Presidente
disse a apoiadores que paralisação não interessa a ninguém: "Não é matando
a vaca que vai eliminar o carrapato".
Em uma fala a apoiadores no final
desta quarta-feira (8), o presidente Jair Bolsonaro amenizou o discurso e fez
um apelo aos caminhoneiros para que não parem o País. Após as falas do
presidente do 7 de setembro, rodovias em vários Estados foram interrompidas pelos
caminhoneiros gerando riscos de desabastecimento. "Vou ter que apelar
aos caminhoneiros para que não parem o Brasil, sei do poder que eles têm,
reconheço o trabalho que eles fazem, mas acredito que a paralisação não
interessa a nenhum de nós. Agradeço aos caminhoneiros por tudo o que eles têm
feito. Não é a gente matando a vaca que vai eliminar o carrapato," disse.
O presidente disse que os caminhoneiros são aliados e esses bloqueios
atrapalham a economia. "Isso provoca desabastecimento, inflação, prejudica
todo mundo, em especial, os mais pobres. Então, dá um toque nos caras aí, se
for possível, para liberar, talkey? Para a gente seguir a normalidade. Deixa a
com a gente em Brasília agora. Não é fácil negociar, conversar por aqui com
outras autoridades, mas a gente vai fazer a nossa parte e vamos buscar uma
solução para isso, ok? Aproveita aí, para em meu nome, dar um abraço em todos
os caminhoneiros por aí. Valeu." Após a duivulgação do áudio com o apelo
de Bolsonaro aos caminhoneiros, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de
Freitas, divulgou um vídeo às 22h30 atestando a veracidade do áudio. Ele disse
que há questionamentos entre caminhoneiros se o áudio é real e se é uma
gravação atual. "Esse áudio é real, é de hoje e mostra a preocupação do
presidente com a paralização dos caminhoneiros. Essa paralização iria agravar
efeitos na economia, de inflação, que iria impactar os mais pobres, os mais
vulneráveis. Nós já temos um efeito hoje nos preços dos produtos em função da
pandemia. A inflação hoje tem um componente internacional e uma paralização vai
trazer desabastecimento, vai acabar impactando os mais pobres e mais
vulneráveis e prejudicando a população. A gente sabe que há uma preocupação de
toddos com a mehoria da situação do país, com a resolução de problemas graves.
Mas a gente não pode tentar resolver um problema criando outro e prejudicando
os mais vulneráveis. Daí a preocupação do presidente da República",
afirmou. O ministro conclui pedindo que os caminhoneiros confiem no
diálogo. Pronampe O presidente também recebeu
apoiadores na noite desta quarta-feira e defendeu o Pronampe (Programa Nacional
de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte). Segundo ele, “nos dois
primeiros meses sem Pronampe, foram perdidos 1,5 milhão de empregos”. A
fala ocorreu enquanto ele tirava fotos com um grupo de pessoas. “Imagina se eu
tivesse decretado lockdown? Vieram falar comigo. Se, assim que decretar, o
vírus for embora, eu topo”, lembrou. Um apoiador disse que o programa
foi decisivo para a família dele, e Bolsonaro ressaltou: “foi decisivo para o
Brasil”. O presidente não se manifestou muito aos presentes, informando que
estava atrasado para duas reuniões.De acordo com dados do governo federal de
dezembro de 2020, o Pronampe beneficiou mais de 500 mil empresas, “dando
suporte de garantias para as pequenas empresas conseguirem de fato pegar
empréstimos no sistema financeiro durante a pandemia da Covid-19”, informou o
Ministério da Economia, em nota. Ao todo, foram liberados mais de
R$ 37,5 bilhões pelo Fundo Garantidor de Operações (FGO), com recursos do
Tesouro Nacional, em três fases do Pronampe em 2020.( Fonte R 7 Noticias
Brasil)
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