Circular
da Secretaria de Educação dispensa profissionais com comorbidades que não
tomaram a a segunda dose, e grávidas.
A Secretaria de Educação
determinou o retorno dos professores da rede pública de ensino à sala de aula.
Só permanecerão no atendimento remoto os alunos portadores de comorbidades que
ainda não tomaram a segunda dose da vacina contra a Covid-19, e as grávidas. A
circular que determinou o retorno às aulas foi publicada na segunda-feira (3)."Somente
os profissionais da educação com comorbidades que não tenham recebido a 2º dose
da vacina contra a Covid-19 poderão permanecer no atendimento remoto até
completar 15 dias da aplicação da vacina, devendo fazer a comunicação oficial à
respectiva equipe gestora, com a devida comprovação. As gestantes deverão
permanecer no atendimento não presencial até entrar em licença maternidade, de
acordo com a Lei Federal nº 14.151, de 12 de maio de 2021", orienta o
documento. A circular também trata da volta dos alunos. As turmas poderão
funcionar com 50% a 100% dos estudantes. "Em razão do momento atual,
recomendamos que as turmas sejam divididas em dois grupos, e que esses grupos
sejam atendidos em semanas alternadas. Ou seja, na primeira semana, o grupo 1
estará com atividades presenciais e o grupo 2 com atividades não presenciais,
enquanto que, na semana seguinte, os grupos devem ser invertidos",
determina a circular.O GDF disponibilizará o transporte para estudantes.
Caberá às unidades escolares enviar uma lista com o nome dos alunos que
precisam do serviço. Cada coordenação regional ficará responsável pelo cálculo
do número de jovens atendidos em relação à quantidade de lugares disponíveis
nos veículos, garantindo o distanciamento. A circular é assinada pela
secretária de Educação, Hélvia Paranagúa, e pelo secretário executivo da pasta,
Denilson Bento da Costa.Sindicato dos Professores critica decisão
O Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF) divulgou uma
nota afirmando que a decisão do governo foi tomada sem diálogo e descumprindo o
acordo que garantia a volta de todos os professores após a imunização com a
segunda dose da vacina contra a Covid-19. "Mesmo com o avanço da
variante Delta, que tem vitimado até mesmo quem está completamente imunizado
contra a Covid-19, o GDF determinou o retorno presencial de professores e
orientadores educacionais que por algum motivo não se vacinaram ou se vacinaram
parcialmente contra o vírus", afirma o texto. Representantes
do sindicato pedirão uma reunião com a Secretaria de Educação. "A nova
orientação do GDF foi feita sem qualquer diálogo com o Sinpro-DF e quebra o
acordo que resultou na circular n.º 4/2021 da Secretaria de Educação, publicada
no último dia 31 de julho, a partir de negociação feita diretamente com o
governador Ibaneis Rocha (MDB). Pelo antigo documento, só
retornariam presencialmente às salas de aula quem tivesse tomado as duas doses
da vacina contra a Covid-19, após 15 dias da D2, ou após 15 dias da dose única
do imunizante fabricado pela Janssen", informa a nota do Sinpro-DF.( Fonte
R 7 Noticias Brasil)
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