18 de Maio é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes. Em Águas Lindas a Secretaria de Assistência Social por meio do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) realizou uma caminhada que tem por objetivo destacar a data para mobilizar, sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade a participar da luta em defesa dos direitos das crianças e adolescentes.
A caminhada que aconteceu na Avenida JK, partindo do Centro Municipal de Ensino Especial (CEMEI) até a entrada do Jardim Brasília, contou com a participação de cerca de 2 mil pessoas entre elas crianças, professores e pessoas da própria comunidade. A estrutura montada em frente ao Centro de Convivência do Idoso (CCI) foi palco de diversas apresentações dos alunos da rede municipal de ensino, das escolas particulares Filos e AJ, do Corpo de Bombeiros Mirim e do Instituto Federal de Goiás (IFG).
Segundo a coordenadora do CREAS de Águas Lindas, Alessandra, na cidade de acordo com o controle de registro de CREAS em 2013 foram atendidos 122 casos de abusos sexuais, em 2014 este número caiu para 37 casos e em 2015 o registro foi de 24 casos.
“No decorrer deste ano o CREAS acompanhou 07 casos. A queda nestes casos tem acontecido devido ao fortalecimento das políticas públicas, das campanhas realizadas e devido ao atendimento e acompanhamento realizado pela parceria Conselho Tutelar e CREAS às famílias que são vítimas deste crime. Para isso contamos e trabalhamos em parceria com a DEAM e DEPAI, Polícia Militar, Polícia Civil, Ministério Público e a Vara da Infância e Juventude e do CMDCA.”, ponderou a coordenadora.
Também participou da caminha e de toda a programação o secretario de educação Deusimar Macedo, a Secretaria de Assistência Social e Cidadania Aleandra de Sousa, secretários municipais de Habitação e de Cultura. e o Vice-Prefeito Luiz Alberto Jiribita.
Saiba Mais
Esse dia foi escolhido porque em 18 de maio de 1973, na cidade de Vitória (ES), um crime bárbaro chocou todo o país e ficou conhecido como o “Caso Araceli”. Esse era o nome de uma menina de apenas oito anos de idade, que teve todos os seus direitos humanos violados, foi raptada, estuprada e morta por jovens de classe média alta daquela cidade. O crime, apesar de sua natureza hedionda, até hoje está impune.
Da Assessoria de Comunicação da Prefeitura
Fotos: ASCOM