CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

domingo, 10 de julho de 2022

VIDANEWS - Último governador nomeado do DF, Wanderley Vallim morre aos 85 anos.

 

Vallim comandou o DF por nove meses, entre março de 1990 e janeiro de 1991, em substituição a Joaquim Roriz, de quem era vice.

Morreu neste sábado (9), aos 85 anos, o empresário Wanderley Vallim, último governador nomeado do Distrito Federal. A causa da morte não foi divulgada. O velório está marcado para este domingo (10), das 9h às 11h, na capela 7, do Cemitério Campo da Esperança da Asa Sul. O sepultamento será às 11h30.Vallim comandou o DF por nove meses, entre março de 1990 e janeiro de 1991. Vice-governador, ele assumiu o comando do Executivo quando o então governador, Joaquim Roriz, foi nomeado ministro da Agricultura no governo de Fernando Collor. Vallim nasceu em Ituverava, no interior de São Paulo, e era formado em engenharia civil e metgalúrgica. Antes de se radicar no Distrito Federal, o ex-governador morou em Goiânia. No DF, ele também foi secretário de Viação e Obras no governo de Joaquim Roriz. Vallim também foi presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil  do Distrito Federal (Sinduscon-DF). Em nota, a instituição lamentou a morte e destacou a atuação do engenheiro no setor da construção civil. "Político, empresário e engenheiro, deixa um incrível legado para Brasília. Em nome da entidade, prestamos nossa solidariedade à família, pedindo a Deus que conforte o coração de todos neste momento", diz o texto.O governador Ibaneis Rocha também manifestou pesar pela morte de Vallim e disse que o Distrito Federal perde um "grande líder". "Nesta hora de sofrimento, rogo a Deus que console a todos os amigos e familiares. Estou decretando luto oficial de três dias em sua", diz a nota publicada nos canais oficiais do governo do DF.( Fonte R 7 Noticias Brasilia)

VIDANEWS - Sri Lanka: manifestantes se negam a deixar palácio presidencial até renúncia do presidente.

 

Segundo o presidente do Parlamento, o presidente do país deve anunciar sua renúncia na próxima quarta-feira (13).

Os manifestantes que exigem a renúncia do presidente do Sri Lanka se negavam a deixar o palácio presidencial neste domingo (10), depois da invasão da residência oficial no sábado (9), o que obrigou o chefe de Estado a fugir e prometer que deixará o poder durante a semana."Nossa luta não acabou", declarou o líder estudantil Lahiru Weerasekara. "Arriscamos nossas vidas", afirmou. "Nós não vamos desistir de nossa luta até que ele realmente vá embora." De acordo com o presidente do Parlamento, o presidente disse que apresentará sua renúncia em "13 de julho para garantir uma transição pacífica".Os acontecimentos dramáticos de sábado foram o ponto máximo de uma onda de protestos no país, que fica na costa sul da Índia e enfrenta uma crise política e econômica sem precedentes, que os manifestantes atribuem ao governo do presidente Gotabaya Rajapaksa. Centenas de milhares de pessoas se reuniram na capital, Colombo, para exigir que Rajapaksa assuma a responsabilidade pela escassez de remédios, alimentos e combustíveis, situação que levou um país relativamente próspero ao cenário de caos. A ONU alertou neste domingo (10) para a possibilidade de uma grave crise humanitária. Depois de invadir o palácio presidencial, uma construção do período colonial, a multidão percorreu os ambientes luxuosos, várias pessoas pularam na piscina e vasculharam o guarda-roupa e os pertences de Rajapaksa. As tropas atiraram para o alto para permitir a fuga do presidente. Rajapaksa embarcou em um navio da Marinha e foi levado para fora da ilha. O presidente, de 73 anos, se recusava a deixar o poder, apesar da onda de violência que deixou vários mortos em maio e que motivou a renúncia de seu irmão, Mahinda Rajapaksa, que era o primeiro-ministro do país. Mas Gotabaya Rajapaksa finalmente jogou a toalha. EUA citam bloqueio russo de alimentos O gabinete de Rajapaksa, localizado à beira-mar, também foi tomado por manifestantes e outro grupo incendiou a residência do primeiro-ministro Ranil Wickremesinghe, apesar de ele também ter anunciado sua renúncia.Imagens publicadas nas redes sociais mostram a multidão aplaudindo o incêndio, que aconteceu pouco depois de um ataque das forças de segurança contra jornalistas.Antes, a polícia tentou dispersar os manifestantes reunidos no distrito administrativo, o que provocou distúrbios. O principal hospital de Colombo informou que atendeu 105 feridos no sábado e que 55 permanecem internados no domingo. Entre os pacientes estavam sete jornalistas feridos.O general Shavendra Silva fez um apelo por calma."Existe uma oportunidade para resolver a crise de forma pacífica e constitucional", afirmou, em discurso exibido na televisão.Uma fonte do Ministério da Defesa disse que Rajapaksa deve chegar à base naval de Trincomaleee, noroeste da ilha, durante o domingo.O governo dos Estados Unidos pediu aos líderes do Sri Lanka que trabalhem "rapidamente" para buscar soluções a longo prazo.O secretário de Estado americano, Antony Blinken, disse que o bloqueio às exportações de grãos da Ucrânia imposto pela Rússia pode ter contribuído para os distúrbios no Sri Lanka e expressou o temor de que iso possa provocar outras crises.O papa Francisco expressou solidariedade ao povo do Sri Lanka. "Uno-me à dor do povo do Sri Lanka, que continua sofrendo os efeitos da instabilidade política e econômica”, declarou o pontífice, após a bênção do Angelus, no Vaticano. Incerteza A União Europeia pediu a "todas as partes que cooperem e permaneçam concentradas em uma transição pacífica, democrática e ordenada".Ainda persiste a incerteza se alguma figura no Legislativo conseguiria reunir apoio suficiente para suceder Rajapaksa."Estamos nos aproximando de uma incerteza que é perigosa", disse à AFP o legislador Dharmalingam Sithadthan, membro da minoria tâmil. O político afirmou que "Gota", em referência a Gotabaya Rajapaksa "deveria ter renunciado de forma imediata, sem deixar um vácuo de poder.O Sri Lanka enfrenta há vários meses escassez de alimentos básicos, cortes de energia elétrica e inflação galopante, depois que o país esgotou as reservas de divisas que são necessárias para as importações.O governo declarou moratória da dívida de 51 bilhões de dólares e busca um empréstimo do FMI (Fundo Monetário Internacional).O FMI afirmou neste domingo que espera uma "resolução da situação atual que permita a retomada do diálogo".A multidão que invadiu o palácio presidencial no Sri Lanka, no último sábado (9), aproveitou o protesto para usufruir dos privilégios que o chefe do Executivo mantinha antes de fugir. Neste domingo (10), milhares de pessoas que ainda estão no local aproveitaram para tirar fotos e usar a academia, a biblioteca, a piscina e até a cama em que o presidente dormia enquanto o país vive a maior crise econômica em 70 anos.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

 

 

 

 

VIDANEWS - Ônibus despenca em ribanceira na Grande SP e motorista morre.

Condutor não conseguiu puxar o freio de mão e veículo caiu na ribanceira de uma altura de aproximadamente 10 metros em Arujá.

Um motorista de ônibus morreu após o veículo cair em uma ribanceira na Estrada dos Fernandes, altura do número 100, no Jardim Pinheiro, em Arujá, na Grande São Paulo, por volta das 18h20 deste sábado (9). De acordo com o repórter Fagner Coelho, da Record TV, testemunhas afirmaram que o coletivo estava estacionado vazio próximo ao local quando, por motivos que ainda devem ser esclarecidos, quando começou a descer a via. Ao perceber a movimentação do veículo, o motorista Adriano Antonio da Silva, de 42 anos, correu em direção ao veículo na tentativa de conseguir puxar o freio de mão e parar o coletivo.Como não conseguiu frear a tempo, o veículo caiu na ribanceira de uma altura de aproximadamente 10 metros. Por conta do impacto, a vítima ficou presa nas ferragens.Quatro equipes do Corpo de Bombeiros foram deslocadas para a ocorrência e, ao chegarem no local, encontraram o motorista ainda preso dentro do ônibus. O homem foi retirado do veículo pelos socorristas, que pediram apoio para a Unidade de Suporte Avançado do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). A vítima teve trauma cranioencefálico e de tórax. Por conta da gravidade dos ferimentos, os médicos tentaram por mais de uma hora estabilizar o motorista para transportá-lo a um hospital, mas ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Adriano, que trabalhava com transporte público há cinco anos, deixou a mulher e um filho de 12 anos.Segundo testemunhas, o local do acidente é frequentemente utilizado como ponto final de ônibus na região. Equipes da perícia técnica estiveram no local e irão prosseguir com as investigações para determinar as causas da queda.O ônibus, que realizava o trajeto diário entre as cidades de Arujá e Guarulhos, ambas na região metropolitana de São Paulo, pertence ao Consórcio Unileste. O corpo de Adriano Antonio da Silva deverá ser encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Guarulhos, responsáveis pelos casos de Arujá. O caso foi apresentado no Distrito Policial de Arujá, que se limitou a confirmar o registro da ocorrência.( Fonte R 7 Noticias Brasil)

VIDANEWS - Congresso deve votar Lei de Diretrizes Orçamentárias nesta segunda-feira.

Texto prevê salário mínimo de R$ 1.294 em 2023, sem aumento real, apenas com correção inflacionária.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), marcou para esta segunda-feira (11) uma sessão conjunta do Congresso Nacional para votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2023. Está prevista também a análise de vetos remanescentes da pauta da semana passada e outros seis projetos de lei do Congresso Nacional. A intenção de Pacheco era votar a LDO na na sexta-feira (8), mas, diante de um plenário já esvaziado, decidiu adiar a votação para esta segunda. Há pressa para votar o texto, pois os parlamentares só podem entrar em recesso, entre 17 de julho e 1º de agosto, se aprovarem a LDO. Para evitar um quórum baixo, Pacheco definiu que a sessão será semipresencial, o que permite que parlamentares participem e votem presencialmente ou remotamente. A proposta  foi aprovada na Comissão Mista de Orçamento (CMO) no último dia 29, e prevê que o salário mínimo de 2023 será R$ 1.294, com a correção pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). De acordo com a matéria, o déficit nas contas públicas será de R$ 65,9 bilhões. O texto também diz que a atualização do teto de gastos — medida que busca austeridade fiscal ao fixar um limite para os gastos do governo federal — deve gerar um espaço fiscal de R$ 108 bilhões no próximo ano. A LDO aprovada na comissão, e que vai ao plenário nesta segunda-feira, prevê ainda uma expectativa de que o Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, cresça 2,5% em 2023. Orçamento secreto Um dos pontos de grande discussão deve girar em torno das emendas de relator (RP9), chamadas de “orçamento secreto”. O valor previsto para o próximo ano é de R$ 16,5 bilhões. Essas emendas são criticadas por não terem a mesma transparência que as outras emendas parlamentares, e por não seguirem critérios de proporcionalidade, o que permite que aliados consigam valores maiores. No ano passado, o Congresso decidiu que o parlamentar que for indicar a emenda precisa ser identificado. As regras, entretanto, não vão retroceder e só valerão a partir de 2022, o que gerou críticas. Na época, o líder do Podemos, senador Álvaro Dias (PR), por exemplo, afirmou que o projeto era uma "anistia para atos praticados anteriormente e garantia de clandestinidade no repasse de recursos públicos".Na última semana, o senador Marcos do Val (Podemos-ES) disse em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo que recebeu R$ 50 milhões de emendas de relator para apoiar a candidatura de Rodrigo Pacheco à presidência do Senado. Marcos do Val divulgou, em seguida, uma nota dizendo que foi "mal interpretado", mas a declaração repercutiu de forma negativa na bancada do Podemos no Senado, e deve ser lembrada na sessão desta segunda-feira.( Fonte R 7 Noticias Brasilia)

VIDANEWS - Presidente do Panamá é diagnosticado com câncer que afeta o sangue.

 

Laurentino Cortizo foi diagnosticado portando uma síndrome mielodisplásica.

O presidente panamenho, Laurentino Cortizo, sofre de um tipo de baixo risco de uma doença sanguínea rara conhecida como síndrome mielodisplásica, disse sua esposa Yazmin Colon neste domingo, após testes realizados nos Estados Unidos. A síndrome mielodisplásica é considerada um tipo de câncer que afeta a capacidade do corpo de produzir células sanguíneas saudáveis na medula óssea, afirma a American Cancer Society. "Boas notícias", disse ela em uma mensagem de áudio compartilhada com a mídia local. "Ele tem mielodisplasia, mas de baixo risco." A Reuters confirmou a autenticidade do arquivo. Cortizo viajou com sua esposa para os Estados Unidos há uma semana para os testes. A condição foi detectada pela primeira vez no mês passado, mas Cortizo disse que buscaria outra opinião.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

VIDANEWS - Oito mulheres são agredidas por dia no Distrito Federal.

 

Dados da Secretaria de Segurança Pública mostram que, em 2022, a cada 25 dias uma mulher foi vítima de feminicídio.

Oito mulheres sofrem algum tipo de violência doméstica por dia no Distrito Federal. Só nos primeiros três meses do ano, 3.909 se tornaram vítimas dentro da própria casa e procuraram a polícia. As estatísticas são da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) e reúnem registros que vão da agressão psicológica à física e, não raro, chegam até a morte. Especialistas são unânimes em afirmar que a cultura machista e a falta de políticas públicas para combater o crime encorajam a violência contra as mulheres. Maria* viveu essa violência por quase quatro anos. A rotina de agressão e humilhação era presenciada pelos filhos pequenos, de 1 e 3 anos, e ela chegou a ser atingida por uma cadeira arremessada pelo ex-companheiro em um dos episódios de fúria. "No começo, era bom. Mas depois ele passou a me bater por qualquer motivo, principalmente quando estava bêbado. Bastava beber para quebrar todas as coisas dentro de casa, me ameaçava e me xingava. Um dia, fui trabalhar com o corpo todo roxo; eu tinha vergonha daquilo", detalha. Leia também: Três mulheres são vítimas de feminicídios por dia no Brasil Com a ajuda de pessoas próximas, reuniu forças e criou coragem para sair do relacionamento, mas não para denunciar, embora tivesse as evidências de que era agredida com frequência. Maria decidiu silenciar e apenas se afastar do agressor, para, segundo ela, "criar os filhos em paz".A socióloga Tânia Mara Campos, integrante do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Mulheres (NEPeM) e professora na Universidade de Brasília (UnB), destaca que a violência contra a mulher está diretamente ligada ao machismo. É a forma de deixar claro quais lugares homens e mulheres ocupam em uma sociedade patriarcal. "Quando alguém é desvalorizado, essa pessoa é colocada em um lugar de submissão. A violência, especialmente essa de gênero, é usada para a manutenção das vantagens masculinas, e ela é obtida pela redução moral, pela humilhação e subjugação da mulher", comenta. Ela também destaca que até as formas mais subjetivas de violência contra a mulher naturalizam a desigualdade de gênero, que tem como último estágio o feminicídio. "A violência também pode ser psicológica e emocional, quando a confiança dessa mulher vai sendo minada aos poucos, isso também é sintoma de uma sociedade patriarcal, que nos diz que somos mais emotivas, que somos impulsivas e mais emocionais, e que o homem é o detentor da racionalidade e dos conhecimentos. É uma construção que desvalida nossa percepção de mundo e escalona para outras violências", ressalta. Medo de vingança, preocupação com a criação dos filhos, crença de que aquela será a última agressão e dependência financeira são os principais motivos para o silêncio. A desembargadora Ivana David, do Tribunal de Justiça de São Paulo, ressalta que a medida protetiva é fundamental, mas não é garantia de que as mulheres terão a assistência necessária. "Temos que avançar na forma de acolher as mulheres que estão nessa situação de violência. Muitas vezes, a mulher deixa de procurar a Justiça porque, saindo daquele ambiente, ela não tem lugar para morar, não tem emprego e não tem onde deixar os filhos para trabalhar; isso faz com que ela desista de procurar a Justiça", comenta. Ela destaca a necessidade de que as instituições atuem em rede para promover esse atendimento especializado. "É urgente e necessário falar sobre o tema da violência doméstica, construir uma rede de proteção para as vítimas; senão a gente não consegue interromper esse ciclo. Muitas tentam resolver sozinhas, mas não chegam ao final. O esforço tem que ser no sentido de educar, informar e encorajar essas mulheres a procurar as autoridades, a polícia e a Justiça; esse ainda é o melhor caminho para blindar as vítimas.” *A pedido da vítima, seu nome foi ocultado da reportagem. ‘Sensação de medo e insegurança’ Mas nem sempre a Justiça ajuda a aliviar o sofrimento de quem passou pelo pesadelo da violência doméstica. Suzy Alves, irmã de Pauliane Alves, morta em 15 de janeiro de 2017, conta que percebeu que o cunhado, Renilson de Sousa, era controlador e ciumento, mas que não imaginava que ele fosse capaz de matar a mulher de forma tão cruel. Não é fácil segurar a emoção ao lembrar daquele domingo, dia do crime. As irmãs passaram horas juntas e Pauliane estava feliz porque voltaria a trabalhar no dia seguinte. Ela havia ficado fora do mercado de trabalho por ciúmes do marido, mas disse que estava cansada de ceder às chantagens dele. "Nesse dia, chamei ela para morar comigo, mas ela disse que não queria atrapalhar. Aí ficou decidido que iríamos procurar um aluguel para ela no dia seguinte, para ela ficar livre dele", relembra. O dia seguinte não chegou para Pauliane. Pouco depois de se despedir da irmã, a jovem discutiu com o marido e foi morta com seis golpes de faca, na cabeça, pescoço e ombro. Toda a cena foi presenciada pela filha do casal, que na época tinha 1 ano de idade. "Eu não imaginava que podia acontecer o pior. Hoje fico pensando que os sinais estão lá, mas às vezes a mulher está tão vazia, com baixa autoestima, se sentindo inferior, que acha que aquela demonstração de sentimento abusiva é amor, mas não é amor." Pauliane, conta Suzy, sempre foi admirada pela família e por amigos. Baiana, se mudou para o Distrito Federal em 2010 para dar uma vida melhor aos pais. Ela já havia trabalhado como professora em creche, babá e vendedora, mas gostava mesmo de trabalhar com crianças. "Ela era uma supermãe. Eu acho que ela pensou tanto na filha, que queria criá-la em uma família, com pai e mãe, que ela deu um voto de confiança para o Renilson." Seis anos após o crime, Renilson foi condenado a 20 anos e 6 meses de prisão pelo crime de feminicídio, em abril de 2022. Mas ficou apenas um mês preso. O alvará de soltura, assinado pelo desembargador Sebastião Coelho da Silva, em 19 de maio, foi como um golpe para a família de Pauliane. "Uma pessoa matar outra, ficar só respondendo processo, quando a Justiça parece que foi feita, ela não é feita. Me senti enganada e uma sensação horrível de medo, insegurança e decepção", finalizou Suzy. Pandemia de feminicídios Desde março de 2015, quando entrou em vigor a Lei do Feminicídio, até o mês de junho de 2022, 139 mulheres foram mortas no Distrito Federal. 74% dos casos ocorreram dentro das residências, em crimes cometidos pelos companheiros das vítimas (84%), por ciúmes (64%) ou por causa do término do relacionamento (21%), é a chamada "quebra da virilidade masculina". A informação é da Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios (CTMHF) da SSP-DF. O monitoramento também mostra que a morte dessas mulheres deixou 262 órfãos. Desses, 159 são menores de 18 anos. Cerca de 30% têm até 4 anos; 29%, de 5 a 9 anos; e 30%, de 13 a 17 anos. A idade média das crianças que tiveram o convívio materno interrompido é de 8 anos. Leia também: Maus-tratos contra crianças e adolescentes crescem 21,3% Desde o dia 9 de março de 2015, assassinatos de mulheres envolvendo violência doméstica e questões de gênero passaram a ser qualificados como crimes hediondos, com penas de até 30 anos. Mestre em ciências políticas e especialista em ciências criminais Vitor Poeta explica que o crime de femincídio, em geral, acontece em relações afetivas entre marido e mulher ou namorados, mas essas relações não são as únicas descritas na lei. “No Código Penal, o feminicídio está tipificado como o assassinato de uma mulher cometido por razões da condição de sexo feminino, quando o crime envolve violência doméstica e familiar ou menosprezo, quando há um laço de afetividade, pode ser um primo, tio, sobrinho; ou discriminação por causa da condição de ser mulher. Ao incluir o feminicídio como qualificadora do homicídio, o crime foi adicionado no rol dos crimes hediondos, como o estupro e latrocínio”, explica. O advogado comemora ainda a aprovação, na última quarta-feira (6), do projeto de lei na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado que impede o uso da tese da "legítima defesa da honra" como argumento para absolver acusados de feminicídio. O texto também exclui os atenuantes e redutores de pena relacionados à "forte emoção" no caso de crimes contra as mulheres. A proposta segue para a Câmara dos Deputados. Leia também: Violência doméstica expõe filhos de vítimas a fogo, surra e abuso sexual Essa mesma tese já havia sido rechaçada pelo Supremo Tribunal Federal em março deste ano. No julgamento no plenário virtual, o ministro Dias Toffoli, relator do caso na Corte, disse que o argumento é inconstitucional e não pode ser encarado como uma leitura da "legítima defesa", prevista na legislação, ou usado para justificar crimes de feminicídio. "No tribunal, muitas vezes os advogados ainda usavam teses para colocar supostas traições da mulher, por exemplo, como um motivo para reduzir a pena de homicídio, o que podia fazer com que a pena ficasse abaixo dos 6 anos. De uma maneira geral, esse argumento tira a vítima do lugar de vítima e a coloca como autora, ela passa a ser alguém acusada de cometer traições, isso que precisa ser combatido." Orçamento defasado De janeiro a junho de 2022, o governo gastou R$ 3 milhões com políticas de enfrentamento à violência contra a mulher. R$ 2,3 milhões em construções de centros de atendimento à mulher e de Casas da Mulher Brasileira. R$ 533 mil em políticas de enfrentamento à violência contra as mulheres. R$ 200 mil em atendimentos à mulheres em situação de violência. Esse orçamento só não é menor do que o de 2021, quando durante todo o ano o governo gastou 2 milhões nessas políticas. Até junho do ano passado, haviam sido gastos R$ 48 mil. No mesmo período, em 2018, haviam sido pagos R$ 19 milhões para políticas de prevenção à violência contra a mulher. No mesmo período em 2017, foram gastos R$ 22 milhões. O R7 procurou o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos para comentar os números, mas não recebeu resposta até a última atualização desta reportagem.Como denunciar violência doméstica O DF tem uma Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), na Asa Sul, mas os casos também podem ser denunciados online, na delegacia eletrônica. Também é possível fazer denúncias no Ministério Público (MPDFT) e pela Central de Atendimento à Mulher do Governo Federal, no telefone 180 ou no site.( Fonte R 7 Noticias Brasilia)


 





 

 

 

 

 

 

 

VIDANEWS - Nova onda de calor atinge Espanha com temperaturas de até 43ºC.

 

Maior onda de calor desde 1981 atingiu a região em junho.

Os espanhóis ficaram na sombra dos parques, indo para a praia ou tomando bebidas geladas para enfrentar temperaturas sufocantes de até 43°C, enquanto o país experimenta sua segunda onda de calor este ano.O sol quente do verão combinado com uma frente de ar quente do norte da África elevou as temperaturas, disseram os meteorologistas da Agência Estatal de Meteorologia (AEMET), no domingo, e a onda de calor pode durar até 14 de julho. A temperatura mais alta registrada no domingo foi de 43°C (110°F) no rio Guadalquivir, perto de Sevilha, no sul da Espanha, e em Badajoz, no oeste do país, disseram os meteorologistas. O porta-voz da AEMET, Ruben del Campo, disse à Reuters que as temperaturas podem chegar a 44°C em Corboda ou Extremadura, no sul da Espanha."Eles também podem chegar a 42°C em partes (centro da Espanha) como Castela e Leão e Galícia (no centro e oeste da Espanha) na terça e quarta-feira." Nas Ilhas Canárias, um destino de férias popular, as temperaturas devem chegar a 37°C, disse a AEMET.Del Campo aconselhou as pessoas a evitar atividade física excessiva, cuidar de idosos com condições que os tornassem sensíveis a altas temperaturas e beber bastante água.Ele disse que também havia um alto risco de incêndios florestais durante a onda de calor.Em junho, os espanhóis enfrentaram a primeira onda de calor desde 1981, de acordo com a AEMET, com temperaturas superiores a 40F em partes do centro e do sul da Espanha.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

VIDANEWS - Carros de luxo batem contra poste em avenida da zona norte de SP.

 

Dois veículos ficam destruídos após se chocarem na avenida Engenheiro Caetano Álvares. Não há vítimas até o momento.

Dois carros de luxo bateram contra um poste na avenida Engenheiro Caetano Álvares, número 55, na Casa Verde, zona norte da capital paulista, por volta das 5h35 deste domingo (10). Os veículos são duas BMWs, sendo uma branca e outra prata, de placas FZD6D67 e EQH9595, com a parte da frente amassada devido ao forte impacto da colisão, além dos airbags que foram acionados.Em consulta ao Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp), não há registro de roubo ou furto para ambos os veículos.Segundo informações da 3ª Companhia do 2° Batalhão de Trânsito (BPTran) as equipes foram acionadas para um acidente sem vítimas no local. Não há informação, até o momento, sobre como ocorreu a batida. O Corpo de Bombeiros informou que encaminhou três viaturas para uma colisão entre um carro e um poste no endereço, porém duas delas foram canceladas durante o trajeto. Até o momento, não há informação de que os condutores teriam participado de uma disputa de "racha". O 13° DP, da Casa Verde, é responsável pela área dos fatos.( Fonte R 7 Noticias Brasil)

VIDANEWS - Bolsonaro recebe presidente da Hungria nesta segunda-feira.

 

Chefe do Executivo húngaro, Katalin Novák, já está no Brasil; encontro será no Palácio do Planalto.

Está agendada para esta segunda-feira (11) um encontro do presidente Jair Bolsonaro com a chefe do Executivo húngaro Katalin Novák. A recepção será às 10h45 no Palácio do Planalto, a portas fechadas. Eles ainda devem almoçar juntos. Katalin publicou neste sábado, em uma rede social, que já estava no Rio de Janeiro, onde visitou o Instituto de Estudos do Mar Paulo Moreira, da Marinha, e se reuniu com jovens húngaros que moram na cidade. A presidente húngara disse que foi convidada para vir ao Brasil por causa das relações próximas em relação às políticas para a família. Ela acrescentou que está ansiosa para conhecer Bolsoanro. Na publicação, Katalin frisou que "o Brasil é uma importante potência econômica, membro do G20 e BRICS. Antes de ser presidente, Katalin Novák foi parlamentar do partido Fidesz e aliada do primeiro-ministro Viktor Orbán. Ela foi eleita ao cargo de presidente em março, pouco antes de Orbán vencer as eleições de 3 de abril no país. Encontro cancelado com presidente de Portugal O encontro com Katalin Novák acontecerá uma semana depois da data do almoço cancelado de Bolsonaro com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa. Bolsonaro cancelou a reunião quando soube que o líder português também se encontraria com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Após o cancelamento, Marcelo Rebelo afirmou em uma coletiva de imprensa que as relações entre Brasil e Portugal se concentram nos povos e que as "instituições mudam". "Tudo o resto muda, quer dizer, as instituições vão mudando, mudaram tanto em 200 anos", disse ele.O político afirmou que o almoço pode ocorrer após as eleições deste ano. "Um almoço pode acontecer agora, pode acontecer em setembro, pode acontecer em outubro, pode acontecer em novembro", declarou."A minha experiência de muitos anos de vida e muitos anos de vida política é que o fundamental é olhar para os povos. Depois, as questões conjunturais, almoçar hoje, almoçar amanhã, almoçar depois de amanhã, há de haver um momento em que há um almoço por força das situações, por força das circunstâncias", completou.( Fonte R 7 Noticias Brasilia)

VIDANEWS - Índia anuncia multa milionária à Anistia Internacional.

 

Investigação por crimes financeiros foi considerada como 'caça às bruxas' pela organização de defesa dos direitos humanos.

Índia impôs uma multa de US$ 6,5 milhões à unidade local da Anistia Internacional por crimes financeiros, após uma investigação considerada uma "caça às bruxas" pela organização de defesa dos direitos humanos.A Direção de Aplicação, a agência que investiga crimes financeiros no país, informou na sexta-feira (8) que a AI violou as normas de financiamento da Índia ao utilizar doações estrangeiras para ampliar suas atividades locais. Em um comunicado, a agência informa que a organização internacional deve pagar uma multa de US$ 6,5 milhões e seu ex-diretor Aakar Patel uma multa adicional de US$ 1,3 milhão.Até o momento a AI não fez um comentário sobre a multa.A organização parou de operar na Índia em 2020, depois que o governo congelou suas contas bancárias. Na época, a AI alegou ser vítima de "uma incessante caça às bruxas do governo indiano contra os grupos de direitos humanos por motivos infundados".A Anistia Internacional e outras ONGs se consideram vítimas de assédio do governo nacional hindu do primeiro-ministro Narenda Modi por suas críticas à forma como as minorias indianas são tratadas e pelas denúncias de abusos cometidos em zonas de conflito, principalmente na Caxemira.A Anistia foi acusada de sedição depois de organizar uma conferência em 2016 sobre violações dos direitos humanos na Caxemira. As acusações foram retiradas posteriormente. Os escritórios em Bangalore (sul) da organização foram invadidos em 2018 pela Direção de Aplicação da Lei.No início daquele ano, Patel não conseguiu deixar o país devido a uma ação judicial e foi impedido de embarcar em um voo para os Estados Unidos.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

VIDANEWS - Suspeito de estuprar estudante na UnB se apresenta à polícia.

 

O homem apontado como suspeito do crime se apresentou à direção da universidade e depois foi prestar depoimento à polícia.

A Universidade de Brasília (UnB) informou na noite deste sábado (9) que o homem apontado como suspeito de estuprar uma jovem de 19 anos no campus Darcy Ribeiro, na noite de sexta (8), se apresentou à direção da universidade e seguiu para prestar depoimento na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam).Segundo nota, o homem relatou uma versão diferente da denúncia feita pela estudante. "A Prefeitura da instituição entregou para a Polícia Civil imagens da noite de sexta-feira (8) captadas pelo seu sistema de videomonitoramento. As imagens mostram a estudante saindo do Restaurante Universitário acompanhada por um homem que corresponde às descrições feitas por ela", informou a UnB.O R7 procurou a Polícia Civil para saber a versão apresentada pelo suspeito, mas não recebeu retorno até a última atualização desta reportagem. Segundo o boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil, a jovem relatou que foi estuprada por volta das 19h30. Segundo a corporação, a vítima foi submetida a todos os procedimentos legais e protocolos de saúde adotados em caso de estupro, como exames médicos e administração de remédios contra doenças sexualmente transmissíveis.Após a divulgação do caso, o coletivo Juntas DF marcou uma manifestação em frente ao Instituto Central de Ciências (ICC Norte), na segunda-feira (11), para reivindicar mais segurança e iluminação no local. "Infelizmente, após o retorno presencial na UnB, estão sendo recorrentes os casos de assédio e violência contra as mulheres", diz a postagem nas redes sociais. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, de janeiro a março de 2022, 130 mulheres foram estupradas no Distrito Federal. Ceilândia é a cidade onde o crime é mais recorrente, com 17 casos de estupro em três meses.( Fonte R 7 Noticias Brasilia)

VIDANEWS - Japão escolhe senadores em eleição ofuscada pelo assassinato de Abe.

 

Segundo as pesquisas, o PLD, que governa o país e ao qual pertencia o ex-primeiro-ministro, deve aumentar a maioria legislativa.

Os japoneses comparecem às urnas neste domingo (10) para eleições do Senado, dois dias após o assassinato do ex-primeiro-ministro Shinzo Abe durante um evento de campanha.De acordo com as pesquisas, o PLD (Partido Liberal Democrata), que governa o país e ao qual Abe pertencia, deve aumentar a maioria legislativa. O assassinato do ex-premiê ofuscou a votação, mas o chefe de governo e sucessor de Abe, Fumio Kishida, insistiu que o choque provocado pelo crime não iria interromper o processo democrático. O corpo de Abe chegou a Tóquio no sábado (9) procedente da região oeste do país, onde ele foi baleado na sexta-feira (8).O assassinato provocou um grande choque no país e na comunidade internacional, que expressou condolências e condenações ao crime, incluindo países com os quais Abe teve relações tensas, como China e Coreia do Sul. O homem acusado pelo assassinato, Tetsuya Yamagami, de 41 anos, foi detido e afirmou aos investigadores que atacou Abe porque acreditava que o político era vinculado a uma organização que não foi identificada.A imprensa japonesa descreveu a entidade mencionada como uma organização religiosa e afirmou que a família de Yamagami sofreu problemas financeiros em consequências das doações de sua mãe para o grupo.De acordo com vários relatos, o suspeito visitou a região de Okayama na quinta-feira, com a intenção de assassinar Abe em outro ato, mas desistiu porque os participantes eram obrigados a registrar a presença com nomes e endereços. RemorsoAbe pronunciava um discurso de campanha na região de Nara (oeste do Japão) para apoiar um candidato do PLD quando Yamagami abriu fogo.Depois de ser atingido por dois tiros no pescoço, Abe foi declarado morto poucas horas depois, apesar dos esforços de uma equipe de 20 médicos. O Japão é um país com poucos crimes violentos e tem leis rígidas sobre o porte de armas e, por consequência, a segurança nos atos de campanha não é tão severa.Após o assassinato de Abe a segurança foi reforçada para os eventos com o primeiro-ministro Kishida, que chamou o crime de "ato de barbárie" e "imperdoável". A segurança nos locais de votação, no entanto, era a habitual. Takao Sueki, de 79 anos, disse que compareceu às urnas com a instabilidade internacional em mente, incluindo a invasão russa contra a Ucrânia."Ao observa a situação do mundo agora, penso como o Japão vai administrar o cenário", disse. Sueki também afirmou que as divergências deveriam ser resolvidas com diálogo.Às 14H00 locais, a taxa de participação era de 18,79%, levemente superior ao registrado no mesmo horário nas eleições para o Senado de 2019.No sábado, a polícia admitiu falhas no dispositivo de segurança de Abe e prometeu uma investigação exaustiva."Acredito que é inegável que houve problemas com as medidas de escolta e de segurança para o ex-primeiro-ministro Abe", declarou Tomoaki Onizuka, chefe de polícia de Nara.O comandante afirmou ainda, sem conter as lágrimas, que desde que se tornou policial em 1995 nunca teve "um remorso tão amargo e um arrependimento tão grande como este".Uma vitória esperada do governoO gabinete de Abe informou que um velório acontecerá na segunda-feira à noite. Na terça-feira, apenas a família e amigos próximos comparecerão a um funeral simples.A imprensa japonesa informou que os dois eventos devem acontecer ni Templo Zojoji, em Tóquio.O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Antony Blinken, que está na Ásia, visitará o Japão na segunda-feira para expressar pêsames.Kishida, de 64 anos, mantém uma sólida maioria parlamentar ao lado do grande aliado do PLD na coalizão de governo, o Komeito.As eleições deste domingo devem consolidar o poder do PLD e Kishida terá uma posição ainda melhor - o país não terá eleições nos próximos três anos.O primeiro-ministro, no entanto, enfrentará obstáculos políticos importantes, como a inflação e a escassez de energia.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

 

 

 

 

 

VIDANEWS - Acidente com carro deixa quatro feridos na marginal Tietê, zona norte de São Paulo.

Vítimas foram encaminhadas ao pronto-socorro da Santa Casa, Hospital de Taipas com dores nos braços e ombros.

Quatro pessoas ficaram feridas após uma colisão entre carro e poste na Marginal Tietê, sentido Rodovia Castelo Branco, próximo da Ponte da Casa Verde, zona norte da capital paulista, por volta das 6h44 deste domingo (10).Segundo o Corpo de Bombeiros, a primeira vítima, uma adolescente de 16 anos, teve suspeita de fraturas nos braços e trauma na cabeça. Ela foi socorrida e encaminhada ao Pronto Socorro do Hospital da Santa Casa.A segunda vítima, o condutor do veículo de 23 anos, se queixava de dores no ombro. Ela foi encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jaçanã.A terceira vítima, uma mulher de 20 anos, foi socorrida e encaminhada ao Pronto Socorro do Hospital Geral de Taipas com dores nas costas. A quarta e última vítima foi socorrida pelo Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (SAMU) à um hospital da região. Não há informações sobre seu estado de saúde.A ocorrência foi finalizada pela corporação, que encaminhou quatro viaturas ao local do acidente. O 13° Distrito Policial, da Casa Verde, atende a área.( Fonte R 7 Noticias Brasil)

VIDANEWS - Proibição a eventos de inauguração de obras altera agenda do GDF.

Lei eleitoral proíbe que políticos que vão disputar cargos participem desses eventos. Ibaneis trocou entregas por visitas a canteiros.

A rotina do governador Ibaneis Rocha de inaugurar de obras pelo Distrito Federal foi alterada desde o último sábado (2). Por conta das proibição da legislação eleitoral, que veda eventos desse tipo aos políticos que vão disputar o pleito de outubro, agora, o chefe do Executivo local investe em visitas aos canteiros, que ficaram mais frequentes ao longo desta semana.Em seus discursos, o governador, que é pré-candidato à reeleição pelo MDB, alega que uma das marcas da gestão é justamente as ações de infraestrutura. Na última semana, ele esteve no viaduto do Sudoeste, no de Sobradinho, e nas ruas de Vicente Pires, por exemplo. A última entrega foi na sexta-feira (1º): a 1ª etapa do parque Burle Marx. O cientista político Alessandro Costa avalia que é um padrão dos governadores do DF concentrarem a realização de obras nos finais de mandato. "Joaquim Roriz apresentou em seus últimos anos de mandato em 2002 e 2006 um número grande de obras, também reconhecidas como chamarizes de votos, como os inúmeros viadutos que marcaram sua gestão".Agnelo Queiroz (PT), também deixou para o apagar das luzes a entrega do Centro Administrativo, que nunca entrou em funcionamento. Alessandro Costa ressaltou que José Roberto Arruda só não cumpriu essa agenda porque não concluiu o mandato, já que foi preso e cassado por corrupção em 2010.Para Costa, esse modelo beneficia eleitoralmente quem está no poder, sobretudo quando as obras afetam uma grande quantidade de pessoas. Mas, o uso do poder político em candidaturas prevê punições. "Ainda que as restrições existam, aquele que está no exercício do cargo de governador acaba por se beneficiar de tantas inaugurações em ano final de mandato porque é justamente o período em que o eleitor costuma sedimentar seu voto".Lei das Eleições Apesar da vedação para que candidatos participem de eventos de inauguração, as entregas de obras podem continuar acontecendo. A proibição integra a Lei nº 9.504/1997, conhecida como Lei das Eleições, e prevê sanções aos políticos que comparecerem a eventos de inauguração de obras públicas nos três meses que antecedem a disputa eleitoral. A punição prevista para quem descumprir o dispositivo é a cassação do registro ou do diploma. A medida pretende evitar que os gestores usem o cargo para se favorecer eleitoralmente. "Politicamente, você pode inaugurar uma parte e continuar a obra. O que eles fazem é tratar do jeito que tem que tratar: acaba e depois inaugura tudo. As inaugurações diminuem, mas as obras não param", afirma Gilberto Porto, especialista em Planejamento Estratégico pela Universidade Católica."As obras continuam, a inaguração é diferente da obra parada. É muito maior a propaganda da obra continuando e contratando gente do que um descerramento de placa", acrescenta. Eventos para depois Por isso, as promessas de inauguração de obras, previstas para o início do segundo semestre, vão ficar para depois das eleições. Uma das principais bandeiras da atual gestão é a construção do viaduto de Taguatinga, que liga a via Estádio à EPTG.Em março, Ibaneis previa liberar a primeira etapa, o subterrâneo, do viaduto em junho. "Nós esperamos inaugurar no mês de junho deste ano ainda para que a gente libere a parte do fluxo do trânsito", afirmou na ocasião.Mais uma promessa são as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs): 7 já foram entregues e havia a previsão de abrir outras na Estrutural e no Guará. Contudo, a Secretaria de Saúde afirmou que não há mais entregas programadas até o fim do ano. Obras do governo Além da Secretaria de Obras, outros órgãos do governo também são responsáveis por tocar empreendimentos de infraestrutura na cidade, como o Departamento de Estradas e Rodagem (DER), Novacap, Terracap, Secretaria de Mobilidade (Semob), secretarias de Esporte, Saúde e Educação. Confira as pricipais: ( Fonte R 7 Noticias Brasilia)

 

 

 

 

VIDANEWS - Agência nuclear da ONU observa avanços no enriquecimento de urânio do Irã.


Em pleno bloqueio, país anuncia novos progressos técnicos que permitem avanços no desenvolvimento do programa nuclear.

O Irã informou durante o fim de semana dois novos progressos técnicos em processos de enriquecimento de urânio, que permitem avanços no desenvolvimento do programa nuclear do país, em pleno bloqueio das negociações para tentar retomar o acordo de 2015.A AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), organismo da ONU, informou aos Estados-membros que a República Islâmica começou a "alimentar a cascata de centrífugas modernas" na usina de Fordo, modificadas recentemente para ganhar eficiência. O avanço permite "mudar mais facilmente a configuração da cascata" e passar rapidamente de um nível de enriquecimento para outro, explicou a AIEA em um relatório em maio.A agência das Nações Unidas é responsável por vigiar o cumprimento dos compromissos assumidos entre o Irã e as potências mundiais em 2015, que motivou a retirada das sanções econômicas ocidentais contra Teerã em troca de restrições das atividades nucleares iranianas.Mas após saída dos Estados Unidos do acordo em 2018, durante a presidência de Donald Trump, e o retorno das sanções, o Irã começou a se afastar progressivamente de suas obrigações. E as negociações retomadas em 2020 estão paralisadas.No início de 2021, o Irã anunciou o início do processo para produzir urânio enriquecido a 20% em Fordo, muito acima dos 3,67% estabelecidos no Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês) de 2015.Meses depois, o país superou 60% e se aproximou de 90%, nível necessário para desenvolver uma bomba atômica (intenção que Teerã nega).O tema será abordado pelo presidente americano Joe Biden em sua visita ao Oriente Médio na próxima semana."Meu governo continuará aumentando a pressão diplomática e econômica até que o Irã esteja pronto para voltar a respeitar o acordo", escreveu Biden em uma coluna publicada pelo jornal Washington Post no sábado.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

VIDANEWS - Homem causa transtorno em clube, se recusa a ser abordado por policial negro e é preso no DF.

 

Segundo a ocorrência, o homem havia sido denunciado por importunação e furto em um clube na orla do lago Paranoá.

A Polícia Militar (PMDF) prendeu um homem de 26 anos suspeito de furto, ato libidinoso e injúria racial em um clube na orla do lago Paranoá, neste sábado (9). Segundo a PMDF, o homem foi denunciado por estar causando transtornos no local, que é uma área nobre de Brasília, e, quando a polícia chegou, agrediu os militares dizendo que não seria abordado por um policial negro que fazia parte da equipe.De acordo com a ocorrência, seguranças que trabalham no estabelecimento chamaram a polícia porque o homem estaria furtando celulares, importunando mulheres e usando drogas dentro do clube. Ele chegou a ser agredido e foi encontrado pela polícia caído no chão, já fora do estabelecimento.Leia também: Estudante de 18 anos é estuprada na UnB; polícia investiga o caso"Os policiais se aproximaram para realizar a abordagem, porém o homem de forma agressiva disse que não seria abordado por um policial negro e partiu para agredir a equipe. Os militares usaram dos meios legais para conter o homem", informou a corporação.Como estava ferido, o homem foi levado primeiro ao hospital. Segundo a PM, ele ameaçou funcionários do hospital e os militares. Após atendimento, foi encaminhado à 5º Delegacia onde foi autuado por Injúria racial, furto, ato libidinoso, uso e porte de substância entorpecente, ameaça e desacato. O homem já tinha passagens pela polícia por desacato e vias de fato.( Fonte R 7 Noticias Brasilia

VIDANEWS - Tiroteios em bares deixam 19 mortos na África do Sul.

 

Dois atentados, um em Joanesburgo e outro no leste do país, 

ocorreram nesta madrugada; 15 foram mortos na favela do Soweto.

Dois tiroteios em bares na África do Sul — um em um bairro da região de Johannesburgo e outro no leste do país — deixaram pelo menos 19 mortos, anunciou a polícia neste domingo (10).No massacre de Soweto, em uma favela perto de Joanesburgo, 15 pessoas morreram quando os criminosos abriram fogo contra uma multidão durante a madrugada. Na cidade de Pietermaritzburgo, leste do país, na região zulu, quatro pessoas morreram quando dois homens atiraram de maneira indiscriminadamente contra os clientes de uma taberna. A polícia afirmou que é cedo para uma conclusão, mas apontou que o modo de operação dos dois grupos foi similar. Na tragédia de Soweto, maior e histórico subúrbio de Johannesburgo, a polícia recebeu um telefonema pouco depois da meia-noite. "Quando chegamos ao local havia 12 pessoas mortas por ferimentos de tiros", disse Nonhlanhla Kubheka, comandante da polícia local. Onze pessoas feridas foram levas para o hospital e três não resistiram aos ferimentos, segundo a polícia."Eles chegaram e atiraram contra as pessoas que estavam se divertindo", declarou à AFP Kubheka, comandante responsável pela segurança em Orlando, o bairro de Soweto onde aconteceu a tragédia. A policial acrescentou que nenhuma detenção foi efetuada até o momento e que uma investigação foi aberta. Centenas de moradores do bairro se reuniram atrás do cordão de isolamento policial. Os corpos já haviam sido retirados e a polícia levou os parentes das vítimas que, devastados, tentavam se aproximar do barEm Pietermaritzburg, o tiroteio começou por volta das 20h30, horário local, e deixou quatro mortos e oito feridos, confirmou a porta-voz da polícia local, Nqobile Gwala."Um grupo de pessoas bebia em uma taberna e um veículo parou diante do local. Dois homens saíram do carro, entraram no bar e abriram fogo de forma indiscriminada contra os clientes", disse. Duas pessoas morreram na hora e duas no hospital, segundo a policial. Os oito feridos permanecem hospitalizados. Os dois incidentes aconteceram um ano depois da mais grave onda de violência na África do Sul desde o fim do apartheid e a chegada da democracia. Em julho de 2021, vários distúrbios, com saques e destruição de fábricas, deixaram mais de 350 mortos e milhares de detidos, em meio a uma onda de infecções de covid-19. ( Fonte R 7 Noticias Internacional)

VIDANEWS - Sem regulamentação própria, moradores e entregadores se queixam de "dark kitchens".

 

Modelo atende nova demanda do setor, mas associações reclamam de impacto nos bairros e entregadores reivindicam direitos básicos.

Envoltas em polêmicas sobre regulamentação, as "cozinhas fantasmas", conhecidas como "dark kitches", se tornaram alvos constantes de reclamações de moradores dos bairros que as abrigam e de entregadores que prestam serviço ao modelo de negócios durante a pandemia. Uma parte da população defende que esses espaços não precisam de regras próprias porque já estão de acordo com o Plano Estratégico Diretor da cidade enquanto outro grupo acredita que as cozinhas precisam de regramentos em função do impacto que provocam nos entornos.Um pouco antes do início da pandemia de Covid-19, em março de 2020, as dark kitchens, também conhecidas como “cloud kitchens" começaram a se popularizar. Na cidade de São Paulo, o serviço se tornou uma opção viável até mesmo para grandes e reconhecidos restaurantes, que precisaram se adaptar ao modelo de entrega para operar em meio à crise econômica. A Kitchen Central, uma das principais empresas do ramo em São Paulo, possui unidades de galpões com mais de 30 cozinhas em vários bairros da capital paulista, como Butantã, Mooca, Vila Mariana, Santo Amaro, Lapa e Brooklin. Por um lado, esses espaços inovam e atendem uma nova demanda do setor alimentício após pandemia. Por outro, muitas cozinhas oferecem ambientes de precarização aos trabalhadores e, a falta de regulamentação atrapalha a rotina de moradores das regiões. Com isso, associações de bairro se organizaram para tirá-las das vizinhanças, e entregadores reivindicam o direito de ter lugares apropriados para usar um banheiro.Segundo o presidente do Sehal (Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação do Grande ABC), Beto Moreira, as dark kitchens são um subproduto da pandemia. Para ele, o principal cuidado é a localização: “O empresário que resolve investir nesse modelo de negócio precisa considerar que há casas em volta”. O poder executivo enviou, em junho desse ano, à Câmara Municipal de São Paulo um projeto de lei que regulamenta a atividade na cidade. Agora, o conjunto de regras é discutido em audiências públicas e aguarda aprovação em primeira votação. Vizinhanças bPara o modelo de entrega funcionar, os restaurantes precisam estar perto dos consumidores, ou seja, nos bairros. Essa condição, porém, de acordo com associações, é um problema. Paula Bonifácio, membro da Associação de Moradores Amigos do Panamby, afirma que a questão é cumulativa, porque são diversos restaurantes em um lugar só. “Eles agregam dezenas de estabelecimentos em um mesmo prédio e com isso a escala é industrial. Quando falamos de indústria, temos regulamentações, regras e zoneamento específicos para funcionar”, afirma ela, que também é empresária do ramo industrial.Ao R7, Paula disse que a obra ao lado de seu apartamento começou há oito meses, mas os moradores se mobilizaram rapidamente e conseguiram a paralisação após um pedido da Subprefeitura do Campo Limpo. Essa interrupção, porém, foi revertida em março de 2022 e logo voltaram a construir. Durante audiência pública na Câmara Municipal de São Paulo, em 9 de junho, moradores expuseram queixas. Marcelo Torres, membro da Associação Viva Paraíso, afirmou que "cozinhas industriais estão se instalando em lugares incompatíveis, trazendo transtornos aos vizinhos.O advogado Roberto Delmanto Júnior, que representou algumas entidades paulistanas durante a audiência, disse que há empreendimentos na capital paulista com mais de 30 cozinhas. Isso, segundo ele, representa riscos de acidente. Bonifácio, da associação do Panamby, ressalta que o que mais a preocupa é o risco de uma explosão. “Cozinhas industriais tem elevadíssimo potencial à explosão por causa da combinação de gorduras inflamáveis e partículas da confecção dos alimentos. Isso está bem detalhado em um dos três laudos técnicos que nós temos”, afirma ela. O gerente geral da Kitchen Central, Jorge Pilo, defende que o Plano Diretor da cidade prevê que todos os serviços devem estar a cerca de 15 minutos de distância de qualquer cidadão. Por isso, segundo ele, as dark kitchens precisam ficar perto de casas e prédios. “A lei de São Paulo determina o que pode ser feito em cada lugar e o impacto de terceiros, baseado nisso a gente escolhe nossos locais”, diz o Pilo, nascido na Venezuela, e trabalha há três anos na área. Além disso, ele garante que a empresa está aberta a novos investimentos, mas afirma que se "sente incomodado" com a obrigatoriedade da regularização. "Se fosse assim não teríamos nada numa cidade além de casas", diz "Somos membros da comunidade e entendemos que existem reclamações e estamos escutando elas. O importante é que a gente tenha uma conversa objetiva e técnica”.    Entregadores Outra categoria que reúne muitas reclamações sobre o funcionamento das "dark kitchens" são os entregadores. Assim como os restaurantes, os serviços de entrega via aplicativo aumentaram muito com a pandemia.“Lugares que tem essas cozinhas compensam mais do que ficar próximo até de shoppings, que tem muitos restaurantes e as pessoas entram para comer. Lá [nas dark kitchens] não, é só delivery e retirada, aí acaba tocando bem mais entregas”, afirma um entregador de 28 anos, que preferiu não ser identificado.O jovem costuma entregar na rua Borba Gato, na região de Santo Amaro, zona sul de São Paulo, em uma das unidades da Kitchen Central. No local, ele relata que somente depois de muita briga e protestos dos entregadores que colocaram áreas adequadas para a classe esperar pelas entregas. “Muitos reclamando, não conseguindo nem retirar o pedido. Isso daí é um descaso. Sem os entregadores eles não vão gerar as entregas, uma coisa colabora com a outra”, afirma. Em relação a isso, Jorge Pilo afirma que a Kitchen Central faz o acolhimento dos motoboys e garante que todas as unidades tenham espaços adequados para os trabalhadores aguardarem pelas entregas.“A gente está sempre visando melhorar as nossas unidades e nossos serviços para os restaurantes e para o entregador, que nem está prestando serviço para mim, ele está prestando serviço para o aplicativo que presta serviço para o meu cliente, mas entendemos que é importante e fazemos as mudanças necessárias”, conclui Jorge Pilo. ( Fonte R 7 Noticias Brasil)*Estagiária do R7, sob supervisão de Fabíola Perez e Márcio Pinho

 

 

 

 

 

 

VIDANEWS - PEC dos Benefícios: entenda a proposta que deve ser votada na Câmara.

Texto prevê gasto de R$ 41,2 bi e estado de emergência para dar benefícios em ano eleitoral; votação deve ser nesta terça-feira (12).

A Câmara dos Deputados deve votar na próxima terça-feira (12) a Proposta de Emenda à Constituição que cria um voucher para caminhoneiros e taxistas e amplia os valores do Auxílio Brasil e do Auxílio Gás. Chamada de PEC dos Benefícios, a matéria prevê uma série de outros auxílios com duração até o fim do ano. O texto ainda institui um estado de emergência para possibilitar a ampliação do pagamento dos benefícios em ano eleitoral, o que é vedado pela legislação. Por ser se tratar de mudança na constituição, a matéria precisa de 308 votos favoráveis em dois turnos de votação. O gasto previsto com o pacote é de R$ 41,2 milhões. A proposta autoriza a ampliação de benefícios já existentes, além da criação de novas despesas, o que preocupa especialistas em contas públicas. A Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão vinculado ao Senado, elaborou na última quarta-feira (6) uma nota técnica ressaltando que a medida dispensa o cumprimento das regras fiscais. Segundo a base do governo, o objetivo da PEC é atenuar os efeitos da inflação, ajudando a população mais pobre com medidas como o aumento do valor das parcelas do Auxílio Brasil, de R$ 200 para R$ 600, até dezembro. No entanto, a IFI aponta que o texto não leva em consideração a inflação, que foi inferior ao valor de aumento proposto. O órgão ainda afirma que já é possível observar o impacto negativo da proposta na trajetória de juros futuros. O que prevê a PEC Estado de emergência: institui em 2022 o estado de emergência "decorrente da elevação extraordinária e imprevisível dos preços do petróleo, combustíveis e seus derivados e dos impactos sociais deles decorrentes". Partidos contrários criticam o termo "imprevisível", por apontar que a economia é sempre imprevisível. As despesas geradas pela matéria serão atendidas por meio de crédito extraordinário. Auxílio Brasil: passará dos atuais R$ 400 para R$ 600, até o limite do custo de R$ 26 bilhões. O  valor vai ser pago entre agosto e dezembro. De acordo com a matéria, o governo terá de zerar a fila para recebimento do benefício. Assim, a previsão é que o programa passe a atender 19,8 milhões de famílias.Voucher para caminhoneiros: prevê o pagamento, de julho a dezembro deste ano, de um auxílio mensal aos caminhoneiros no valor de R$ 1 mil, com o limite de R$ 5,4 bilhões aos cofres públicos. O benefício deve chegar a quase 900 mil profissionais. Para evitar o recebimento indevido do voucher, somente transportadores registrados como autônomos no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC) até 31 de maio de 2022 receberão o benefício. Voucher para taxistas: pagamento de seis parcelas, entre julho e dezembro deste ano, a taxistas registrados até 31 de maio, até o limite de R$ 2 bilhões de custo aos cofres públicos. O texto ainda não definiu qual será o valor individual do subsídio a cada motorista de táxi.Auxílio Gás: o valor será dobrado. Atualmente, as famílias beneficiadas têm direito a um valor equivalente ao preço de meio botijão de gás de 13 kg a cada dois meses. O texto eleva esse valor para o equivalente ao preço de um botijão de gás. Vale de julho até o fim de 2022. A previsão de gasto é de R$ 1 bilhão. Gratuidade dos idosos: repassar R$ 2,5 bilhões à União, estados, Distrito Federal e municípios que dispõem de serviços de transporte público urbano e metropolitano. O objetivo é minimizar as perdas das companhias em razão da gratuidade da tarifa oferecida a passageiros com 60 anos ou mais, conforme previsto no Estatuto do Idoso. Alimenta Brasil: previsão de uma suplementação de R$ 500 milhões ao programa, que tem como finalidade promover o acesso à alimentação e incentivar a agricultura familiar. Para o alcance desses dois objetivos, o programa compra comida produzida pela agricultura familiar, com dispensa de licitação, e a destina a pessoas em situação de insegurança alimentar. Compensação ao etanol: compensação financeira à cadeia produtiva do etanol na ordem de R$ 3,8 bilhões, em cinco parcelas mensais de R$ 760 milhões entre agosto e dezembro deste ano. O valor será repassado exclusivamente a estados que outorgarem créditos tributários do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) aos produtores ou distribuidores de etanol hidratado em seu território. Biocombustíveis: como a proposta foi anexada à PEC dos Biocombustíveis, a matéria também prevê benefícios tributários a esses combustíveis. A ideia é garantir maior competitividade a, por exemplo, o etanol, diante dos combustíveis fósseis, como gasolina. Articulações pela aprovação O presidente Arthur Lira (PP-AL) e a base do governo articularam nos últimos dias para agilizar a aprovação da matéria antes do recesso parlamentar, que começa no dia 17. Uma das ações tomadas para acelerar a tramitação foi a junção da PEC dos Benefícios com a PEC dos Biocombustíveis, autorizada por Lira no último dia 1°, isso porque a proposta dos biocombustíveis já havia passado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o que significa que a PEC dos Benefícios pôde pular uma etapa de tramitação.Ambas as matérias são relatadas pelo deputado Danilo Forte (União-CE), que queria incluir no relatório a ampliação da previsão de gastos para R$ 50 bilhões em função de um auxílio-gasolina também para motoristas de aplicativos, como o Uber, e também analisava a possibilidade de retirar a previsão de "estado de emergência" da matéria.O governo, no entanto, era contrário às mudanças, argumentando que o texto teria que voltar para análise do Senado, o que representaria mais tempo para a tramitação. Forte, então, desistiu das alterações. Outra ação da Presidência da Casa foi uma sessão que durou apenas um minuto, às 6h30 da quinta-feira (7), data em que estava prevista a análise da PEC na Comissão Especial. Com a presença de 65 dos 513 parlamentares, a sessão começões às 6h30 e terminou um minuto depois. Nenhum dos oradores inscritos conseguiu falar.A sessão-relâmpago ocorreu para atender ao regimento interno da Casa. O texto determina que, para o relatório de um projeto ser analisado na Comissão Especial, é preciso um intervalo de dez sessões no plenário da Câmara. A sessão aberta pela manhã foi a décima, o que abriu espaço para a PEC ser votada na Comissão Especial. Após a aprovação na comissão, o texto seguiu ao plenário da Casa ainda na quinta-feira. Na ocasião, Lira suspendeu a sessão por baixo quórum, com receio de que o texto fosse rejeitado pelos parlamentares. Havia o registro de presença de 427 deputados, mas a votação de uma PEC exige quórum alto para alcançar 308 votos favoráveis.  A decisão de Lira foi tomada porque, durante a sessão, nenhuma votação relativa à PEC alcançou os 308 votos necessários, o que sinalizava uma possível derrota da matéria. Ao votar a quebra de intervalo, para que o texto fosse votado em dois turnos na quinta, foram 294 votos favoráveis. A votação para o encerramento de discussão também alcançou apenas 303 votos. "Não vou arriscar nem essa PEC nem a próxima PEC com esse quórum na Câmara hoje", disse o presidente da Casa ao encerrar a sessão. Opiniões divergentes Na oposição, o texto é chamado de "PEC Kamikaze", "PEC do estelionato eleitoral" e de "PEC do Desespero". Os parlamentares contrários ao governo afirmam que o único motivo para a proposta neste momento é melhorar o desempenho do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas pesquisas. Bolsonaro, por outro lado, afirma que a medida não é eleitoreira."Se nada fosse feito para aliviar os brasileiros dos impactos do 'fica em casa que a economia vê depois' e da guerra, a esquerda e a imprensa reclamariam de omissão. Como estamos fazendo, reclamam de [caráter] eleitoreiro. É simples: quanto pior for para o povo, melhor para se promoverem", afirmou Bolsonaro na última quarta-feira (6). No Senado, apesar de a oposição ter se colocado de forma contrária ao texto, a matéria foi aprovada por quase unanimidade, com apenas um voto contrário, do senador José Serra (PSDB-SP). Na Câmara, os partidos de oposição se movimentaram para atrasar a tramitação, mas não foram contrários ao mérito do texto – ou seja, aos benefícios promovidos pelo projeto.O PT, por exemplo, segunda maior bancada da Casa (junto com o PP), orientou voto favorável à matéria na Comissão Especial. O partido e as outras legendas de oposição buscaram retirar o trecho da PEC que prevê a instituição do estado de emergência. A bancada do Novo também criticou a proposta de forma enfática. As críticas da oposição foram rebatidas pela base, que frisaram que o objetivo principal da proposta é levar alimento à população mais carente. "Quem tem fome tem pressa. Não dá para aceitar esta obstrução do PT em um assunto tão sério, que o mundo todo está vivendo, não é só o Brasil, não", afirmou o vice-líder do governo, Capitão Alberto Neto (PL-AM). "Essa PEC ajuda os caminhoneiros, ela ajuda os aposentados, os idosos do nosso país, os taxistas", complementou.( Fonte R 7 Noticias Brasilia)

 

 

 

 

 

 

CÂMARA DOS DEPUTADOS Comissão aprova projeto que prevê desconto em pedágio para carros com mais de três passageiros.

  Proposta segue em análise na Câmara dos Deputados. A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 4...