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quarta-feira, 16 de março de 2016

PREFEITURA CONVIDA


CONVITE


A Câmara Temática de Diagnóstico Social do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGI-M) convida a Sociedade Civil Organizada, Igrejas, Conselhos, Associações e o membro representante da Câmara de Vereadores para participar da reunião que será realizada no dia 21 de março às 14 horas, que acontecerá na sala de reunião da Secretaria Municipal de Assistência Social, Mulher Juventude e Trabalho.
O objetivo da reunião é garantir a composição dos membros da Câmara Temática de Diagnóstico Social do GGI-M, além de colher informações para a produtividade dos trabalhos que irão resumir os próximos encontros a serem tratados no pleno do GGI-M.
Contamos com a presença de todos.

NOTICIAS GERAL-OPERAÇÃO LAVA-JATO


Delação de Delcídio contra Mercadante complica ainda mais o governo

Resultado de imagem para ministro aloizio mercadanteDelator acusa ministro de tentar comprar seu silêncio em nome de Dilma e amplia a crise. Planalto atua para blindar a presidente e atribui encontro a uma iniciativa pessoal do titular da pasta da Educação Ministro mais próximo da presidente Dilma Rousseff, conselheiro na campanha e homem forte da Casa Civil no término do primeiro e início do segundo mandato da petista, Aloizio Mercadante, hoje na Educação, foi deixado sozinho pelo Palácio do Planalto para explicar a gravação em que trata de suposto auxílio e tenta comprar o silêncio do senador Delcídio do Amaral (PT-MS). O diálogo consta da delação premiada que o senador sul-mato-grossense fechou com a força-tarefa da Operação Lava-Jato. Além de Mercadante, a colaboração cita a presidente da República, Dilma Rousseff, e o antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, e integrantes da cúpula do PMDB, como o vice-presidente Michel Temer e os presidentes da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (SP), e do Senado, Renan Calheiros (AL), além do presidente do PSDB, Aécio Neves.

Dilma ficou profundamente irritada quando soube da notícia. Ligou imediatamente para o chefe da Casa Civil, Jaques Wagner; para o próprio Mercadante; para o secretário de Governo, Ricardo Berzoini; e para o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo. Com o último, Dilma teve uma longa conversa telefônica, de quase meia hora, antes da reunião ampliada. Leu minuciosamente os trechos da delação destacados pela revista Veja. Mercadante foi abandonado. Ordenaram a ele que, sozinho, consertasse o estrago feito, e poupasse Dilma de qualquer responsabilidade sobre os fatos.

Saiba mais


“Normalmente, em situações como essa, as pessoas esperam até a situação decantar para dar explicações. Mercadante convocou uma entrevista logo depois do encontro com a presidente”, relatou um petista. O ministro da Educação mal havia acabado de apresentar sua versão dos fatos, e a Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) soltou uma nota isolando a defesa do ministro: “A presidenta da República, Dilma Rousseff, repudia com veemência e indignação a tentativa de envolvimento do seu nome na iniciativa pessoal do ministro Aloizio Mercadante, no episódio relativo à divulgação, feita no dia de hoje (ontem), pela revista Veja”.

Foi mais um dia em que o mundo político de Brasília tentava explicar uma crise que só se avoluma. “Por mais que se esforce, as explicações apresentadas por Mercadante são difíceis de compreender. O ar está ficando cada vez mais irrespirável”, disse o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP). Renan foi extremamente cuidadoso ao analisar a situação de Mercadante, embora sejam desafetos políticos desde que o petista, quando ainda era líder da bancada do Senado, pediu o afastamento do peemedebista da Presidência da Casa, em 2007. Ontem, Renan negou ter sido procurado pelo ministro para articular alguma forma de reverter a decisão do Senado que manteve a prisão de Delcídio, decretada pelo STF. “Não caberia esse tipo de ação já que o que fizemos foi apenas cumprir uma decisão do Supremo .”
O presidente do Senado tampouco quis avaliar os desdobramentos da crise em relação à tramitação do projeto de impeachment no Congresso. “Esta é uma questão que começará a ser debatida na Câmara. Não faz sentido o Senado antecipar este debate”.
Desafetos
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), também não tem qualquer afinidade com Mercadante. Ele sempre se recorda que foi Mercadante, titular da Casa Civil, quem definiu a estratégia, posteriormente provada equivocada, de tentar turbinar a candidatura do petista Arlindo Chinaglia (SP) à Presidência da Casa, no ano passado.
Cunha considerou a situação de Mercadante ainda mais grave do que a de mera citação do nome do petista na delação de Delcídio. “Não se trata somente de uma delação, se trata de uma gravação. Ali tem a gravação com a voz e com as acusações que estão contidas nos autos”, disse Cunha. O peemedebista fluminense não quis opinar se Mercadante teria de ser exonerado da Educação. “Isso é problema dele e da presidente”, completou.
Peemedebistas ligados ao vice-presidente Michel Temer classificaram de extremamente grave o teor da gravação. “Isso é uma nítida obstrução da Justiça”, definiu um cacique peemedebista. Temer e seus principais auxiliares lembram a pressão feita por Mercadante, quando chefiava a Casa Civil, para que Temer fosse defenestrado do cargo de articulador político do governo.(fonte correio brasiliense)

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