CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

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domingo, 19 de março de 2023

VIDANEWS - Terremoto deixa 4 mortos no Equador e atinge também Peru.

 

Diversos edifício ficaram danificados após o abalo sísmico de magnitude 6,5.

Pelo menos quatro pessoas morreram e vários edifícios foram danificados como consequência de um terremoto de magnitude 6,5 que atingiu o sul do Equador e alcançou seu vizinho Peru, segundo um balanço preliminar das autoridades. O tremor ocorreu às 12h12 locais (16h12 de Brasília) e teve seu epicentro no município equatoriano de Balao, a cerca de 140 km do porto de Guayaquil, e a uma profundidade de 44 km, indicaram autoridades do Equador. O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), por sua vez, informou o evento com uma magnitude de 6,8. E autoridades sísmicas do Peru apontaram magnitude 7,0. De acordo com a Secretaria de Gestão de Riscos do Equador, em Cuenca, sul do país, a fachada de uma casa desabou sobre um veículo e deixou "uma pessoa falecida". Lá perto, na província de El Oro, três pessoas morreram na queda de uma torre. O abalo foi ainda sentido com força em cidades como Quito, Manabí e Manta, segundo usuários nas redes sociais. Imagens de um prédio desabado, enquanto equipes de resgate tentam remover os escombros, circulam na mídia local. Pelo Twitter, o presidente do Equador, Guillermo Lasso, afirmou que tomará "ações imediatas" e fez um "apelo à calma e a se informar por canais oficiais". A onda sísmica também foi sentida na costa norte e central do Peru, embora com menor intensidade.Mais cedo, Hernando Tavera, chefe do Centro Sismológico Nacional do Peru, disse à rádio RPP que não havia "danos significativos na estrutura nem a pessoas" em seu país. O Instituto Oceanográfico e Antártico da Marinha do Equador afirmou que o tremor "não reúne as condições necessárias para gerar um tsunami" no Pacífico.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

 

 

 

 

VIDANEWS - Putin faz visita-surpresa à Crimeia no aniversário de nove anos de anexação do território.

 

Na cidade de Sebastopol, no mar Negro, presidente russo visitou escola de arte, acompanhado do governador local.

Vladimir Putin, presidente russo, chegou à Crimeia neste sábado (18), dia do nono aniversário de anexação da península ucraniana pela Rússia — anunciou a televisão pública russa. Em uma viagem-surpresa à cidade portuária de Sebastopol, no mar Negro, Putin visitou uma escola de arte, acompanhado do governador local, Mikhail Razvojayev, segundo imagens transmitidas pela televisão. "Nosso presidente Vladimir Vladimirovich Putin sabe surpreender. No bom sentido dessa palavra", escreveu Razvojaev no Telegram.De acordo com ele, uma escola de arte infantil seria inaugurada hoje com a participação do presidente russo por videoconferência. "Mas Vladimir Vladimirovich veio em pessoa. Ele mesmo. Porque, em um dia histórico como hoje, ele está sempre com Sebastopol e seus habitantes", acrescentou Razvojayev. ( Fonte R 7 Noticias Internacional)

VIDANEWS - Projeto proíbe instalação de medidores externos de energia elétrica.

 

Para autor da proposta, localização externa dos medidores impede o consumidor de verificar o seu real consumo.

O Projeto de Lei 373/23 proíbe as distribuidoras de energia elétrica de todo o país de instalarem medidores com sistema de medição centralizada (SMC) ou tecnologia remota, ou de transferir os medidores para postes localizados nas vias públicas. A proposta, do deputado Fausto Santos Jr. (União-AM), tramita na Câmara dos Deputados. Pelo texto, a instalação de medidores nos postes dependerá da anuência do consumidor. O descumprimento das regras sujeita a empresa a multa de 50 salários mínimos, que será revertida ao Fundo de Defesa ao Consumidor estadual. O SMC é uma tecnologia que permite a medição remota e em tempo real do consumo de energia diretamente da distribuidora. As empresas alegam que o sistema reduz o furto de energia e traz mais transparência aos serviços de leitura e medição. Direito à informação Para o deputado, a localização externa dos medidores impede o consumidor de verificar o seu real consumo. A proposta visa resguardar o direito à informação do consumidor. “A contagem do consumo de energia deve se coadunar com os normativos consumerista, não sendo razoável a disposição de medidores no alto dos postes de energia elétrica”, disse. Proposta similar foi apresentada por Santos Jr, junto com outros parlamentares, quando era deputado estadual no Amazonas (2022). O projeto chegou a ser convertido em lei estadual, mas esta foi considerada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A corte entendeu que o assunto é prerrogativa da União. Tramitação A proposta será despachada para análise das comissões permanentes da Câmara.  Reportagem – Janary Júnior Edição – Roberto Seabra Fonte: Agência Câmara de Notícias

 

VIDANEWS - Salas de cinema terão que reservar uma sessão mensal para pessoas autistas, prevê Projeto de Lei.

  

O Projeto de Lei 3091/22 obriga as salas de cinema a reservar no mínimo uma sessão mensal destinada a pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e seus familiares.

Pela proposta em análise na Câmara dos Deputados, durante as sessões não serão exibidas publicidades comerciais, e as luzes deverão estar levemente acesas e o volume de som, reduzido. Além disso, as pessoas com TEA e seus familiares poderão entrar e sair ao longo da exibição.As sessões deverão ser identificadas com o símbolo mundial do espectro autista, que será afixado na entrada da sala de exibição.Autor da proposta, o deputado José Nelto (PP-GO) explica que momentos que deveriam ser de diversão, como viagens, idas ao cinema e férias, são um período de angústia para muitos pais e responsáveis de crianças autistas, por incompreensão das outras pessoas. “O TEA, em geral, provoca alterações de sensibilidade em um ou mais sentidos da pessoa. Por isso, a percepção do ambiente das crianças autistas pode ser muito mais intensa ou sutil do que a das outras crianças”, afirma.“Uma pessoa autista pode achar determinados sons de fundo, que outras pessoas ignoram, insuportavelmente barulhentos. Isso causa ansiedade, extremo desconforto ou mesmo dor física”, complementa.“Outra característica comum é a necessidade de fazer movimentos repetitivos como correr, gritar ou agitar as mãos. Essas são ações que servem, principalmente, para a pessoa se acalmar, melhorar a atenção, expressar emoções, entre outros”, acrescenta. (Texto:Vinicius Loures) ( Fonte Jornal Contexto Noticias Goiás)

 

VIDANEWS - Congresso questiona transferência do Coaf para a Fazenda e tentará devolver órgão ao BC.

 

Parlamentares temem que o órgão de inteligência financeira sofra influências políticas com a mudança e querem barrar a alteração.

O Congresso Nacional vai tentar mudar a medida provisória (MP) que transferiu o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Banco Central para o Ministério da Fazenda. Segundo alguns parlamentares, a alteração pode ser prejudicial ao órgão e deve ampliar a ingerência política do governo federal no conselho. O Coaf é um órgão de inteligência financeira que tem como atribuições produzir informações para prevenir e combater a lavagem de dinheiro e aplicar penas administrativas a entidades do sistema financeiro que não enviarem os dados necessários para esse trabalho. O órgão estava vinculado ao Banco Central desde 2019, mas em janeiro deste ano a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu levar o Coaf para o Ministério da Fazenda. Com a mudança, o chefe da pasta, que hoje é Fernando Haddad, terá mais poder sobre a instituição e ficará responsável, por exemplo, por nomear o presidente do Coaf e os membros do plenário do órgão. Na avaliação de parlamentares, seria melhor que o Coaf continuasse no Banco Central devido à autonomia administrativa da instituição, que não é vinculada a nenhum ministério do governo federal. Segundo o senador Sergio Moro (União Brasil-PR), "o espaço de discricionariedade do presidente da República na nomeação e exoneração das autoridades que podem influenciar a atuação do Coaf é bem mais limitado na hipótese de manutenção do conselho na estrutura do Banco Central".Pelo fato de o Coaf gerir informações tão sensíveis, o risco de o órgão ser usado politicamente não pode ser subestimado. SENADOR SERGIO MORO (UNIÃO BRASIL-PR) O senador Marcio Bittar (União Brasil-AC) também vê riscos na retirada do Coaf do Banco Central. Para ele, "a vinculação administrativa do Coaf a um ministério coloca em xeque a autonomia técnica e operacional necessária para que o órgão desempenhe sua função institucional de produzir e gerir informações de inteligência financeira". Com efeito, a vinculação do Coaf ao Banco Central é uma solução mais adequada para conferir ao órgão a necessária independência para o efetivo desempenho de sua missão institucional de combater a utilização do sistema financeiro para lavagem ou ocultação de bens.  SENADOR MARCIO BITTAR (UNIÃO BRASIL-AC) Combate à lavagem de dinheiro A medida provisória do governo federal também é questionada por ter alterado a redação de uma das competências do Coaf. O texto anterior dizia que o órgão deveria "produzir e gerir informações de inteligência financeira para a prevenção e o combate à lavagem de dinheiro", mas a MP alterou esse trecho e determinou que a entidade tem apenas de "produzir e gerir informações de inteligência financeira". O deputado Joaquim Passarinho (PL-PA) defende a retomada do texto antigo. "Tal modificação suscita estranhamento e nos coloca em estado de alerta quanto à real motivação para a alteração. É dever do Congresso Nacional não conferir cartas em branco para estruturas do Poder Executivo que lidam com informações sensíveis e protegidas por sigilo fiscal." A deputada Adriana Ventura (Novo-SP) também quer reverter a alteração proposta pelo governo. "A prevenção à lavagem de dinheiro é fundamental para combater crimes, pois possibilita a identificação de movimentações e o confisco de recursos resultantes desses crimes", ressalta.

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"É por meio da prevenção à lavagem de dinheiro que os recursos provenientes de crimes como tráfico de drogas e de pessoas, sequestro, crimes contra o sistema financeiro e crimes contra a administração pública, como corrupção, podem ser identificados, dificultando a integração desses recursos na economia formal como se fossem de origem lícita", completa a parlamentar. Segundo o governo, a mudança da redação não impede que o Coaf atue para prevenir atos de lavagem de dinheiro. Na explicação de motivos da medida provisória, Fernando Haddad disse que "a proposta conserva a autonomia técnica e operacional do Coaf, mantendo suas competências, composição e processos de trabalho".O Coaf permanece, pois, como unidade de inteligência financeira que atua como um centro nacional para o recebimento e a análise de comunicações de transações suspeitas e outras informações relevantes relacionadas a lavagem de dinheiro, correlatas infrações antecedentes e financiamento do terrorismo, assim como para o compartilhamento dos resultados da sua análise. FERNANDO HADDAD, MINISTRO DA FAZENDA ( Fonte R Noticias Brasilia)

 

 

 

 

VIDANEWS - Tendência é que trabalhos na CLDF se acelerem com o retorno de Ibaneis, afirma presidente da Casa.

 

Em entrevista ao R7, Wellington Luiz falou sobre afastamento de Ibaneis, criação de CPI e relação com o Executivo local.

Em entrevista exclusiva ao R7, o presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), deputado distrital Wellington Luiz (MDB), fez um balanço dos primeiros 74 dias de trabalho e destacou que o afastamento do governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), no período, "mudou completamente o contexto do processo político". Para o parlamentar, com a volta de Ibaneis, a tendência é que os trabalhos no plenário se intensifiquem (assista à íntegra abaixo). A entrevista foi feita minutos antes de o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizar a volta de Ibaneis ao cargo de governado. O governador foi afastado em 9 de janeiro por um período inicial de 90 dias, mas obteve autorização para voltar ao cargo nesta quarta-feira (15), após 65 dias. Foram quase três meses de um ano atípico em que os trabalhos da Casa começaram em janeiro, em vez de fevereiro, em razão dos protestos que resultaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, o que levou à prisão do ex-secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, e ao afastamento do governador.

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Questionado sobre como esses acontecimentos influenciaram a Câmara Legislativa do DF, o distrital afirmou que a Casa trabalhou para "manter a normalidade" enquanto a governadora em exercício, Celina Leão (PP), chefiava o Executivo local.Uma das consequências da mudança do contexto político que Wellington Luiz destacou foi a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos. O colegiado, que serve para investigar os atos de 8 de janeiro e de 12 de dezembro, quando manifestantes tentaram invadir a sede da Polícia Federal, em Brasília, teve a assinatura dos 24 parlamentares da Casa. Questionado se as investigações podem chegar ao governo local, ele garantiu que não.( Fonte R 7 Noticias Brasilia)

 

VIDANEWS - Lauda Santos: 'Brasil tem milhões de pacientes de doenças raras. Às vezes nem médico sabe identificar'.

 

Quase 10 mil tipos foram identificados até agora. 'É cruel: elas demoram para ser diagnosticadas e, muitas vezes, tiram cedo a vida do paciente. Precisamos vencer a guerra da desinformação'.

Cerca de 9.600 doenças raras foram identificadas até agora no mundo. Uma certeza: há muitas outras a descobrir. Das menos violentas às mais agressivas, ao menos uma delas afeta em torno de 13 milhões de brasileiros, atesta uma pesquisa da associação de estudos da indústria farmacêutica no país. A União Europeia teria entre 24 milhões e 26 milhões de pacientes, e o mundo, mais de 350 milhões. Uma doença é considerada rara quando atinge até 65 pessoas em cada grupo de 100 mil. Ou 1,3 em cada 2.000, 6,5 em cada 10 mil ou ainda 13 em cada 20 mil. Individualmente, elas atingem grupos menores. Mas, como são muitas — 9.600 mapeadas, fora as até agora desconhecidas —, a soma dos pacientes com ao menos uma delas produz números relevantes LAUDA SANTOS Os números podem parecer exagerados, sobretudo quando termo em questão é raro, mas há explicação. Uma  doença é considerada rara quando atinge até 65 pessoas em cada grupo de 100 mil. Ou 1,3 em cada 2.000, 6,5 em cada 10 mil ou ainda 13 em cada 20 mil. Individualmente, tais doenças atingem grupos menores. Mas, como são muitas — 9.600 mapeadas, fora as até agora desconhecidas —, a soma dos pacientes com ao menos uma delas produz números relevantes. Uma dessas doenças, a artrite reumatoide juvenil (ARJ), genética, hereditária, acompanhou desde o nascimento Laís Vargas, filha da ex-secretária-executiva Lauda Santos. Diagnosticada com ARJ aos 3 anos, Laís morreu aos 27, no dia 7 de abril de 2016, no destaque preciso e inesquecível, de dia, mês e ano, como costumam ser os de mãe. “Teria feito 34 anos agora, no dia 7 de março”, contabiliza Lauda, 65 anos, paulista de Franca radicada em Brasília, após um suspiro seguido de pausa. A missão de ajudar pacientes e sua família foi assumida por Lauda Santos ainda em 1992, ano do diagnóstico de sua filha. Primeiro, aqueles com doenças reumáticas e, a partir de 2013, aqueles com problemas raros de maneira geral. Participa intensamente de trabalhos voluntários direcionados ao acolhimento dessas pessoas, com a indicação de rotinas, procedimentos e serviços de saúde especializados. Lauda é presidente da Associação Maria Vitoria de Doenças Raras e Crônicas (Amaviraras) e cofundadora e vice-presidente da Federação Brasileira das Associações de Doenças Raras (Febrararas). Recentemente, ela e seu time inauguraram, na capital federal, o Espaço Mundo Raro, para acolhimento de pacientes com alguma condição rara ou crônica. Entre os dias 26 e 29 de outubro de 2021, Brasília foi sede da 4ª edição do Congresso Ibero-americano de Doenças Raras, com especialistas e pesquisadores do Brasil, Argentina, Portugal, Espanha, Inglaterra e Estados Unidos, além de pacientes, familiares, estudantes e parlamentares. Lauda organizou os momentos mais importantes das palestras do encontro e os reuniu no livro Olhar Raro — IV Congresso Ibero-americano de Doenças Raras (Editora Escreva, 216 págs., R$ 79,90 a edição impressa e R$ 29,90 o ebook), que acaba de ser lançado. Nessa conversa com o R7 ENTREVISTA, ela relembra sua caminhada em busca de qualidade de vida para a filha Laís. Destaca pontos essenciais do problema. E, mais importante, oferece dicas e conselhos preciosos a quem tem diagnóstico, conhece ou tem na família algum paciente ou desconfia de que pode estar envolvido ou diante de um caso de doença rara ainda não identificada. Servico público de primeira. Acompanhe: Comprava dólares, levava ao edifício da antiga companhia aérea Varig, em Brasília, e os comissários de bordo traziam o remédio de minha filha Laís dos Estados Unidos. Veja o improviso a que famílias eram submetidas em situações tão graves. Muitas ainda encontram obstáculos semelhantes. Laís tomava uma dose por semana. Cada uma custava 248 dólares. No câmbio atual seriam cerca de R$ 1.350. Quatro mensais custariam perto R$ 6.000. Caro, mas eu ganhava um salário digno e agradecia por poder comprar. Hoje, no Brasil, ainda há pacientes de doenças raras com custos de tratamento tão altos que fazem valores como esses parecerem quase nada LAUDA SANTOS O rótulo doenças raras nos leva, como leigos, a achar que são coisas de pouca gente. Mas, como são muitas, quase 10 mil mapeadas até agora, fora as ainda não identificadas, no total os números são impressionantes. Lauda Santos – Essa interpretação é comum e gera uma confusão que atrapalha e retarda a criação de consciência e conhecimento maiores sobre o assunto, e sua importância,  na sociedade. Como são quase 10 mil doenças raras identificadas no mundo até agora, fora as desconhecidas, a soma dos pacientes de todas elas impressiona. E há o desconhecimento, em muitos casos, também do profissional de saúde. Exato. Oitenta por cento das doenças raras são de cunho genético e hereditário. Setenta e cinco por cento delas, ou três em cada quatro casos, afetam crianças. Trinta por cento dos pacientes, três em cada dez, morrem até os 5 anos de idade. Existem as progressivas, as crônicas e as degenerativas. Parte importante não tem cura e leva, muitas vezes, à morte cedo, abreviando a vida do paciente. Por outro lado, o desconhecimento do público, e muitas vezes também dos profissionais de saúde responsáveis pelo atendimento, faz o diagnóstico demorar muito tempo — cinco, oito, dez anos, com frequência — a partir dos primeiros sintomas. É um paradoxo cruel: doenças que tiram a vida precocemente, anos e até décadas antes do que seria esperado, demorando anos para ser diagnosticadas e tratadas. Isso, infelizmente, não é raro ocorrer. Quem desconfia de doença rara, em si ou outros, deve antes de tudo buscar informação confiável. Os contatos das nossas instituições estão na internet. Pelos números do Ministério da Saúde, há cerca de 250 pontos de serviços com ações e serviços de assistência e diagnóstico. Terão níveis de oferta e profundidade diferentes, mas todos poderão orientar ao menos os primeiros passos sobre o que fazer diante da desconfiança. Capitais e cidades mais bem estruturadas possuem centros com maior capacidade LAUDA SANTOS Questão dura. Sem dúvida. Mas que pode ser amenizada com diagnóstico precoce e tratamento adequado. Eles aumentam a expectativa e a qualidade de vida, a rotina, o que é fundamental nessas doenças que afetam músculos, cérebro, sistema nervoso. Como em toda patologia grave, pacientes com doença rara diagnosticados e tratados a tempo vivem mais e sofrem menos. Mas, para que isso seja possível, é fundamental vencer a guerra da desinformação da sociedade. Ganhar essa guerra é a motivação principal para o meu trabalho, o pessoal do congresso, que está na 4ª edição, e agora o livro. O que deve fazer alguém que tenha ou conheça uma pessoa com uma doença cujos sintomas não recuam com o tratamento conhecido daquele problema e desconfie da possibilidade de uma doença rara? Antes de tudo, buscar informação confiável. Para quem tem acesso à internet, nossos contatos, os da Amaviraras e da Febrararas, podem ser encontrados com facilidade. Além disso, pelos números do Ministério da Saúde, há cerca de 250 pontos de serviços com ações e serviços de assistência e diagnóstico. Certamente terão níveis de oferta e profundidade diferentes, dependendo da situação e do suporte dado onde estiverem localizados, mas todos poderão orientar ao menos os primeiros passos sobre o que fazer diante da desconfiança. Capitais e cidades mais bem estruturadas possuem centros com maior capacidade. Mas o primeiro passo fundamental é buscar informação confiável em um centro de saúde. Procurar o médico ou o especialista, sentar e conversar. Depois disso, quem der os primeiros esclarecimentos também terá como indicar os primeiros procedimentos e caminhos. Fale sobre o trabalho na Amaviraras. O livro reafirma também as ações da Amaviraras em todo o país, no diálogo com o poder público, o terceiro setor, pacientes e profissionais. Os desafios são imensos, relacionados a políticas públicas, trajetória do paciente e familiares desde o diagnóstico até o tratamento, infraestrutura de acesso das pessoas com doenças raras aos serviços públicos de saúde, entre outras demandas indispensáveis. Exibimos neste último congresso um documentário internacional sobre um paciente com a síndrome de Moersch-Woltman, conhecida como síndrome do homem de pedra, a SHP. É uma doença raríssima, que ataca o sistema nervoso. Na maioria dos casos, os sintomas começam a surgir a partir dos 40 anos. Uma rigidez progressiva vai tomando conta da coluna vertebral, da musculatura, braços, pernas do paciente. O corpo endurece, literalmente; daí o nome popular da doença. Precisamos dar muita atenção a casos como esse  LAUDA SANTOS Dê outros exemplos de doenças raras. São muitas, como falamos, não seria possível envolver todas aqui. Mas vamos ilustrar. O cavernoma cerebral, conhecido também como angioma cavernoso, é raríssimo, inclusive na grande população brasileira. Trata-se de um entrelaçamento anormal de veias no cérebro ou na medula que pode provocar sequelas neurológicas, de equilíbrio, visão, atenção e outros sintomas. A autora do prefácio do livro, a neurocirurgiã brasileira Ana Maria Ribeiro de Moura, é uma das maiores especialistas do mundo na síndrome de Hallervorden-Spatz, doença rara degenerativa do sistema nervoso associada à enzima pantotenato quinase, a PKAN, causada pelo acúmulo de ferro nos núcleos cerebrais. O nanismo é uma doença rara um pouco mais percebida, até pelas características impostas ao corpo das pessoas, mas ainda longe de ser conhecida pelo público como deveria. A hemofilia, que atinge a coagulação do sangue, é outra mais pública. Exibimos neste último congresso um documentário internacional sobre um paciente com a síndrome de Moersch-Woltman, conhecida como síndrome do homem de pedra, a SHP. É uma doença raríssima, que ataca o sistema nervoso. Na maioria dos casos, os sintomas começam a surgir a partir dos 40 anos. Uma rigidez progressiva vai tomando conta da coluna vertebral, da musculatura, braços, pernas do paciente. O corpo endurece, literalmente; daí o nome popular da doença. Precisamos dar muita atenção a casos como esse. Muitas vezes o desconhecimento atinge também a classe médica. Dei uma bicicleta para minha filha aos 3 anos. Ela deu duas voltas, largou a bicicleta e começou a chorar com dor num tornozelo, que inchou, ficou vermelho, quente, passou para o outro tornozelo, pegou os joelhos e foi até o quadril. Ela tinha artrite reumatoide juvenil, a ARJ, um reumatismo genético raro. Levei ao primeiro médico na mesma semana. Diagnóstico: amigdalite LAUDA SANTOS Como foi o caminho até chegar ao diagnóstico da doença reumática rara de sua filha? Nesse ponto é bom destacar que, pela quantidade de doenças raras, muitas vezes o desconhecimento atinge também a classe médica. O sonho da Laís, aos 3 anos, era ter uma bicicleta pequena com aquelas cestinhas, para carregar as bonecas. Comprei. Ela deu duas voltas, largou a bicicleta e começou a chorar com dor num tornozelo, que inchou, ficou vermelho, quente, passou para o outro tornozelo, pegou os joelhos e foi até o quadril. Eu a levei ao primeiro médico na mesma semana. Diagnóstico do médico: amigdalite. Só que não. Pois é. Resolvi levá-la a um ortopedista. Imaginei que ela tivesse batido o tornozelo em algum ponto da bicicleta, gerando alguma inflamação. Felizmente, esse rapaz desconfiou de algo, colheu sangue para exame e me pediu para esperar. Não deu outra: o exame acusou positivo para a questão do reumatismo. Ele virou para mim e disse: “Eu paro por aqui. A senhora terá que procurar um reumatologista, porque eu sou o mago dos ossos, mas o mago disso que sua filha tem não sou eu, é um reumatologista”. Achei um bom reumatologista, e tivemos o diagnóstico. Aí começou mais um sacrifício, infelizmente ainda muito comum para pacientes de doenças raras e sua família: importar remédios que não são fabricados no Brasil. Passou por isso? E como. O remédio, o Solganol, era chamado por nós popularmente de Sal de Ouro. Eu comprava os dólares, levava no edifício da antiga companhia aérea Varig em Brasília e o comissário de bordo trazia o Sal de Ouro dos Estados Unidos para mim. Veja o improviso a que algumas famílias precisavam se submeter diante de situações tão graves. Muitas ainda encontram obstáculos semelhantes. A Laís tomava uma dose de Sal de Ouro por semana, por seringa. Cada uma custava 248 dólares. Hoje seriam mais ou menos R$ 1.350. As quatro mensais custariam atualmente cerca de R$ 6.000. Caro, mas eu era secretária-executiva, ganhava um salário digno e agradecia por poder comprar. Mas no Brasil, ainda hoje, há doenças raras com custo de tratamento tão alto que faz esses valores parecerem quase nada. Por isso precisamos expandir a comunicação e o relacionamento com o poder público e o terceiro setor. Muito obrigado. Eu é que agradeço o espaço para divulgar essas coisas importantes. Acho que ajudará muita gente do público do R7.( Fonte R 7 Noticias Brasil)

 

 

 

 

 

VIDANEWS - Caixão cai de carro fúnebre em avenida de São Paulo e motorista registra a cena.

 

Empresa funerária se recusou a comentar o caso e não passou outras informações sobre o acidente.

Não é todo dia que se vê um caixão no chão de uma avenida movimentada de São Paulo, mas isso aconteceu de verdade há alguns dias na capital paulista, bem no centro da cidade, e tudo foi gravado em vídeo. Um motorista registrou o momento em que funcionários de uma funerária, em meio a um engarrafamento do trânsito, pegam um caixão que caiu e o colocam de volta no carro fúnebre. Segundo o homem que postou o vídeo nas redes sociais, o descuido aconteceu na avenida Prestes Maia, região central de São Paulo.  Segundo a Ossel Assistência, empresa funerária que fazia o traslado do caixão, trata-se de um caso isolado e que pode ter sido provocado por uma falha mecânica do carro. A empresa também informou que todos os colaboradores envolvidos neste episódio foram afastados temporariamente até que o caso seja solucionado.( Fonte R 7 Noticias Brasil) 

CÂMARA DOS DEPUTADOS Comissão aprova projeto que prevê desconto em pedágio para carros com mais de três passageiros.

  Proposta segue em análise na Câmara dos Deputados. A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 4...