CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

“Influenciadores” lucram com discursos de ódio contra mulheres. Entenda.

 

O discurso de ódio contra mulheres se tornou um negócio lucrativo para influenciadores no YouTube.

Um estudo do NetLab, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), analisou 76,3 mil vídeos publicados entre 2018 e 2024 e revelou que conteúdos misóginos acumulam bilhões de visualizações e geram lucros significativos. Estratégias e monetização Os pesquisadores identificaram 137 canais explicitamente misóginos que, juntos, publicaram mais de 105 mil vídeos. Além da monetização direta por meio da plataforma, criadores de conteúdo utilizam doações, crowdfunding e venda de produtos e serviços como e-books e cursos. Aproximadamente 80% desses canais recebem pagamentos do YouTube provenientes de anúncios. Os vídeos analisados abordam discursos variados, desde o incentivo à manipulação psicológica de mulheres até a justificação de abusos. Conteúdos antifeministas representaram 62 milhões de visualizações, com estratégias que defendem o controle feminino e a limitação de sua atuação social. A necessidade de regulamentação Para a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, a pesquisa reforça a urgência de regulamentar redes sociais. “Precisamos regular o discurso de ódio, disputar os conteúdos nas plataformas e cobrar posicionamento das empresas”, afirmou. O YouTube informou que conteúdos com discurso de ódio são proibidos e removidos quando identificados. A plataforma alegou não ter sido contatada pelo NetLab e reforçou a atuação de suas políticas de moderação. Junte-se aos grupos de WhatsApp do Portal CONTEXTO e fique por dentro das principais notícias de Anápolis e região. Clique aqui.(Fonte Jornal Contexto Noticias GO)

 

Anápolis no olho do furacão. PCGO deflagra operação que investiga desvio de milhões da Saúde de Goiânia.

 

A operação cumpriu cinco mandados de prisão e 17 mandados de busca e apreensão em Goiânia e Anápolis, com a participação de quase 100 policiais civis.

A Polícia Civil de Goiás (PCGO), por meio da Delegacia Estadual de Combate à Corrupção (Deccor), deflagrou na manhã desta terça-feira (17) a Operação Speedy Cash, com o objetivo de investigar um grupo suspeito de desviar cerca de R$ 10 milhões da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia. De acordo com a PCGO, a investigação mostrou que a quadrilha fraudou um convênio celebrado entre a Secretaria Municipal de Saúde e uma empresa responsável pela prestação de serviços na área de saúde. A fraude teria envolvido agentes públicos da Secretaria e pessoas vinculadas à associação privada e à empresa contratada. A operação foi coordenada pelo delegado titular da Deccor, que destacou a complexidade do esquema criminoso. “As fraudes eram sofisticadas e bem orquestradas, o que exigiu um trabalho minucioso de investigação para desmantelar o grupo”, afirmou Além dos mandados de prisão e busca, foram apreendidos documentos, computadores e outros materiais que poderão contribuir para a investigação. O delegado também informou que a operação revelou problemas graves na gestão da saúde municipal, com suspeitas de pagamentos irregulares e desvio de verbas, o que impactou diretamente na prestação de serviços à população. Diante da gravidade da situação, o Tribunal de Justiça de Goiás determinou a intervenção do governo estadual na área da saúde de Goiânia. O governador Ronaldo Caiado deverá publicar um decreto com as regras da intervenção, que visa garantir a continuidade dos serviços e a transparência na gestão dos recursos públicos. Junte-se aos grupos de WhatsApp do Portal CONTEXTO e fique por dentro das principais notícias de Anápolis e região. Clique aqui.(Fonte Jornal Contexto Noticias GO)

Jogo duro: Autoescolas podem perder credenciamento, alerta DETRAN.

 

 


O Detran-GO informou que auto-escolas com índice de aprovação inferior a 60% podem ser descredenciadas.

O Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO) anunciou que, dos 609 Centros de Formação de Condutores (CFCs) que aplicaram exames práticos este ano, apenas 406 atingiram a taxa mínima de 60% de aprovação exigida pela legislação. A medida visa melhorar a qualidade do ensino e a formação de motoristas mais preparados, garantindo a segurança no trânsito. A transparência no desempenho das auto-escolas foi facilitada com a criação de um ranking disponível no site do Detran-GO, permitindo que os cidadãos escolham as melhores instituições de acordo com o custo-benefício. Além disso, o órgão realizará monitoramento rigoroso, notificando CFCs com desempenho insatisfatório. Caso o índice não melhore, as auto-escolas poderão ser descredenciadas, conforme a Resolução 789/2020 do Contran. O Detran-GO reforça que o objetivo é melhorar a qualidade dos serviços, reduzir custos para os candidatos e contribuir para um trânsito mais seguro em Goiás. Junte-se aos grupos de WhatsApp do Portal CONTEXTO e fique por dentro das principais notícias de Anápolis e região. Clique aqui. Leia também: “Influenciadores” lucram com discursos de ódio contra mulheres. Entenda.(Fonte Jornal Contexto Noticias GO)

Fatal: Três entre dez vítimas de tétano morrem. Saiba como se prevenir.

 

O tétano, doença grave com alta taxa de mortalidade, ainda representa uma preocupação de saúde pública.

Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 30% das pessoas infectadas pela doença morrem. A vacinação, principal forma de prevenção, está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) e deve ser mantida em dia conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Esquema vacinal Crianças menores de 7 anos devem receber três doses da vacina pentavalente aos 2, 4 e 6 meses, com reforços aos 15 meses e 4 anos, por meio da vacina tríplice bacteriana (DTP). Para crianças acima de 7 anos, adolescentes, adultos e idosos, os reforços devem ser feitos a cada 10 anos. Em casos de ferimentos graves, o intervalo entre as doses cai para 5 anos. Gestantes devem se vacinar a cada gravidez, a partir da 20ª semana. Riscos da doença O tétano é causado pela bactéria Clostridium tetani, presente no solo, em objetos enferrujados e fezes de animais. A infecção ocorre quando a bactéria entra no organismo por meio de cortes, perfurações ou feridas contaminadas. A doença afeta o sistema nervoso, provocando contrações musculares dolorosas e, em casos graves, pode levar à morte. Cuidados e prevenção Além da vacinação, o uso de equipamentos de proteção individual, como botas, luvas e capacetes, é essencial para prevenir acidentes que podem causar a contaminação. O Ministério da Saúde reforça a importância da imunização especialmente para gestantes, trabalhadores rurais, idosos e pessoas com ferimentos recentes. Viajantes devem atualizar a vacinação com antecedência, garantindo a proteção contra a doença. Junte-se aos grupos de WhatsApp do Portal CONTEXTO e fique por dentro das principais notícias de Anápolis e região. Clique aqui.(Fonte Jornal Contexto Noticias)

câmara dos deputados Comissão aprova ampliação de lista de beneficiários de regularização de ocupações urbanas.

 

A Câmara dos Deputados continua discutindo o assunto.

A Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados aprovou, no dia 27 de novembro, projeto que amplia os beneficiários da Regularização Fundiária Urbana de Interesse Específico (Reurb-E). O Reurb-E é um processo que visa regularizar imóveis urbanos informais ocupados por populações que não se enquadram nas categorias de baixa renda ou núcleos urbanos consolidados. Na prática, além de assegurar o direito à propriedade, a medida permite o acesso a serviços públicos, como água e energia elétrica. O texto aprovado foi texto substitutivo da relatora, deputada Lêda Borges (PSDB-GO), para o Projeto de Lei 1905/23, do deputado Dr. Jaziel (PL-CE). "Permitir que a Reurb-E seja aplicada a imóveis isolados corrige uma limitação que tem dificultado a efetivação da regularização em diversos municípios, estimulando iniciativas particulares", disse a deputada. Conforme o projeto, a Reurb-E poderá ser aplicada em único imóvel isoladamente, desde que pertencente a núcleo informal antes de 22 de dezembro de 2016. O texto da relatora inlcui os profissionais registrados no Conselho Federal dos Técnicos Agrícolas entre os capacitados a realizar levantamentos planialtimétricos e georreferenciamentos para fins de regularização fundiária urbana. O texto original autoriza apenas os profissionais registrados nos conselhos federal e regional de técnicos industriais. Instituições religiosas A relatora elogiou a ampliação da Reurb para instituições religiosas, de assistência social e sem fins lucrativos. A medida, segundo Lêda, vai promover a inclusão social. "Essas instituições desempenham papéis cruciais em comunidades vulneráveis, e a regularização de seus imóveis permite que elas operem com maior segurança jurídica e estabilidade", reforçou. Próximos passos A proposta será analisada, em caráter conclusivo, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado. Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Reportagem – Emanuelle Brasil Edição – Natalia Doederlein Fonte: Agência Câmara de Notícias

câmara dos deputados Câmara aprova criação da política nacional de visitação de parques ambientais.

 


Projeto segue para análise no Senado.

A Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que cria uma política nacional de visitação de parques ambientais, com previsão de fundo privado para financiar infraestrutura de visitação. O texto será enviado ao Senado. De autoria do deputado Túlio Gadêlha (Rede-PE), o Projeto de Lei 4870/24 foi aprovado nesta terça-feira (17) com substitutivo do relator, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB). De acordo com o relator, a criação de uma política nacional sobre o tema reforça o potencial brasileiro de líder global em turismo ecológico. "Ao fomentar o ecoturismo, o projeto incentiva a geração de emprego e renda para comunidades locais e tradicionais, promovendo inclusão social e dinamizando economias regionais por meio da valorização da cultura e do patrimônio natural", disse Hugo Motta. O autor da proposta, Túlio Gadêlha, afirmou que o projeto respeita meio ambiente, povos tradicionais e indígenas ao construir um uso sustentável dos parques nacionais. "Após a pandemia, o número de visitantes nos parques cresceu muito no Brasil e no mundo. As pessoas buscam conviver com a natureza para poder usufruir dela", afirmou. Regras de visitação Segundo o texto, as áreas com restrição permanente à visitação pública de parques nacionais, estaduais e municipais dessa natureza não poderão passar de 30% da área total da unidade de conservação. Quanto à exploração da visitação, o texto permite que ela seja feita pelo próprio órgão gestor por meio de execução indireta; pela iniciativa privada, por meio de concessão, permissão ou autorização; por entes, órgãos e entidades de outras esferas da Federação após acordo de cooperação institucional; por organizações sociais com contratos de gestão; e por organizações da sociedade civil em regime de mútua cooperação. De acordo com o projeto aprovado, a visitação às unidades de conservação deverá considerar os impactos à fauna, à flora e aos recursos naturais protegidos, além de se submeter às medidas mitigatórias cabíveis. Para ajudar nessa finalidade, o órgão gestor da unidade ofertará aos visitantes material educativo sobre turismo responsável e regras de conduta, sobretudo em relação à fauna silvestre. A visitação deverá ser classificada, conforme o grau de intervenção permitida na área, em três patamares:

  • visitação de baixo grau de intervenção, quando desenvolvida em áreas com alto nível de conservação e infraestrutura mínima;
  • visitação de médio grau de intervenção, quando desenvolvida em áreas naturais com algum nível de alteração ou atividade humana e infraestrutura de mínima a moderada; e
  • visitação de alto grau de intervenção, quando desenvolvida de modo intensivo em áreas seminaturais a urbanizadas, com infraestrutura desenvolvida.

Ingresso gratuito Para promover a universalização do acesso às unidades de conservação, a educação ambiental e a integração das populações, os órgãos gestores poderão fixar número predefinido de gratuidades e estabelecer valores diferenciados de ingresso para os visitantes de baixa renda e as populações locais. Essa gratuidade deverá ser levada em conta para analisar a viabilidade econômica dos serviços e atividades ofertadas ao público. Fundo privado Para executar as adaptações necessárias ao funcionamento dos serviços ligados à visitação, o projeto permite ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e aos órgãos estaduais e municipais gestores das unidades de conservação contratarem banco oficial com dispensa de licitação para criar e gerir um fundo privado. Esse fundo será abastecido por 5% dos valores fixados pelos órgãos ambientais licenciadores de empreendimentos de significativo impacto ambiental, pois uma das obrigações previstas pela lei neste caso é o apoio à manutenção de unidade de conservação do grupo de proteção integral. Também poderão ser destinados ao fundo doações, rendimentos de aplicações e valores de termos de ajustamento de conduta, termos de compromisso e outras modalidades de transação judicial ou extrajudicial. Caberá aos gestores das unidades de conservação adotar as medidas de adaptação às novas normas, inclusive a reinterpretação dos planos de manejo. Outros instrumentos para viabilizar os objetivos da política serão o uso de dinheiro do fundo de incentivo à visitação a unidades de conservação; do Fundo Nacional do Meio Ambiente; do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima; do Fundo Amazônia; e do Fundo Geral de Turismo (Novo Fungetur). Poderá ser feita ainda a contratação de pessoal por tempo determinado e parcerias com órgãos e entidades, públicas e privadas. Segundo o texto aprovado pela Câmara, o regulamento e o regimento interno do fundo deverão conter regras de governança que garantam a transparência, a prestação de contas e a integridade na gestão dos recursos do fundo, com divulgação das decisões e resultados. A deputada Erika Kokay (PT-DF) afirmou que o fundo privado vai criar condições para receber os visitantes nos parques. "Estamos criando condições para financiamento e potencialização dos parques e para estes abraçarem a sociedade e serem abraçados por ela", afirmou. Motta concordou com mudança proposta pela líder da [[g Minoria]], deputada Bia Kicis (PL-DF), para ampliar a gestão do fundo e garantir a participação de estados e municípios. "Vai trazer mais transparência e governança ao fundo", disse a parlamentar. Para o deputado Ricardo Salles (Novo-SP), o recurso do fundo é dinheiro público por ser uma parcela do licenciamento ambiental. "Os assentos do conselho do fundo devem obedecer a origem do recurso público", afirmou, ao citar que licenciamento de órgão estadual só implicaria participação de estados e municípios na gestão do fundo, não da União. O coordenador da Frente Parlamentar Mista Ambientalista, deputado Nilto Tatto (PT-SP), ressaltou que a proposta é uma ferramenta para ajudar a implementar as unidades de conservação. "Queremos que as unidades cumpram seu papel para ajudar a proteger a sociobiodiversidade e, para isso, precisam de recursos." Segundo o relator do projeto, Hugo Motta, casos de sucesso como os parques nacionais da Tijuca (RJ) e Foz do Iguaçu (PR) evidenciam o potencial do turismo ecológico no Brasil. "A integração entre conservação ambiental e visitação sustentável gerou benefícios significativos, como a arrecadação de recursos para manutenção das áreas e o fortalecimento das economias locais", afirmou. Motta também afirmou que a proposta contribui para a educação ambiental e conscientização pública sobre preservação do meio ambiente. "Gadelha buscou propor legislação moderna para conciliar preservação do meio ambiente com turismo ecológico porque temos muitas potencialidades", disse. Infraestrutura O projeto lista várias facilidades que serão consideradas parte da infraestrutura de apoio à visitação a unidades de conservação:

  • trilhas, ponte e mirantes;
  • centros de visitantes, banheiros, vestiários e abrigos;
  • museus;
  • vias internas de conectividade e contemplação cênica; e
  • tirolesas.

Outras áreas e estruturas necessárias são:

  • estacionamento de veículos, área para motorhome;
  • hospedagem, acampamento;
  • área de alimentação e de venda de conveniências e suvenires;
  • esportes de aventura, esportes náuticos e recreação aquática;
  • aerodesporto não motorizado; e
  • arvorismo.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Reportagem – Eduardo Piovesan e Tiago Miranda Edição – Pierre Triboli Fonte: Agência Câmara de Notícias

CÂMARA DOS DEPUTADOS Comissão de Orçamento aprova créditos de R$ 12,3 bilhões para o Orçamento de 2024.

 

Esse crédito extra ainda precisa passar por votação do Congresso.

A comissção mista de orçamentos aprovou duas medidas provisórias (MPs) e 14 projetos enviados pelo Executivo que abrem créditos no Orçamento de 2024 no valor de R$ 12,3 bilhões. Os projetos serão votados agora pelo Congresso Nacional, e as MPs, pela Câmara e pelo Senado. Uma das medidas provisórias (MP 1257/24) abre crédito extraordinario de R$ 5,1 bilhões para atender decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que antecipa o pagamento de precatórios da Justiça Federal no Rio Grande do Sul – dívidas decididas pela Justiça que seriam pagas somente em 2025. A outra medida provisória (MP 1260/24) também é de ajuda ao Rio Grande do Sul em razão das enchentes, abrindo crédito de R$ 1,7 bilhão no Orçamento de 2024. A maior parte dos recursos está sendo usada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar. Dinheiro para o setor aéreo No caso dos projetos, o maior deles, de R$ 4 bilhões (PLN 38/24), viabiliza empréstimos do Fundo Nacional de Aviação Civil para as empresas aéreas. O crédito será direcionado pelo BNDES para melhorias na infraestrutura das empresas. Fundo partidário Outro projeto aprovado altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)  de 2024 para adequar a correção dos recursos do fundo partidario às regras do arcabouço fiscal (PLN 39/24). De acordo com a mensagem que acompanhou a proposta, a medida não impacta o valor autorizado para o fundo pela Lei Orçamentária (LOA) de 2024, que foi de R$ 4,9 bilhões. Ensino superior e empreendedorismo Foi aprovado também um projeto (PLN 28/24) que altera o Plano Plurianual (PPA) 2024-2027 para que a meta de matrículas no ensino superior para jovens entre 18 e 24 anos seja ajustada de 43,4% em 2027 para 42,6%. Em 2022, esta taxa estava em 38,53%. O texto também inclui o programa Empreendedorismo e Inclusão Socioprodutiva no PPA. O programa tem como um dos objetivos reduzir o tempo para a abertura de empresas de 26 horas para 5 horas em 2027. Outras aprovações Os demais projetos de créditos extras aprovados hoje foram:

  • PLN 14/24: Abre cr´dito especial de R$ 67,3 milhões para investimentos no exterior da filial da Petrobras que fica na Holanda;
  • PLN 16/24: Abre crédito suplementar de R$ 304,3 milhões para investimentos dos Correios, da Petrobras International Braspetro e da Petrobras Biocombustível;
  • PLN 17/24: Abre crédito suplementar no valor de R$ 33 milhões para o Tribunal de Contas da União (TCU) e justiças Federal e Eleitoral;
  • PLN 20/24: Abre crédito especial de R$ 685 mil no Orçamento de 2024 para que o TCU possa participar do Comitê de Operações de Auditoria do Conselho de Auditores da Organização das Nações Unidas, em Nova York;
  • PLN 27/24: Abre crédito suplementar no valor de R$ 16 milhões para a Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern);
  • PLN 30/24: Abre crédito especial de R$ 552,8 milhões para empresas do grupo Petrobras. A maior parte dos investimentos beneficiará a Araucária Nitrogenados, subsidiária da Petrobras que produz fertilizantes.
  • PLN 32/24: Abre crédito suplementar no valor de R$ 13,3 milhões para diversas obras das justiças Federal e Eleitoral;
  • PLN 33/24: Abre crédito suplementar no valor de R$ 25,5 milhões para que o Ministério Público da União possa fazer frente a algumas despesas neste final de ano;
  • PLN 34/24: Abre crédito especial no valor de R$ 273,7 milhões para cobrir despesas com diversas obras das justiças Federal, Eleitoral e do Trabalho; além do Conselho Nacional de Justiça;
  • PLN 36/24: Abre crédito especial de R$ 15,4 milhões para melhorias no aeroporto de Caruaru (PE); e
  • PLN 37/24: Abre crédito suplementar no Orçamento de 2024 no valor de R$ 200,3 milhões para investimentos de cinco empresas estatais (Eletronuclear, Infraero, Basa, Docas do Ceará e Petrobras).

Reportagem - Silvia Mugnatto Edição - Natalia Doederlein Fonte: Agência Câmara de Notícias

CÂMARA DOS DEPUTADOS Reforma tributária: texto aprovado prevê restrições à isenção fiscal para carros de pessoas com deficiência.

 

Proposta que regulamenta a reforma tributária foi aprovada pela Câmara dos Deputados e seguirá para sanção.

O Projeto de Lei Complementar (PLP) 68/24 aplica restrições em relação à compra de veículos com alíquota zero por parte de pessoas com deficiência. Essas restrições, que se referem ao Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e à Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), não existem atualmente para as isenções de IPI e IOF.Assim, embora repita a lista de condições de deficiência física, auditiva e visual do decreto que regulamenta o acesso à isenção atual, o texto restringe a abrangência do direito ao dizer que não se incluem no rol de deficiências físicas listadas aquelas que “não produzam dificuldades para o desempenho de funções locomotoras da pessoa”. Outra inovação é que essas deficiências somente gerarão direito à isenção de IBS e CBS se comprometerem partes do corpo que envolvam a segurança ao dirigir, “acarretando o comprometimento da função física e a incapacidade total ou parcial para dirigir”. O Plenário da Câmara seguiu parecer do relator do projeto, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), e manteve esse trecho que o Senado propunha retirar. Assim, uma pessoa que não tenha a perna esquerda não poderá contar com o benefício porque um automóvel com câmbio automático não precisa de adaptações especiais. Autismo Nas normas atuais para isenção de IPI, a pessoa com deficiência não pode ter acesso ao desconto se a deficiência “não produzir dificuldades para o desempenho de funções”. Também não terão direito ao benefício pessoas do transtorno do espectro autista (TEA) com prejuízos na comunicação social e com padrões repetitivos de comportamento se forem de nível de suporte 1 (leve), remetendo à legislação o conceito. Atualmente, as normas não fazem diferenciação entre os chamados níveis de suporte (1 a 3), pois a classificação de pessoa com TEA envolve avaliação individualizada de capacidades não vinculadas necessariamente aos níveis de suporte, como dirigir ou escrever um livro. Quanto ao valor, emenda acatada aumenta de R$ 150 mil para R$ 200 mil, excluídos os custos de adaptação do veículo, se necessário. A todo caso, o benefício será limitado a R$ 70 mil. Para os taxistas, não há mudanças em relação às regras atuais sobre isenção de IPI e IOF. Programas automotivos Quanto aos automóveis em geral, o projeto segue parâmetros do Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover) para fins de concessão de créditos presumidos de CBS. Objeto da Lei 14.902/24, o Mover estabelece prioridade de incentivos para carros híbridos (motor elétrico mais a combustão com etanol ou misto), além de prever metas para a redução da emissão de gases do efeito estufa por toda a cadeia produtiva do setor. Segundo o texto aprovado, os projetos habilitados para esses veículos contarão com crédito até 31 de dezembro de 2032; e as fábricas e montadoras devem estar instaladas nas regiões Norte, Nordeste ou Centro-Oeste, com habilitação até 31 de dezembro de 2024. Novas montadoras poderão se habilitar até 31 de dezembro de 2025. Também serão beneficiadas as montadoras que se comprometerem a começar a produção dos veículos híbridos até 1º de janeiro de 2028, assumindo compromissos de investimento mínimo, volume mínimo de produção e manutenção da produção por um prazo mínimo após o encerramento do benefício. Projetos aprovados com base na Lei 9.440/97 terão benefício decrescente, começando em 11,6% sobre o valor de venda no mercado interno para os primeiros 12 meses; reduzindo para 10% nos três anos seguintes; e terminando em 8,7% no quinto ano. No entanto, de 2029 a 2032 esses percentuais serão reduzidos na ordem de 20% ao ano. Valerão apenas as vendas com incidência integral da CBS. Multiplicador Para os projetos com amparo na Lei 9.826/99, haverá uma fórmula para achar o crédito presumido, multiplicando-se o valor das vendas pelas alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) vigentes em 31 de dezembro de 2025 e por um fator de eficiência, também com decréscimo de 2027 a 2032. Os créditos poderão ser usados apenas para compensar a CBS e débitos com outros tributos federais unicamente do estabelecimento com projeto aprovado. O texto prorroga ainda, até 31 de dezembro de 2026, os benefícios do IPI instituídos nessas leis, sob as mesmas condições aplicáveis em 2025 em decorrência das leis ou de atos concessórios de benefícios. Prouni Exclusivamente quanto à CBS, haverá redução a zero para instituições de ensino superior habilitadas no Programa Universidade para Todos (Prouni). O Prouni concede a essas faculdades isenção de determinados tributos em troca da oferta de bolsas de estudos para estudantes de baixa renda. A redução da CBS será na proporção da ocupação efetiva das bolsas devidas no âmbito do programa em relação à receita com os alunos pagantes. Compras governamentais Nas compras governamentais, o texto cria um redutor a ser aplicado às alíquotas de IBS e CBS no período de 2027 a 2033, calculado com base em estimativas de receita caso esses tributos tivessem sido aplicados em anos anteriores e com base em receitas efetivas desses anos. De 2034 em diante, o redutor será o existente em 2033. Após o redutor, a arrecadação gerada com os tributos será integralmente destinada ao ente comprador por meio de um mecanismo contábil de redução a zero das alíquotas dos demais entes e aumento daquelas do ente comprador. No entanto, haverá uma transição. Durante os períodos de “teste” de alíquota não haverá essa destinação:

  • de IBS e de CBS no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2026;
  • de CBS no período de 1º de janeiro de 2027 a 31 de dezembro de 2028.

De 2029 a 2032, período em que o IBS é cobrado conjuntamente com o ICMS e o ISS – diminuindo-se a alíquota do primeiro e aumentando a do segundo – a CBS segue a mesma proporção a fim de manter a equivalência entre os tributos federal e dos outros entes. Contratos com a administração Como a reforma tributária provocará alterações na carga tributária específica de alguns setores, os contratos com a administração pública poderão ser reavaliados para restabelecer o equilíbrio econômico-financeiro. Para calcular o impacto dos novos tributos, deverão ser considerados vários fatores como os efeitos da não comutatividade, a possibilidade de repasse a terceiros do peso do tributo e benefícios ou incentivos fiscais ou financeiros da contratada. Quando constatada a redução da carga tributária efetiva, a administração pública deverá fazer a revisão de ofício desse equilíbrio. Da parte da contratada, ela poderá fazer pedido de reequilíbrio a cada nova alteração tributária que acarrete desequilíbrio comprovado e instruir o pedido com cálculo e demais elementos de comprovação. Emenda do Senado aprovada retirou a necessidade de a empresa demonstrar regularidade com o Fisco, a Previdência e o FGTS para entrar com o pedido de revisão.

O reequilíbrio poderá ser efetivado de diversas formas:

  • recálculo dos valores contratados;
  • compensações financeiras ou ajustes tarifários;
  • renegociação de prazos;
  • aumento ou redução de valores devidos à administração pública, inclusive direitos de outorga;
  • transferência a uma das partes de custos ou encargos originalmente atribuídos a outra; e
  • outros métodos considerados aceitáveis pelas partes.

No entanto, mudança aprovada pela Câmara prevê que o reequilíbrio deverá ser feito, de preferência, com ajuste de tarifa ou de remuneração do contrato, podendo ser adotadas alternativas apenas com a concordância da contratada. Será permitido ainda ajuste provisório a ser compensado na decisão definitiva de reequilíbrio econômico-financeiro do contrato. Reportagem – Eduardo Piovesan Edição – Pierre Triboli Fonte: Agência Câmara de Notícias

 

CÂMARA DOS DEPUTADOS Aprovado texto-base de projeto do ajuste fiscal que prevê novo limite de gastos em caso de déficit nas contas.

 

Votação da proposta prosseguirá nesta quarta-feira.

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (17) o texto-base do projeto de lei que impõe travas para o crescimento de despesas com pessoal e incentivos tributários se houver déficit primário. O texto também permite o uso de superávit de quatro fundos para pagar a dívida pública por seis anos (2025 a 2030). Para concluir a votação, os deputados precisam votar, nesta quarta-feira (18), emendas apresentadas ao texto. De autoria do deputado José Guimarães (PT-CE), o Projeto de Lei Complementar (PLP) 210/24 faz parte do pacote de corte de gastos do governo para tentar cumprir a meta fiscal de 2025 em diante. O texto-base da proposta é um substitutivo do relator, deputado Átila Lira (PP-PI), que exclui três fundos daqueles que poderão ter suas sobras usadas para pagar a dívida: Fundo Nacional Antidrogas (Funad), Fundo da Marinha Mercante (FMM) e Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC). Segundo o relator, é necessário racionalizar despesas públicas, garantindo a sustentabilidade das regras fiscais, de modo a permitir o aumento da produtividade e o crescimento da economia brasileira. "Ao prever que as despesas decorrentes de qualquer criação ou prorrogação de benefícios deverão ter seu ritmo de crescimento condizente com o arcabouço fiscal, fortalece-se a principal regra fiscal brasileira e contribui-se para a racionalidade das despesas públicas", disse Átila Lira. De acordo com o texto, quando ocorrer déficit primário do governo central (conceito que reúne contas do Tesouro Nacional, da Previdência Social e do Banco Central) no ano seguinte em que ele for apurado, a União não poderá publicar lei concedendo, ampliando ou prorrogando incentivo tributário até a conseguir superávit primário em algum exercício seguinte. A regra valerá para 2025 em diante. Uma vez obtido superávit, o Orçamento do ano posterior não terá mais a trava, que será repetida a cada vez que o governo não conseguir fechar as contas pelo menos no zero a zero (sem déficit) ou com superávit. Proibição semelhante será aplicada para despesas de pessoal e seus encargos, mas somente até 2030. Se houver déficit, tanto o projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) quanto a própria lei dele derivada não poderão apresentar crescimento anual real maior que 0,6% em relação ao montante do ano anterior, exceto os valores concedidos por causa de sentença judicial. Essa trava das despesas de pessoal valerá para cada um dos poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) e também para o Ministério Público da União, a Defensoria Pública da União, o Conselho Nacional do Ministério Público, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Tribunal de Contas da União (TCU). Debate em Plenário O líder do PT, deputado Odair Cunha (PT-MG), afirmou que a proposta busca "aperfeiçoar ainda mais a sustentabilidade das contas públicas no País". O líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), defendeu o projeto e disse que não há justificativa para especulações do mercado financeiro com aumento do dólar. "Há um esforço para buscarmos o máximo de unidade para sinalizar ao País que estamos fazendo a nossa parte, votando o ajuste fiscal necessário para equilíbrio das contas públicas", declarou. O deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) ressaltou que a proposta impede renovar benefícios tributários e desonerações se houver débito primário. Segundo ele, os benefícios atuais chegam a R$ 540 bilhões. Já o deputado Ivan Valente (Psol-SP) criticou a previsão de corte de gastos no atual momento, em que a economia vai bem. Para ele, há um "terrorismo" do mercado financeiro. "O desemprego caiu ao mínimo, a inflação não explodiu, o PIB está crescendo a 3,5%. Por que temos de fazer superávit de R$ 70 bilhões em dois anos?", questionou, ao criticar a rejeição pela Câmara do Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF) em outubro. Vários outros parlamentares do Psol criticaram o texto. A deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP) afirmou que a proposta representa um grande retrocesso para os servidores públicos. "Mais uma vez, vão ser obrigados a pagar a conta do ajuste fiscal. Isso é grave porque já estamos em uma dinâmica em que esses servidores não têm reajuste há muito tempo", declarou. Para o deputado Carlos Jordy (PL-RJ), o pacote não corta realmente gastos. "Estamos vendo uma redução de gastos fake", disse. Jordy elogiou a gestão do presidente argentino Javier Milei que, de acordo com o deputado, reduziu a máquina pública em 30%. DPVAT Alguns parlamentares da oposição criticaram a retirada pelo relator do fim do Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT), sancionado em maio para substituir o DPVAT, extinto em 2020. Para o deputado Domingos Sávio (PL-MG), o seguro foi um erro do governo. "Quem votar a favor do DPVAT vai ter que dar satisfação às bases. É um absurdo voltar essa cobrança", disse. Segundo José Guimarães, o trecho foi retirado para o projeto de lei complementar avançar. "Fica aqui o compromisso de rediscutir essa matéria o quanto antes." Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei complementar Reportagem – Eduardo Piovesan e Tiago Miranda Edição – Pierre Triboli Fonte: Agência Câmara de Notícias

 

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