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quarta-feira, 17 de dezembro de 2025

'Golpe do cartão trocado' se espalha pelo Brasil, veja como se proteger.

Lucas conta que utilizou um cartão múltiplo (crédito e débito) do Mercado Pago, sem nome impresso, característica que, segundo ele, contribuiu para que não percebesse a troca feita pelo golpista. 

O crime ocorreu na noite do feriado de 15 de novembro, em uma rua movimentada.Um vídeo publicado no TikTok, que ultrapassou 600 mil visualizações, ligou um alerta vermelho para o 'golpe do cartão trocado', que vem se espalhando pelo Brasil. No relato, o influenciador Lucas Hiroshi, de 25 anos, afirma ter perdido R$ 4 mil após comprar uma água de R$ 3 com um vendedor ambulante no bairro de Pinheiros, na Zona Oeste da capital paulista.Lucas conta que utilizou um cartão múltiplo (crédito e débito) do Mercado Pago, sem nome impresso, característica que, segundo ele, contribuiu para que não percebesse a troca feita pelo golpista. O crime ocorreu na noite do feriado de 15 de novembro, em uma rua movimentada. Segundo Lucas, o ambulante afirmou que o pagamento por aproximação estava falhando e pediu que o cartão fosse inserido. A maquininha apresentou repetidos erros. Diante da situação, o jovem optou por fazer um PIX. Enquanto isso, sem que percebesse, o ambulante trocou o cartão por outro idêntico, da mesma empresa emissora. Além de efetuar a troca, o vendedor ainda alertou Lucas e um amigo sobre a presença de ladrões de celular na região, estratégia que, segundo o influenciador, ajudou a diminuir a desconfiança. Cerca de meia hora depois, Lucas recebeu uma notificação para confirmar uma compra de R$ 900. Ele cancelou a operação e bloqueou o cartão imediatamente, mas ao verificar o extrato percebeu que já haviam sido realizados dois saques de aproximadamente R$ 1.000 cada, além de outras compras não autorizadas. O prejuízo total chegou a R$ 4.000. Nos comentários do vídeo, inúmeras pessoas relataram ter passado pela mesma situação, reforçando a recorrência do golpe do cartão trocado, especialmente em locais com grande fluxo, como saídas de shows, festas e eventos de rua. A Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) afirma que o sistema brasileiro é um dos mais avançados do mundo e que investimentos contínuos reduziram as fraudes em quase 40% nos últimos três anos. Golpes mais comuns com cartão e maquininha — Maquininha com visor quebrado: impede o cliente de verificar o valor digitado, permitindo cobranças indevidas. — Maquininha infectada: vírus como o Prilex bloqueiam o pagamento por aproximação e forçam a inserção do cartão, permitindo captura de dados e clonagem. — Cobrança por aproximação indevida: criminosos aproximam maquininhas escondidas em bolsas ou mochilas da carteira da vítima. — Troca de cartão: muito comum em aglomerações, quando o golpista devolve um cartão idêntico ao da vítima — situação vivida por Lucas. Especialistas alertam também para fraudes raras envolvendo módulos Bluetooth instalados em maquininhas sem fio, capazes de capturar tudo o que o cliente digita. Apesar da sofisticação, esse método é menos comum devido à criptografia dinâmica dos cartões com chip, que dificulta a clonagem. Segundo especialistas, o maior problema atual é a engenharia social, quando criminosos manipulam o comportamento da vítima durante a compra. Como se proteger — Não entregue o cartão físico ao vendedor. — Se o pagamento por aproximação falhar, tente novamente — de preferência em outra maquininha. — Persistindo o erro, pague via PIX ou dinheiro. — Desconfie de mensagens pedindo inserção do cartão após falhas. — Acompanhe a fatura e ative notificações no app do banco. — Considere desativar o pagamento por aproximação. — Sempre confira o valor no visor antes de digitar a senha.Fonte Tech ao Minuto Noticias.

CÂMARA DOS DEPUTADOS Debatedores apontam reforma de 2017 como principal causa de problemas do Fies.

Audiência na Câmara destacou impacto do financiamento parcial em cursos de Medicina

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Participantes de debate na Câmara dos Deputados avaliaram que a maior parte dos problemas enfrentados hoje pelos estudantes do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) decorre da reforma do programa realizada em 2017. A discussão ocorreu na Comissão de Defesa do Consumidor, a pedido do deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA). Durante a audiência, o diretor de Políticas e Programas de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), Adilson Santana de Carvalho, afirmou que a reformulação praticamente extinguiu o financiamento integral das mensalidades. Atualmente, o Fies cobre no máximo 75% do valor do curso, segundo explicou. O representante do MEC informou, entretanto, que a partir de 2026, o ministério pretende adotar uma nova modalidade do Fies voltada a estudantes de baixa renda, com retomada da cobertura integral das mensalidades no ensino superior. Cursos de Medicina O debate concentrou-se principalmente nos cursos de Medicina, que têm mensalidades mais elevadas. De acordo com os participantes, as instituições cobram, em média, R$ 13 mil por mês. Com o limite atual do financiamento, o estudante precisa arcar com entre R$ 3 mil e R$ 4 mil mensais. Segundo Adilson Carvalho, esse custo torna o curso inviável para alunos de baixa renda, público-alvo do programa. “Para o público com que a gente lida, sobretudo quando se consideram alguns custos, a situação fica muito pesada”, afirmou. Inadimplência e evasão Uma das consequências da redução do valor financiado foi o aumento da inadimplência. De acordo com o coordenador da Comissão Permanente de Educação do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais, Lucas Sachsida Junqueira Carneiro, quase 70% dos estudantes de Medicina que utilizam o Fies acabam abandonando o curso.Reajustes abusivos O presidente do Movimento Fies Sem Teto, estudante de Medicina João Monteiro, também criticou os reajustes abusivos das mensalidades praticados por algumas instituições de ensino. Segundo ele, há casos de aumentos de até 600% acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Monteiro afirmou que, após o aumento do teto do financiamento para R$ 13 mil, diversas instituições anunciaram novos reajustes. “Se a gente for ver a realidade seis meses depois, o teto vai abranger menos de 50% das instituições”, disse. Adilson Carvalho concordou com a crítica e informou que o MEC identificou reajustes de até 1000% acima da inflação. Segundo ele, o ministério já editou portaria que limita a correção das mensalidades ao índice oficial de inflação e proíbe cobranças adicionais a estudantes com financiamento estudantil. Faixas do Fies O Fundo de Financiamento Estudantil é dividido em três faixas. A primeira atende estudantes com renda familiar de até três salários mínimos e prevê correção apenas pela inflação. As outras duas faixas, voltadas a critérios regionais, atendem famílias com renda de até cinco salários mínimos e permitem a cobrança de juros variáveis, além da inflação. Reportagem - Maria Neves Edição - Geórgia Moraes Fonte: Agência Câmara de Notícias



CÂMARA DOS DEPUTADOS Motta diz que regulamentação da reforma tributária vai reduzir burocracia no Brasil.

Proposta sobre o tema foi aprovada pela Câmara e seguirá para sanção presidencial.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse que a aprovação da proposta que regulamenta a reforma tributária garante ao Brasil um sistema tributário "menos burocrático, mais simplificado, que irá trazer mais eficiência, principalmente para quem produz e paga impostos no país". A Câmara concluiu nesta terça-feira (16) a votação do projeto (PLP 108/24), que seguirá para sanção presidencial. "Trocamos legislações confusas por um sistema nacional único e digital, gerido pelo Comitê Gestor (CG-IBS). É a modernização que o país esperava há décadas, trazendo segurança jurídica e o fim da burocracia. Conduzi esse processo com diálogo e construção de consensos", afirmou Motta. Segundo ele, o texto traz mais justiça tributária e menos custo Brasil. "Garantimos avanços importantes, como no ITCMD [imposto sobre heranças], corrigindo distorções. Agora, quem herda mais, pagará progressivamente mais. O Brasil tem pressa, e a Câmara está entregando", disse. Novo imposto Entre outros pontos, a proposta aprovada cria regras para a gestão e a fiscalização do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), previsto pela reforma tributária. O IBS vai substituir o ICMS (estadual) e o ISS (municipal). O novo imposto será gerido pelo Comitê Gestor do IBS (CG-IBS), que reunirá representantes de todos os entes federados para coordenar a arrecadação, a fiscalização, a cobrança e a distribuição dos valores arrecadados aos entes federados, elaborar a metodologia e o cálculo da alíquota, entre outras atribuições. Reportagem – Tiago Miranda Edição – Pierre Triboli Fonte: Agência Câmara de Notícias


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