CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

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terça-feira, 10 de junho de 2025

CÂMARA DOS DEPUTADOS Especialistas apontam desafios para a educação de crianças com deficiência.

Entre os entraves citados estão a infraestrutura inadequada e a falta de qualificação dos professores.

Debatedores ouvidos pela comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa o novo Plano Nacional de Educação (PNE) apontaram nesta terça-feira (10) a falta de qualificação de professores e de infraestrutura de acessibilidade entre os principais entraves para a universalização do atendimento especial a estudantes com deficiência. Atualmente, 42% das demandas por atendimento educacional especializado são atendidas na rede de ensino, o que totaliza 2 milhões de matrículas – 1,7 milhão estão na escola pública e 310 mil na rede privada, informou o diretor de Políticas de Educação Especial do Ministério da Educação (MEC), Alexandre Mapurunga. Segundo ele, 98% do acesso de estudantes à educação especial é realizado nas escolas comuns, e não em institutos especializados. "Temos apenas 42% já assegurado, por isso é muito importante manter uma meta para universalizar o atendimento educacional especializado", disse. O representante do MEC se referiu à meta de universalizar a educação especial prevista no PNE (2014-2024), a qual não foi cumprida e deverá ser mantida no próximo plano. Mapurunga, que é autista, reforçou que a política de universalização que consta no plano foi desenhada para pessoas com deficiência, com transtornos globais de desenvolvimento, como autistas e pessoas com altas habilidades, e que ampliar o seu escopo "não ajudaria a garantir a efetivação da política".Capacitação de professores A presença de estudantes com deficiência na escola comum é um processo relativamente recente no Brasil, com um pouco mais de duas décadas, mas profundamente transformadora da cultura escolar e da sociedade, afirmou a representante do Instituto Rodrigo Mendes, Karolyne Ferreira. Segundo ela, os desafios são mais intensos na capacitação de profissionais e na falta de infraestrutura. Segundo o Censo Escolar de 2023, cerca de 25% das escolas ainda não contam com itens básicos de acessibilidade, como o piso tátil, rampas e banheiros adaptados. "A falta de estrutura afeta todos os estudantes, portanto a solução não está em retirar os estudantes com deficiência da escola comum, mas sim em investir fortemente na escola pública", reforçou Karolyne Ferreira. De acordo com o censo, apenas 6% dos professores regentes da educação básica tinham formação continuada em educação especial. Entre os docentes do atendimento educacional especializado, esse índice era de 42%. "Pode parecer muito, mas ainda é muito abaixo do necessário, considerando o papel estratégico desses profissionais na eliminação de barreiras para o ensino na classe comum e a participação ativa dos estudantes com deficiência no cotidiano escolar", disse a representante do Instituto Rodrigo Mendes. Nesse ponto, o deputado Tarcísio Motta (Psol-RJ), apontou como elemento decisivo a formação profissional em educação especializada. "É absolutamente necessário que a gente trabalhe com a questão da formação inicial dos professores em educação especial e dos demais profissionais de educação como formação continuada", disse.Subnotificação O presidente da Mensa (Associação de Superdotados), Cadu Fonseca, afirmou que apenas 1,6% dos estudantes com altas habilidades aparecem no Censo Escolar de 2024. Ele disse que mais da metade dos municípios sequer identifica a existência desses alunos e outros 965 municípios indicam que tem um único estudante superdotado no sistema. Segundo ele, a subnotificação é um dos entraves para viabilizar a educação especial. “Além disso, a formação docente é insuficiente. Poucos cursos de pedagogia e licenciatura preparam os nossos educadores para reconhecer e trabalhar com esse perfil de aluno. Os poucos recursos especializados, como a sala de recursos multifuncionais, são escassos e geograficamente concentrados”, disse. Visão segregacionista Doutor em educação, Douglas Ferrari de Melo acredita que ainda persiste no País a visão de que a educação para pessoas com deficiência deve se pautar em “currículo especial” ou “currículo adaptado". "O lócus privilegiado da inclusão de todas as pessoas, inclusive as pessoas com deficiências, é a sala de aula comum", disse. Segundo ele, o atual PNE falhou ao tratar da educação especial apenas como um serviço, e não como uma área pedagógica. "Há um progresso, mas está aquém do que se precisa. É preciso ter uma visão robusta e ousada, que eu chamo de anticapacitista", reforçou. Dificuldade de monitoramento Na visão da representante da Coalizão Brasileira pela Educação Inclusiva, Luciana Viegas, a educação ainda é vista como um sistema de metas difíceis de serem mensuradas. "A gente não pode aceitar que o novo PNE repita os mesmos vícios do passado: meta genérica, ausência de indicador claro, estratégias que deixam o espaço para interpretações dúbias. É preciso um plano com metas mensuráveis, com mecanismos de monitoramento reais e com participação da sociedade civil", disse. Estudantes surdos A representante da Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos, Mariana de Lima Isaac Leandro Campos, elogiou a inclusão da educação bilíngue no novo plano, mas enfatizou a necessidade de capacitar os professores em Língua Brasileira de Sinais (Libras), em vez de manter intérpretes nas salas de aula. "Antes, a gente precisava ter um intérprete em sala. Agora, com a educação bilíngue, nosso objetivo é que o professor saiba a língua de sinais", defendeu. Ela acredita que esse é o primeiro passo para garantir a educação inclusiva desses alunos. Comissão especial A comissão especial que analisa o novo Plano Nacional de Educação (PL 2614/24) tem como relator o deputado Moses Rodrigues (União-CE). A presidente da comissão é a deputada Tabata Amaral (PSB-SP). Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Reportagem – Emanuelle Brasil Edição – Pierre Triboli Fonte: Agência Câmara de Notícias





CÂMARA DOS DEPUTADOS Câmara aprova regras para regularização de imóveis rurais em áreas de fronteira.

Texto vai ao Senado.

A Câmara dos Deputados aprovou projeto que altera regras sobre a regularização de imóveis rurais em áreas de fronteira. O Projeto de Lei 4497/24, do deputado Tião Medeiros (PP-PR), foi aprovado na forma de um substitutivo da relatora, deputada Caroline de Toni (PL-SC). A proposta será enviada ao Senado. O texto permite a regularização de imóveis rurais em áreas de fronteira com declaração escrita e assinada pelo requerente em substituição a certidões oficiais se não for possível obtê-las diretamente do órgão responsável pela base de dados oficial ou se o órgão passar de 15 dias para responder. O projeto também autoriza a regularização fundiária de imóveis com mais de 15 módulos fiscais (grandes propriedades) em áreas de fronteira mesmo com processos administrativos em andamento de demarcação de terra indígena com sobreposição de áreas, inclusive de terra indígena tradicionalmente ocupada. A deputada Caroline de Toni afirmou que, sem a proposta, famílias não conseguem acessar crédito rural, não conseguem indenização justa em casos de desapropriação e ficam com medo de ver seu direito à terra sumir. "Estamos falando de 11 milhões de brasileiros em 11 estados, 16% do território nacional, 588 municípios. Estamos falando de uma necessária segurança jurídica que a gente precisa dar", afirmou. O projeto, de acordo com a relatora, não flexibiliza o controle, mas aplica a lei com bom senso e justiça. Regras aprovadaS Segundo a proposta, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) somente poderá emitir certidão positiva, indicando haver justaposição de áreas de terras indígenas em demarcação, quando houver publicação do decreto presidencial homologatório. Além disso, se uma decisão judicial (uma liminar de juiz, por exemplo) suspender total ou parcialmente o decreto presidencial homologatório, a certidão positiva terá efeitos de certidão negativa para fins de ratificação do registro imobiliário. A prevalência de decisão judicial suspensiva sobre a controvérsia de domínio também se aplica a imóveis com área de até 15 módulos fiscais (pequenas e médias propriedades). Para qualquer área de imóvel pendente de ratificação, ela poderá ser feita nos casos de litígios administrativos se o órgão competente emitir certidão comprovando a inexistência de impedimento à regularização. Unidades de conservação Em relação aos cartórios de registro de imóveis, o texto proíbe os oficiais de recusarem o registro ou a ratificação de registro imobiliário com base em pretensões fundiárias ainda não formalmente finalizadas, tais como: processos administrativos de demarcação de terra indígena ainda não homologados por decreto presidencial; propostas de criação de unidades de conservação ou áreas de proteção ainda não instituídas por ato normativo próprio; e procedimentos administrativos ou manifestações de órgãos públicos que não configurem decisão final com efeitos suspensivos sobre o domínio. As bancadas do PT e do Psol apresentaram destaques para tentar excluir essas regras, mas os destaques foram rejeitados pelo Plenário. Efeito suspensivo A recusa do registro somente poderá ocorrer se houver uma decisão judicial com efeito suspensivo do domínio pretendido ou publicação de decreto de homologação da terra indígena. O cartório de registro deverá comunicar o resultado final do processo de ratificação ao Incra, que deverá fazer a atualização do cadastro de ofício. Se for impossível ratificar o registro do imóvel seguindo as regras do projeto, o cartório deverá comunicar ao Incra para que o órgão peça o registro do imóvel em nome da União ou do instituto. Documentos O texto aprovado pelos deputados lista os únicos documentos que poderão ser pedidos para ratificação do registro. Além da certidão negativa cível, expedida pela Justiça Federal de primeiro e segundo graus, deverão ser entregues certidões negativas de processo administrativo obtidas junto ao Incra e à Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União (SPU). O interessado também deverá apresentar o Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR), emitido pelo Incra para atestar o cumprimento de sua função social; inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR); e lista do Ministério do Trabalho e Emprego da qual não conste o nome do interessado como empregador que submeteu trabalhadores a condições análogas à escravidão. Mesmo que haja um processo administrativo ou judicial de outra natureza, o órgão deverá apresentar certidão atestando que o domínio não é objeto de questionamento. No caso da declaração escrita e assinada pelo requerente, na hipótese de declaração falsa o declarante ficará sujeito às sanções administrativas, penais e civis aplicáveis. Prazo até 2030 Quanto ao prazo para pedir a regularização, o projeto aumenta por mais cinco anos, de 2025 a 2030. Conforme previsto na Constituição Federal, imóveis com áreas superiores a 2,5 mil hectares dependerão de autorização do Congresso Nacional. Para isso, a tramitação dependerá de requerimento com os documentos citados e, mesmo que a Mesa do Congresso não discipline o procedimento até 2030, a apresentação do requerimento assegura o direito do solicitante de ter sua ratificação analisada. Já as áreas abaixo desse limite cuja ratificação não seja possível, e desde que não exista interesse público e social no imóvel, poderão ser vendidas por meio de licitação pública. Sem georreferenciamento Por outro lado, exigência atual prevista na Lei dos Cartórios (Lei 6.015/73) passa a ser obrigatória somente a partir de 31 de dezembro de 2028 em qualquer situação de transferência de imóvel rural quando de seu registro. Trata-se da apresentação, nos casos de desmembramento, parcelamento ou remembramento de imóveis rurais, de identificação obtida a partir de memorial descritivo, assinado por profissional habilitado e com Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) contendo as coordenadas geo-referenciadas. Outra exceção introduzida é para imóveis de até 4 módulos fiscais. Essa obrigatoriedade adiada para 2028 valerá apenas depois de quatro anos da publicação de decreto do Poder Executivo regulamentando a isenção de custos com esse levantamento de localização para os proprietários com imóveis até essa área. Outra hipótese de não exigência de georreferenciamento incluída na lei é para os registros de alienação fiduciária em garantia, exceto se o imóvel for para venda em leilão. História antiga O problema de posse de terras devolutas em faixas de fronteira remonta ao século 19, quando o Império queria controlar a possível invasão de terras de fronteira por estrangeiros. Com a criação de uma faixa de fronteira de 100 Km (depois ampliada para 150Km), as terras nessa faixa passaram a ser consideradas da União, e sua venda dependia de aprovação federal. Após a Constituição de 1988, também o Congresso passou a ficar com a incumbência de aprovar a transferência de imóveis maiores que 2,5 mil hectares. Atualmente, a Lei 13.178/15 disciplina algumas regras para ratificar o registro de terras anteriormente cedidas pelos estados sem seguir os trâmites legais da ocasião. No entanto, as dificuldades de fiscalização e de confirmação de cadeia de domínio em muitas cidades da região de fronteira permitiram o aumento de casos de grilagem que, somados à ocupação tradicional indígena, tornam mais complexo o processo de ratificação de posse das terras. Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Reportagem – Eduardo Piovesan e Tiago Miranda Edição – Pierre Triboli Fonte: Agência Câmara de Notícias


CÂMARA DOS DEPUTADOS Debatedores divergem sobre transporte de passageiros em moto por aplicativos.

Assunto foi debatido nesta terça na Câmara.

Participantes de debate na Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados apresentaram opiniões divergentes sobre a regulamentação do transporte de passageiros em moto por aplicativos. Alguns debatedores lembraram que o serviço de mototaxi já é regulamentado no país desde 2009, mas as empresas responsáveis pelos aplicativos não seguem as regras impostas pela lei. A legislação (Lei 12.009/09) exige, por exemplo, idade mínima de 21 anos e habilitação há pelo menos dois anos; o uso de capacete e coletes protetores; além de treinamento específico para o exercício da atividade de mototaxista. Segundo o presidente da Associação de Motofretistas e Entregadores Autônomos do Distrito Federal, Alessandro Sorriso, no entanto, muitas vezes as empresas sequer verificam se o condutor é habilitado. “Aplicativos como Ifood, 99, Rappi, contratam o trabalhador, simplesmente; nem sabem quem é. Muitas vezes, ele não tem nem habitação, não tem noção nenhuma da profissão. E aí coloca para trabalhar sem qualificação, muitos têm conta fake, e a empresa não quer saber quem é o trabalhador, só quer saber da mão de obra dele”, afirma. De acordo com o representante dos motofretistas, países como a Argentina e a Espanha já aprovaram leis com direitos básicos para a categoria, mas o Brasil segue ignorando as reivindicações desses profissionais. Dentre as medidas defendidas pelo grupo, Alessandro Sorriso destacou a adoção de uma taxa mínima por frete, hoje de R$ 10 reais, acrescida de R$ 2,50 por quilômetro rodado, além de pagamento integral por rota. Autor do pedido para a realização da audiência pública, o deputado Yury do Paredão (MDB-CE) relatou ter um projeto de lei (PL 379/25) para regulamentar o assunto. Segundo explicou, a proposta exige que as empresas treinem e conscientizem os motofretistas antes da liberação para o trabalho. “Eu vejo que os aplicativos estão preocupados em faturar, não [estão preocupados] com o bem-estar dos seus colaboradores. Os mototaxistas precisam sim de assistência, de treinamento, precisam de psicólogo. Esses aplicativos já ganham tanto dinheiro, eles precisam tirar um pouco do seu lucro para capacitar ainda mais os mototaxistas”, afirmou. Batalha judicial Os representantes da cidade de São Paulo se disseram totalmente contrários à adoção do serviço de transporte de passageiros em motos por aplicativos no município. Um decreto deste ano do prefeito Ricardo Nunes proibiu o serviço, o que deu início a uma batalha judicial com as empresas de aplicativos. Segundo a procuradora-geral do município de São Paulo, Luciana Nardi, a legislação federal não permite automaticamente o serviço de transporte de passageiros em motos por meio de aplicativos. Na interpretação da procuradora, cada município deve ter a liberdade de regulamentar o assunto. “Essas empresas entendem que o Plano Nacional de Mobilidade Urbana autoriza automaticamente, mas não é esta a tese que nós defendemos. A gente entende que o Plano Nacional foi feito para carros, e não para motos, tanto que fala que os motoristas têm que ter a carteira de habilitação B. A gente não pode permitir que essas empresas cheguem no nosso país, coloquem à disposição esse tipo de serviço, desrespeitem as leis, e a conta ser paga pelo poder público”, defendeu. O secretário municipal de Justiça de São Paulo, André Lemos Jorge, relatou que no ano passado ocorreram quase 500 mortes em acidentes com moto na cidade. Para o secretário, autorizar os serviços de transporte de passageiro por esse meio vai levar a um colapso do sistema de saúde. O diretor-executivo da Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia, representante de empresas responsáveis por aplicativos como Uber, Ifood e 99App, André Porto, argumentou que o decreto de São Paulo é inconstitucional. Além disso, afirmou que proibir os aplicativos não vai resolver o problema de violência no trânsito. “Nós estamos dispostos a dialogar por uma regulamentação dentro da cidade de São Paulo. Proibir não é proteger a população. Querer atribuir a duas empresas, a Uber e a 99, toda a responsabilidade pelos elevados índices de acidente de trânsito é querer desvirtuar o foco do debate”, apontou. A procuradora-geral Lucina Nardi afirmou ainda que, entre 2023 e 2024, houve aumento de 22% nos acidentes envolvendo motocicletas em São Paulo, e só em 2025 já foram registradas 2.112 ocorrências. Para ela, seria muita irresponsabilidade permitir esse tipo de transporte de passageiros sem discutir nenhum suporte ao motociclista e à família dele por parte das empresas. Reportagem – Maria Neves Edição – Ana Chalub Fonte: Agência Câmara de Notícias


Chinês vivendo ilegalmente nos EUA contrabandeava armas à Coreia do Norte.

Shenghua Wen, de 42 anos, confessou as acusações de conspiração para violar a Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional (IEEPA) e de atuar como agente não registrado de um governo estrangeiro.

Um cidadão chinês residente ilegalmente nos Estados Unidos admitiu ter contrabandeado armas, munições e tecnologias militares sensíveis para a Coreia do Norte, informou o Departamento de Justiça dos EUA. Shenghua Wen, de 42 anos, confessou as acusações de conspiração para violar a Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional (IEEPA) e de atuar como agente não registrado de um governo estrangeiro.Wen, que entrou nos EUA em 2012 e permaneceu no país após o vencimento do visto em 2013, foi preso na Califórnia em dezembro de 2024. Antes de chegar aos EUA, ele teria se reunido com autoridades norte-coreanas na embaixada do país em Pequim, onde recebeu instruções para adquirir armas e equipamentos sensíveis para a Coreia do Norte, em violação às sanções americanas e internacionais. Em 2023, Wen enviou pelo menos três contêineres de armas do Porto de Long Beach, na Califórnia, para a China. Um desses carregamentos chegou ao porto norte-coreano de Nampo via Hong Kong em janeiro de 2025. Para ocultar o conteúdo, ele usou documentação falsa, declarando, por exemplo, que um dos contêineres continha um refrigerador. As investigações apontaram que Wen adquiriu um negócio de armas em Houston, Texas, utilizando fundos enviados por intermediários ligados a seus contatos norte-coreanos. Ele transportava as armas de Houston para a Califórnia e, além das armas, adquiriu 60 mil munições de 9mm, um dispositivo de identificação de ameaças químicas e um receptor de banda larga para detectar comunicações não autorizadas. Também tentou obter itens de uso militar, como sistemas de imagem térmica e um motor de aeronave civil. De acordo com as autoridades, a Coreia do Norte transferiu cerca de US$ 2 milhões para financiar o esquema. Wen confessou ter consciência de que suas ações eram ilegais e admitiu não possuir as licenças necessárias para exportar armas e equipamentos. Ele também reconheceu que atuava sob instruções do governo norte-coreano sem notificar o procurador-geral dos EUA, como exigido por lei. Wen será sentenciado em 18 de agosto e pode pegar até 20 anos de prisão por violar a IEEPA e mais 10 anos por atuar como agente estrangeiro não registrado.(Fonte Mundo ao Minuto Noticias)

Supercomputador revela favoritos ao Mundial de Clubes; veja.

Como se poderia prever, os clubes europeus aparecem como os grandes favoritos. Confira:

Buscando prever o que pode acontecer no Mundial de Clubes 2025, o supercomputador da Opta simulou o torneio 10.000 vezes e divulgou as probabilidades de cada equipe levantar a taça.Como se poderia prever, os clubes europeus aparecem como os grandes favoritos. Confira: Chelsea: 8,4%; Real Madrid: 9,8%; Inter de Milão: 12,3%; Bayern de Munique: 12,8%; Manchester City: 17,8%; Paris Saint-Germain: 18,5%.(Fonte Esporte ao Minuto Noticias)

Preta Gil inicia tratamento experimental contra câncer nos EUA.

A cantora chegou aos Estados Unidos no dia 12 de maio, acompanhada de amigos, após esgotar as opções de tratamento no Brasil.

Preta Gil começou oficialmente uma nova etapa em seu tratamento contra o câncer nesta terça-feira (10). Nos Estados Unidos há quase um mês, a cantora foi aprovada para participar de um programa experimental de tratamento. Antes disso, passou por exames e consultas no Virginia Cancer Institute, em Washington, e no Memorial Sloan Kettering Cancer Center, em Nova York, instituições reconhecidas mundialmente na área de oncologia.A cantora chegou aos Estados Unidos no dia 12 de maio, acompanhada de amigos, após esgotar as opções de tratamento no Brasil. Em março, durante participação no programa Domingão com Huck, ela explicou que a quimioterapia realizada no Brasil não trouxe os resultados esperados, o que motivou a busca por alternativas internacionais, incluindo estudos e medicamentos ainda não disponíveis no país. Em dezembro do ano passado, Preta passou por uma cirurgia de 21 horas no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. O procedimento incluiu a remoção de parte do sistema digestivo e linfático, retirada de seis tumores, peritonectomia e quimioterapia intraperitoneal. Após quase dois meses internada, a artista recebeu alta em fevereiro e participou do Carnaval em Salvador. No entanto, precisou ser internada novamente por conta de uma infecção urinária. Em suas redes sociais, Preta tem compartilhado atualizações sobre sua saúde e agradecido o apoio que recebe. “Vou me fortalecendo fisicamente e espiritualmente, recebendo muito amor. Amo todos vocês, obrigada por todas as mensagens diárias, orações e energia positiva. Vocês me curam”, disse recentemente. A cantora segue otimista em relação à nova etapa de sua jornada de recuperação.(Fonte Fama ao Minuto Noticias)

Vermelhidão e coceira frequente no olho pode ter causa bizarra; entenda.

Tony relatou o episódio em uma postagem no Facebook, explicando que o contato com a sanguessuga provavelmente ocorreu quando limpou o suor do rosto usando as costas da mão.

O inglês Tony Exall, de 58 anos, descobriu uma sanguessuga viva presa ao olho esquerdo enquanto liderava um grupo de turistas em Papua Ocidental, na Indonésia. Dono de uma agência especializada em turismo de mergulho e observação da natureza, ele relatou que começou a sentir coceira intensa no olho durante uma caminhada na selva no dia 22 de maio. Inicialmente, achou que se tratava de suor ou um inseto, mas horas depois percebeu uma “marca preta” na esclera, a parte branca do olho. Após visitar dois hospitais, um médico conseguiu remover a sanguessuga com uma pinça, procedimento que durou cerca de seis horas. O animal estava fortemente preso ao globo ocular, o que aumentava o risco de danos. Tony relatou o episódio em uma postagem no Facebook, explicando que o contato com a sanguessuga provavelmente ocorreu quando limpou o suor do rosto usando as costas da mão. “Estávamos esperando o pássaro aparecer e eu estava suando muito. Eu conseguia sentir algo no meu olho, mas pensei que fosse um inseto”, contou. “Tentei me livrar dele, mas não consegui, então tentei ignorar.”O turista recebeu colírio e antibióticos para evitar infecções. Apesar do susto, ele segue em recuperação. “Você ouve essas histórias sobre doenças tropicais e infecções, e ter uma no olho não é o melhor lugar para ter uma”, disse. O caso chamou a atenção nas redes sociais. “Normalmente não sou de ter nojo, mas isso é coisa de filme de terror!”, comentou um internauta.(Fonte Mundo ao Minuto Noticias)

Ataque em escola na Áustria deixa pelo menos dez mortos.

 

A prefeita da cidade Elke Kahr, declarou à agência APA que o episódio foi provocado por um dos alunos. 

Ele atirou em colegas e professores e depois se matou. "Uma terrível tragédia", declarou Kahr, em entrevista à TV austríaca.Pelo menos dez pessoas, incluindo oito alunos, um adulto e o suposto agressor, morreram nesta terça-feira (10) em um tiroteio em uma escola secundária em Graz, no sudeste da Áustria, conforme confirmaram as autoridades locais. Ainda há relatos divergentes sobre o número de vítimas.A prefeita da cidade Elke Kahr, declarou à agência APA que o episódio foi provocado por um dos alunos. Ele atirou em colegas e professores e depois se matou. "Uma terrível tragédia", declarou Kahr, em entrevista à TV austríaca. De acordo com o jornal austríaco Kronen Zeitung, o suposto autor dos disparos foi encontrado morto em um dos banheiros da escola. A agência de notícias Austria Presse Agentur (APA) informou que o suspeito, cuja identidade não foi revelada, teria tirado a própria vida. O homem teria disparado contra duas turmas que estavam em aula. "A situação está, neste momento, muito confusa. No entanto, pode se tratar de um caso de tiroteio indiscriminado", afirmou uma fonte policial à APA. As autoridades confirmaram uma operação em andamento na rua Dreierschuetzengasse, onde fica a escola, e pediram que as pessoas evitem a área. Aos poucos, os pais estão sendo autorizados a reencontrar os filhos.As autoridades foram acionadas pouco antes das 10h (horário local), após relatos de tiros na escola. Às 11h30, a polícia anunciou nas redes sociais que o prédio foi evacuado e todos foram levados para um ponto de encontro seguro. Segundo a polícia, a situação está "controlada e segura", sem indícios de novas ameaças. Graz, com cerca de 300 mil habitantes, é a segunda maior cidade da Áustria e fica no sudeste do país. Este tiroteio ocorre poucos dias antes do aniversário de uma década de um atropelamento fatal na região central da cidade, que vitimou três pessoas.(Fonte Mundo ao Minuto Noticias)

Após novo forte ataque russo, Zelensky apela a resposta dos EUA e Europa.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apelou hoje Estados Unidos e à Europa para que tomem "medidas concretas" contra a Rússia, denunciando um novo ataque de Moscou, que lançou durante a noite mais de 300 drones e sete mísseis.

"É vital que a resposta a este ataque russo, tal como a outros ataques semelhantes, não seja o silêncio do mundo, mas uma ação concreta. Uma ação da América, que tem o poder de obrigar a Rússia à paz. Uma ação da Europa, que não tem outra escolha senão ser forte", escreveu Zelensky numa mensagem publicada nas redes sociais.Segundo Zelensky, que insistiu na aplicação de novas sanções contra Moscou "para forçar a paz", a Rússia lançou, durante a noite passada, 315 'drones' contra a Ucrânia, entre os quais 250 aparelhos não tripulados 'kamikaze' 'Shahed', e sete mísseis. Os bombardeamentos atingiram sobretudo as cidades de Kiev e Odessa. "O de hoje foi um dos maiores ataques contra Kiev, Odessa, bem como contra as regiões de Dnipro e Chernihiv", afirmou Zelensky, explicando que os 'drones' e os mísseis, entre eles dois mísseis balísticos norte-coreanos, provocaram danos em edifícios residenciais e em infraestruturas urbanas. Segundo o chefe de Estado ucraniano, uma maternidade em Odessa foi um dos alvos do ataque russo da noite passada, que causou vários mortos e pelo menos 13 feridos, embora os números estejam ainda por por serem confirmados, segundo reportou a agência espanhola EFE. Já a agência Associated Press (AP) informou que os ataques provocaram dois mortos e 13 feridos, embora adiante que os números são provisórios.(Fonte Mundo ao Minuto Noticias)

Grêmio faz promoção de ingressos para duelo com o Corinthians.

A ação, vinculada ao Dia dos Namorados, busca incentivar a presença do público em um momento decisivo.

O Grêmio anunciou ações promocionais para atrair mais torcedores ao jogo contra o Corinthians na Arena, nesta quinta-feira (12) pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro. Entre as iniciativas, está a possibilidade de um acompanhante entrar gratuitamente na compra de um ingresso inteiro para o setor Gramado Leste, com valor de R$ 170. A ação, vinculada ao Dia dos Namorados, busca incentivar a presença do público em um momento decisivo.Outra promoção contempla os torcedores que acompanharam a vitória sobre o Juventude, no Alfredo Jaconi, garantindo acesso gratuito à partida. Além disso, quem adquirir uma camisa oficial de 2024 no site da loja Grêmio Mania também ganha um ingresso para a cadeira superior leste. A venda de ingressos começou no sábado para sócios e foi aberta ao público geral nesta segunda-feira. Os valores variam de R$ 20, para sócios infantis, a R$ 250, no setor Gramado Oeste. Este será o último jogo antes da obrigatoriedade do acesso à Arena com biometria facial, que passa a valer após esta partida. Tabu O Corinthians não sabe o que é perder para o Tricolor desde 2018. No dia 2 de dezembro daquele ano, o clube alvinegro perdeu de 1 a 0 para Grêmio, em jogo válido pela última rodada do Brasileirão, na Arena do Grêmio. O atacante Jael marcou o único gol da partida. Após o duelo, o Corinthians nunca mais perdeu para o Grêmio. Foram 12 jogos entre as equipes nos últimos anos, com três vitórias alvinegras, nove empates e nenhum triunfo do time tricolor. Reação no Campeonato Brasileiro O clube aposta nas promoções e nas três vitórias consecutivas para melhorar a presença de público, que tem sido baixa nas últimas partidas. O jogo contra o Corinthians será o último do Grêmio antes da pausa para a Copa do Mundo de Clubes. Chegou Seara Air Fryer, a primeira linha perfeita para air fryer. Experimente e curta vários sabores, sem perder tempo na cozinha.(Fonte Esporte ao Minuto Noticias)

Relatora da CPI das Bets pede indiciamento de Virgínia Fonseca, Deolane e mais 14.

Entre os alvos da relatora estão as influenciadoras Virgínia Fonseca e Deolane Bezerra, além dos empresários de casas de apostas, como Fernando de Oliveira Lima, o Fernandin OIG, e José Daniel Carvalho Saturnino. 

Arelatora da CPI das Bets, senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), apresentou seu relatório final nesta terça-feira, 10, com o pedido de indiciamento de 16 pessoas por crimes como estelionato, lavagem de dinheiro e contra o consumidor. Entre os alvos da relatora estão as influenciadoras Virgínia Fonseca e Deolane Bezerra, além dos empresários de casas de apostas, como Fernando de Oliveira Lima, o Fernandin OIG, e José Daniel Carvalho Saturnino. O relatório pede que as informações reunidas pela CPI sejam enviadas ao Ministério Público Federal (MPF), que poderá fazer uma investigação criminal contra os indiciados. Soraya Thronicke apresentou seu relatório para a comissão em um plenário esvaziado. O texto não de ser votado pelos demais membros da CPI nesta terça-feira. A relatora chegou à reta final da CPI amargando um esvaziamento dos trabalhos. As reuniões foram marcadas por falta de quórum e dificuldade para aprovação de requerimentos. Uma testemunha apontada como laranja em esquema de apostas ilegais chegou a ser presa pelo que os senadores apontaram como falso testemunho. A prisão foi relaxada no mesmo dia. Os depoimentos dos influenciadores, como Virgínia Fonseca, foram tentativa de dar tração à CPI. A iniciativa acabou motivando mais críticas sobre a falta de foco da investigação parlamentar. Veja a lista de pessoas físicas com pedido de indiciamento: 1. ADÉLIA DE JESUS SOARES, pelos crimes de lavagem de dinheiro (art. 1º da Lei nº 9.613, de 1998) e integração de organização criminosa (art. 2º da Lei nº 12.850, de 2013). Ela é ligada à empresa PlayFlow Processadora de Pagamentos Ltda. 2. DANIEL PARDIM TAVARES GONÇALVES, pelos crimes de falso testemunho (CP, art. 342), lavagem de dinheiro (art. 1º da Lei nº 9.613, de 1998) e integração de organização criminosa (art. 2º da Lei nº 12.850, de 2013). Ele foi preso em flagrante por falso testemunho perante a CPI e é associado à empresa Peach Blossom Technology Ltd. e à ZeroUmbet Plataforma Digital LTDA através de sua esposa 3. DEOLANE BEZERRA DOS SANTOS, pelas contravenções penais de jogo de azar e loteria não autorizada (arts. 50 e 51 da Lei de Contravenções Penais) e pelos crimes de estelionato (art. 171 do Código Penal), lavagem de dinheiro (art. 1º da Lei nº 9.613, de 1998) e integração de organização criminosa (art. 2º da Lei nº 12.850, de 2013). Ela é apontada como sócia-administradora da Zeroumbet Plataforma Digital Ltda. e proprietária da Bezerra Publicidade e Comunicação Ltda. 4. ANA BEATRIZ SCIPIAO BARROS, pelas contravenções penais de jogo de azar e loteria não autorizada (arts. 50 e 51 da Lei de Contravenções Penais) e pelos crimes de estelionato (art. 171 do Código Penal), lavagem de dinheiro (art. 1º da Lei nº 9.613, de 1998) e integração de organização criminosa (art. 2º da Lei nº 12.850, de 2013). Ela consta como sócia-administradora da Zeroumbet Plataforma Digital Ltda. 5. JAIR MACHADO JUNIOR, pelas contravenções penais de jogo de azar e loteria não autorizada (arts. 50 e 51 da Lei de Contravenções Penais) e pelos crimes de estelionato (art. 171 do Código Penal), lavagem de dinheiro (art. 1º da Lei nº 9.613, de 1998) e integração de organização criminosa (art. 2º da Lei nº 12.850, de 2013). Ele consta como sócio-administrador da Zeroumbet Plataforma Digital Ltda. 6. JOSE DANIEL CARVALHO SATURNINO, pelas contravenções penais de jogo de azar e loteria não autorizada (arts. 50 e 51 da Lei de Contravenções Penais) e pelos crimes de estelionato (art. 171 do Código Penal), lavagem de dinheiro (art. 1º da Lei nº 9.613, de 1998) e integração de organização criminosa (art. 2º da Lei nº 12.850, de 2013). Ele consta como sócio-administrador da Zeroumbet Plataforma Digital Ltda. 7. LEILA PARDIM TAVARES LIMA, pelas contravenções penais de jogo de azar e loteria não autorizada (arts. 50 e 51 da Lei de Contravenções Penais) e pelos crimes de estelionato (art. 171 do Código Penal), lavagem de dinheiro (art. 1º da Lei nº 9.613, de 1998) e integração de organização criminosa (art. 2º da Lei nº 12.850, de 2013). Ela figura como sócia da ZeroUmbet Plataforma Digital LTDA e é esposa de Daniel Pardim Tavares Gonçalves 8. MARCELLA FERRAZ DE OLIVEIRA, pelas contravenções penais de jogo de azar e loteria não autorizada (arts. 50 e 51 da Lei de Contravenções Penais) e pelos crimes de estelionato (art. 171 do Código Penal), lavagem de dinheiro (art. 1º da Lei nº 9.613, de 1998) e integração de organização criminosa (art. 2º da Lei nº 12.850, de 2013). Ela consta como sócia-administradora da Zeroumbet Plataforma Digital Ltda. 9. VIRGINIA PIMENTA DA FONSECA SERRÃO COSTA, pelos crimes de publicidade enganosa (art. 67 do Código de Defesa do Consumidor) e estelionato (art. 171 do Código Penal). Ela utilizou \"contas-demo\" em suas publicidades e teve contrato com a Esportes da Sorte que previa remuneração baseada no lucro líquido da plataforma gerado pelos apostadores que ela captou, o que o relatório considera atrelado às perdas dos apostadores 10. PÂMELA DE SOUZA DRUDI, pelos crimes de publicidade enganosa (art. 67 do Código de Defesa do Consumidor) e de estelionato (art. 171 do Código Penal). Ela teve movimentações financeiras atípicas e incompatíveis com sua renda 11. ERLAN RIBEIRO LIMA OLIVEIRA, pelos crimes de lavagem de dinheiro (art. 1º da Lei nº 9.613/1998) e associação criminosa (art. 288 do Código Penal). Ele é apontado como sócio e parte de uma estrutura empresarial (OIG Gaming Brazil LTDA) ligada a apostas e com indícios de ato simulado, movimentação atípica e lavagem de dinheiro 12. FERNANDO OLIVEIRA LIMA, pelos crimes de lavagem de dinheiro (art. 1º da Lei nº 9.613/1998) e associação criminosa (art. 288 do Código Penal). Ele é apontado como sócio da One Internet Group (OIG) e da OIG Gaming Brazil e parte de uma estrutura empresarial ligada a apostas com indícios de ato simulado, movimentação atípica e lavagem de dinheiro 13. TONI MACEDO DA SILVEIRA RODRIGUES, pelos crimes de lavagem de dinheiro (art. 1º da Lei nº 9.613/1998) e associação criminosa (art. 288 do Código Penal). Ele é apontado como administrador da OIG Gaming Brazil LTDA e parte de uma estrutura empresarial ligada a apostas com indícios de ato simulado, movimentação atípica e lavagem de dinheiro 14. MARCUS VINICIUS FREIRE DE LIMA E SILVA, pelos crimes de lavagem de dinheiro (art. 1º da Lei nº 9.613/1998) e associação criminosa (art. 288 do Código Penal) ou, alternativamente, organização criminosa (art. 2º da Lei nº 12.850/2013), bem como para que se verifique a possível existência dos crimes de corrupção ativa (art. 333 do Código Penal) e/ou tráfico de influência (art. 332 do Código Penal). Ele é apontado como central em um esquema de movimentação financeira e patrimonial, com indícios de ocultação e integração de recursos 15. JORGE BARBOSA DIAS, pelos crimes de lavagem de dinheiro (art. 1º da Lei nº 9.613/1998). Ele é proprietário da plataforma de apostas MarjoSports e é apontado por indícios de condutas criminosas, movimentação financeira atípica e potencial sonegação fiscal 16. BRUNO VIANA RODRIGUES, pelos crimes de lavagem de dinheiro (art. 1º da Lei nº 9.613/1998), associação criminosa (art. 288 do Código Penal) ou, alternativamente, organização criminosa (art. 2º da Lei nº 12.850/2013), e exploração de jogos de azar (art. 50 do Decreto-Lei nº 3.688/1941). Ele é sócio da BRAX PRODUÇÃO E PUBLICIDADE LTDA. e é investigado por indícios de movimentação financeira suspeita.(Fonte Fama ao Minuto Noticias)

Bolsonaro é próximo a ser interrogado no STF após intervalo; assista.

A sessão está marcada para começar às 14h e será transmitida ao vivo pela TV Justiça.

O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou ao chegar para a sessão de depoimentos da trama golpista nesta terça-feira que pretende mostrar vídeos quando for ouvido, caso seja autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes.A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou nesta segunda-feira (9) o julgamento de oito investigados apontados como parte do "núcleo crucial" da tentativa de golpe em 2022. Entre os réus está o ex-presidente Jair Bolsonaro. A sessão está marcada para começar às 14h e será transmitida ao vivo pela TV Justiça. O interrogatório deve durar até cinco dias. A previsão é que Bolsonaro preste depoimento na quarta-feira (11). Os primeiros a serem ouvidos serão: Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência; Alexandre Ramagem, deputado federal e ex-diretor da Abin; Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça; e Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional. Na sequência, será a vez de Bolsonaro, seguido por Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa, e Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, que também foi candidato a vice na chapa presidencial de Bolsonaro em 2022. Todos devem comparecer pessoalmente à Corte. A ordem dos depoimentos será: Mauro Cid, ex-ajudante de Ordens da Presidência;  Alexandre Ramagem, deputado federal e ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin);  Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha;  Anderson Torres, ex-ministro da Justiça;  Augusto Heleno, o ex-chefe de gabinete de Segurança Institucional; Jair Bolsonaro, ex-presidente;  Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;  Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa e candidato a vice na chapa de Bolsonaro em 2022.  A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusa o grupo de cinco crimes: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, formação de organização criminosa, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.(Fonte Politica ao Minuto Noticias)

Hospital já inicia atividades com 60 leitos e equipe multidisciplinar para atendimento infantojuvenil.

Nesta segunda-feira, 9, Goiás oficializa o funcionamento do Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás (CORA), a primeira unidade hospitalar pública do estado dedicada exclusivamente ao tratamento do câncer. Projetado para ser um centro de excelência no Centro-Oeste, o CORA segue os moldes do Hospital do Amor, em Barretos (SP), adotando padrões internacionais de cuidado oncológico, especialmente voltados ao atendimento infantojuvenil em sua primeira fase.  Além de oferecer estrutura física e assistencial, o CORA já nasce equipado com o que há de mais avançado em tecnologia para diagnóstico, reabilitação e formação profissional. Com um investimento mensal de R$ 22,3 milhões, o equivalente a 60% do custo operacional do Hugol, o hospital funcionará ininterruptamente, 24 horas por dia, sete dias por semana, com atendimento ambulatorial entre 7h e 19h, de segunda a sexta-feira. Nesta primeira etapa, voltada ao público infantojuvenil, o complexo passa a oferecer 48 leitos de internação e 12 de observação, totalizando 60 unidades. A capacidade de atendimento inclui 700 consultas médicas e 1.400 multiprofissionais, além de 59 internações mensais. Com a estrutura atual, o hospital realizará cerca de 26 cirurgias eletivas por mês, o que representa 312 procedimentos anuais apenas para pacientes com até 17 anos, 11 meses e 29 dias. A expectativa é que, a partir da segunda fase — que incluirá o público adulto —, o CORA realize 110 cirurgias mensais no primeiro semestre e, após o 13º mês de operação, atinja a marca de 276 procedimentos mensais, somando 3.312 cirurgias por ano. O hospital já começa suas atividades com uma equipe multidisciplinar composta por assistentes sociais, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos, enfermeiros, fonoaudiólogos, nutricionistas, farmacêuticos e dentistas. As especialidades médicas oferecidas incluem oncologia pediátrica, ortopedia pediátrica, cirurgia pediátrica e neuro-oncologia pediátrica, além de previsão para cardiologia, ginecologia, infectologia e outras áreas fundamentais para o tratamento integral do câncer. Confira os equipamentos adquiridos pelo CORA:  A infraestrutura de reabilitação e suporte terapêutico possui equipamentos modernos, muitos dos quais inéditos na rede pública de saúde goiana, e que já estão em operação. Um dos exemplos é o Lokomat, exoesqueleto robótico para reabilitação da marcha, que utiliza sensores de alta precisão e controle automatizado dos movimentos para promover ganhos funcionais em pacientes com comprometimentos neurológicos. Com ele, é possível ajustar dinamicamente o suporte de peso e monitorar, em tempo real, o desempenho das articulações. Produzida na Suíça, essa tecnologia custa cerca de R$ 1,5 milhão e torna a reabilitação mais interativa e eficiente. Para estimular ainda mais o engajamento dos pacientes, especialmente os mais jovens, o CORA também adquiriu a C-Mill, esteira sensorizada que combina realidade aumentada, gamificação e simulação de obstáculos para treinamento de equilíbrio e locomoção. O equipamento projeta desafios interativos no caminho da esteira, simulando obstáculos do mundo real. Isso torna a terapia mais interessante para crianças, que podem brincar e se reabilitar ao mesmo tempo. Além de lúdico, o sistema fornece feedback instantâneo e permite adaptar os exercícios conforme o progresso de cada paciente. Outra inovação é o Andago, um sistema robótico que permite treinos de marcha fora da esteira, com mobilidade autônoma e suporte dinâmico de peso. Com sensores de movimento e prevenção ativa de quedas, o equipamento garante segurança e flexibilidade, facilitando a transição para a locomoção independente, um formato especialmente útil em reabilitação neurológica e pediátrica. No campo da reabilitação dos membros superiores, os robôs Armeo Power e Armeo Spring também se destacam.  O Armeo Power usa motores para ajudar pacientes com grandes limitações de movimento, enquanto o Armeo Spring oferece suporte com molas para quem precisa de menor assistência. Eles permitem que pacientes com diferentes níveis de limitação realizem exercícios, acompanhando em tempo real dados sobre força, coordenação e amplitude dos movimentos. As sessões, sempre personalizadas, são gamificadas, promovendo um tratamento motivador e centrado no paciente. No campo do diagnóstico e da formação médica, o CORA investiu em um microscópio de última geração avaliado em mais de R$ 355 mil. O diferencial é a possibilidade de até dez profissionais analisarem, ao mesmo tempo, uma mesma lâmina. Isso facilita diagnósticos colaborativos, discussões clínicas entre especialistas e o treinamento de residentes. É uma ferramenta que auxilia o hospital, que também funcionará como centro de ensino e pesquisa em oncologia pediátrica. Para manter as equipes constantemente capacitadas, o CORA adquiriu simuladores de treinamento clínico da marca Laerdal, no valor de R$ 575 mil. Eles reproduzem situações de emergência como parada cardíaca, intubação e atendimento a pacientes oncológicos. Com isso, médicos, enfermeiros e fisioterapeutas podem treinar frequentemente sem colocar vidas em risco, garantindo uma assistência mais qualificada e segura nos atendimentos reais. A tecnologia também se faz presente no sistema BTS Nirvana 3.0, que oferece reabilitação imersiva em realidade virtual para crianças. Com foco no desenvolvimento de equilíbrio, atenção e coordenação motora, o sistema transforma os exercícios em experiências lúdicas e adaptáveis às necessidades de cada paciente. Já no setor laboratorial, o CORA contará com o LWA – BD (Lyse Wash Assistant), equipamento de R$ 326 mil utilizado na preparação automatizada de amostras para citometria de fluxo — técnica que auxilia na detecção de leucemias, linfomas e na detecção de células tumorais residuais. O sistema reduz erros humanos, eleva a precisão analítica e garante maior confiabilidade nos resultados. Com foco também nos pacientes mais debilitados, o hospital incorporou dois cicloergômetros de leito, que possibilitam a realização de exercícios tanto passivos (quando a máquina move as pernas) quanto ativos (quando o paciente participa do movimento). Eles são fundamentais na recuperação de pacientes acamados ou em terapia intensiva, favorecendo a mobilidade e prevenindo atrofias. Complementando a estrutura física fixa, o CORA contará com uma unidade móvel para prevenção de câncer de mama e de pele. Este veículo itinerante será capaz de realizar mensalmente até 440 consultas médicas, 440 atendimentos multiprofissionais e 1.100 mamografias em todo o estado de Goiás, ampliando o alcance das ações de rastreamento precoce.

Petrobras reduz preço da gasolina, mas custo na bomba não cai — Goiás paga o segundo maior valor do Brasil

Estado manteve os preços estáveis após redução de R$ 0,17 no preço do litro do combustível. Valor pago pelas distribuidoras chega a R$ 2,33.

O preço dos combustíveis em Goiás, especialmente em Goiânia, se manteve estável após a queda de R$ 0,17 no preço do litro da gasolina repassada pela Petrobras às distribuidoras. A redução foi anunciada no último dia 2. Comercializada a R$ 6,43 em média, o litro da gasolina em Goiás é R$ 0,18 mais caro do que a média nacional (R$ 6,25). O economista Luiz Carlos Ongaratto explica que o Estado, considerado um dos maiores produtores de etanol do Brasil, é um dos poucos que ainda mantém o preço elevado visto que, no geral, houve redução em todo o país. “Se você olhar fora de Goiânia, em cidades fronteiriças como Nerópolis, o combustível já está mais barato. É um ponto para o consumidor ficar atento”, explica o especialista. O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Goiás (Sindiposto), Márcio Andrade, explica que a Petrobras repassa a gasolina pura às distribuidoras, que não aplicam a redução na mesma proporção da empresa de capital aberto.  Além disso, o presidente do Sindiposto conta que é necessário levar em conta a mistura do álcool no líquido (27% da gasolina é formada por álcool), assim como gastos com outras áreas da empresa. O cenário impacta a redução na bomba e, consequentemente, o valor no preço pago pelo consumidor final.  “Tem empresa que está com a margem mais folgada, ela consegue repassar a redução e manter o negócio. Tem empresa, às vezes, que já estava com o preço um pouco mais barato, que não conseguiu reduzir”, reforça.  Apenas neste ano, a Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor de Goiás (Procon-GO) autuou 40 postos de combustível e notificou outros 46 por irregularidades. Destes, ao menos 28 foram flagrados com aumento abusivo nos preços durante a fiscalização do órgão entre janeiro e meados de maio. Em todo o ano passado, as autuações por aumento sem justificativa chegaram a 179, de acordo com levantamento realizado à pedido da reportagem.  Segundo maior gasto do Brasil  Uma das justificativas para o preço do combustível é o valor que o produto chega aos dutos do Terminal de Senador Canedo — o segundo maior entre as 17 distribuidoras para onde a gasolina é enviado no país através da Petrobras.  A tabela dos preços praticados pela empresa, divulgados no site da Petrobras, mostra que o litro da gasolina enviado para o município goiano custa R$ 2,33, valor abaixo apenas do comercializado por Mato Grosso (R$ 2,43). O Distrito Federal (R$ 2,29) fecha o ranking dos três mais caros. “A questão é a distância que você tem do ponto de originação do combustível. A nossa logística tem uma parte que é rodoviária, uma parte que é ferroviária, mas a gente não tem, por exemplo, nenhum duto para o transporte de combustível. Por isso que a gente também não tem gás. Acaba que a nossa logística é mais cara mesmo”, afirma Luiz Ongaratto.  Existem pontos de refinaria da Petrobras espalhados por todo o Brasil, como no Rio de Janeiro e na Bahia, de acordo com o economista. Em Goiás, o Estado é abastecido pelo combustível que sai da refinaria de Paulínia, em São Paulo — a maior em termos de produção. O trajeto interestadual é realizado de forma terrestre.  Já para Márcio, a falta de concorrência é o principal motivo do Estado adquirir o combustível por R$ 0,8 acima da média nacional. De acordo com ele, os dutos são de propriedade da Petrobras — fato que impede a exploração de empresas estrangeiras, criando um monopólio.  “Se o duto fosse compartilhado, alguma distribuidora poderia importar um produto e mandar via duto. Não temos uma concorrente da Petrobras em Goiás. Quando você vai pra Região Norte do país, que em tese é mais longínquo, você tem produto que chega importado. A Petrobras tem competição lá”, concluiu. Redução A Petrobras anunciou a redução no preço da gasolina vendida às distribuidoras no último dia 2. O preço médio da gasolina passou a ser de R$ 2,85 por litro — uma redução de R$ 0,17, o equivalente a 5,6%. “Considerando a mistura obrigatória de 27% de etanol anidro e 73% de gasolina A para composição da gasolina C vendida nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará a ser de R$ 2,08/litro, uma redução de R$ 0,12 a cada litro de gasolina C”, diz a nota da empresa. Ainda segundo a empresa, com o novo reajuste, a Petrobras acumula uma redução de R$ 0,22 por litro no preço da gasolina para as distribuidoras desde dezembro de 2022, o que representa uma queda de 7,3%. A decisão ocorreu em meio à tendência de queda nos preços do petróleo no mercado internacional, observada desde o início do ano, o que tem possibilitado a redução dos combustíveis no Brasil. Preços na bomba Segundo a Petrobras, os preços praticados pela empresa representam apenas cerca de um terço do valor final pago pelos consumidores nos postos. A petroleira explica que o preço da gasolina nas bombas é composto por diversos fatores, além do valor cobrado pela estatal. São eles: Custos e margem de lucro de distribuidoras e revendedores; Custo do etanol anidro, que é misturado à gasolina A para formar a gasolina C; Impostos federais, como Cide, PIS/Pasep e Cofins; Imposto estadual (ICMS), cuja alíquota varia conforme a unidade da federação.(Fonte Jornal Opção Noticias GO)

PRF multa mais de mil condutores em operação entre Brasília e Goiânia, na BR-060.

Cerca de 900 ocorrências foram registradas por excesso de velocidade; 107 autuações foram motivadas por irregularidades nos veículos.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou mais de mil autuações de trânsito durante a segunda fase da Operação Cerberus, realizada neste domingo, 8, na BR-060 entre Brasília e Goiânia. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), cerca de 900 ocorrências foram por excesso de velocidade. Houve um aumento de 80% em relação à fase anterior, no qual os agentes contabilizaram 500 infrações semelhantes. Segundo a fiscalização, o principal foco da operação foi o comportamento de motociclistas conduzindo motos de alta cilindrada em velocidades acima do permitido. Em alguns casos, a PRF informou que foram detectadas velocidades próximas a 190 km/h. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), trafegar a mais de 50% acima do limite regulamentar configura infração gravíssima, sujeita a multa elevada e suspensão do direito de dirigir. Dois terços dessas novas infrações ocorreram no sentido Brasília para Goiânia. Além da velocidade, a PRF também flagrou outras irregularidades, como a ausência de equipamentos obrigatórios, escapamentos adulterados e pneus em mau estado de conservação. Foram emitidas 107 autuações por esses motivos, que resultaram na apreensão de 27 veículos, dos quais 37% são oriundos da capital federal. A corporação também alerta que novas fases da operação podem ser realizadas para reforçar a fiscalização e garantir a segurança viária.(Fonte Jornal Opção Noticias GO)

De 1,8 a 3 milhões de beneficiários perderam Bolsa Família em Bets e podem nunca mais ver o dinheiro.

 

Ação civil pública busca reaver valores gastos em apostas por beneficiários do Bolsa Família, enquanto Justiça decide sobre o caso.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), entre 1,8 e 3 milhões de beneficiários do Bolsa Família usaram os recursos do programa para realizar apostas em plataformas online. Agora, essas famílias vivem a incerteza sobre a possibilidade de reaver o dinheiro perdido nas chamadas “Bets”. Na tentativa de garantir a devolução dos valores, a Educafro e o Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedeca) ingressaram com uma ação civil pública na 13ª Vara Cível Federal de São Paulo. No entanto, o processo ainda está em fase preliminar e não há previsão de quando, ou mesmo se, os valores serão restituídos. A ação foi registrada no dia 22 de maio e aguarda decisão sobre os pedidos de tutela de urgência. Segundo o advogado das entidades que moveram o processo, Márlon Reis, a abertura formal do caso depende de despacho do juiz federal Marcelo Guerra Martins. Caso a Justiça aceite os pedidos, o processo seguirá para instrução e julgamento. Porém, mesmo com decisão favorável, os valores podem demorar a ser recuperados, ou jamais retornar aos beneficiários. Enquanto isso, o mercado de apostas online no Brasil segue em plena expansão. Segundo dados do Banco Central (BC), o setor movimenta atualmente cerca de R$ 30 bilhões por mês. Mantido esse ritmo, o volume acumulado até o final de 2025 pode ultrapassar R$ 360 bilhões, valor superior ao total de investimentos planejados pelo programa Nova Indústria, do governo federal, para os quatro anos de mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Dentre esses bilhões, estima-se que cerca de R$ 3 bilhões tenham sido transferidos por beneficiários do Bolsa Família para plataformas de apostas até agosto de 2024. Se revertido em políticas públicas, o impacto do uso desse valor, poderia, por exemplo, adquirir cerca de 3,3 milhões de cestas básicas no estado de São Paulo, ao custo de R$ 909,25 cada, valor calculado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A quantidade seria suficiente para atender 92,5% das famílias beneficiárias do programa nas 27 capitais do país. Outra possibilidade seria investir os mesmos recursos na construção de unidades de saúde. De acordo com o Ministério da Saúde, seria possível erguer 476 Unidades Básicas de Saúde (UBS) de porte V, as mais completas do SUS, com capacidade para atender até 500 mil pessoas por mês. Um investimento com essa escala poderia transformar a vida de milhões de brasileiros em situação de vulnerabilidade. O valor chamou a atenção do MDS, que solicitou à Polícia Federal a abertura de investigação sobre possíveis fraudes. A apuração busca identificar se parte dos recursos foi usada por terceiros em nome dos assistidos.  Além da devolução dos valores, a ação pede que a Justiça obrigue as operadoras a criarem sistemas para impedir que beneficiários do CadÚnico se registrem ou continuem ativos nas plataformas. Também está prevista a realização de campanhas educativas voltadas à prevenção do uso indevido de recursos sociais em apostas. Em caso de descumprimento, as empresas poderão pagar multa diária de R$ 500 mil e até ter suas atividades suspensas. O diretor da Educafro, Frei David, criticou a atuação das empresas e a vulnerabilidade dos apostadores. “É um dinheiro público que, por malandragem e falta de caráter desta quadrilha organizada, foi desviado de sua finalidade para enriquecer grupos exploradores, sob os olhares omissos de quem deveria proteger o povo pobre. […] Na ilusão de aumentar o dinheiro público que receberam para enfrentar seus problemas, [pessoas assistidas] jogam em bets, na ilusão de um ganho”, declarou à Pública. Para o psiquiatra Leonardo Rodrigues da Cruz, o problema ultrapassa a esfera econômica e atinge a saúde pública. Segundo ele, “a própria facilidade de acesso e a falta de políticas específicas podem ser uma contribuição muito importante para a geração de transtornos [viciosos]”. Além disso, ele apontou à Pública que pessoas em situação de vulnerabilidade estão mais suscetíveis aos efeitos do vício em jogos, especialmente em ambientes com altos níveis de estresse social. Já a Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda informou à Pública que uma medida está em fase de avaliação técnica e jurídica, com o objetivo de atender a uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). A Corte exigiu que o governo implemente ações para coibir o uso de recursos assistenciais em plataformas de apostas.(Fonte Jornal Opção Noticias)

CORA inicia atendimento oncológico com oito crianças transferidas de Barretos.

O governador Ronaldo Caiado acompanhou a abertura do hospital e disse estar emocionado com o retorno da família para casa. “Hoje é o dia mais importante da minha vida", afirmou.

Depois que Sofia foi diagnosticada com câncer com apenas 1 ano e 6 meses, a mãe dela, Flávia Garcia, se mudou para Barretos (SP) para o tratamento da menina. “A gente foi para uma consulta e eu não voltei mais”, contou ela. Agora, a família é uma das oito que foram transferidas para o Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás (CORA), cujos atendimentos iniciaram nesta segunda-feira, 9. “A gente recebeu o convite, que iria inaugurar o hospital, se a gente queria seguir com o tratamento aqui e foi a melhor coisa, porque a gente tá em casa. Só quem vive essa experiência sabe o tanto que é difícil ter ir pra fora, ter que deixar sua casa fechada”, disse Flávia. A menina fez quimioterapia e teve alta médica há dois anos, para ficar em acompanhamento – tendo que repetir exames a cada quatro meses para confirmar a remissão.  Sofia vai continuar o tratamento no CORA. Em um primeiro momento, as radioterapias não serão realizadas no hospital, já que a esta ala ainda não está funcionando. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, pelo menos 186 famílias goianas estão em tratamento no Hospital de Amor, em Barretos. Destas, 120 não devem vir para Goiás.  O governador Ronaldo Caiado acompanhou a abertura do hospital e disse estar emocionado com o retorno da família para casa. “Hoje é o dia mais importante da minha vida. Pode imaginar o que é isso para um médico. […] Eu vou falar e afirmar aqui, nenhum hospital privado no país dá essas mesmas condições de atendimento, de procedimento, como nós estamos dando às crianças do SUS. Sem medo. Fora esse eixo de São Paulo, só Goiás”, disse.A estrutura conta com quartos adjuntos aos das crianças internadas, para que os pais possam se instalar e acompanhar os filhos nos procedimentos. “Esse hospital tem uma característica de humanização. [A criança] não tem noção da gravidade, mas começa a perceber o quanto ela está sendo isolada do mundo. E aqui não. Ela vai se sentir cada vez mais encaixada dentro de um ambiente que dar a ela a condição de se desenvolver como uma criança”, ressaltou o governador. Os atendimentos começam, nesta primeira fase, com pouco mais de 80% das obras do hospital concluídas. Até serem finalizadas, o CORA consegue tratar 400 novos casos por ano, podendo realizar até 312 cirurgias e 700 consultas anualmente aos pacientes infanto-juvenis. O complexo passa a oferecer 48 leitos de internação e 12 de observação, totalizando 60 unidades. Neste momento, o CORA custará será de R$ 6.022.010,75 mensalmente, segundo a SES. “Construir não é fácil, mas não é trabalho. É trabalho difícil você ter uma equipe de técnicos, enfermeiros, médicos, fisioterapeutas capazes de poder fazer com que o hospital funcione com qualidade de um padrão. Essa obra aqui, se ela não tiver a presença do corpo clínico do Hospital de Amor de Barretos e ter uma experiência de dezenas de anos estudando, tratando, recuperando e cada vez mais se firmando como centro do hospital de maior percentual de cura no país, como é que isso vai acontecer?”, disse Caiado. (Fonte Jornal Opção Noticias GO)

Prefeitura prepara grande ação de fiscalização para pit-dogs em Goiânia.

Fiscal da Sefic confirma planos e diz que ação será espontânea, além de ressaltar fiscalização que já ocorre regularmente.

A Prefeitura de Goiânia deve realizar uma nova ação integrada de fiscalização voltada às lanchonetes, conhecidas como pit-dogs, que operam de forma irregular na capital. Assim como na operação anterior, que teve como alvo bares e restaurantes, a força-tarefa contará com a participação de diversos órgãos municipais, entre eles a Secretaria Municipal de Eficiência (Sefic), além do apoio das forças de segurança pública. A informação foi confirmada ao Jornal Opção por fontes ligadas à administração municipal e à categoria. Ainda não há uma data definida para a operação, mas representantes da categoria acreditam que ela deve ocorrer ainda neste mês. Na última terça-feira, dia 3, a Prefeitura lançou uma cartilha com as regras para a regularização dos pit-dogs. No mesmo dia, foi realizada uma palestra em parceria com o Sindicato dos Proprietários de Pit-Dogs e Lanches do Estado de Goiás (SindPit-Dog), com o objetivo de esclarecer dúvidas dos comerciantes sobre a legislação vigente. O evento ocorreu na sede da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio). Para o presidente do SindPit-Dog, Ademildo Godoy, a expectativa é de que a ação de fiscalização ocorra dentro de dez dias. “Foi informado que, nos próximos dez dias, terá início uma fiscalização rigorosa, com a presença da Polícia Militar e da Guarda Municipal. Eles vão averiguar a questão das cadeiras, mesas e tendas. E tem que fiscalizar mesmo, mas estamos argumentando que o atual modelo de cobrança possui um valor elevado”, pontuou o sindicalista. Em contato com o Jornal Opção, André de Oliveira Barros, fiscal da Secretária da Eficiência, confirmou que administração municipal fará uma “grande ação espontânea”. “Vai haver uma ação espontânea grande, mas a fiscalização já acontece regularmente. Por exemplo, pit-dogs e distribuidoras, por exemplo, não passam uma semana sem alguma fiscalização por denúncia”, esclarece. Regularização Segundo Godoy, os donos de pit-dogs são favoráveis à regularização e desejam cumprir todas as normas do município. No entanto, ele demonstra preocupação com os valores cobrados para a obtenção das licenças e o pagamento dos impostos necessários à regularização. “Os valores aumentaram bastante”, alertou o presidente do SindPit-Dog ao Jornal Opção. “No entanto, o preço do nosso sanduíche não aumentou na mesma proporção e, se aumentarmos, não vendemos, pois ninguém tem dinheiro sobrando e o comércio enfraqueceu. Hoje, temos 1,6 mil pit-dogs em Goiânia, e a maioria pertence a comerciantes humildes. A preocupação é grande, não por não quererem pagar, mas porque não conseguem arcar com esse valor”, lamentou. Godoy também questionou sobre a situação envolvendo a cobrança de autorização para tendas, mesas e cadeiras em logradouro público. “Antes, a cobrança era por jogo de mesa, o fiscal vinha e cobrava. Agora querem cobrar por espaço e por tenda. Tudo bem, a tenda pode até não ser usada, mas como você serve sanduíche sem mesa e cadeira? Ninguém come mais em pé”, questionou. Segundo o fiscal da Sefic, os comerciantes precisam pagar duas taxas anuais para a operação de pit-dogs, conforme previsto no Código Tributário: uma taxa de ocupação e outra referente à autorização para o uso de mesas e cadeiras. No entanto, ele menciona que há uma questão interpretativa em relação a esse segundo ponto no novo Código de Posturas. “A nova legislação diz: ‘por mesa e cadeiras’ e isso entra em uma questão interpretativa. Pode ser entendido como por unidade (uma mesa, uma cadeira), por metro quadrado, ou por jogo (uma mesa e quatro cadeiras). No caso, a interpretação mais favorável ao contribuinte seria por jogo porque tornaria o valor mais acessível”, explica Barros. O fiscal compara que o valor por meio do jogo pode deixar uma diferença de cinco vezes em relação a modalidade de metro quadrado ou por unidade. Ao mesmo tempo, ele defende que essa questão seja sanada com urgência. “É necessário uma instrução normativa porque sem essa autorização, os comerciantes estarão trabalhando na clandestinidade e sujeitos à apreensão”, contou. Ele pontou que essa questão será elaborada pela Diretoria de Licenciamento. Cartilha e palestra Barros relata que, na última semana, a Prefeitura realizou ações com os representantes dos pit-dogs para esclarecer as regras de regularização. “Eu mesmo ajudei a elaborar a cartilha e fui o palestrante exclusivo no seminário. Foram quase três horas de palestra. Estabelecemos um canal de comunicação com os comerciantes e senti que muitos estão, sim, dispostos a se regularizar”, afirmou o representante da pasta. Ao mesmo tempo, ele explica que Goiânia possui três frentes principais de fiscalização: a região da Rua 44, as vistorias de alto risco para emissão de alvarás e as fiscalizações motivadas por denúncias. Segundo ele, a maior parte da demanda vem do Ministério Público de Goiás (MPGO) e da Ouvidoria, envolvendo estabelecimentos como pit-dogs, restaurantes, bares, distribuidoras de bebidas e oficinas mecânicas. Ele cita como exemplo recente a autuação do bar Bahrem, localizado na Rua 144, próximo à Avenida 85. “Chegamos lá às 16h20, e o local já estava com dez jogos de mesa e cadeira na calçada. A colocação de mesas é permitida pelo Código de Posturas, sim, mas apenas após as 18h em dias úteis, após as 13h aos sábados e a qualquer horário aos domingos. Além disso, o estabelecimento estava sem autorização”, relatou.(Fonte Jornal Opção noticias GO)

Mortes em corridas de rua acendem alerta sobre cuidados com saúde de atletas amadores

 

Em Goiânia, Carolina Lemes de Oliveira, de 30 anos, passou mal enquanto participava do Circuito Junino, prova organizada pelo Grupo Jaime Câmara que reuniu cerca de 1,5 mil atletas.

Duas mortes ocorridas durante provas de corrida de rua no último sábado, 7, acenderam um alerta sobre a necessidade de avaliação médica e acompanhamento profissional por parte de atletas amadores. Os casos aconteceram em Goiânia e Porto Alegre (RS), envolvendo jovens aparentemente saudáveis e habituados à prática esportiva.Em Goiânia, Carolina Lemes de Oliveira, de 30 anos, passou mal enquanto participava do Circuito Junino, prova organizada pelo Grupo Jaime Câmara que reuniu cerca de 1,5 mil atletas. A jovem, que já havia competido em outras corridas e chegou a conquistar pódios, foi socorrida após desmaiar por volta do quarto quilômetro do percurso de 10 km, mas não resistiu. A corrida teve início às 18h e o trajeto apresentava várias subidas, segundo atletas que também participaram do evento. Já em Porto Alegre, o estudante João Gabriel Hofstatter De Lamare, de 20 anos, morreu após sofrer um mal súbito durante a 40ª Maratona Internacional da cidade. O jovem, que completava aniversário no dia da prova, fazia parte de grupos de corrida e participava de sua primeira meia maratona. Ele passou mal no quilômetro 20, a apenas um da linha de chegada do percurso de 21 km. Os casos reacendem o debate sobre os riscos associados à prática de esportes de resistência sem a devida preparação física e acompanhamento médico. Embora sejam considerados eventos raros, mortes em provas de corrida podem estar relacionadas a fatores como sobrecarga cardíaca, desidratação, esforço excessivo ou condições pré-existentes não diagnosticadas. A popularidade da corrida de rua no Brasil tem crescido de forma expressiva. Segundo levantamento da Associação Brasileira de Organizadores de Corridas de Rua e Esportes Outdoor, em parceria com a agência Esporte & Negócio, mais de 2,8 mil eventos desse tipo foram realizados em 2024 — um aumento de 29% em relação ao ano anterior. Dados da plataforma Strava, divulgados no Relatório Anual de Tendências Esportivas, apontam que o Brasil é o segundo país com o maior número de atletas registrados, com mais de 19 milhões de usuários. A corrida foi o esporte mais praticado no país em 2024, ultrapassando outras modalidades. A pesquisa “Perfil do Atleta Brasileiro 2024”, divulgada pela Ticket Sports, indica que as corridas de rua foram responsáveis por 87,3% das 1,8 milhão de inscrições feitas em eventos esportivos no último ano — um crescimento de 75% em relação a 2023. A divisão por gênero é equilibrada, com 50,1% de homens e 49,9% de mulheres. Entre os jovens de 15 a 25 anos, a participação subiu de 7,9% para 10,9%. Já entre os corredores de 26 a 35 anos, a alta foi de 17,9% para 24,8%. Apesar dos benefícios para a saúde e bem-estar, especialistas reforçam que a prática da corrida deve ser acompanhada por profissionais de educação física e médicos. O monitoramento constante, principalmente para quem participa de provas longas ou intensas, é essencial para evitar riscos, lesões ou ocorrências mais graves.Atleta Célio Galdino alerta para importância de avaliação médica Atleta amador e diagramador do Jornal Opção, Célio Galdino, de 45 anos, reforça a importância de cuidados com a saúde antes de começar a praticar corridas de rua. Com experiência em provas de até 10 quilômetros, ele defende que o primeiro passo para quem deseja entrar no universo das corridas é buscar orientação médica. “Antes de começar a correr, é fundamental fazer uma avaliação médica. É importante saber qual o seu nível de preparo físico, mesmo para as menores distâncias”, afirma. “Um check-up ajuda a garantir que não há nenhum impedimento de saúde, especialmente relacionado ao coração”, completa. Galdino conta que adotou essa conduta antes de se dedicar com mais seriedade ao esporte. “Antes de entrar de vez na corrida, em 2022, passei por uma bateria de exames. E, desde então, repito esses exames ao menos uma vez por ano.” Segundo ele, é comum encontrar iniciantes em corridas de rua. “Em todas as provas que participo, geralmente há um número grande de corredores iniciantes. Não vejo problema nisso. O importante é ter certeza de que está com a saúde em dia e saber respeitar os limites do próprio corpo.”Em três anos de participação em corridas, Célio relata ter presenciado dois episódios graves de saúde envolvendo atletas. “Um foi em Caldas Novas, quando uma moça precisou de massagem cardíaca. E o outro foi no dia 7 de junho de 2025, quando, infelizmente, uma atleta faleceu durante a prova”, relata. Corridas de rua exigem responsabilidade e acompanhamento médico, alerta cardiologista O cardiologista intervencionista Arthur Pipolo chama atenção para a importância da prática responsável e do acompanhamento médico, especialmente antes de iniciar treinos mais intensos. “As corridas de rua são uma forma acessível e barata de exercício, com muitos benefícios para a saúde. Elas ajudam a melhorar a função do coração, reduzem o estresse e aumentam a disposição”, afirma o especialista. “É muito bom ver tantos jovens se interessando por esse esporte. Quanto mais cedo se adquire o hábito de se exercitar, melhor para a saúde no futuro — desde que seja feito com responsabilidade.” Pipolo destaca que, mesmo entre os mais jovens, é essencial passar por uma avaliação médica antes de começar a correr. “Às vezes, a pessoa tem alguma alteração no coração que não apresenta sintomas, e o check-up ajuda a prevenir problemas durante a prática esportiva”, explica. De acordo com o cardiologista, a maioria das pessoas pode correr com segurança, mas ele alerta para os riscos em casos de doenças cardíacas não diagnosticadas. “Os riscos mais preocupantes são desidratação, problemas musculares e, em casos raros, arritmias graves que podem causar morte súbita.”O exame mais básico, segundo ele, é o eletrocardiograma (ECG). “Dependendo do histórico da pessoa ou da família, o médico pode pedir exames complementares, como ecocardiograma ou teste de esforço, para garantir que está tudo bem com o coração.” Doenças cardíacas silenciosas, como cardiomiopatia hipertrófica ou arritmias hereditárias, podem não apresentar sintomas e só se manifestar durante o esforço físico. “Infelizmente, isso pode acontecer, mesmo em jovens sem sintomas. Por isso, é importante ficar atento a sinais como desmaios, tonturas, palpitações ou histórico de morte súbita na família”, alerta Pipolo. O médico reforça que o acompanhamento profissional ajuda não apenas na prevenção, mas também no planejamento do treino. “É importante respeitar o próprio ritmo, alternar dias de treino e descanso e não exagerar na intensidade para evitar sobrecarregar o coração.” Entre os sinais de alerta durante a corrida, Pipolo cita dor no peito, falta de ar intensa, tontura, palpitações ou desmaio. “Se sentir qualquer um desses sintomas, é importante parar de correr e procurar ajuda médica.” Ele também reforça a importância de cuidados complementares, como alimentação e hidratação. “Uma alimentação saudável, rica em frutas, verduras e proteínas magras, é fundamental para o coração. Hidratar-se antes, durante e depois da corrida ajuda a evitar problemas de pressão e desidratação.” Por fim, o cardiologista defende o acompanhamento médico contínuo, independentemente do nível de experiência. “Para quem está começando, ele ajuda a detectar problemas que poderiam passar despercebidos. Para quem já corre há mais tempo, o acompanhamento serve para ajustar o treino, monitorar a saúde e prevenir problemas com o passar do tempo”, conclui.(Fonte Jornal Opção Noticias GO)

Zoológico de Goiânia é fechado após morte de cisne negro; suspeita é de gripe aviária.

Fiscais estaduais agropecuários realizaram a coleta de amostras do animal morto e as enviaram ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA).

A morte de um cisne negro no Zoológico de Goiânia, registrada na tarde de domingo, 8, levou ao fechamento temporário do local e à abertura de uma investigação conduzida pela Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa). A principal hipótese apurada é a possível presença do vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1), a gripe aviária. Segundo nota oficial da Agrodefesa, o animal, que vivia em regime de vida livre dentro do parque, integrava o plantel do zoológico. A agência foi notificada pela administração do local e, imediatamente, adotou as medidas zoossanitárias previstas em protocolos do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Em nota, a Secretaria Municipal de Gestão de Negócios e Parcerias (Segenp) disse que equipes técnicas permanecerão atuando em regime de plantão para monitoramento e reforço dos protocolos sanitários. [Nota na íntegra ao final] Fiscais estaduais agropecuários realizaram a coleta de amostras do animal morto e as enviaram ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA), localizado em Campinas, para análise laboratorial. A ocorrência foi registrada no Sistema Brasileiro de Vigilância e Emergências Veterinárias (Sisbravet). Como medida de precaução, o zoológico permanecerá fechado ao público até que os resultados dos exames sejam divulgados. O prazo estimado para a conclusão dos laudos é de até 10 dias úteis, podendo variar conforme a demanda do laboratório. Durante o período de interdição, todas as aves do parque devem ser monitoradas diariamente e não poderão ser transferidas. A entrada de funcionários será restrita aos serviços essenciais e condicionada a medidas de biosseguridade. A Agrodefesa reforçou que, caso outras aves apresentem sintomas ou venham a óbito, novas amostras serão colhidas e enviadas para análise. A agência destacou ainda que todas as ações seguem os protocolos nacionais para prevenção, controle e contenção de doenças que afetam a fauna silvestre e doméstica. Nota da Segenp: “Em virtude das orientações emanadas pelo Ministério da Agricultura e pela Agência Goiana de Defesa Agropecuária (AGRODEFESA), o Zoológico de Goiânia informa que estará fechado ao público a partir do dia 9 de junho de 2025, e permanecerá assim, até que o resultado do exame esteja pronto, em aproximadamente 10 dias úteis. Essa medida foi tomada como parte das ações preventivas diante da suspeita de gripe aviária (H5N1), após o óbito de um Cisne Negro, pertencente ao plantel do Zoológico. O objetivo é garantir a segurança sanitária dos animais sob nossa responsabilidade, bem como dos visitantes e colaboradores. Durante este período, equipes técnicas permanecerão atuando em regime de plantão para monitoramento e reforço dos protocolos sanitários já existentes. O Zoológico de Goiânia reforça a importância de manter a calma e seguir as orientações das autoridades competentes. Qualquer atualização sobre a situação será comunicada por meio de nossos canais oficiais. Agradecemos a compreensão de todos e pedimos que continuem apoiando as ações de preservação e bem-estar animal que desenvolvemos na capital goiana.”(Fonte Jornal Opção Noticias GO)

“Imunoterapia preventiva pode mudar curso do tratamento de câncer”, diz oncologista brasileiro.

Avaliação é do médico oncologista Fernando Maluf.

O maior congresso mundial de oncologia, a American Society of Clinical Oncology (ASCO) 2025, trouxe avanços expressivos no combate ao câncer, com destaque para o uso da imunoterapia em diferentes tipos de tumores. A avaliação é do médico oncologista Fernando Maluf, que participou do evento e fez um resumo dos principais destaques à revista VEJA. “Foi um congresso gigantesco, com mais de sete mil trabalhos apresentados. Os resultados em várias frentes são impressionantes, especialmente em relação ao uso preventivo da imunoterapia”, afirmou Maluf. Outro estudo importante abordou pacientes com câncer de cabeça e pescoço, já submetidos à cirurgia e quimiorradioterapia. A adição de imunoterapia nesse contexto também apresentou benefícios notáveis. “A comparação entre quimiorradioterapia isolada e associada à imunoterapia foi clara: houve uma redução significativa do risco de morte e recidiva da doença. É mais um indicativo de que a imunoterapia preventiva pode mudar o curso da doença em vários tipos de câncer”, explicou. Um dos estudos mais relevantes do evento envolveu pacientes com câncer de intestino, operados e com gânglios linfáticos comprometidos. Tradicionalmente, esse grupo é tratado com quimioterapia para reduzir o risco de metástase. No entanto, uma nova abordagem combinando quimioterapia com a imunoterapia, utilizando a droga Atezolizumabe, mostrou resultados superiores. “Em cerca de 20% desses pacientes, há uma alteração genética que favorece a resposta à imunoterapia. O estudo mostrou que a combinação reduziu significativamente o risco de progressão da doença e de morte”, destacou Maluf. No câncer de ovário, os resultados também chamaram a atenção. Em um estudo com 391 mulheres com doença avançada e já resistentes a outros tratamentos, a combinação do novo medicamento relacorilante, que inibe o receptor de glicocorticoide, com quimioterapia reduziu o risco de morte em cerca de 30%. “Essa droga torna as células tumorais mais vulneráveis ao tratamento, e os dados mostram que ela tem potencial real para pacientes em estágio avançado”, disse o oncologista. Outro avanço relevante foi registrado no tratamento do câncer de próstata. Em um estudo com mais de 740 pacientes com doença localmente avançada, a associação de rádio-hormonioterapia com uma nova droga baseada em adenovírus — que estimula um gene letal para células tumorais quando ativado por antiviral — resultou em uma redução de 30% no risco de progressão ou morte. “Essa droga é aplicada diretamente no tumor e estimula a morte celular. É uma abordagem inovadora, que traz um mecanismo de ação completamente novo para o tratamento prostático”, comentou Maluf. Além disso, o estudo com a droga niraparibe, em cerca de 700 pacientes com câncer de próstata avançado e alterações moleculares específicas, apresentou resultados animadores. “A combinação com hormonioterapia reduziu o risco de progressão ou morte em 37%. E, entre pacientes com a mutação BRCA, esse índice subiu para 48%”, detalhou. Por fim, Maluf destacou o avanço das chamadas terapias com células CAR-T, já eficazes em tumores hematológicos como leucemia, linfoma e mieloma, e agora com sinais preliminares de eficácia também em tumores cerebrais. A ASCO é o evento mais importante do mundo quando o assunto é tratamento do câncer. Realizado em Chicago, o congresso reuniu mais de 7 mil especialistas para apresentar os mais recentes avanços em prevenção, diagnóstico precoce e novas terapias contra o câncer.((Fonte Jornal Opção Noticias GO)

Ataques russos em Kiev deixam 14 mortos, incluindo cidadão dos EUA.

Bombardeios atingem escolas, casas e hospitais em novo ataque devastador. Pelo menos 14 pessoas morreram nesta terça-feira (17) em uma série...