CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

quarta-feira, 8 de setembro de 2021

VIDANEWS - "Eu esperava discurso de união de Bolsonaro", diz aliado do governo.

 

Deputado Jerônimo Goergen (PP-RS) alerta para os reflexos das falas do presidente nos custos de produção e desabastecimento .

Aliado do presidente Jair Bolsonaro, o deputado Jerônimo Goergen (PP-RS) está preocupado com a escalada tensão entre os Poderes, que pode paralisar o País, e faz um apelo para o governo e para a oposição. "O governo tem que focar no governo e a oposição tem que parar de falar de impeachment. Sou contra o impeachment, mas também sou contra o tensionamento. Tensionar só traz prejuízos. E por isso hoje (8) eu esperava um discurso de união por parte do presidente Bolsonaro".  O parlamentar, atuante na área do agronegócio, incluindo a logística, avalia que as manifestações dos caminhoneiros, insufladas pelo presidente, podem causar mais perda econômica: "A partir de amanhã, os empresários, sabendo do boicote, não vão mandar caminhões pra estrada. O desabastecimento deve ser mais rápido do que em 2018. Isso vai causar mais perda econômica. Foi alimentado pelo movimento de ontem e governo deveria saber que ontem não era momento de tensionar, já que os custos de produção estão se elevando".Goergen lembrou que o Congresso aprovou recentemente o Documento de Transporte Eletrônico (DT-e), uma reivindicação antiga dos caminhoneiros, mas cujos benefícios acabam neutralizados com as recentes altas do dólar e do diesel. O projeto foi enviado pelo governo por meio da medida provisória 1.051/2021 e relatado por Goergen. O deputado também é relator do projeto que prorroga a desoneração da folha de pagamentos e teme que a escalada de tensões contamine também esse debate. No fim do dia, o presidente Bolsonaro, na porta do Alvorada, amenizou o discurso e se mostrou preocupado com a paralisação dos caminhoneiros: "Vou ter que apelar aos caminhonerios para que não parem o Brasil, sei do poder que eles têm, reconheço o trabalho que eles fazem, mas acredito que a paralisação não interessa a nenhum de nós. Agradeço aos caminhoneiros por tudo o que eles têm feito. Não é a gente matando a vaca que vai eliminar o carrapato". ( Fonte R 7 Noticias Brasil)

 

VIDANEWS - Bolsonaro apela a caminhoneiros para que não parem o País .

 

Presidente disse a apoiadores que paralisação não interessa a ninguém: "Não é matando a vaca que vai eliminar o carrapato".

Em uma fala a apoiadores no final desta quarta-feira (8), o presidente Jair Bolsonaro amenizou o discurso e fez um apelo aos caminhoneiros para que não parem o País. Após as falas do presidente do 7 de setembro, rodovias em vários Estados foram interrompidas pelos caminhoneiros gerando riscos de desabastecimento. "Vou ter que apelar aos caminhoneiros para que não parem o Brasil, sei do poder que eles têm, reconheço o trabalho que eles fazem, mas acredito que a paralisação não interessa a nenhum de nós. Agradeço aos caminhoneiros por tudo o que eles têm feito. Não é a gente matando a vaca que vai eliminar o carrapato," disse.  O presidente disse que os caminhoneiros são aliados e  esses bloqueios atrapalham a economia. "Isso provoca desabastecimento, inflação, prejudica todo mundo, em especial, os mais pobres. Então, dá um toque nos caras aí, se for possível, para liberar, talkey? Para a gente seguir a normalidade. Deixa a com a gente em Brasília agora. Não é fácil negociar, conversar por aqui com outras autoridades, mas a gente vai fazer a nossa parte e vamos buscar uma solução para isso, ok? Aproveita aí, para em meu nome, dar um abraço em todos os caminhoneiros por aí. Valeu." Após a duivulgação do áudio com o apelo de Bolsonaro aos caminhoneiros, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, divulgou um vídeo às 22h30 atestando a veracidade do áudio. Ele disse que há questionamentos entre caminhoneiros se o áudio é real e se é uma gravação atual. "Esse áudio é real, é de hoje e mostra a preocupação do presidente com a paralização dos caminhoneiros. Essa paralização iria agravar efeitos na economia, de inflação, que iria impactar os mais pobres, os mais vulneráveis. Nós já temos um efeito hoje nos preços dos produtos em função da pandemia. A inflação hoje tem um componente internacional e uma paralização vai trazer desabastecimento, vai acabar impactando os mais pobres e mais vulneráveis e prejudicando a população. A gente sabe que há uma preocupação de toddos com a mehoria da situação do país, com a resolução de problemas graves. Mas a gente não pode tentar resolver um problema criando outro e prejudicando os mais vulneráveis. Daí a preocupação do presidente da República", afirmou. O ministro conclui pedindo que os caminhoneiros confiem no diálogo.  Pronampe O presidente também recebeu apoiadores na noite desta quarta-feira e defendeu o Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte). Segundo ele, “nos dois primeiros meses sem Pronampe, foram perdidos 1,5 milhão de empregos”. A fala ocorreu enquanto ele tirava fotos com um grupo de pessoas. “Imagina se eu tivesse decretado lockdown? Vieram falar comigo. Se, assim que decretar, o vírus for embora, eu topo”, lembrou. Um apoiador disse que o programa foi decisivo para a família dele, e Bolsonaro ressaltou: “foi decisivo para o Brasil”. O presidente não se manifestou muito aos presentes, informando que estava atrasado para duas reuniões.De acordo com dados do governo federal de dezembro de 2020, o Pronampe beneficiou mais de 500 mil empresas, “dando suporte de garantias para as pequenas empresas conseguirem de fato pegar empréstimos no sistema financeiro durante a pandemia da Covid-19”, informou o Ministério da Economia, em nota. Ao todo, foram liberados mais de R$ 37,5 bilhões pelo Fundo Garantidor de Operações (FGO), com recursos do Tesouro Nacional, em três fases do Pronampe em 2020.( Fonte R 7 Noticias Brasil)

VIDANEWS - Deputado é condenado a pagar R$ 20 mil por agressões a porteiro.

 

Laerte Bessa foi condenado por agredir ao porteiro Daniel Clécio Cardoso de Oliveira.

O deputado federal e delegado aposentado da Polícia Civil do Distrito Federal Laerte Rodrigues Bessa foi condenado a pagar danos morais no valor de R$ 20 mil por ter agredido com chutes e xingamentos ao porteiro Daniel Clécio Cardoso de Oliveira.  A decisão é do juiz substituto da 1ª Vara Cível de Águas Claras.Segundo Daniel, em novembro de 2019, por volta das 23h40, o parlamentar pediu uma pizza mas, de acordo com as normas do edifício, era proibido o acesso de entregadores ao prédio após as 23 horas e, a partir desse horário, o morador deveria retirar o pedido na portaria. O porteiro contou que, ao explicar a restrição à pessoa que atendeu o interfone, o interlocutor teria retornado a ligação várias vezes e insistido na liberação do entregador, de forma extremamente grosseira e fazendo xingamentos e ameaças.  O funcionário afirma que reportou o acontecimento ao síndico que, determinou que as regras do condomínio fossem seguidas. Ao ser informado da posição do síndico, o réu teria descido, xingado, ameaçado e o agredido o porteiro com socos e chutes.O réu, Laerte Bessa, alega que não agrediu fisicamente o porteiro. Segundo ele, Daniel teria sido sarcástico ao relatar as normas do condomínio, bem como teria insinuado situação moralmente imprópria sobre a amiga que tinha atendido o interfone pela primeira vez. O agressor disse ainda que se sentiu humilhado, mas desceu para buscar a pizza, momento em que os ânimos se exaltaram e que teria dito alguns impropérios, mas "sem direcioná-los ao autor". Ele requereu a improcedência do pedido da vítima.O juíz ressaltou que o réu não impugnou quaisquer dos documentos juntados pela vítima, especialmente as matérias de diversos veículos de notícias, os vídeos e as imagens, nas quais é possível notar o momento em que o ex-deputado chuta o porteiro. Segundo o magistrado, “verifica-se que a dinâmica dos fatos se deu conforme narrado na inicial e que o requerido tentou justificar sua conduta em suposta humilhação contra ele praticada pelo autor sem, contudo, fazer prova deste fato”. De acordo com a decisão, ficou evidente a conduta ilícita praticada pelo réu, que não anexou aos autos qualquer documento para desconstituir as provas juntadas pela vítima das agressões. Para o juiz, as agressões físicas e verbais se mostraram aptas a lesionar a integridade moral e psicológica do autor e violaram sua intimidade, honra, vida privada e imagem. “De se destacar que a conduta do réu é ainda mais reprovável pelo fato de ter praticado atos contra funcionário do edifício que apenas estava cumprindo as determinações aprovadas pelos próprios condôminos”, concluiu o magistrado.  A indenização foi arbitrada em R$ 20 mil e cabe recurso da decisão.Bessa é suplente de Flávia Arruda (PL-DF) na Câmara dos Deputados e assumiu o cargo quando Flávio tornou-se ministra-chefe da Secretaria de Governo. O R7 tentou contatos telefônicos para ouvir o parlamentar, mas não obteve retorno. ( Fonte R 7 Noticias Brasil)

VIDANEWS - GDF determina que professores voltem às aulas mesmo sem a D2.

 

Circular da Secretaria de Educação dispensa profissionais com comorbidades que não tomaram a a segunda dose, e grávidas.

A Secretaria de Educação determinou o retorno dos professores da rede pública de ensino à sala de aula. Só permanecerão no atendimento remoto os alunos portadores de comorbidades que ainda não tomaram a segunda dose da vacina contra a Covid-19, e as grávidas. A circular que determinou o retorno às aulas foi publicada na segunda-feira (3)."Somente os profissionais da educação com comorbidades que não tenham recebido a 2º dose da vacina contra a Covid-19 poderão permanecer no atendimento remoto até completar 15 dias da aplicação da vacina, devendo fazer a comunicação oficial à respectiva equipe gestora, com a devida comprovação. As gestantes deverão permanecer no atendimento não presencial até entrar em licença maternidade, de acordo com a Lei Federal nº 14.151, de 12 de maio de 2021", orienta o documento. A circular também trata da volta dos alunos. As turmas poderão funcionar com 50% a 100% dos estudantes. "Em razão do momento atual, recomendamos que as turmas sejam divididas em dois grupos, e que esses grupos sejam atendidos em semanas alternadas. Ou seja, na primeira semana, o grupo 1 estará com atividades presenciais e o grupo 2 com atividades não presenciais, enquanto que, na semana seguinte, os grupos devem ser invertidos", determina a circular.O GDF disponibilizará o transporte para estudantes. Caberá às unidades escolares enviar uma lista com o nome dos alunos que precisam do serviço. Cada coordenação regional ficará responsável pelo cálculo do número de jovens atendidos em relação à quantidade de lugares disponíveis nos veículos, garantindo o distanciamento. A circular é assinada pela secretária de Educação, Hélvia Paranagúa, e pelo secretário executivo da pasta, Denilson Bento da Costa.Sindicato dos Professores critica decisão O Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF) divulgou uma nota afirmando que a decisão do governo foi tomada sem diálogo e descumprindo o acordo que garantia a volta de todos os professores após a imunização com a segunda dose da vacina contra a Covid-19. "Mesmo com o avanço da variante Delta, que tem vitimado até mesmo quem está completamente imunizado contra a Covid-19, o GDF determinou o retorno presencial de professores e orientadores educacionais que por algum motivo não se vacinaram ou se vacinaram parcialmente contra o vírus", afirma o texto. Representantes do sindicato pedirão uma reunião com a Secretaria de Educação. "A nova orientação do GDF foi feita sem qualquer diálogo com o Sinpro-DF e quebra o acordo que resultou na circular n.º 4/2021 da Secretaria de Educação, publicada no último dia 31 de julho, a partir de negociação feita diretamente com o governador Ibaneis Rocha (MDB). Pelo antigo documento, só retornariam presencialmente às salas de aula quem tivesse tomado as duas doses da vacina contra a Covid-19, após 15 dias da D2, ou após 15 dias da dose única do imunizante fabricado pela Janssen", informa a nota do Sinpro-DF.( Fonte R 7 Noticias Brasil)

VIDANEWS - CCJ aprova prorrogação de incentivos fiscais de ICMS

 

Produtos agropecuários in natura e serviços comerciais têm incentivos fiscais prorrogados por até 15 anos.

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou proposta que prorroga até 2032, os incentivos fiscais baseados no ICMS concedidos pelos estados e Distrito Federal para o comércio e o segmento de produtos agropecuários in natura.Segundo o texto, os incentivos serão reduzidos de forma gradativa, a partir do 12° ano de fruição do benefício, com taxa de 20% ao ano. Os convênios que concederam os benefícios serão adequados pelos estados para prever a prorrogação. As medidas aprovadas estão previstas no Projeto de Lei Complementar (PLP) 5/21, do deputado Efraim Filho (DEM-PB). O texto aprovado foi o substitutivo acatado anteriormente na Comissão de Finanças e Tributação. A relatora na CCJ foi a deputada Paula Belmonte (Cidadania-DF).“Nós não estamos inventando a roda. Essa isenção fiscal já existe e nós queremos prorrogar essa isenção por mais dez anos. Caso uma reforma tributária seja aprovada, nós vamos mudar todas as regras. Mas, enquanto ela não for aprovada, é fundamental que a gente dê essa segurança jurídica, principalmente para o setor atacadista”, disse a deputada.O que mudou Além da redução gradual dos incentivos, o substitutivo prevê a prorrogação também dos incentivos para produtos agropecuários in natura. O projeto altera a Lei Complementar 160/17, que estabeleceu regras para a validação de incentivos fiscais vinculados ao ICMS dados de forma irregular pelos estados durante disputas fiscais que eram comuns durante as décadas de 1980 e 1990.A lei complementar estabeleceu prazos de vigência para os benefícios, que variaram de um a 15 anos, dependendo do ramo empresarial. Para o caso da atividade comercial, a vigência termina em 2022. O objetivo do projeto é igualar o comércio à indústria, que foi contemplada com o prazo máximo (15 anos).( Fonte R 7 Noticias Brasil) Com informações da Câmara dos Deputados

VIDANEWS - Caminhoneiros fazem manifestação em Brasília e em mais doze estados.

 

Em Brasília, meta do movimento é fechar via e impedir chegada de cargas ao Distrito Federal.

Caminhoneiros que apoiam o presidente Jair Bolsonaro fazem manifestações em Brasília e em, ao menos, doze estados nesta quarta-feira (8). Na capital federal, eles fecharam a BR-040 no sentido Plano Piloto, no fim da tarde e início da noite e pretendem bloquear a via que deixa a capital federal rumo a Luziânia (GO) na manhã desta quinta (9) quando, acreditam, o movimento terá ganhado força. A intenção do grupo é impedir a chegada de cargas ao Distrito Federal. Um dos representantes do grupo, o caminhoneiro Wallison André Martins da Silva, afirmou ao R7 que o grupo reivindica a renúncia dos ministros do Supremo Tribunal Federal e a aprovação do voto impresso pelo Senado, pautas das manifestações antidemocráticas de 7 de setembro, e a redução do valor do combustível na bomba. “Já está parado Cristalina (GO), Unaí (MG) e Paracatu (MG). O voto impresso e a renúncia dos ministros são o mais importante”, disse. O grupo está pedindo para os caminhões encostarem. Carros de passeio podem passar. De acordo com Wallison, o movimento tem fôlego para fechar a rodovia por vários dias, se for preciso. “Por enquanto, estamos fechando no sentido Luziânia-Valparaíso, vindo para o DF, para não ir carga para o DF. A intenção é não ir nada para Brasília. Amanhã, fechamos no outro sentido. Ficaremos até os ministros saírem e os senadores votarem a lei do voto impresso”, reforçou.Questionado sobre o que pode acontecer caso os senadores não pautem o tema, o representante disse que os manifestantes não vão desistir. “Vamos continuar e não temos a intenção de reabrir”, garantiu. Ele também negou que estejam ocorrendo movimentos contrários. “Não tem movimento contrário. É a pauta do agronegócio. A gente roda pelo agro. Somos caminhoneiros autônomos e queremos o apoio da população para ajudar a gente em relação a essas pautas”, afirmou. O bloqueio na 040 permaneceu até por volta de 20h30. Segundo informações do Ministério da Infraestrutura, 13 unidades da Federação tiveram registros de protestos de caminhoneiros com bloqueios pontuais ao tráfego em estradas federais. Em outros dois, os bloqueios não tinham relação com transporte de cargas.  De acordo com o Ministério da Infraestrutura, ao todo, já foram debeladas 117 ocorrências com concentração de populares e tentativas de bloqueio total ou parcial de rodovias durante as últimas horas, havendo pontos de concentração em rodovias federais em 16 estados, sendo 13 com abordagem a veículos de cargas.O boletim do Ministério da Infraestrutura informou que houve manifestações em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Espírito Santo, Mato Grosso, Goiás, Bahia, Minas Gerais, Tocantins, Rio de Janeiro, Rondônia. Maranhão, Roraima, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Pará. O boletim - divulgado às 22h30 desta quarta-feira - informa ainda que os "dois pontos de bloqueio total registrados no Rio Grande do Sul foram liberados, restando apenas aglomeração no local. A região Sul concentra neste momento 55% das ocorrências registradas". Ainda segundo o boletim, "apenas uma interdição de pista foi notificada, no estado de São Paulo".Mais cedo, a PRF informou que havia ocorrências no Rio de Janeiro, em Mato Grosso, em Santa Catarina, no Rio Grande do Sul, no Espírito Santo, no Paraná e na Bahia.( Fonte R 7 Noticias Brasil)

VIDANEWS - Acionistas processam diretoria da Boeing por acidentes do 737 MAX.

 

Juiz dos EUA aceitou denúncia que afirma que os responsáveis deixaram a segurança de lado para focar na produção rápida.

O conselho da Boeing deve enfrentar uma ação judicial de acionistas que alegam que os diretores da fabricante de aviões não monitoraram adequadamente questões de segurança antes da queda de dois jatos 737 MAX na Indonésia e Etiópia, de acordo com a decisão de um juiz de Delaware. Leia também: Boeing omitiu falhas e é culpada por acidentes com 737 Max, dizem EUA "Em vez de priorizar a segurança, os réus emprestaram sua autoridade de supervisão à agenda da Boeing de produção rápida e maximização de lucros", disse o vice-chanceler do Tribunal de Chancelaria de Delaware, Morgan Zurn, ao aceitar as reivindicações do processo. A Boeing, que buscava encerrar o caso, pode apelar da decisão do juiz. Um porta-voz disse que a empresa revisaria a opinião do juiz de perto enquanto considerava seus próximos passos. O juiz também afirmou, em sua decisão, que o conselho da Boeing "mentiu publicamente sobre se e como monitorava a segurança do 737 MAX".( Fonte R 7 Noticias Internacional)

VIDANEWS - 19 BRASILEIROS ESTÃO PERDIDOS NO MAR

 

19 brasileiros estão desaparecidos na costa da Guiana Francesa.

Canoa superlotada com 24 pessoas a bordo afundou no último dia 28; pessoas tentavam entrar clandestinamente no país.

Desde o dia 28 de agosto, pelo menos 19 brasileiros estão desaparecidos no mar, depois que um barco clandestino naufragou na costa da Guiana Francesa, ao norte do estado do Amapá. A canoa levava 17 homens e sete mulheres que pretendiam conseguir trabalho em um garimpo ilegal no território vizinho. Leia também: Acionistas processam diretoria da Boeing por acidentes do 737 MAX Quatro sobreviventes e um corpo foram resgatados, até as buscas serem interrompidas. Passados 11 dias do naufrágio, ainda não há uma lista oficial de mortos ou desaparecidos. Parentes dos desaparecidos criticam o descaso das autoridades. Conforme a Polícia Federal do Amapá, a embarcação partiu de Oiapoque, no extremo norte do Estado, com destino a Caiena e Kourou, no departamento ultramarino da França. Os brasileiros seguiam em busca de trabalho em um garimpo. Pelo que já se apurou, a canoa tinha capacidade para dez pessoas e saiu superlotada.Além dos passageiros, o barco levava três tripulantes. Antes de chegar ao Oceano Atlântico, um dos pilotos teria feito uma parada em Vila Vitória, distrito de Oiapoque, onde mais cinco pessoas embarcaram. Havia ainda 700 quilos de carga no barco.A presidente da Comissão de Relações Exteriores da Assembleia Legislativa do Amapá, deputada Cristina Almeida (PSB) informou ter sido criado um comitê com a Secretaria de Inclusão e Mobilização Social do Estado para ajudar os familiares de brasileiros desaparecidos no naufrágio."Até o momento foram encontradas quatro pessoas vivas, sendo três homens e uma mulher. Dois homens, ao serem resgatados, conseguiram fugir antes de serem identificados. Na lista de sobreviventes, temos os nomes de Maria Elinete Corrêa Costa, natural do Maranhão, e Ronaldo Rodrigues Mota, do Pará", contou.Segundo ela, apesar de ter acontecido no dia 28, somente no dia 31 de agosto as autoridades brasileiras e francesas tiveram conhecimento do naufrágio, que aconteceu na foz do rio Aprouague no cabo Pointe Béhague, após encontrar uma sobrevivente. Além dos quatro sobreviventes, as autoridades francesas encontraram três corpos no oceano."Um corpo já estava em decomposição e foi para análise, porque estão supondo que não seja de vítima do naufrágio. Dos outros dois, ainda esperamos informações que serão repassadas pela polícia nacional francesa à Polícia Federal do Brasil", disse. À deriva Moradora de Macapá, a dona de casa Lana Santos se desespera com a falta de notícias da filha, Ellen Pantoja dos Santos, que estava no barco. "Já fui na Polícia Federal, no quiosque da fronteira, na polícia da Guiana Francesa e não há informação nenhuma. O governo não está fazendo nada por nós, estamos com as mãos atadas", disse. Segundo ela, as autoridades francesas interromperam as buscas após três dias. Voluntários de Oiapoque e de Saint-George (Guiana) fizeram as buscas por mais seis dias e pararam por falta de combustível e alimentação. Foram eles que encontraram um dos corpos. Lana conta que conversou com a única mulher sobrevivente, Maria Elinete, conhecida como Neta. "Ela contou que minha filha estava com ela e outra mulher, à deriva no mar, agarradas a um corote (pequeno barril de madeira). Ficaram três dias e duas noites assim, segundo jogadas pelas ondas. A mulher estava sem colete e se desgarrou, mas a minha filha continou com ela, as duas com sede, com fome. Não tinha água potável. Ela dizia para minha filha não engolir água do mar." Lana teve a conversa com a sobrevivente em um hospital de Caiena. "Eu já a conhecia, minha filha embarcou com ela. Iriam arriscar lá no garimpo ou pegar um serviço em Caiena. Minha filha estava debilitada, com o rosto machucado, tinha tirado quase toda a roupa porque estava pesando muito. No fim, veio uma onda grande e separou as duas. Ela não conseguiu ver mais minha filha. Eu preciso saber o que aconteceu. Ela estava de colete, quem sabe? Só que o governo do Amapá não está fazendo nada, a Polícia Federal está calada. Não temos mais informações." Entre os desaparecidos estão Carlos Adriano Almeida, de 22 anos, e sua mulher Karine Oliveira Soares, de 18. A irmã de Karine, Géssica Oliveira Soares, de 22, e a mãe delas, Geane Oliveira, de 43, também embarcaram na canoa. A mãe de Carlos, Jonilde Almeida, disse que o filho fazia a viagem contra sua vontade. Ele tentaria emprego em um garimpo do lado francês do Rio Oiapoque. Também havia embarcado Maria da Conceição Silva Santos de 58 anos, nascida no Maranhão e que vivia em Roraima. Nos últimos 20 anos, ela trabalhou em garimpos na região.Outras pessoas que estavam no barco, segundo informaram as famílias, são Raimundo de Souza Melo, de 44 anos, e Ingridh de Souza Pereira, de 39. Nesta quinta-feira, 9, a Polícia Federal começa a receber familiares dos desaparecidos para coleta de material genético na superintendência de Macapá e na delegacia federal de Oiapoque. As amostras serão enviadas ao governo da Guiana Francesa para comparação com o material colhido dos corpos. A PF abriu inquérito para apurar o naufrágio. O Ministério Público de Caiena também apura o caso.De acordo com a deputada Cristina, a maioria dos brasileiros era residente no Amapá, embora procedessem de outros estados. Ela destacou a preocupação com a entrada ilegal de brasileiros na Guiana Francesa. "Na semana passada, dialogamos bastante sobre essa situação e decidimos lançar em novembro a campanha Brasileiro Legal, com o objetivo de conscientizar as pessoas a não atravessarem a fronteira de forma ilegal. O passaporte se tira muito rápido, mas o visto é, sim, um problema, mas é preciso compreender que essa relação com o país vizinho precisa ser obedecida", disse.A reportagem entrou em contato com a Marinha do Brasil, pedindo informações sobre o naufrágio e as buscas. Também pediu ao governo do Amapá e ao Consulado do Brasil em Caiena mais informações sobre os desaparecidos e sobre o apoio às famílias, mas ainda não recebeu os retornos.) Fonte R 7 Noticias Internacional)

 

 

Um reflexo perturbador da realidade brasileira.

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