CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

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sábado, 28 de março de 2020

NOTICIAS GERAL-SAÚDE HN1N1

Paciente é atendido em 2009 no DF

Como o Brasil foi afetado pela pandemia de H1N1, a 1ª do século 21?

O novo coronavírus, descoberto em dezembro na China, se disseminou para mais de 160 países em pouco menos de três meses.
O número de pessoas infectadas já passa de 370 mil, de acordo com os dados mais recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS), e mais de 16 mil morreram nesta pandemia.  A rápida escalada do número de casos e de vítimas observada no mundo também vem ocorrendo no Brasil, onde o primeiro caso foi confirmado em 26 de fevereiro. Em menos de um mês, foram registradas mais de 2,4 mil infecções e 57 mortes.Isso vem causando medo e muita incerteza quanto ao que virá a seguir, mas esta não é a primeira pandemia na nossa história recente.Há 11 anos, foi descoberto no México um novo vírus influenza que causa uma doença que viria a ser conhecida como gripe suína. Ele se espalhou em questão de meses para mais de uma centena de países, entre eles o Brasil, e provocou a primeira pandemia no século 21.O desenrolar daqueles eventos pode não só ajudar a entender o que podemos esperar nos próximos meses, mas também compreender a real dimensão do que estamos vivendo. Pandemia começou em porcos no México Os registros históricos apontam que, desde o século 16, o mundo passou por ao menos três pandemias provocadas por vírus influenza a cada cem anos. A maior delas foi a de gripe espanhola, com mais de 50 milhões de mortes no mundo entre 1918 e 1920. A última do século 20 havia sido a da gripe de Hong Kong, em 1968, com 1 milhão de vítimas fatais. O mundo estava há quatro décadas sem enfrentar uma pandemia quando, em março de 2009, o governo mexicano foi informado do aumento do número de jovens adultos que sofriam de uma doença respiratória aguda. Em pouco tempo, casos foram também registrados nos Estados Unidos.( Fonte BBC Brasil)

NOTICIAS GERAL- SAÚDE CORONAVÍRUS

Ruas vazias em São Paulo durante isolamento social

Coronavírus: maioria dos brasileiros não crê que isolamento social impedirá avanço da doença, diz pesquisa

Mais da metade dos brasileiros (56%) acreditam que o isolamento social não vai impedir o alastramento do novo coronavírus pelo país, segundo levantamento do instituto de pesquisa Ipsos.
A pesquisa, chamada Rastreando o Coronavírus, é um levantamento que tem sido realizado semanalmente pelo Ipsos em 14 países. Essa é a quinta edição da pesquisa.As respostas dadas pelos brasileiros colocaram o país como quarto colocado entre as nações mais pessimistas. Ficamos atrás do Japão (onde 62% acreditam que o isolamento não vai conter o vírus), da Índia (61%) e do México (59%). Canadá e França são as nações com mais confiança de que as medidas de isolamento terão efeito, com 34% dos entrevistados acreditando que o isolamento não conterá a doença no Canadá e 36% na França. A Itália, apesar de ser o novo epicentro mundial da doença e ter sido o país mais afetado pelo surto da Europa, também tem um alto índice de otimismo quanto às medidas de isolamento. Por lá, somente 37% não acham que elas terão efeito. O levantamento também foi feito no Austrália, na Alemanha, na Rússia, na Rússia, nos Estados Unidos, no Vietnã e na China. A pesquisa foi feita online entre os dias 19 e 21 de março com cerca de 14 mil pessoas no mundo todo, com idades entre 16 e 74 anos. No Brasil foram ouvidas cerca de 1 mil pessoas e a margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos. Por se tratar de uma pesquisa online, o estudo da Ipsos é representativo da população conectada, que no Brasil é 70% do total. Quão grande é a ameaça? A pesquisa também perguntou o quanto os entrevistados sentem que suas saúdes estão ameaçadas pela covid-19. No Brasil, onde a curva de crescimento da doença ainda está no começo, cerca de 62% dos entrevistados dizem que, se fossem infectados, isso afetaria gravemente sua saúde. A sensação de perigo é maior na China, um dos países mais afetados, onde 77% se sentem ameaçados pelos vírus. Depois vêm a Índia (75%) e o Vietnã (74%). Esse índice varia bastante de acordo com o país pesquisado. Os países onde as pessoas acreditam menos que sua saúde corre sério risco por conta da covid-19 são a França (20%), a Itália (26%) e o Japão (28%). Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), havia até quinta-feira (26) mais de 480 mil casos confirmados de infecção pelo sars-cov-2 (o nome oficial do coronavírus) e cerca de 21 mil mortes causadas pela doença no mundo todo. Na Itália, mais de 6,8 mil pessoas já morreram por causa do vírus e mais de 69 mil casos foram confirmados, segundo a OMS. Na França foram 22 mil casos e 1,1 mil mortes confirmadas. No Japão, que tem sido um dos países com maior sucesso na contenção da doença, foram 1,1 mil casos e 43 mortes. No Brasil, os dados oficiais mais recentes do Ministério da Saúde registraram 2.598 e 63 mortos até esta quinta. Fechar as fronteiras Apesar de céticos quanto à eficácia das medidas de isolamento, os brasileiros, em sua grande maioria, concordam com o fechamento das fronteiras do país até que a doença seja contida: 86% dos brasileiros entrevistados se disseram favoráveis a isso. A maioria dos entrevistados em todos os países pesquisados concorda com esse tipo de medida: há 87% de concordância no Canadá, 83% entre os italianos e 83% entre os australianos. Mesmo nos países que menos concordam com o fechamento de fronteiras, como o Japão, a medida é aprovada por mais da metade da população. No país asiático esse índice é de 66%. Nos EUA e no Reino Unido, a aprovação é de 73% e 74%, respectivamente.(Fonte BBC Brasil)

NOTICIAS GERAL- SAÚDE BALANÇO

Analisando exame de coronavírus

Coronavírus: número de mortos no Brasil chega a 111; ministro da Saúde diz para as pessoas ficarem em casa

Até agora, 111 pessoas morreram em decorrência da covid-19, doença causada pelo novo vírus. Há mortes confirmadas em São Paulo (84), Rio de Janeiro (13), Pernambuco (5), Ceará (4), Amazonas (1), Goiás (1), Paraná (2), Rio Grande do Sul (2), Santa Catarina (1). Durante a coletiva de imprensa, ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta disse que a dificuldade de conseguir equipamentos para profissionais de saúde é "mais uma razão para a gente ficar em casa, parados, até que a gente consiga colocar os equipamentos na mão dos profissionais que precisam." "Se a gente sair andando, todo mundo de uma vez, vai faltar para o rico, para o pobre, para o dono da empresa e para o dono do botequim", afirmou. A orientação, que já havia sido feita antes, foi repetida agora, dias depois do presidente Jair Bolsonaro lançar campanha "o brasil não pode parar" - que foi proibida pela Justiça neste sábado. Mandetta voltou a falar que o problema da epidemia não é a taxa de letalidade, mas a sobrecarga do sistema.Entre os 3.904 casos, há casos confirmados em todos os Estados e no Distrito Federal, que estão distribuídos da seguinte forma pelo país: São Paulo (1.406), Rio de Janeiro (558), Ceará (314), Distrito Federal (260), Rio Grande do Sul (197), Minas Gerais (205), Santa Catarina (184), Paraná (133), Bahia (128), Amazonas (111), Pernambuco (68), Goiás (49), Espírito Santo (47), Mato Grosso do Sul (28), Rio Grande do Norte (28), Acre (25), Sergipe (16), Maranhão (14), Alagoas (14), Pará (17), Mato Grosso (13), Roraima (12), Paraíba (17), Piauí (11), Tocantins (9), Rondônia (6), e Amapá (4). No Estado de São Paulo, levantamentos apontam que o vírus mata uma pessoa a cada 2h20. A região Sudeste concentra 57% dos casos confirmados no país. O Nordeste vem em seguida, com 16% dos casos. Desde 19/03, o Ministério da Saúde deixou de divulgar a quantidade de casos suspeitos. Na sexta-feira, o órgão passou a considerar que há casos de transmissão comunitária do vírus em todo o país. A transmissão comunitária ocorre quando há casos em que não é mais possível identificar a cadeia de infecção. Isso significa que o vírus está circulando livremente na população. A situação é diferente de quando há apenas casos importados ou de transmissão local, em que é possível identificar a origem da infecção. De acordo com uma análise da Organização Mundial da Saúde (OMS) baseada no estudo de 56 mil pacientes, 80% dos infectados desenvolvem sintomas leves (febre, tosse e, em alguns casos, pneumonia), 14% sintomas severos (dificuldade em respirar e falta de ar) e 6% doença grave (insuficiência pulmonar, choque séptico, falência de órgãos e risco de morte). Nos casos importados, os pacientes se infectaram em viagens ao exterior. Nos casos de transmissão local, os pacientes se infectaram pelo contato próximo com casos do novo coronavírus. Respostas das autoridades Na noite de 13 de março, foi publicada em edição extra do Diário Oficial uma Medida Provisória (MP) da presidência que abre crédito extraordinário de cerca de R$ 5 bilhões em favor dos ministérios da Saúde e Educação para o enfrentamento ao coronavírus. Sendo uma MP, a matéria entra em vigor no momento da publicação, mas precisa ser aprovada pelo Congresso em até 120 dias — caso contrário, perde a validade. Mais cedo, em coletiva de imprensa, o Ministério da Saúde anunciou uma série de recomendações gerais para municípios e Estados, e também propostas direcionadas para as cidades onde há casos de transmissão local e comunitária. A pasta afirmou que, sem a adoção destas medidas, o número de casos pode dobrar a cada três dias. Entre as recomendações para a propagação do novo coronavírus estão a redução do contatos social de idosos e doentes crônicos; cancelamento de eventos em locais fechados; antecipação das férias nas instituições de ensino; e quarentena se a ocupação dos leitos de UTI destinados ao tratamento da covid-19 atingir 80%. O Ministério da Saúde orientou que os gestores de saúde locais devem avaliar se e como adotarão estas medidas, de acordo com a evolução do número de casos em suas cidades e Estados. Estados anunciam medidas Em todo o país, os estados adotaram medidas para atender as recomendações do ministério. Passaram a ser proibidos eventos de lazer, culturais e esportivos para evitar aglomerações. Diversas universidades e escolas pelo país suspenderam suas atividades nas redes públicas e particulares. Elas devem ser retomadas a partir do momento em que a situação da pandemia melhorar.Também foram suspensas as visitas a pacientes internados por causa do novo coronavírus em hospitais públicos e privados e a detentos de unidades prisionais, assim como o transporte de presos para a realização de audiências.Ainda haverá uma redução do atendimento ao público nas repartições públicas.Pandemia Em 11 de março, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou uma pandemia de Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, que já infectou 292 mil pessoas e causou 12,7 mil mortes (segundo dados de 22 de março da OMS) em todo o mundo.A OMS estima que 3,4% dos pacientes morrem por causa da Covid-19, a doença causada por este vírus. Mas especialistas estimam que essa taxa de letalidade gire em torno de 2% ou menos. O Ministério da Saúde informou que estudos apontam que 90% dos casos do novo coronavírus apresentam sintomas leves e podem ser tratados nos postos de saúde ou em casa.Mas, entre aqueles que são hospitalizados, o tempo de internação gira em torno de três semanas, o que gera um impacto sobre os sistemas de saúde, de acordo com a pasta, já que os leitos de unidades de tratamento intensivo (UTI) ficam ocupados por um longo tempo. Por isso, o governo vai buscar ampliar o número de leitos de UTI disponíveis.( Fonte BBC BRASIL)

Um reflexo perturbador da realidade brasileira.

  Os dados do Instituto Locomotiva mostram que 70% dos negros no Brasil enfrentam preconceito, refletindo o racismo estrutural persistente n...