupto de Indivíduos: A introdução massiva de uma espécie pode alterar a estrutura populacional, aumentando a competição por recursos.
  2. Falta de Estudos da Comunidade: A ausência de estudos sobre a comunidade local pode resultar na introdução de espécies não típicas da bacia ou rio.
  3. Origem dos Indivíduos Introduzidos: Peixes de criatórios particulares podem ser híbridos, competindo com espécies nativas e carreando patógenos, como vírus e bactérias, para ambientes naturais.

Para proteger o meio ambiente, é crucial seguir as regulamentações e obter as devidas autorizações antes de realizar o peixamento. (Com informações da Semad) (Fonte Jornal Contexto Notícias)

Goiás tem grande potencial para ampliar projetos de fruticultura e garantir espaço nos mercados nacional e internacional.

 

O lançamento do projeto de fruticultura irrigada no Vale do Paranã, Nordeste de Goiás, que ocorreu no mês passado,  abriu a perspectiva de se colocar o Estado entre  os principais produtores de frutas no Brasi8l. O modelo segue o exemplo do que já ocorre em grande parte do Vale do São Francisco, de onde sai a maior parte das frutas exportadas para todo o mundo, o que garante a sustentabilidade para centenas de famílias e fortalece o produto interno bruto de uma região até há algumas décadas, com insuficiência econômica para oferecer melhor qualidade de vida para a população.

O projeto de Fruticultura Irrigada do Vão do Paranã foi lançado pelo Governo de Goiás  e de acordo com o edital, vai selecionar 138 famílias de produtores rurais oriundos da reforma agrária e tem como objetivo a inclusão produtiva, o fomento e o desenvolvimento socioeconômico na região Nordeste do Estado de Goiás, por meio da promoção da agricultura irrigada. A iniciativa prevê aumentar a produtividade agrícola, incentivar a geração de emprego e a melhoria da qualidade de vida dos agricultores familiares, por meio da implantação de infraestrutura hidroagrícola, transformando a região Nordeste do estado no maior polo de fruticultura de Goiás. Outras regiões Mas, não é só a região do Rio Paranã que se despertou para essa vertente do agronegócio. Outros municípios goianos já operam essa modalidade econômica, dentre eles, Anápolis. Embora não muito divulgado, o Município é campeão na produtividade em diversas vertentes da fruticultura em Goiás e no Brasil. É o que acontece no caso da mexerica, ou, tangerina. Anápolis está na liderança desse cultivar, conforme levantamento do IBGE. Trata-se da produção de 6.511,740 toneladas, distribuída em 85 estabelecimentos.  Nerópolis ocupa a segunda posição em produção, com 1.496,332 toneladas. Anápolis está à frente, também, na produção de bananas. São mais de 22 mil toneladas/ano. O Município é líder, ainda, no cultivo de abacate e quarto colocado em maracujá. E, como se não bastasse, o número de estabelecimentos produtores (chácaras, sítios, fazendas e assemelhados) que colocam frutas no mercado é o maior de Goiás. São, segundo o IBGE,  235 unidades. Tem-se como certo que a fruticultura bem desenvolvida e com tecnologia, é um excelente nicho para a economia de qualquer país. No caso do Brasil e, muito pontualmente em Goiás, a qualidade do solo e o clima favorável em praticamente o ano todo, permitem excelentes colheitas e garantem um mercado consumidor muito atraente, como Europa, Ásia e América do Norte. Produção nacional Um levantamento global sinalizou que o Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking mundial de produção de frutas. Fica atrás, apenas, da China e da Índia. O setor responde por 16% de toda a mão de obra do agronegócio, conforme a Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados. Número oficiais apontam que as exportações de fruticultura em 2023 foram de US$ 1,35 bi (um bilhão e 350 milhões de dólares) o maior da série histórica. Desde 2019 as vendas externas brasileiras de frutas suplantam a cifra de US$ 1 bilhão, com um aumento de 24,5% no ano passado. O principal destino da fruticultura brasileira é a União Europeia. Cerca da metade de todo o valor exportado em frutas pelo Brasil é direcionado ao bloco europeu. De acordo com a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais, as principais frutas exportadas pelo Brasil em 2023 foram: – Mangas: 266 mil toneladas. A maior parte das exportações vai para a União Europeia que adquiriu 65,5% do valor exportado (US$ 205,82 milhões). Logo em seguida estão os Estados Unidos (US$ 58,61 milhões; +100,9%); e Reino Unido (US$ 20,57 milhões; +26,9%); – Melões: 228 mil toneladas. As vendas, também, estão concentradas para a União Europeia que adquiriu em 2023 US$ 127,11 milhões, o equivalente a 67,2% de todo o valor exportado pelo Brasil de melões frescos. Outros importadores  Além da União Europeia, os principais importadores são o Reino Unido (US$ 53,0 milhões; +4,4%) e o Canadá (US$ 3,00 milhões; -11,9%); – Uvas: 73 mil toneladas, com as vendas concentradas em três mercados: União Europeia (US$ 76,48 milhões; +62,7%); Estados Unidos (US$ 58,15 milhões; +116,9%); e Reino Unido (US$ 37,38 milhões; +27,1%); – Limões e limas: 166 mil toneladas. A União Europeia, também, é o principal mercado de consumo dessas frutas brasileiras, para onde foram exportados US$ 140,94 milhões em 2023. Este valor significou 81,0% de todas as exportações brasileiras de limões e limas. Outros mercados com mais de US$ 1 milhões foram: Reino Unido (US$ 25,78 milhões; +13,0%) e Canadá (US$ 2,04 milhões). De acordo com o Projeto Frutas do Brasil, a maior produção de mangas está localizada no Nordeste. Os melões, no Rio Grande do Norte. Já as uvas têm produção concentrada no estado de São Paulo, região Sul e alguns estados do nordeste, como a região do Vale do São Francisco. ( Fonte Jornal Contexto Notícias)

Modulação e efeitos no julgamento do ICMS-ST: reflexos e equidade tributária.

 

No julgamento do Tema 1.125 pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), os efeitos da decisão foram modulados para afastar a inclusão do ICMS-ST (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – Substituição Tributária) das bases de cálculo das contribuições ao PIS (Programa de Integração Social) e à COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), para os contribuintes substituídos no regime de substituição tributária progressiva.

A tese firmada foi no sentido de que o ICMS-ST não compõe a base de cálculo das contribuições mencionadas, devidas pelo contribuinte substituído. Quanto à modulação dos efeitos, inicialmente proposta pelo relator Gurgel de Faria e posteriormente ajustada, foi determinado que a decisão passasse a produzir efeitos retroativos a partir de 15 de março de 2017, data do julgamento da Tese 69 pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e da COFINS. Essa modulação foi fundamentada na necessidade de resguardar a segurança jurídica e evitar impactos retroativos excessivos sobre os contribuintes. A decisão inicial de modulação, que propunha efeitos a partir da data de publicação da ata de julgamento em dezembro de 2023, foi considerada inadequada por potencialmente violar princípios constitucionais de igualdade tributária. A diferenciação temporal na aplicação dos efeitos da decisão entre contribuintes do ICMS-normal e do ICMS-ST foi reconhecida como uma questão potencialmente anticoncorrencial e contrária ao princípio da isonomia, conforme argumentado por Celso Antônio Bandeira de Mello. A correção dessa modulação inicialmente proposta pelo STJ, retroagindo os efeitos da decisão para alinhar-se ao entendimento estabelecido pelo STF em 2017, foi vista como mais adequada ao interesse público e à segurança jurídica, conforme preconizado pelo artigo 927, parágrafo 3º, do Código de Processo Civil. Em síntese, a retificação na modulação dos efeitos da decisão pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) representa um passo importante e crucial para assegurar a igualdade de tratamento entre os contribuintes no âmbito das contribuições ao PIS e à COFINS. Ao alinhar os efeitos retroativos da exclusão do ICMS-ST das bases de cálculo dessas contribuições com a decisão histórica do STF, a justiça tributária é fortalecida, proporcionando maior previsibilidade e equidade no ambiente empresarial, o que se reflete para toda a população. Este desfecho não apenas corrige uma inicial distorção, mas também reafirma o compromisso dos tribunais superiores em promover um sistema tributário mais justo e transparente para todos os envolvidos. (Fonte Jornal Contexto Noticias GO)

 

O juiz de garantias cuida apenas do processo, sem avaliar se o réu é ou não culpado; a Câmara analisa a proposta.

O Projeto de Lei 931/24 institui a figura do juiz de garantias para processos que comecem em tribunais, inclusive os superiores (Superior Tribunal de Justiça, Tribunal Superior do Trabalho, Tribunal Superior Eleitoral e Superior Tribunal Militar) e o Supremo Tribunal Federal (STF). Atualmente, essa prerrogativa é prevista apenas para a primeira instância do Judiciário. O juiz de garantias é o magistrado que cuida apenas do processo (prisões cautelares, busca e apreensão, sequestro de bens, escutas telefônicas e outras provas) sem avaliar se o réu é ou não culpado. Isso é feito em outra fase do processo, por outro juiz. Os autores do projeto, deputados Delegado Ramagem (PL-RJ) e Bia Kicis (PL-DF), explicam que a proposta incorpora o modelo do juiz de garantias, avalizado pelo STF em 2023, a todo e qualquer Juízo. "Afinal, como muito bem disse o ex-ministro Marco Aurélio, Supremo não é sinônimo de absoluto”, afirmam os parlamentares no documento que acompanha o projeto. Foro privilegiado A proposta proíbe que a investigação e o processo contra pessoas sem foro privilegiado sejam mais acelerados do que aqueles de pessoas com foro, dentro do mesmo inquérito. Assim que acabar o mandato ou condição garantidora do foro privilegiado, o processo deve ser repassado para as instâncias inferiores, independentemente da fase em que ele esteja. Processo eletrônico Pelo projeto, o processo criminal de crimes com competência original dos tribunais deve estar on-line. E sempre será possível a concessão de habeas corpus mesmo em questionamento a ato de desembargador ou ministro em inquérito ou processo. De acordo com Ramagem e Kicis, esses inquéritos deveriam ter sua tramitação eletrônica, mesmo sendo sigilosos. A tramitação em sigilo ocorre eletronicamente em todos os demais tribunais do País, argumentam os deputados, de modo que não faz sentido que apenas no STF seja diferente. Instrução criminal A proposta estabelece prazo máximo de 90 dias, prorrogáveis por outros 90 dias, para instrução criminal de processos em tribunais, mesmo superiores, quando o réu estiver preso ou com medidas para restrição de liberdade, como tornozeleiras eletrônicas. Caso esse prazo não seja seguido, o réu deve ser libertado para não configurar abuso de autoridade. A proposta prevê que os órgãos tenham 10 dias para se adaptar à norma, que passa a valer para quaisquer processos em curso. Inquéritos genéricos Segundo os deputados, há no Brasil inquéritos genéricos de Cortes Superiores, e o maior exemplo seria o inquérito das fake news (4.781), de 2019, sobre ministros do STF e seus familiares. "Um juiz do STF instaurou um inquérito de forma absolutamente genérica e abstrata. O objeto segue aberto até hoje, 5 anos depois, viabilizando abusos e subvertendo o processo penal", reclamam Ramagem e Kicis no texto que acompanha a proposta. Ramagem e Kicis também criticam o uso de petições, previstas no regimento interno do STF, para começar novos processos. A prática, segundo eles, impede que pessoas investigadas por atos correlatos tenham acesso à íntegra das acusações que lhes dizem respeito. Próximos passos A proposta será analisada em caráter conclusivo pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmra e pelo Senado. Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Reportagem - Tiago Miranda Edição - Natalia Doederlein Fonte: Agência Câmara de Notícias

CÂMARA DOS DEPUTADOS Projeto obriga seguradora a justificar exclusão de motorista de carga em perfil de risco.

 

Deputado quer mais transparência no processo de análise; a Câmara analisa a proposta.

O Projeto de Lei 1015/24 determina que as seguradoras e as empresas responsáveis pela avaliação dos perfis de risco forneçam explicações detalhadas aos profissionais que não se adequarem aos critérios estabelecidos. Entre as informações que devem ser discriminadas estão critérios de idade, saúde, histórico profissional (como multas e acidentes) e aspectos relacionados a processos judiciais, cíveis ou trabalhistas que impactem na análise de risco. "O transporte de cargas realizado por empresas exige a contratação de seguros obrigatórios", afirma o autor do projeto, deputado Felipe Saliba (PRD-MG). " A contratação de um seguro exige a análise do perfil da carga, do itinerário do transporte, equipamentos utilizados e a capacidade dos profissionais envolvidos, em particular motoristas e ajudantes." Sem transparência Saliba afirma que muitos motoristas têm sido considerados inadequados aos perfis de risco sem saberem o porquê. Em alguns casos, segundo o parlamentar, a decisão tem se baseado em informações dados irrazoáveis. “É absolutamente injusto figurar como vítima em um processo judicial e por isso ser impedido de exercer seu ofício. O atentado à presunção de inocência já vem acompanhado da sentença de desemprego, privação de renda, sofrimento, desagregação familiar”, critica. Punição Quem não apresentar as informações detalhadas sobre a inadequação ao perfil de risco será multado em, no mínimo, R$ 5 mil até 2% do faturamento anual da empresa infratora. A Superintendência de Seguros Privados (Susep) ficará responsável pela fiscalização e punição dos infratores. Próximos passos A proposta será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Viação e Transportes; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado. Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Reportagem - Tiago Miranda Edição - Natalia Doederlein Fonte: Agência Câmara de Notícias

 

CÂMARA DOS DEPUTADOS Projeto prevê possibilidade de trabalho remoto para mulheres em situação de violência doméstica.

 

Projeto está em análise na Câmara dos Deputados.

O Projeto de Lei 2837/23 altera a Lei Maria da Penha para assegurar o trabalho remoto a mulheres em situação de violência doméstica e familiar. O texto está em análise na Câmara dos Deputados.  Hoje, a lei já prevê que o juiz assegure à mulher em situação de violência doméstica, quando necessário, o afastamento do local de trabalho e a manutenção do vínculo trabalhista por até seis meses. Pelo projeto, o juiz deverá garantir a manutenção do vínculo empregatício, quando necessário o afastamento do local de trabalho, por até um ano, em outro lugar onde não haja risco para a vítima ou, sendo inviável, o regime domiciliar de trabalho remoto. Redação atual Autora da proposta, a deputada Lêda Borges (PSDB-GO) afirma que a atual redação da lei é louvável, “pois muitas vezes o medo de sair de casa para se deslocar ao ambiente laboral se justifica, já que ela poderá sofrer alguma agressão nesse trajeto”.  “Apesar de louvável, suscita inúmeras discussões jurídicas, como, por exemplo: o empregador teria a alternativa de transferir a empregada para outro local de trabalho em que não houvesse risco para a mulher vítima de violência? Ou o empregador poderia deliberar sobre a manutenção da empregada em trabalho remoto?”, questiona.  Na avaliação da parlamentar, a lei deve ser alterada para permitir que o juiz, ao analisar cada caso e suas particularidades, estabelecer medidas protetivas, como o trabalho remoto ou o trabalho em outro local.  Tramitação A proposta será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Trabalho; de Defesa dos Direitos da Mulher; e da Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado. Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Reportagem - Lara Haje Edição - Natalia Doederlein Fonte: Agência Câmara de Notícias

Empresas defendem reequilíbrio financeiro provisório nos contratos de concessão.

 

Deputado pede pressa na aprovação de novo marco legal para as parcerias público-privadas.

Participantes de audiência pública ocorrida no último dia 3 na Comissão de Viação e Transportes da Câmara defenderam a possibilidade de um reequilíbrio financeiro provisório nos contratos do governo com a iniciativa privada. O encontro discutiu o Projeto de Lei 7063/17, o novo marco legal para as parcerias público-privadas (PPPs). O reequilíbrio é previsto nos contratos de concessão – que pode ser definido como um tipo de parceria –, mas a principal crítica é que ele demora anos para ser definido, o que prejudica as empresas. No caso, os especialistas sugerem que possa ser feito um reequilíbrio temporário em relação aos pontos em que as partes estejam de acordo. O deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), relator do projeto, buscou reformular tanto a legislação sobre PPPs (Lei 11079/04) quanto sobre concessões (Lei 8987/95) e chamou o projeto de Lei Geral das Concessões. As mudanças propostas são no sentido de tornar os contratos mais flexíveis às necessidades de mudanças. O texto está pronto para ser votado em Plenário. Marco Aurélio Barcelos, presidente da Melhores Rodovias do Brasil, disse que o setor precisa de prazos para os processos regulatórios, principalmente para os pedidos de reequilíbrio financeiro. Ele citou ainda a necessidade de reajustes automáticos: “Reajuste automático. É um absurdo que nós tenhamos contratos de concessão hoje em que o reajuste previsto no contrato, que é para fazer frente aos efeitos da inflação, aguarde três, quatro anos sem qualquer resposta”, disse. Nathália Marcassa, presidente do Movimento da Infraestrutura, também pediu a possibilidade de interrupção de serviços quando ocorrerem atrasos muito grandes nos repasses do governo: “Eu cito, por exemplo, a operação das barcas no Rio de Janeiro, onde a CCR (empresa responsável pela concessão) ficou sem receber a contraprestação por meses, sendo obrigada judicialmente a prestar o serviço”, observou. Para o representante da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Renan Brandão, as empresas têm razão em pedirem prazos menores de análise, mas explicou que a força de trabalho das agências reguladoras está abaixo das necessidades: “Não adianta escrever na lei. A gente precisa ter quantitativo de pessoal capaz de fazer essas análises”, disse. Obras do PAC O deputado Paulo Alexandre Barbosa (PSDB-SP) disse que é importante modificar logo a legislação para atender obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), como o túnel imerso entre Santos e Guarujá, em São Paulo: “Certamente nós vamos precisar da participação, de habilitação de empresas de outros países; o mercado internacional vai participar de uma concorrência como essa. E é fundamental que nós tenhamos um marco legal cada vez mais aprimorado, não só para essa obra especificamente, mas para o conjunto de obras que se pretende realizar, para o conjunto de investimentos”, disse. Mario Povia, diretor do Instituto Brasileiro de Infraestrutura, disse que as mudanças podem fazer com que a União realize mais PPPs, um instrumento mais usado hoje por estados e municípios. Reportagem – Silvia Mugnatto Edição – Roberto SeabraFonte: Agência Câmara de Notícias

 

CÂMARA DOS DEPUTADOS Projeto torna obrigatória vacinação de animais domésticos contra doenças transmissíveis a humanos.

 

Texto em análise na Câmara dos Deputados também institui o Dia Nacional dos Animais de Estimação.

O Projeto de Lei 1237/24 torna obrigatória a vacinação gratuita de animais domésticos, bem como os em situação de rua, contra doenças transmissíveis a humanos. Pelo texto, as vacinas a serem fornecidas serão definidas pelo Ministério da Saúde e inseridas no Programa Nacional de Imunizações (PNI), com base em critérios epidemiológicos, de risco à saúde pública e disponíveis no mercado. A proposta também institui o dia 14 de março como Dia Nacional dos Animais de Estimação com o objetivo de informar a população sobre as doenças transmissíveis a humanos por animais e a importância da vacinação como medida de prevenção. O texto autoriza o Ministério da Saúde a celebrar convênios com governos estaduais e municipais com vistas à otimização dos recursos e à descentralização da gestão da política pública de vacinação animal. O autor do projeto, deputado João Daniel (PT-SE), ressalta que animais domésticos podem transmitir diversas doenças para humanos, algumas delas bastante graves. “As principais vias de transmissão são o contato direto com o animal ou seus fluidos corporais, a ingestão de alimentos ou água contaminados, e a picada de insetos”, explica. Doenças Entre as principais doenças causadas pelos animais, estão:

  • Toxoplasmose: causada por um protozoário presente nas fezes de gatos infectados. Pode causar problemas oculares, neurológicos e até aborto em mulheres grávidas;
  • Leptospirose: causada por uma bactéria presente na urina de animais infectados, como ratos, cães e bovinos. Pode causar febre, icterícia, insuficiência renal e até a morte;
  • Raiva: causada por um vírus presente na saliva de animais infectados, como cães, gatos e morcegos. É uma doença fatal para humanos;
  • Leishmaniose: causada por um protozoário transmitido por mosquitos flebotomíneos infectados. Pode causar úlceras na pele, aumento do fígado e baço, e problemas cardíacos;
  • Salmonelose: causada por uma bactéria presente nas fezes de animais infectados, como aves, suínos e bovinos. Pode causar diarreia, febre, náuseas e vômitos.

Próximos passos
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Cultura; de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; de Saúde; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. A proposta precisa ser aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado. Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Reportagem – Luiz Gustavo Xavier Edição – Pierre Triboli Fonte: Agência Câmara de Notícias

CÂMARA DOS DEPUTADOS Proposta amplia Lei de Cotas para abranger todas as instituições de ensino superior públicas.

 

Ampliação permite a reserva de vagas para estudantes oriundos de escolas públicas nos institutos militares de engenharia.

O Projeto de Lei 1334/24 altera a Lei de Cotas de Ingresso nas Universidades para prever que todas as instituições de ensino superior públicas do Brasil – e não mais apenas as vinculadas ao Ministério da Educação – reservem pelo menos 50% de suas vagas para estudantes que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas. A proposta, do deputado Idilvan Alencar (PDT-CE), tramita na Câmara dos Deputados. “Atualmente, instituições públicas como o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e o Instituto Militar de Engenharia (IME) não adotam integralmente a Lei de Cotas, o que resulta em uma exclusão significativa de estudantes oriundos de escolas públicas em seus processos seletivos”, observa o parlamentar. Ele acrescenta que a medida proposta está alinhada com os princípios constitucionais de igualdade e justiça social, fortalecendo o papel das universidades públicas como agentes de transformação e inclusão. Tramitação O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Educação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado. Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Reportagem – Noéli Nobre Edição – Roberto Seabra Fonte: Agência Câmara de Notícias

Um reflexo perturbador da realidade brasileira.

  Os dados do Instituto Locomotiva mostram que 70% dos negros no Brasil enfrentam preconceito, refletindo o racismo estrutural persistente n...