CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

segunda-feira, 28 de novembro de 2022

VIDANEWS - Hospitais de Goiás agora têm prontuário e boletim médico eletrônicos.

 

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), investe em tecnologia na saúde para beneficiar os cidadãos com o projeto Saúde Digital – 

Prontuário Único com Base Unificada (PEP).A inovação promove um sistema de gestão hospitalar com base única em nuvem, que contém as informações e o histórico dos serviços prestados aos pacientes nos hospitais, Hemocentro e policlínicas do estado.Apesar de informatizadas, as unidades de saúde pública utilizavam um sistema de informação independente, com base de dados local e sem troca de informação com as demais unidades.Um paciente, mesmo que atendido em mais de uma unidade da rede, tinha seu prontuário restrito a um local, o que poderia levar à repetição de exames e encaminhamentos a especialidades já atendidas anteriormente.“O prontuário integra os setores do hospital, garantindo padronização, eficiência e maior resolutividade aos processos e atividades realizadas pelos profissionais de saúde” afirma o secretário estadual da Saúde, Sérgio Vencio.Ele explica ainda que, agora, o profissional pode acompanhar o histórico sobre o paciente em qualquer unidade de saúde estadual em que ele der entrada. Uma unidade de reabilitação, por exemplo, tem acesso ao prontuário do paciente que passou por cirurgia de trauma em outra unidade, também da rede, sem a necessidade do prontuário físico.O projeto envolve um Hemocentro, 23 hospitais e 6 Policlínicas, de forma regionalizada e está em processo contínuo de atualização.“Uma vez implementada, a proposta segue com processos de melhorias contínuas, como padronização de documentos eletrônicos e atualização de documentos para certificações de qualidade” explica a gerente de Avaliação das Unidades Próprias e Conveniadas da SES, Roberta Leão Mesquita. Boletim estadual Além do novo modelo de prontuário, a SES também implementou o boletim médico eletrônico, com objetivo de modernizar a consulta ao quadro clínico dos pacientes internados nas unidades estaduais.O serviço encontra-se disponível no Portal Expresso (www.go.gov.br).O Boletim Eletrônico do Paciente é uma ferramenta desenvolvida pela Gerência de Tecnologia, da Superintendência de Tecnologia, Inovação e Sustentabilidade (Sutis/SES-GO), com a contribuição da Coordenação de Atenção Hospitalar da Superintendência de Atenção Integral à Saúde (Sais/SES-GO), integrada ao sistema de gestão hospitalar.  O boletim é atualizado por profissionais de saúde – médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais –, de acordo com o quadro clínico de cada paciente internado.O acesso às informações ocorre mediante código de prontuário e senha que são entregues pela unidade aos familiares no momento da internação. Assim, é possível diminuir a espera por informações em situações como a internação em UTI. Nesse caso, o ambiente segue normas de biossegurança, que, muitas vezes, limitam o acesso da família ao paciente. (Secretaria de Estado da Saúde)( Fonte Jornal Contexto Noticias Goías)

VIDANEWS - Manifestantes na China protestam contra lockdown e política de ‘Covid zero’.

 

A política chinesa de “Covid zero” foi alvo de protestos no país na noite de sábado (26). 

Cerca de 300 manifestantes foram às ruas de Xangai, cidade mais populosa da China e principal centro econômico do país, para alegar que o lockdown adotado pelo governo pode ter aumentado o número de mortes em um incêndio nesta semana.Na última quinta-feira (24), um incêndio em um apartamento em Urumqi, na região de Xinjiang, deixou ao menos 10 pessoas mortas. Houve acusações de que bombeiros tiveram o trabalho dificultado por portas trancadas e outros controles, o que foi negado por autoridades.O governo do presidente Xi Jinping tem recebido críticas pelo modelo que bloqueou o acesso a algumas áreas do país na tentativa de isolar todos os casos.A estratégia difere da adotada por outros países, que estão tentando conviver com o vírus de forma controlada.O modelo chinês manteve o nível de infecção menor que o de países como os Estados Unidos. Mas o custo de manter isolamentos por muitos dias tem sido questionado por parte da população.Os manifestantes pediram a saída de Xi Jinping e do Partido Comunista Chinês, o fim dos lockdowns e a paralisação de testes de Covid-19, de acordo com uma fonte da agência Associated Press. Outros protestos foram registrados nas cidades de Nanjing, Chengdu e Chongquing, no sudoeste da China, e Urumqi e Korla, no noroeste.No sábado (26), autoridades informaram que restrições em Urumqi e Korla seriam flexibilizadas. Com a decisão, serviços que tinham sido interrompidos, como táxis, trens e ônibus, serão retomados. ( Fonte Jornal Contexto Noticias Goías)

VIDANEWS - Brasileiros ganham desconto para renegociar dívidas com bancos e a Receita até quarta-feira.

 

Tanto o mutirão para acertar contas atrasadas de cartão ou consignado como o programa do Fisco terminam dia 30.

Os brasileiros com dívidas financeiras ou tributárias têm até a próxima quarta-feira (30) para renegociar os pagamentos em atraso com condições especiais tanto com os bancos como com a Receita Federal. No Mutirão Nacional de Negociação de Dívidas e Orientação Financeira, podem ser negociadas dívidas no cartão de crédito, cheque especial, crédito consignado e nas demais modalidades de crédito que estejam em atraso e não possuam bens dados em garantia.A ação é uma iniciativa conjunta da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), do BC (Banco Central), da Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor) e de Procons de todo o país.De acordo com a Febraban, instituições participantes do mutirão oferecem, por exemplo, parcelamentos, descontos no valor da dívida e taxas de juros reduzidas para refinanciamento. Já os contribuintes com dívidas na Receita Federal podem renegociar os débitos com até 70% de desconto. A medida inclui abatimento nos valores para pessoas físicas, MEIs (microempreendedores individuais) e empresas, que podem parcelar até R$ 1,4 trilhão em dívidas tributárias que ainda não estejam sob contestação judicial.Para o público geral, o desconto máximo é de 65%; para empresas (de todos os tamanhos), MEIs (microempreendedores individuais), micro e pequenas empresas do Simples Nacional e santas casas, o desconto poderá ser de até 70%. O prazo de parcelamento para o público geral é 120 meses (dez anos). Para empresas, MEIs, micro e pequenas empresas do Simples Nacional e santas casas, o prazo poderá estender-se por até 145 meses (12 anos e 1 mês). Apenas o parcelamento das contribuições sociais foi mantido em 60 meses porque o prazo é determinado pela Constituição.Como participar do mutirão da Febraban e BC Quem tem interesse em participar deve acessar a página do mutirão. Lá, e possível ter acesso ao Registrato, sistema do Banco Central que leva à lista de dívidas em nome do consumidor. As dívidas, segundo a Febraban, podem ser negociadas diretamente com o banco ou por meio do portal consumidor.gov.br. Os interessados devem apresentar uma proposta de negociação à instituição credora. O banco tem até dez dias para analisar a solicitação e apresentar uma resposta. Ao acessar a página do mutirão, o consumidor vai encontrar o texto: "Passo a passo para negociar no mutirão", com instruções. A primeira etapa é fazer um levantamento atualizado das dívidas, no site Registrato, e, depois, verificar se pode participar da ação. Quem tem dívidas com lojas ou outros tipos de prestador de serviços que não sejam bancos nem instituições financeiras deve negociar diretamente com eles. Quem ainda não está com o pagamento atrasado mas tem a intenção de rever as condições da dívida para evitar problemas no futuro também não se enquadra nos critérios do mutirão. A Febraban aconselha o consumidor a organizar seu orçamento antes de partir para a negociação, sabendo exatamente qual valor poderá pagar mensalmente para saldar a dívida. A negociação será feita diretamente com as instituições financeiras, em seus canais de comunicação tradicionais, com descontos e prazos especiais de pagamento. A lista das empresas participantes está disponível na página do mutirão. Quem for negociar diretamente com o banco ou financeira deve entrar em contato usando os canais oficiais. Para dar início à conversa, fale sobre o mutirão, informe a dívida que pretende quitar e pergunte quais são as condições oferecidas. Se concordar com o que foi proposto, peça para assinar o acordo de negociação. Caso não concorde, faça contrapostas para chegar a um acordo que caiba no seu bolso. Quem pode participar de renegociação da Receita • Pagador de imposto com contencioso administrativo fiscal de mais de R$ 10 milhões; • Devedores falidos, em recuperação judicial ou extrajudicial ou em intervenção extrajudicial; • Autarquias, fundações e empresas públicas federais;• Estados, Distrito Federal e municípios e respectivas entidades de direito público da administração indireta. Descontos máximos • Até 65% para o público em geral; • Até 70% para empresas, MEIs, micro e pequenas empresas do Simples Nacional e santas casas. Prazos • Número de parcelas de 120 meses para o público em geral; • Até 145 parcelas para empresas, MEIs, micro e pequenas empresas do Simples Nacional e santas casas. Abatimentos • Prejuízos fiscais do IRPJ e da base de cálculo negativa da CSLL poderão ser usados para abater em até 70% o saldo remanescente após os descontos; • Precatórios e demais dívidas do governo com o contribuinte transitadas em julgado poderão amortizar o valor principal, a multa e os juros da dívida tributária. Como fazer a adesão A adesão à transação pode ser feita até as 23h59 do dia 30 de novembro de 2022, mediante abertura de processo digital no Portal e-CAC (Centro Virtual de Atendimento), selecionando a opção “Transação Tributária”, no campo da Área de Concentração de Serviço, disponível no endereço eletrônico gov.br/receitafederal.( Fonte R 7 noticias Brasilia)

VIDANEWS - Prazo para justificar ausência no primeiro turno termina na próxima quinta-feira (1º).

 

A ausência poderá ser justificada pelo e-título, pelo Sistema Justifica ou por meio do envio do requerimento de justificativa.

Os eleitores que não votaram no primeiro turno das eleições de 2022, em 2 de outubro, têm até a próxima quinta-feira (1º) para justificar a ausência à Justiça Eleitoral. No caso das abstenções no segundo turno, a justificativa poderá ser feita até 9 de janeiro de 2023. A ausência pode ser justificada pelo aplicativo e-Título, pelo Sistema Justifica ou por meio do envio do requerimento de justificativa eleitoral (pós-eleição) à zona eleitoral responsável. Caso o eleitor não tenha comparecido aos dois turnos, é necessário justificar ambas as ausências.Para os eleitores que estão fora do país e não se cadastraram para votar na localidade que estavam, o prazo será de 30 dias contados a partir da data do retorno ao Brasil. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), aqueles que não justificarem a ausência deverão pagar uma multa de R$ 3,51 para regularizar a situação. Quem faltar a três eleições consecutivas e não pagar a multa pode ter o título de eleitor cancelado. Abstenções No Distrito Federal, a proporção de eleitores que não compareceram às urnas chegou a 17,57%. Na última eleição geral, realizada em 2018, o índice foi de 18,71%.De acordo com o TSE, no primeiro turno, Rondônia foi a unidade da federação com mais ausentes: 24,6%. No segundo turno, o Acre ficou em primeiro lugar no número de abstenções, com 28,39%. ( Fonte R 7 Noticias Brasilia)

VIDANEWS - Equipe de transição se reúne nesta segunda com diretores da Petrobras.

 .

Encontro está marcado para 14h, de forma virtual; integrantes da transição vão pedir suspensão de medidas com caráter estrutural .

Integrantes do grupo técnico de Minas e Energia da equipe de transição, o senador Jean Paul Prates (PT-RN) e o professor Maurício Tolmasquim vão se reunir, nesta segunda-feira (28), com a diretoria da Petrobras. O encontro será realizado de forma virtual, às 14h, e vai contar com a presença do presidente da companhia, Caio Paes de Andrade, e demais representantes da estatal. Jean Paul Prates informou, na última terça-feira (22), que o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, determinou a suspensão de qualquer medida de caráter estrutural e estratégica na pasta até a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 1º de janeiro de 2023."O ministro, além de ter sido extremamente receptivo e cooperativo, nos informou que tomou a decisão de sustar ou suspender qualquer decisão de caráter estrutural ou estratégico, dentro do ministério, até a mudança de governo", disse Prates. O grupo técnico, no entanto, queria que a medida se estendesse até a Petrobras. O ministro, por sua vez, teria argumentado que a empresa, de sociedade mista, tem diferentes procedimentos, e a solicitação deveria ser feita para a própria companhia. Prates, então, disse que ia solicitar a mesma medida para a estatal. O senador citou ainda que a Petrobras tem realizado venda de ativos, medida criticada por Lula. "Não quer dizer que necessariamente não haja venda de ativos no futuro, mas isso é uma reavaliação que vai caber, com muita parcimônia, tempo e tranquilidade, à nova gestão. Agora, ele [ministro] mesmo fez uma ressalva de que a Petrobras tem procedimentos específicos", disse.Política de preços da Petrobras Prates afirmou na última quinta-feira (24) que a política de preços adotada pela Petrobras não é da estatal, mas sim do governo. Segundo ele, o presidente eleito poderá adotar algum "colchão de amortecimento" para que o preço pago pelo consumidor nos combustíveis seja menor.O senador não deu detalhes de como a medida seria na prática, mas negou que vá haver controle de preços. "Essa política de preços não é da Petrobras. A política de preços é do governo. Vamos começar a separar bem essas coisas. A Petrobras vai fazer a política de preços dela, para os clientes dela, para o volume, qualidade de clientes, enfim, como qualquer empresa vende", afirmou Prates."Quem vai dar a política de preços, em geral, para o Brasil, se vai ter alguma forma, algum colchão de amortecimento, conta de estabilização, preço de referência etc., sem absolutamente falar algo de congelamento, nenhum ato forte nesse sentido interventivo, é o governo brasileiro", completou o senador.A Petrobras adota o modelo de preço de paridade internacional (PPI), o que faz com o que o preço da gasolina, do etanol e do diesel acompanhe a variação do valor do barril de petróleo no mercado internacional.Alta nos preços dos combustíveis Os cinco aumentos seguidos ao consumidor vieram apesar de a Petrobras manter o preço do combustível congelado há mais de 70 dias. A gasolina, por exemplo, sobe desde o dia 2 de outubro, quando o litro chegou a R$ 4,79. Desde então, o produto já acumula alta de 4,8% nas bombas. Isso se deve a aumentos praticados por refinarias privadas, como a de Mataripe (BA), importadores e varejistas.Também contribuíram para a escalada dos preços do insumo a alta no preço do etanol anidro, que compõe 27% da mistura da gasolina e, mais recentemente, no início do mês, o fechamento de estradas por pessoas que não aceitam o resultado das eleições. Os bloqueios pressionaram os preços da gasolina em estados do Sul do país, além de regiões de São Paulo.A redução no preço da gasolina foi uma das bandeiras da campanha para a reeleição de Bolsonaro. O preço começou a cair no fim de junho, quando o litro da gasolina chegou ao pico de R$ 7,39. Então, o governo conseguiu diminuir impostos federais e estaduais, medidas que foram seguidas por quatro reduções no preço praticado pela Petrobras nas refinarias.A ofensiva, três meses antes das eleições, baixou o preço do combustível em 35%, mas, com a alta das cotações internacionais do petróleo e dos derivados, a Petrobras ficou sem espaço para novas reduções, e altas no preço final ao consumidor foram verificadas ainda entre o primeiro e segundo turno das eleições.( Fonte R 7 noticias Brasilia)

VIDANEWS - Venda de zolpidem, remédio da moda para dormir, cresce 676% em dez anos no Brasil.

 

Dados obtidos com exclusividade pelo R7 mostram 10,6 milhões de caixas do medicamento comercializadas só no 1º semestre de 2022.

Especialistas da área médica observam com preocupação um fenômeno que ocorre no Brasil desde o início da última década: as vendas de zolpidem — um potente remédio para dormir — crescem em ritmo acelerado. Entre 2012 e 2021, o número de caixas comercializadas subiu 676%, segundo dados obtidos com exclusividade pelo R7.Números da CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos), enviados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), evidenciam sucessivos aumentos do consumo entre 2011 e 2020, ano em que houve um pico de vendas: 23,3 milhões de caixas (veja gráfico abaixo).Entre janeiro e junho deste ano, 10,6 milhões de caixas do remédio foram comercializadas — mais da metade (55,6%) do total de 2021.A média de caixas vendidas por mês em 2020 foi de 1,94 milhão; em 2021, 1,58 milhão; e, no primeiro semestre deste ano, 1,76 milhão, o segundo maior número já registrado. Para efeito de comparação, a média mensal de caixas dispensadas nas farmácias entre 2012 e 2021 foi de 902,5 mil. O zolpidem é um remédio da classe dos hipnóticos e tem a venda autorizada no Brasil desde 2007, mas começou a se popularizar a partir de 2011, ano em que 1,7 milhão de caixas haviam sido vendidas. No ano seguinte, houve uma alta de 41,7%, chegando a 2,4 milhões.Porém, o grande salto ocorreu de 2016 para 2017, com aumento de 55,2%, atingindo a marca de 10,5 milhões de caixas.Leia também: O que é o zolpidem, remédio para insônia que se popularizou nos últimos anos.A neurologista Dalva Poyares, professora da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e integrante do corpo clínico do Instituto do Sono, manifesta preocupação com o crescimento ano após ano das vendas e considera isso "um fenômeno local no Brasil"."O que chama atenção não é apenas o número absoluto, é o período de crescimento, tudo isso progrediu rápido. Nos Estados Unidos, já em 2010, existia essa consciência. Aqui não existia esse problema ainda. Quando existia só a Sanofi [com registro], ela é muito discreta, e o Stilnox [medicamento de referência] nunca foi tão popular. Aí começaram a vir muitos genéricos e similares, uma enxurrada de propaganda", explica.Para Dalva, o surgimento de versões sublinguais do zolpidem pode estar por trás da popularização do medicamento. "Ele faz efeito mais rápido e vicia mais rápido", diz. Zolpidem sublingual Dos 50 registros de hemitartarato de zolpidem ativos na Anvisa, oito são de versões sublinguais.Há autorização para comercialização de caixas com até 90 comprimidos, embora as farmácias vendam embalagens que variam de 20 a 60 comprimidos. O primeiro zolpidem sublingual, o Patz, obteve registro em 2011. Ele foi o único no mercado até 2019, quando um segundo laboratório conseguiu autorização para também vender essa apresentação. Mas a explosão de vendas que se observou em 2020 pode ter relação também com a aprovação de outros cinco medicamentos sublinguais — o mais recente foi liberado em janeiro deste ano. A especialista também aponta o marketing agressivo dos laboratórios para convencer médicos de praticamente todas as especialidades a prescrever o zolpidem. "A questão é que existe uma difusão muito grande, uma propaganda muito grande para os médicos de que isso é seguro e que eles podem prescrever à vontade. Os médicos não especialistas compraram a ideia", afirma.  A presidente da Regional Centro-Oeste da ABS (Associação Brasileira do Sono), a neurologista Giuliana Macedo Mendes, entende que há no país "prescrições exageradas" impulsionadas pela falta de conhecimento de médicos sobre o risco de dependência do zolpidem.  "Um clínico que acabou a faculdade e vai trabalhar no postinho quer ajudar o paciente a pegar no sono, só que ele não tem essa visão ampla do que é um transtorno de insônia. Aí passa a medicação para induzir o sono, só que essa medicação começa a causar uma dependência física e psicológica, que é o caso do zolpidem", ressalta.  Dependência Antes do zolpidem, muitas pessoas que procuravam remédios para dormir saíam do consultório médico com receitas de benzodiazepínicos, que são destinados ao controle da ansiedade, usados sobretudo em momentos de crise. O grande problema dessa categoria de medicamentos — que inclui o clonazepam (Rivotril), o alprazolam (Frontal) e o diazepam (Valium) — é que eles causam dependência; por isso têm embalagens com tarja preta.  A sonolência provocada pelos benzodiazepínicos é um efeito colateral que pode ajudar a dormir, mas, com o tempo, isso tende a se perder, levando o paciente a aumentar a dose.  "O Rivotril é um dos remédios que provocam mais dependência, mais efeitos colaterais, como problema de memória. Com o lançamento do zolpidem, demorou cerca de dez anos para os médicos prescreverem menos Rivotril e mais zolpidem, mas achavam que era uma droga que não tinha efeito colateral a longo prazo, e tem. Se você usa zolpidem por mais de seis meses, um ano, dois anos, você está sujeito a fator de risco, na cognição, na memória. [...] Já está comprovado que ele aumenta o risco de demência", destaca Giuliana.  Os chamados Z-hipnóticos, como o zolpidem, surgiram no mercado global na década de 1990 com um mecanismo diferente de ação em comparação com os benzodiazepínicos, pois possuem propriedades ansiolíticas fracas. Acreditou-se durante muitos anos que estes não causavam dependência e tinham menor efeito rebote, algo que já se mostrou falso. "Eu já atendi pessoas que tinham ingerido 50 comprimidos em uma única noite. A tolerância é um dos primeiros sinais de dependência — um deles é começar a acordar alerta, no meio da noite, como se estivesse amanhecendo. Aí a pessoa toma outro. Então, eram dois no início da noite, um no meio da noite... de repente está em 50", conta Dalva. A médica do Instituto do Sono diz que muitos pacientes estão tendo de ser internados em hospital psiquiátrico para tratar a dependência de zolpidem. A possibilidade de o zolpidem não causar tolerância e dependência refletiu-se na forma como ele é prescrito. Até 10 mg (a maior parte do consumo), é exigido receita branca em duas vias.  A exceção é o de 12,5 mg, que requer receita tipo B (azul), a mesma dos benzodiazepínicos. Estes, porém, representaram menos de 1,5% de todas as apresentações vendidas no primeiro semestre deste ano.( Fonte R 7 Noticias Brasil)

CÂMARA DOS DEPUTADOS Comissão aprova projeto que prevê desconto em pedágio para carros com mais de três passageiros.

  Proposta segue em análise na Câmara dos Deputados. A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 4...