CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

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quarta-feira, 7 de maio de 2025

Google pode ter que vender plataformas de anúncios após pressão dos EUA.

Departamento de Justiça quer que gigante de tecnologia se afaste do mercado do AdX por dez anos e se desfaça do DoubleClick for Publishers.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos apresentou uma proposta ao Google com o objetivo de desfazer o monopólio da empresa no mercado de publicidade digital.Segundo o site TechCrunch, a proposta sugere que a gigante de tecnologia de Mountain View venda dois de seus principais produtos: o AdX — plataforma de compra e venda de espaços publicitários — e o DoubleClick for Publishers, voltado para a gestão de anúncios por sites e veículos de mídia. Além disso, está sendo considerada a possibilidade de a Google se manter fora do mesmo mercado do AdX pelos próximos dez anos. De acordo com o Departamento de Justiça, a empresa garantiu que os publishers perderiam uma parcela significativa de receita caso deixassem de usar o AdX. A integração dos dois produtos teria sido, segundo o órgão, o fator decisivo para a formação do atual monopólio da Google na área. Em resposta, a empresa afirmou que as medidas propostas "prejudicariam tanto os publishers quanto os anunciantes".(Fonte Tech ao Minuto Noticias)

Tem mais de 50 anos? 11 alimentos que deve comer para proteger a saúde.

 

A dieta adequada fortalece o coração, o cérebro, os ossos e o sistema imunológico, além de favorecer a digestão e o equilíbrio hormonal.

Envelhecer é um privilégio, mas a partir dos 50 anos o corpo requer cuidados nutricionais especiais para manter a saúde e a qualidade de vida. A dieta adequada fortalece o coração, o cérebro, os ossos e o sistema imunológico, além de favorecer a digestão e o equilíbrio hormonal.A nutricionista Valerie Agyeman, citada pela Real Simple, selecionou 11 alimentos que não podem faltar no prato de quem busca bem-estar nesta fase da vida: Kiwi Fonte abundante de vitamina C, essencial para a saúde da pele, dos cabelos, dos ossos e do sistema imunológico. Iogurte grego Rico em proteína e cálcio, contribui para a manutenção da massa muscular e da densidade óssea. Ameixas secas Carregadas de fibras que auxiliam o trânsito intestinal e nutrientes ligados à saúde óssea em mulheres na pós-menopausa. Mirtilos Antocianinas e fibras reduzem o colesterol e ajudam a controlar a pressão arterial. Cogumelos Antioxidantes que beneficiam a saúde intestinal, combatem a inflamação e auxiliam na regulação da resistência à insulina. Sementes de linhaça Fontes de ômega-3 e lignanas, promovem saúde cardíaca, equilíbrio hormonal e função cognitiva. Sardinha em lata Cálcio, vitamina D e ômega-3 reforçam ossos, coração e cérebro; a proteína ajuda a conter a perda muscular. Couve Cálcio e vitamina K preservam a densidade óssea e reduzem o risco de osteoporose; compostos que favorecem a circulação e controlam a pressão. Nozes Ricas em vitamina E e melatonina, combatem a inflamação, protegem o cérebro e podem melhorar o humor e a memória. Abacate Gorduras monoinsaturadas e fibras que ajudam a reduzir o colesterol LDL e proteger o coração. Edamame (soja verde)Fibras, ômega-3 e fitoestrógenos com ação anti-inflamatória e potencial proteção contra câncer de mama e doenças cardíacas.(Fonte Lifestyle ao Minuto Noticias)

Novidade do Spotify pode mudar a forma como você ouve podcasts.

A ideia é estimular a descoberta de conteúdos: ao notar episódios com grande número de reproduções, usuários curiosos terão mais incentivo para explorar tanto projetos já consolidados quanto produções em crescimento.

Segundo o site TechCrunch, a nova funcionalidade exibirá, ao lado de cada episódio, a quantidade de vezes em que ele foi reproduzido na plataforma. Com isso, os ouvintes poderão identificar rapidamente quais programas estão em alta.A ideia é estimular a descoberta de conteúdos: ao notar episódios com grande número de reproduções, usuários curiosos terão mais incentivo para explorar tanto projetos já consolidados quanto produções em crescimento.(Fonte Tech ao Minuto Noticias)

Excesso de magnésio: 7 sinais de alerta que você não pode ignorar.

 

Especialistas alertam que, embora essencial para ossos e coração, o consumo elevado do mineral — sobretudo via suplementos — pode causar sintomas como diarreia, arritmias e fraqueza muscular.

O magnésio é um mineral essencial ao organismo, participando da formação óssea e da manutenção da saúde cardíaca. No entanto, níveis excessivos também podem trazer prejuízos.Segundo o nutricionista Falak Hanif, em entrevista ao site HealthShots, a maior parte do magnésio presente nos alimentos é naturalmente regulada pelo corpo e eliminada pelos rins na urina. Já o excesso proveniente de suplementos pode sobrecarregar esse sistema. Entre os principais efeitos adversos do magnésio em excesso estão: Diarreia;mNáuseas; Cólicas abdominais; Queda da pressão arterial; Batimentos cardíacos irregulares; Fraqueza muscular; Dificuldade respiratória.  Por isso, é recomendável consultar um profissional de saúde antes de iniciar a suplementação, garantindo que os níveis de magnésio permaneçam dentro da faixa ideal.(Fonte Lifestyle ao Minuto Noticias)

Nenhum policial é responsabilizado por abordagem letal há 7 anos em SP.

 

Em todos os inquéritos, o Ministério Público – órgão que exerce controle externo da atividade policial – optou pelo arquivamento do processo.

Nenhum policial que atua no estado de São Paulo foi responsabilizado por alguma abordagem letal e violenta praticada entre os anos de 2018 e 2024, revela o projeto Mapas da (In) Justiça, elaborado pelo Centro de Pesquisa Aplicada em Direito e Justiça Racial da FGV Direito São Paulo, que analisou 859 inquéritos policiais nesse período.De acordo com o projeto, nenhum agente do Estado foi preso em decorrência de morte que tenha ocorrido durante uma ação policial. Em todos os inquéritos, o Ministério Público – órgão que exerce controle externo da atividade policial – optou pelo arquivamento do processo. “A análise das decisões judiciais em 859 inquéritos policiais revelou a predominância de uma lógica que legitima preventivamente a ação policial e inviabiliza a responsabilização penal dos agentes. Em 100% dos casos, nenhum policial foi preso em decorrência da morte provocada durante a ação”, afirma o documento. Após analisar tais inquéritos, o projeto informou que 946 pessoas morreram nesse período em decorrência de intervenção policial. A maior parte das vítimas (62% do total) eram pretas e pardas. A pesquisa revelou ainda que maioria a das mortes (78%) ocorreu em vias públicas e foi provocada por policiais em serviço (88%). Os dados podem ser ainda mais elevados, pois os pesquisadores tiveram acesso a apenas uma parcela de casos, uma vez que um número considerável de inquéritos policiais é mantido em segredo de justiça. Em entrevista à Agência Brasil, a professora Julia Drummond, coordenadora da pesquisa, informou que, além do Ministério Público não ter oferecido denúncia em 100% dos casos, os pedidos de arquivamento também não foram contestados nenhuma vez pelo Poder Judiciário. “Os dados reunidos revelam um cenário de persistente impunidade, no qual a atuação policial letal é sistematicamente legitimada por narrativas oficiais, sustentadas em registros documentais marcados por seletividade racial, apagamentos e omissões técnicas. A análise dos boletins de ocorrência mostra que categorias genéricas como ‘prática de crime’ ou ‘atitude suspeita’ são amplamente mobilizadas para justificar abordagens violentas, com forte incidência sobre corpos negros, que representam 62% das vítimas fatais registradas. Essa seletividade racial atravessa toda a cadeia de produção de verdade institucional, desde o registro inicial até a decisão judicial final”, disse a professora. Perícia Em apenas 8,9% dos casos de morte decorrentes de intervenção policial no estado de São Paulo, houve perícia no local do crime. E em 85% dessas ocorrências, não foi feito o exame de resíduo de pólvora nas mãos das vítimas para confirmar ou contestar a hipótese de confronto. A investigação técnico-científica, em tais casos, tem sido feita com base em apenas um laudo, geralmente o necroscópico, o que evidenciaria “um padrão de investigação incompleta”. Os dados da pesquisa revelam ainda que, em vez de promover uma apuração técnica, rigorosa e imparcial, a perícia atua frequentemente para respaldar as versões dos policiais. Em 95% dos relatórios apresentados pelos policiais para explicar os casos de letalidade, é invocada a legítima defesa, ou seja, que foi preciso usar a força por causa de um comportamento agressivo da vítima. “Esses dados demonstram que os boletins de ocorrência, longe de serem relatos neutros dos fatos, funcionam como instrumentos de consolidação de versões que tendem a legitimar a ação letal dos agentes estatais”, afirma o projeto. Os inquéritos analisados também sugerem a prática de execução sumária pelos agentes: em 16% dos casos, as vítimas foram baleadas na cabeça e, em 30%, os disparos foram feitos de cima para baixo, sugerindo posições de submissão ou rendição. Em 6,4% das ocorrências, foram identificados indícios de “tiros de confirmação”, disparos adicionais feitos contra vítimas já incapacitadas. Para a professora Julia Drummond, é preciso colocar em funcionamento uma série de ações para que haver mais controle e transparência sobre as atividades policiais. Ela citou a criação de um banco de dados integrado entre Secretaria de Segurança Pública, Ministério Público e Tribunal de Justiça e a implementação de um sistema unificado de registro e acesso a essas informações, disponível para órgãos públicos e a sociedade civil. Também é importante ampliar o papel da ouvidoria, fortalecendo seu poder de fiscalização sobre casos de abuso policial, e instituir um sistema nacional de monitoramento da letalidade policial, com participação de universidades e organizações da sociedade civil. Procurada pela Agência Brasil, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo disse, em nota, que “as forças de segurança do Estado são instituições legalistas e não compactuam com excessos ou desvios de conduta de seus agentes”. “As corporações promovem treinamentos constantes e contam com comissões especializadas para aprimorar os procedimentos. Por determinação da SSP, todos os casos de morte decorrente por intervenção policial (MDIP) são investigados com rigor pelas corregedorias, com acompanhamento do Ministério Público e do Judiciário. Desde 2023, mais de 550 policiais foram presos e 364 demitidos ou expulsos das corporações”, informa a nota. Questionado sobre o arquivamento dos inquéritos policiais, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) declarou tal resposta "exigiria uma análise individualizada do mérito de cada um dos casos, valendo o mesmo raciocínio para os incontáveis episódios nos quais houve denúncia, todos eles fora do escopo da pesquisa”. “Vale ainda ressaltar que o MPSP, que tem a atribuição constitucional de defender o ordenamento jurídico e o regime democrático, pauta-se sempre pelo princípio da transparência. Por fim, necessário salientar que a instituição, por meio do Grupo de Atuação Especial de Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (GAESP) e dos promotores que têm atribuição neste campo, envida todos os esforços para esclarecer os casos”, conclui o texto. escreveu o órgão. Mapas da (In) Justiça. Iniciado em 2022, o projeto Mapas da (In) Justiça tem o objetivo de disponibilizar dados sobre a letalidade policial contra a população, especialmente a negra, no estado de São Paulo. Nesta segunda-feira (5), a FGV Direito SP lançou uma plataforma interativa do projeto que possibilitará a consulta de investigações e crimes contra pessoas negras no estado de São Paulo. A plataforma encontra-se hospedada no domínio https://mapasdainjustica.fgv.br e estará no ar em cerca de três semanas, informou a coordenadora do projeto. “O site disponibiliza visualizações de mapas em 3D da letalidade policial no estado de São Paulo, com base em dados sobre mortes decorrentes de intervenção policial, perfil sociodemográfico da população, infraestrutura construída e reconhecimento de áreas verdes. Disponibilizamos também a visualização das etapas de investigação e processo dos casos de mortes decorrentes de intervenção policial no estado de São Paulo, conforme a localização da morte e a cor/raça das vítimas. É possível acessar ainda um mecanismo interativo de visualização dos dados da pesquisa e fazer o download da base de dados, um produto importante para subsidiar o trabalho de outros pesquisadores, além de jornalistas, formuladores de políticas públicas e a sociedade civil organizada”, explicou a coordenadora. Para essa pesquisa específica sobre a letalidade policial, chamada de Transparência Institucional e Responsabilização sobre a Letalidade Policial, foi feita a extração de dados sobre raça e geolocalização dos homicídios cometidos por policiais a partir dos acervos documentais do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP), do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) e da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), que incluem informações administrativas e judiciais relacionadas à responsabilização de policiais. Nenhum policial que atua no estado de São Paulo foi responsabilizado por alguma abordagem letal e violenta praticada entre os anos de 2018 e 2024, revela o projeto Mapas da (In) Justiça, elaborado pelo Centro de Pesquisa Aplicada em Direito e Justiça Racial da FGV Direito São Paulo, que analisou 859 inquéritos policiais nesse período. De acordo com o projeto, nenhum agente do Estado foi preso em decorrência de morte que tenha ocorrido durante uma ação policial. Em todos os inquéritos, o Ministério Público – órgão que exerce controle externo da atividade policial – optou pelo arquivamento do processo. “A análise das decisões judiciais em 859 inquéritos policiais revelou a predominância de uma lógica que legitima preventivamente a ação policial e inviabiliza a responsabilização penal dos agentes. Em 100% dos casos, nenhum policial foi preso em decorrência da morte provocada durante a ação”, afirma o documento. Após analisar tais inquéritos, o projeto informou que 946 pessoas morreram nesse período em decorrência de intervenção policial. A maior parte das vítimas (62% do total) eram pretas e pardas. A pesquisa revelou ainda que maioria a das mortes (78%) ocorreu em vias públicas e foi provocada por policiais em serviço (88%). Os dados podem ser ainda mais elevados, pois os pesquisadores tiveram acesso a apenas uma parcela de casos, uma vez que um número considerável de inquéritos policiais é mantido em segredo de justiça. Em entrevista à Agência Brasil, a professora Julia Drummond, coordenadora da pesquisa, informou que, além do Ministério Público não ter oferecido denúncia em 100% dos casos, os pedidos de arquivamento também não foram contestados nenhuma vez pelo Poder Judiciário. “Os dados reunidos revelam um cenário de persistente impunidade, no qual a atuação policial letal é sistematicamente legitimada por narrativas oficiais, sustentadas em registros documentais marcados por seletividade racial, apagamentos e omissões técnicas. A análise dos boletins de ocorrência mostra que categorias genéricas como ‘prática de crime’ ou ‘atitude suspeita’ são amplamente mobilizadas para justificar abordagens violentas, com forte incidência sobre corpos negros, que representam 62% das vítimas fatais registradas. Essa seletividade racial atravessa toda a cadeia de produção de verdade institucional, desde o registro inicial até a decisão judicial final”, disse a professora. Em apenas 8,9% dos casos de morte decorrentes de intervenção policial no estado de São Paulo, houve perícia no local do crime. E em 85% dessas ocorrências, não foi feito o exame de resíduo de pólvora nas mãos das vítimas para confirmar ou contestar a hipótese de confronto. A investigação técnico-científica, em tais casos, tem sido feita com base em apenas um laudo, geralmente o necroscópico, o que evidenciaria “um padrão de investigação incompleta”. Os dados da pesquisa revelam ainda que, em vez de promover uma apuração técnica, rigorosa e imparcial, a perícia atua frequentemente para respaldar as versões dos policiais. Em 95% dos relatórios apresentados pelos policiais para explicar os casos de letalidade, é invocada a legítima defesa, ou seja, que foi preciso usar a força por causa de um comportamento agressivo da vítima. “Esses dados demonstram que os boletins de ocorrência, longe de serem relatos neutros dos fatos, funcionam como instrumentos de consolidação de versões que tendem a legitimar a ação letal dos agentes estatais”, afirma o projeto. Os inquéritos analisados também sugerem a prática de execução sumária pelos agentes: em 16% dos casos, as vítimas foram baleadas na cabeça e, em 30%, os disparos foram feitos de cima para baixo, sugerindo posições de submissão ou rendição. Em 6,4% das ocorrências, foram identificados indícios de “tiros de confirmação”, disparos adicionais feitos contra vítimas já incapacitadas. Para a professora Julia Drummond, é preciso colocar em funcionamento uma série de ações para que haver mais controle e transparência sobre as atividades policiais. Ela citou a criação de um banco de dados integrado entre Secretaria de Segurança Pública, Ministério Público e Tribunal de Justiça e a implementação de um sistema unificado de registro e acesso a essas informações, disponível para órgãos públicos e a sociedade civil. Também é importante ampliar o papel da ouvidoria, fortalecendo seu poder de fiscalização sobre casos de abuso policial, e instituir um sistema nacional de monitoramento da letalidade policial, com participação de universidades e organizações da sociedade civil. Procurada pela Agência Brasil, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo disse, em nota, que “as forças de segurança do Estado são instituições legalistas e não compactuam com excessos ou desvios de conduta de seus agentes”. “As corporações promovem treinamentos constantes e contam com comissões especializadas para aprimorar os procedimentos. Por determinação da SSP, todos os casos de morte decorrente por intervenção policial (MDIP) são investigados com rigor pelas corregedorias, com acompanhamento do Ministério Público e do Judiciário. Desde 2023, mais de 550 policiais foram presos e 364 demitidos ou expulsos das corporações”, informa a nota. Questionado sobre o arquivamento dos inquéritos policiais, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) declarou tal resposta "exigiria uma análise individualizada do mérito de cada um dos casos, valendo o mesmo raciocínio para os incontáveis episódios nos quais houve denúncia, todos eles fora do escopo da pesquisa”. “Vale ainda ressaltar que o MPSP, que tem a atribuição constitucional de defender o ordenamento jurídico e o regime democrático, pauta-se sempre pelo princípio da transparência. Por fim, necessário salientar que a instituição, por meio do Grupo de Atuação Especial de Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (GAESP) e dos promotores que têm atribuição neste campo, envida todos os esforços para esclarecer os casos”, conclui o texto. escreveu o órgão. Iniciado em 2022, o projeto Mapas da (In) Justiça tem o objetivo de disponibilizar dados sobre a letalidade policial contra a população, especialmente a negra, no estado de São Paulo. Nesta segunda-feira (5), a FGV Direito SP lançou uma plataforma interativa do projeto que possibilitará a consulta de investigações e crimes contra pessoas negras no estado de São Paulo. A plataforma encontra-se hospedada no domínio https://mapasdainjustica.fgv.br e estará no ar em cerca de três semanas, informou a coordenadora do projeto. “O site disponibiliza visualizações de mapas em 3D da letalidade policial no estado de São Paulo, com base em dados sobre mortes decorrentes de intervenção policial, perfil sociodemográfico da população, infraestrutura construída e reconhecimento de áreas verdes. Disponibilizamos também a visualização das etapas de investigação e processo dos casos de mortes decorrentes de intervenção policial no estado de São Paulo, conforme a localização da morte e a cor/raça das vítimas. É possível acessar ainda um mecanismo interativo de visualização dos dados da pesquisa e fazer o download da base de dados, um produto importante para subsidiar o trabalho de outros pesquisadores, além de jornalistas, formuladores de políticas públicas e a sociedade civil organizada”, explicou a coordenadora. Para essa pesquisa específica sobre a letalidade policial, chamada de Transparência Institucional e Responsabilização sobre a Letalidade Policial, foi feita a extração de dados sobre raça e geolocalização dos homicídios cometidos por policiais a partir dos acervos documentais do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP), do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) e da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), que incluem informações administrativas e judiciais relacionadas à responsabilização de policiais.(Fonte Justiça ao Minuto Noticias)

Número de óbitos no território Yanomami teve redução de 21% em 2024.

 

As mortes por infecções respiratórias agudas caíram 47%; por malária, 42% e por desnutrição, 20%.

O número de óbitos na população Yanomami teve uma redução de 21% entre 2023 e 2024, segundo dados do Ministério da Saúde divulgados nesta segunda-feira (5). Em 2023, foram 428 mortes e, no ano passado, o número passou para 337. As mortes por infecções respiratórias agudas caíram 47%; por malária, 42% e por desnutrição, 20%.  Segundo o Informe 7 do Centro de Operações de Emergências (COE), os óbitos evitáveis passaram de 179 em 2023 para 132 em 2024, representando uma redução de 26%. Já os óbitos não evitáveis diminuíram de 249 para 205, correspondendo a uma queda de 17,7%. De acordo com o Ministério, os números são resultado da maior presença de profissionais de saúde e do investimento em infraestrutura e qualificação do atendimento pelo governo federal. O número de profissionais atuando na região passou de 690 no início de 2023 para 1.781. um aumento de 158%.  "A ação conjunta de todo o governo federal garantiu o combate necessário e permitiu que os profissionais de saúde pudessem entrar em aldeias e cuidar da população. Mais que dobrou o número de profissionais de saúde dentro do território”, destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.  Vacinação Também foi registrado um aumento de 65% de doses aplicadas com as vacinas de rotina recomendadas durante a Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional Yanomami. Foram aplicadas 53.477 doses em 2024 contra 32.352 em 2023. Desnutrição  A desnutrição grave, caracterizada por muito baixo peso para idade, de crianças menores de cinco anos, reduziu de 24,2% em 2023 para 19,2% em 2024. Segundo o Ministério da Saúde, o número de crianças com baixo peso aumentou ligeiramente, o que indica melhora no estado nutricional dessa população com aumento do percentual de crianças com peso adequado e redução de crianças com muito baixo peso. Atualmente, 50% das crianças Yanomamis estão no peso ideal. “A recuperação nutricional em crianças é um processo mais lento e complexo, principalmente nos casos mais graves, podendo levar anos até a normalização do peso e o fortalecimento do sistema imunológico”, avalia o secretário de Saúde Indígena, Weibe Tapeba. Segurança  Desde o início da emergência no território Yanomami, o Ministério da Saúde reabriu sete polos base que haviam sido fechados devido à falta de segurança das equipes de saúde devido à presença do garimpo. Até abril de 2024, todas as unidades foram reabertas, permitindo o acesso à saúde de 5.224 indígenas nos polos base de Kayanaú, Homoxi, Hakoma, Ajaraní, Haxiú, Xitei e Palimiú.  O número de óbitos na população Yanomami teve uma redução de 21% entre 2023 e 2024, segundo dados do Ministério da Saúde divulgados nesta segunda-feira (5). Em 2023, foram 428 mortes e, no ano passado, o número passou para 337.  As mortes por infecções respiratórias agudas caíram 47%; por malária, 42% e por desnutrição, 20%.  Segundo o Informe 7 do Centro de Operações de Emergências (COE), os óbitos evitáveis passaram de 179 em 2023 para 132 em 2024, representando uma redução de 26%. Já os óbitos não evitáveis diminuíram de 249 para 205, correspondendo a uma queda de 17,7%. De acordo com o Ministério, os números são resultado da maior presença de profissionais de saúde e do investimento em infraestrutura e qualificação do atendimento pelo governo federal. O número de profissionais atuando na região passou de 690 no início de 2023 para 1.781. um aumento de 158%.  "A ação conjunta de todo o governo federal garantiu o combate necessário e permitiu que os profissionais de saúde pudessem entrar em aldeias e cuidar da população. Mais que dobrou o número de profissionais de saúde dentro do território”, destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.  Também foi registrado um aumento de 65% de doses aplicadas com as vacinas de rotina recomendadas durante a Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional Yanomami. Foram aplicadas 53.477 doses em 2024 contra 32.352 em 2023. A desnutrição grave, caracterizada por muito baixo peso para idade, de crianças menores de cinco anos, reduziu de 24,2% em 2023 para 19,2% em 2024. Segundo o Ministério da Saúde, o número de crianças com baixo peso aumentou ligeiramente, o que indica melhora no estado nutricional dessa população com aumento do percentual de crianças com peso adequado e redução de crianças com muito baixo peso. Atualmente, 50% das crianças Yanomamis estão no peso ideal. “A recuperação nutricional em crianças é um processo mais lento e complexo, principalmente nos casos mais graves, podendo levar anos até a normalização do peso e o fortalecimento do sistema imunológico”, avalia o secretário de Saúde Indígena, Weibe Tapeba. Desde o início da emergência no território Yanomami, o Ministério da Saúde reabriu sete polos base que haviam sido fechados devido à falta de segurança das equipes de saúde devido à presença do garimpo. Até abril de 2024, todas as unidades foram reabertas, permitindo o acesso à saúde de 5.224 indígenas nos polos base de Kayanaú, Homoxi, Hakoma, Ajaraní, Haxiú, Xitei e Palimiú. (Fonte Brasil ao Minuto Noticias)

Delegado atira em homem durante briga em Fernando de Noronha.

 

De acordo com hospital, vítima passou por cirurgia para corrigir fratura exposta.

MACEIÓ, - Um delegado da Polícia Civil de Pernambuco atirou em um homem desarmado durante uma briga em Fernando de Noronha na madrugada desta segunda-feira (5).Por meio de nota, a Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social afirmou que instaurou um Procedimento Preliminar e que acompanha as investigações conduzidas pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa). De acordo com o Hospital da Restauração, localizado em Recife, a vítima, um homem de 26 anos, passou por uma cirurgia ainda na noite de segunda-feira para corrigir uma fratura exposta na perna. Ele está internado com quadro de saúde estável. Questionada, a defesa do delegado disse que a única manifestação será a da Adeppe (Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Pernambuco), que diz que o ele agiu em legítima defesa e que a abordagem ocorreu porque a vítima estava importunando a companheira do delegado. "Diante da agressão injusta e atual, o delegado reagiu com um único disparo, atingindo a perna do agressor, com o objetivo de cessar a agressão e preservar vidas. A escolha do local do disparo demonstra o preparo técnico e o equilíbrio emocional do policial, que agiu para neutralizar a ameaça com o menor dano possível, impedindo que sua arma fosse subtraída", diz trecho. Imagens de câmera de segurança mostram o delegado aguardando a aparição da vítima, que vem de um outro ambiente. O delegado mostra a arma e a devolve ao coldre, empurrando o homem em direção a uma árvore. Eles discutem e o delegado bate no peito da vítima, que reage com socos. Nesse momento, o delegado retira a arma novamente e atira, saindo do local. As imagens mostram a perna da vítima, que não consegue ficar em pé, aparentemente fraturada.(Fonte Justiça ao Minuto Noticias)

Adolescente mata irmão gêmeo em plena rua na França.

 

Fontes policiais citadas pelo Le Figaro indicaram que os irmãos, nascidos em 5 de julho de 2007, iniciaram uma disputa por motivos ainda não esclarecidos na residência dos pais durante a manhã.

Um adolescente de 17 anos esfaqueou fatalmente seu irmão gêmeo em uma rua de Hauts-de-Seine, na França, nesta terça-feira (7). A informação, divulgada pela imprensa francesa, aponta que o crime ocorreu na sequência de uma discussão entre os dois.Fontes policiais citadas pelo Le Figaro indicaram que os irmãos, nascidos em 5 de julho de 2007, iniciaram uma disputa por motivos ainda não esclarecidos na residência dos pais durante a manhã. Por volta das 12h30, horário local (08h30 no horário de Brasília), os dois deixaram a casa. A vítima foi encontrada sem vida poucos minutos depois em via pública, apresentando uma ferida de faca na região da garganta. O óbito foi declarado no local. O suspeito foi localizado pelas autoridades cerca de uma hora após o crime, a algumas centenas de metros da casa da família. Ele estava acompanhado do pai e portava uma arma branca. O Ministério Público de Nanterre abriu uma investigação formal para apurar o caso como homicídio.(Fonte Mundo ao Minuto Noticias)

Menina é achada presa em armário; polícia alerta para irmã desaparecida.

 

Autoridades intensificam investigação sobre Ava Marie, sumida desde 2017, após detenção de Virginia Gonzales por maus-tratos a outra filha.

A Polícia do Texas intensificou as buscas por Ava Marie Gonzales, hoje com 9 anos, que não dá notícias desde dezembro de 2017, quando tinha apenas 2 anos de idade. A investigação ganhou novo fôlego após a prisão de sua mãe, Virginia Marie Gonzales, de 33 anos, acusada de manter outra filha, então com 7 anos, confinada em um armário e em estado de desnutrição.Segundo o detetive Russell Constable, a denúncia partiu da avó materna e levou à prisão de Virginia, que responde por violência infantil depois que a criança foi encontrada “trancada em um armário e quase morrendo de fome” no mês passado. A menina agredida foi hospitalizada e permanece em recuperação, em estado de desnutrição.Durante a operação, os agentes localizaram mais seis irmãos, com idades entre 2 e 14 anos, todos em bom estado de saúde. No entanto, não havia vestígio de Ava Marie na residência, o que levou as autoridades a considerarem o desaparecimento antigo e grave. A mãe nunca comunicou oficialmente seu sumiço e, segundo a polícia, forneceu ao longo dos anos informações contraditórias aos parentes sobre o paradeiro da menina.O Departamento de Polícia de Austin apela à população que colabore com qualquer informação que possa ajudar a localizar Ava Marie. Quem tiver pistas deve entrar em contato imediatamente pelo número de emergência local ou pelo Disque Denúncia do condado.(Fonte Mundo ao Minuto Noticias)

Fisiculturista Gui Bull morre aos 30 e namorada desmente boatos.

 

Namorada homenageia o atleta nas redes sociais, esclarece que causa da morte foi asfixia por broncoaspiração e repudia boatos sobre uso de anabolizantes.

O mundo do fisiculturismo perdeu Guilherme Henrique, conhecido como Gui Bull, aos 30 anos. A notícia da morte do atleta foi divulgada na terça-feira (6) por sua namorada, Jéssica Belenello, em uma tocante homenagem no Instagram. Através de fotos e vídeos do casal, Jéssica expressou sua profunda dor e saudade.Em sua mensagem, a médica compartilhou a dificuldade de lidar com a ausência do amado, descrevendo a perda como insuportável e a vida sem ele como sem sentido. Ela relembrou os planos futuros do casal, incluindo o casamento, e a parceria que definiu o relacionamento deles. "Era eu por você, e você por mim, você dizia isso e eu acreditei. Nunca imaginei que ficaria aqui sem você", escreveu Jéssica. Nos Stories, Jéssica Belenello fez questão de refutar as especulações que circulavam sobre a causa da morte de Gui Bull, negando veementemente qualquer relação com o uso de anabolizantes ou hormônios. Ela esclareceu que a causa do falecimento foi asfixia por broncoaspiração e pediu respeito nesse momento de luto, ameaçando com medidas legais comentários ofensivos ou mentirosos. "O Gui é o amor da minha vida, foi uma pessoa incrível, cheia de luz e merece ser lembrado assim", declarou.Gui Bull era conhecido por seu trabalho como consultor esportivo e divulgava sua expertise em seu perfil oficial. Em seu currículo, ele se apresentava como biólogo formado pela Universidade Estadual do Paraná, com mestrado e doutorado em Bioquímica pela Universidade Estadual de Maringá, além de estar cursando Nutrição no Centro Universitário de Maringá.(Fonte Esporte ao Minuto Noticias)

Fã de Lady Gaga desaparece no mar após show no Rio; buscas entram no terceiro dia.

 

Igor mora em Anápolis, a cerca de 55 km de Goiânia, e viajou ao Rio com o namorado, Wesley Danilo, para assistir ao show da cantora Lady Gaga, em Copacabana, no sábado (3).

 A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Corpo de Bombeiros seguem nas buscas pelo arquiteto Igor Sousa Costa, 26, desaparecido desde o último domingo (4) após entrar no mar na altura do Posto 9, em Ipanema, zona sul da capital fluminense. Igor mora em Anápolis, a cerca de 55 km de Goiânia, e viajou ao Rio com o namorado, Wesley Danilo, para assistir ao show da cantora Lady Gaga, em Copacabana, no sábado (3). No domingo, antes de retornarem para casa, o casal foi à praia. Igor foi visto pela última vez por volta das 14h50, usando uma sunga azul com listras brancas e um colar de pedras. "Nos revezávamos para entrar no mar enquanto o outro cuidava dos pertences. Nesse momento, os bombeiros começaram um resgate e houve uma aglomeração de banhistas, e eu perdi ele de vista. Não sei se ele chegou a sair da água ou ficou lá", contou Wesley à reportagem. "O resgate foi finalizado, as pessoas se dispersaram e nada dele." O namorado relata que aguardou por cerca de 30 minutos no mesmo local, na expectativa de que Igor reaparecesse. "No sábado, ele também tinha se perdido de mim na praia, mas logo nos encontramos. No domingo, foi diferente. Quando vi que ele não voltava, procurei o salva-vidas, que me orientou a continuar aguardando." Wesley contou ainda que permaneceu na praia até o anoitecer e depois foi ao apartamento onde estavam hospedados. "Ele saberia voltar. Mas, como não apareceu, voltei à praia, caminhei procurando por ele, mas não achei. Nosso voo era às 21h de domingo, e ele não faltaria com essa responsabilidade. Na segunda-feira, ele teria expediente no trabalho. Ele está desaparecido até agora", afirmou na tarde desta terça (6). Segundo o Corpo de Bombeiros, cerca de 30 militares especializados participam das buscas, com apoio de drones, aeronaves, botes, motos-aquáticas e sonares subaquáticos, que rastreiam o fundo do mar. A operação ocorre de forma ininterrupta. O caso foi registrado na 13ª DP (Ipanema) e é investigado pela Delegacia de Descobertas de Paradeiros (DDPA).(Fonte Brasil ao Minuto Noticias)

Tudo pronto para o conclave que elegerá o sucessor do Papa Francisco.

 

A partir desta quarta-feira (7), as votações ocorrerão sob absoluto sigilo.

Já está tudo preparado para o início do conclave que definirá o novo Papa da Igreja Católica. A reunião será conduzida pelo cardeal decano Giovanni Battista Re e contará com a participação de 133 cardeais eleitores.Pelas redes sociais, o Vaticano divulgou imagens da Capela Sistina, onde ocorrerão as votações, e da chamada "Sala das Lágrimas" — um espaço reservado ao lado da capela onde o novo Papa se veste pela primeira vez com os trajes brancos do pontificado, momentos antes de ser apresentado ao mundo na varanda da Basílica de São Pedro. Nas imagens, é possível ver que as vestes papais e os sapatos já estão dispostos e prontos para uso, em diferentes tamanhos, à espera daquele que será escolhido. A Capela Sistina também já está montada, com mesas e lugares designados para cada um dos cardeais eleitores, em preparação para o processo que começará às 16h30 (hora local), 12h30 no horário de Brasília.A partir desta quarta-feira (7), as votações ocorrerão sob absoluto sigilo. Ao final de cada uma delas, será emitido o tradicional sinal de fumaça pela chaminé da capela: fumaça preta indica que nenhum nome foi escolhido, enquanto fumaça branca sinaliza que o novo sucessor de Jorge Mario Bergoglio foi eleito.(Fonte Mundo ao Minuto Noticias)

Operador de entidade investigada na fraude do INSS é sócio de banco digital.

Estima-se que fraudes no INSS afetaram aposentados em R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.

Apontado pela Polícia Federal (PF) como operador da Confederação Nacional de Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer) em um esquema bilionário de fraudes contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Cícero Marcelino é sócio-administrador do banco digital Terra Bank, criado em 2022. Em um ofício já encaminhado ao INSS, a Controladoria-Geral da União (CGU) retirou do Instituto a atribuição de conduzir os 12 processos administrativos abertos contra entidades suspeitas de envolvimento em fraudes e cobranças ilegais. Essa decisão, tem como pano de fundo justamente a suspeita da participação de servidores do INSS na chamada “farra dos descontos”, que gerou uma crise institucional e culminou na queda de dois altos escalões do governo federal. Alessandro Stefanutto, então presidente do INSS, e Carlos Lupi, ministro da Previdência Social, deixaram seus cargos em decorrência do escândalo. Estima-se que aposentados e pensionistas tenham sofrido descontos indevidos que somam cerca de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.  Desde sua fundação, o banco digital banco digital Terra Bank já havia firmado parcerias com a entidade comandada por Carlos Lopes — já investigado pelo INSS — para oferecer serviços financeiros voltados a pequenos produtores rurais e pecuaristas. A primeira dessas parcerias foi anunciada em 2022, durante a tradicional feira agropecuária ExpoZebu, evento no qual o Terra Bank foi oficialmente lançado ao mercado. Na ocasião, Lopes celebrou a criação do banco, destacando o peso econômico dos pequenos agricultores no Produto Interno Bruto (PIB) do país. “Nós (pequenos agricultores) temos a importância de 10,1% no PIB, sendo que no último ano nós movimentamos R$ 220 bilhões e somos bons clientes. Agora, nossa expectativa é abrir contas e ver como a instituição conseguirá operar os nossos interesses financeiros, com portfólio de produtos e criatividade para atender todo o nosso setor”, afirmou o presidente da Conafer, segundo declaração publicada no site da Alta Brasil. A fala evidencia o grau de proximidade entre a entidade e o banco, que tem em sua liderança Cícero Marcelino — o mesmo apontado pela PF como operador direto do esquema. Segundo documento da Operação Sem Desconto, Marcelino seria uma das peças-chave na intermediação entre a Conafer e os canais de acesso aos benefícios previdenciários, facilitando, supostamente, as irregularidades nos descontos realizados nas contas de aposentados e pensionistas. Os investigadores da PF e os auditores da CGU sustentam que sindicatos e associações teriam se aproveitado da fragilidade do sistema do INSS para impor cobranças ilegais aos beneficiários, disfarçadas sob a forma de contribuições ou adesões. Essas cobranças, muitas vezes realizadas sem autorização expressa, foram descontadas diretamente da folha de pagamento de aposentadorias e pensões, em valores que chegaram a comprometer o sustento de milhares de pessoas. Vale destacar que o modelo de negócio adotado pelo Terra Bank focava justamente em nichos desassistidos pelo sistema bancário tradicional. Essa estratégia, que em tese poderia ser vista como uma solução para inclusão financeira, passou a ser interpretada com desconfiança diante da revelação das conexões com uma das entidades investigadas no escândalo recente da Previdência.(Fonte Jornal Opção Noticias)

Criminosos “comuns” e faccionados buscam anonimato na zona rural para escapar da Justiça em Goiás

Em quatro meses, o Batalhão Rural da Polícia Militar de Goiás atuou na captura de 196 foragidos em 11 unidades da federação.

A debandada de faccionados procurados pela Justiça, que buscam refúgio em Estados como Rio de Janeiro e São Paulo – berços do CV e PCC – já virou rotina no crime organizado. Entretanto, criminosos “comuns”, que não possuem vínculo com grandes organizações, ou até mesmo desassistidos pela facção, têm buscado outros meios de se esconder das autoridades, tendo o trabalho na zona rural como um dos principais destinos.  Goiás tem 660 foragidos procurados há mais de 10 anos O cenário, inclusive, é expressado em números. Apenas neste ano, entre janeiro e abril, o Batalhão Rural da Polícia Militar de Goiás (PMGO) recapturou 137 foragidos da Justiça – média de mais de um procurado por dia. O número é 38,3% maior do que o contabilizado no mesmo período do ano passado (99), conforme o subcomandante da unidade, major Márcio de Lima Pereira. Além da atuação direta, a corporação também prendeu em conjunto com outras forças de segurança do Estado 35 criminosos em todo o território goiano, além de intermediar a detenção de outros 24 foragidos em 11 unidades da federação apenas em 2025, totalizando 196 capturados. Em 15 de abril, por exemplo, o Batalhão Rural auxiliou na captura de um integrante da facção goiana Amigos do Estado (ADE), que estava escondido na cidade de Cachoeirinha, no interior do Rio Grande do Sul. Tendo passagens por homicídio, tráfico de drogas, associação para o tráfico e porte ou posse ilegal de arma de fogo, o faccionado tinha um mandado de prisão em aberto por roubo, expedido pela comarca de Goianira. “Entre os principais crimes praticados estão furto, roubo, tráfico de drogas, posse ilegal de arma de fogo, receptação, lesão corporal, estupro, violência doméstica e, em alguns casos, o não pagamento de pensão alimentícia, resultando em mandados de prisão civil”, explica major Lima ao Jornal Opção. Reincidentes  Lima conta que o aumento no número de prisões está ligado a uma combinação de fatores, como a evolução no uso de tecnologias, a integração entre as forças de segurança, assim como a maior agilidade e eficiência nas investigações criminais e o monitoramento dos apenados, realizado pela Diretoria-Geral de Polícia Penal (DGPP). As capturas, em sua maioria, ocorrem durante o policiamento ostensivo e preventivo, por meio de bloqueios e abordagens. As denúncias e o trabalho do serviço de inteligência, segundo o major, são essenciais na localização e prisão dos foragidos, que costumam atuar como caseiros e/ou apenas se esconder em propriedades rurais de parentes.  “As investigações são conduzidas pela Polícia Civil, que tem exercido função crucial na elucidação dos crimes, resultando na expedição de mandados de prisão pelo Poder Judiciário”, reforça o subcomandante. À medida que as forças de segurança intensificam ações no perímetro urbano das cidades, por meio de operações contundentes no combate à criminalidade, os criminosos passam a buscar refúgio na zona rural, na tentativa de se manterem no anonimato. Entretanto, mesmo escondidos, há casos em que os indivíduos voltam a praticar crimes. “Há diversos perfis de criminosos, desde membros de organizações criminosas até infratores eventuais. No entanto, é comum a presença de indivíduos reincidentes, com extensas fichas criminais”, concluiu Lima.(Fonte Jornal Opção Noticias GO)

Secretário de Edeia é condenado à prisão por agredir companheira

 

Agressões ocorreram em julho de 2023. Segundo denúncia do MP, Carel Souza chegou a enforcar vítima e empurrá-la contra a parede.

O engenheiro civil e secretário de Obras e Serviços Urbanos do município de Edeia, Carel Souza Reis, foi condenado a 1 ano de prisão pelo crime de lesão corporal no âmbito da Lei Maria da Penha, ocorrido em 2023 contra sua então companheira. Segundo a denúncia oferecida pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), Carel enforcou a vítima e a empurrou contra a parede. Ele ainda teria dito que a deixaria “ainda mais roxa do que na última vez”, se referindo a outras agressões. O Jornal Opção entrou em contato com Carel Souza, que disse que não vai se manifestar e que o caso está nas mãos de seu advogado. O secretário também não quis informar se vai recorrer da sentença. A reportagem também entrou em contato com a Prefeitura de Edeia, mas foi informada por uma servidora que a prefeita Carla Faria (PSDB) não estava, e que não havia ninguém que pudesse comentar o caso. No entanto, a servidora destacou que a situação envolvendo Carel ocorreu quando ele ainda não era secretário municipal. Na denúncia oferecida à Justiça, o MPGO conta que no dia 28 de julho de 2023, a então companheira de Carel, com a qual ele vivia em união estável há cerca de 7 meses, saiu com um casal de amigos e chegou a convidar o secretário para acompanhá-los. Ele, no entanto, teria dito que iria jogar bola e depois jantar com sua mãe. Mais tarde, no mesmo dia, o homem teria passado a mandar mensagens para a mulher demonstrando insatisfação por ela ter saído e que ela “poderia ficar com os machos dela”. Quando ela voltou para casa, diz a denúncia, as agressões continuaram e se agravaram. O MPGO detalha que Carel passou a ofender a vítima, chamando-a de “puta” e “biscate” e que iria lhe deixar “mais roxa que na briga anterior”. “Empurrou a vítima que se desequilibrou e bateu na porta do quarto e a filha da vítima pediu para que o denunciado não agredisse sua mãe, e o denunciado ainda o empurrou contra a parede e lhe enforcou. Momento em que a filha da vítima começou a chorar e a gritar”, narra a denúncia. Em seu depoimento, a mulher contou que já havia sido agredida por Carel ao menos três vezes antes dessa. Na sentença, o juiz Hermes Pereira Vidigal afastou a possibilidade de absolvição do acusado pela tese da legítima defesa. “A mera alegação do réu de que a vítima partiu para cima do mesmo agredindo-o, é insuficiente para excluir a ilicitude do fato típico, vez que a reação foi exacerbada, pois ao segurar a vítima pelo pescoço e bater em seu ombro e na cabeça dela e jogá-la no chão, causando-lhe as lesões descritas”, argumentou. Carel foi condenado pelo crime de lesão corporal na Lei Maria da Penha, com pena de 1 ano e 3 meses de prisão, inicialmente em regime aberto. Uma vez que ele “admitiu parcialmente a autoria do crime”, a pena foi reduzida em 3 meses.(Fonte Jornal Opção Noticias)

Goiás é o segundo maior emissor de CO₂ na agropecuária e especialistas pedem ação política e apoio a pequenos produtores

 Aumento das emissões em Goiás é impulsionado pela pecuária e uso de fertilizantes nitrogenados.

Com base nos dados de 2023 do Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG) — os mais atualizados até o momento —, Goiás ocupa o segundo lugar entre os estados brasileiros que mais emitem gás carbônico na agropecuária e aparece na nona posição no ranking geral de emissões de CO₂ em todos os setores. O levantamento revela que o setor agropecuário nacional registrou 631,2 milhões de toneladas de CO₂ equivalente, o maior valor da série histórica e 2,2% acima do total emitido em 2022. Desde 1970, as emissões da agropecuária no Brasil quase triplicaram.  Entre os estados que mais contribuíram para esse volume de emissões, Mato Grosso lidera com 92,4MtCO₂e. Já Goiás está como o segundo maior emissor do país nesse setor, com um total de 61,8 milhões de toneladas de CO₂ equivalente (MtCO₂e). Minas Gerais aparece logo em seguida, com 59,8 MtCO₂e. Juntos, esses três estados lideram o ranking e respondem por 34% de todas as emissões da agropecuária no Brasil. No recorte das emissões provenientes da pecuária, Goiás também se destaca. Com 48,8 MtCO₂e só dessa atividade, o estado ocupa o terceiro lugar no ranking nacional, atrás de Mato Grosso (68,8 MtCO₂e) e Pará (50,5 MtCO₂e). A principal fonte de emissão é a fermentação entérica, processo natural da digestão do gado que libera metano — um gás poluente. Esse tipo de emissão acontece especialmente em regiões com grandes rebanhos de bovinos de corte e leite, como é o caso de Goiás. Considerando os cinco estados que mais emitem pela pecuária (MT, PA, GO, MG e MS), eles são responsáveis por cerca de 50% das emissões dessa atividade em todo o país. Na agricultura, Goiás permanece entre os estados que mais emitem. Com 12,9 MtCO₂e, ocupa o terceiro lugar também nesse segmento, ficando atrás do Rio Grande do Sul (18,5 MtCO₂e), onde predomina a produção de arroz irrigado, e à frente de São Paulo (12,6 MtCO₂e) e Minas Gerais (12,2 MtCO₂e). Em Goiás, a maior parte dessas emissões agrícolas vem do uso de fertilizantes sintéticos nitrogenados, que liberam óxido nitroso, um gás de efeito estufa muito mais potente que o dióxido de carbono. Ao lado de outros quatro estados, Goiás integra um grupo que foi responsável por 63% das emissões agrícolas do país em 2023 Diante desse panorama, a ambientalista e ex-secretária estadual de Meio Ambiente de Goiás, Jacqueline Vieira, defende que a mudança depende, essencialmente, de vontade política. “Em relação à questão das emissões, na verdade, tudo isso é uma questão política, de vontade política, porque nós, o mundo todo, já sabemos como fazer de uma forma mais sustentável”, afirmou em entrevista ao Jornal Opção. Ela destaca que o Brasil já possui leis ambientais avançadas, mas que ainda carecem de implementação e financiamento adequados. “As políticas ambientais, se elas forem realmente implementadas, teriam a condição de mudar esse cenário. Então, são políticas ambientais que nós já temos”, disse. Para Jacqueline, a Agenda 2030 e os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) devem nortear as decisões públicas. No entanto, para que a transformação ocorra, ela sustenta que é necessário “gerar mais consciência nas pessoas. A sua consciência pessoal, a sua responsabilidade social, perante até você mesmo”. Ela argumenta que, apesar da existência de soluções sustentáveis, ainda falta conexão entre os setores do governo e ações concretas que promovam mudanças estruturais. “Nós precisamos localizar essa agenda em um território, que seja uma pequena cidade ou uma capital, mas aonde a gente possa localizar isso”, afirmou. Segundo ela, Goiás poderia ser um exemplo nacional, caso houvesse “políticos de coragem para fazer isso”. Uma das medidas, segundo ela, seria a recomposição das Áreas de Preservação Permanente (APPs), conforme previsto no Código Florestal. Contudo, a ambientalista reconhece que a maioria dos pequenos proprietários rurais não possui condições financeiras para arcar com essa tarefa sozinha. “Em Goiás a gente tinha aproximadamente 150 mil proprietários rurais e você pode contar entre eles com 100 mil pobres ou muito pobres”, explica. Por isso, ela defende que o Estado ofereça apoio efetivo para que essas populações consigam cumprir a legislação ambiental. Ainda conforme Jacqueline Vieira, é necessário que a recomposição das reservas legais seja feita de forma contínua às APPs. “Você vai contemplar a fauna, vai contemplar a flora, vai fortalecer o bioma. Então isso seria para nós realmente uma proposta concreta para que a gente pudesse reduzir as emissões”, afirmou. Outra solução apresentada pela ambientalista envolve o fortalecimento da Reserva da Biosfera do Cerrado de Goiás, revitalizada por ela durante sua gestão. Segundo a ex-secretária, essa reserva representa a melhor qualidade ambiental do estado, mas sofre com a falta de investimento e estrutura. “Para mim, seria até simples. Claro que não é simplista, mas é simples, mas ainda não está dentro do planejamento estratégico. Que é prioridade, é planejamento”, defendeu. Em sua avaliação, sem planejamento estratégico e investimento, não há como garantir a produção agropecuária de forma sustentável. “Você precisa de clima, precisa de solo, precisa de água, precisa de ar. Isso tudo é feito com o desenvolvimento sustentável. Esse é o indexador para que a gente possa realmente produzir com sustentabilidade”, disse. Complementando essa análise, o ambientalista Bruno Benfica Marinho, membro do Observatório de Políticas Socioambientais do Estado de Goiás e procurador federal, também vê a ausência de vontade política como um dos maiores entraves. Para ele, “falta conscientizar o produtor rural já que ele será uma das primeiras e uma das maiores vítimas das mudanças climáticas pela perspectiva da inviabilização do seu próprio negócio”. Bruno explica que o crescimento descontrolado do rebanho bovino, aliado ao uso intensivo de calcário e fertilizantes nitrogenados e ao desmatamento do Cerrado, resulta no aumento das emissões de gases do efeito estufa (GEE). Como alternativas para mitigar esse impacto, ele propõe a substituição dos fertilizantes fósseis, o uso de sistemas integrados de produção — como lavoura-pecuária-floresta —, o abate precoce de gado e práticas regenerativas de solo e água. Além disso, Bruno defende a adoção de mecanismos de incentivo fiscal atrelados à adoção de boas práticas ambientais. Segundo ele, essa medida “trata-se de fator eficaz de incremento da adesão dos produtores rurais às tais práticas ambientalmente sustentáveis”.  Ele ainda cita como exemplo bem-sucedido em Goiás a atuação da Associação para Recuperação e Conservação do Ambiente (ARCA), por meio da Rede ARCA de Agroecologia e Segurança Alimentar do Cerrado, que trabalha para fortalecer a produção agroecológica e a conservação ambiental. A reportagem do Jornal Opção procurou a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) para comentar o assunto. Em nota oficial, a pasta afirmou que há “sensacionalismo e mitos” em torno da discussão climática e ressaltou que o Brasil representa apenas 3,1% das emissões globais, conforme os dados mais recentes do Instituto Climate Watch. Segundo a Semad, os principais emissores do mundo são a China (26%) e os Estados Unidos (11%). Ainda segundo a secretaria, dentro do cenário nacional, Goiás tem uma participação “insignificante” nas emissões, ocupando a nona posição e ficando “muito atrás” dos estados do Pará e Mato Grosso, que emitiram cerca do triplo de gases de efeito estufa. Mesmo com essa contribuição, o governo estadual afirma executar ações de grande porte para mitigar os impactos ambientais. Entre elas, a secretaria destacou o Programa de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), que remunera proprietários de terra que preservam o Cerrado. Em 2025, o programa recebeu 560 solicitações, abrangendo 24 mil hectares. A Semad também citou outras políticas públicas ambientais em andamento. Entre elas estão o sistema Reflor, que oferece créditos para incentivar a silvicultura e reduzir a pressão sobre a vegetação nativa; o programa Juntos Pelo Araguaia, voltado para a recuperação de 5 mil hectares de solo na bacia do Alto Araguaia; e o Goiás Resiliente, que prevê ações diversas de mitigação climática.A secretaria ainda destacou que, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o desmatamento em Goiás caiu 48% em comparação com o ano anterior, resultado atribuído à fiscalização e à articulação com produtores rurais. Veja nota completa da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad):  “A propósito das informações solicitadas pelo jornal Opção, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável tem a dizer o seguinte:  – A despeito do sensacionalismo e dos mitos que se criam sobre o assunto, cabe esclarecer que o Brasil está longe de ser um dos principais responsáveis pela emissão de gases de efeito estufa no mundo. O país responde por apenas 3,1% dos gases de efeito estufa emitidos no mundo (segundo os dados mais recentes disponibilizados pelo Instituto Climate Watch). A maior parte vem da China (26%) e dos Estados Unidos (11%). – E, dentro do recorte nacional, o que diz respeito a Goiás é uma parcela ainda menor. O Estado é o nono nesse ranking, muito atrás dos líderes Pará e Mato Grosso, que, segundo o recorte disponibilizado pelo Seeg (entre 1990 e 2023), emitiram o triplo de gases de efeito estufa (312 milhões e 298 milhões de toneladas, respectivamente). – Embora seja insignificante a quantidade de gases de efeito estufa emitidos em Goiás, a Semad executa ações de grande porte para mitigar o problema. Uma delas é o Programa de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), que remunera os donos de terra que se dispuserem a preservar o Cerrado em vez de converter o uso do solo de suas respectivas propriedades para, por exemplo, agricultura ou pecuária. Em 2025, foram inscritos 24 mil hectares, divididos em mais de 560 solicitações. – Outra ação importante foi a criação de um sistema chamado Reflor, que incentiva a prática da silvicultura no Estado por meio de um sistema de créditos. Com o incentivo à silvicultura, a Semad está reduzindo a pressão pelo desmatamento em áreas de vegetação nativa. – Cabe também mencionar o programa Juntos Pelo Araguaia, que se destina à recuperação de 5 mil hectares de solo na bacia do Alto Araguaia; o plantio de mudas nativas em unidades de conservação administradas pelo Governo de Goiás; a implantação do programa Goiás Resiliente, que em seu bojo prevê a implantação de uma série de ações de mitigação climática, entre tantas outras. – Por fim, é fundamental lembrar que, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o desmatamento em Goiás caiu 48% se comparado ao ano anterior – resultado não apenas da fiscalização, mas do trabalho de articulação que o governo faz junto aos produtores rurais, para que o Estado continue a crescer de forma sustentável e com equilíbrio. Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – Governo de Goiás”(Fonte Jornal Opção noticias GO)



Eleição de Francisco foi “uma surpresa” e o “Espirito Santo será o grande eleitor” desse Conclave, diz Padre Marco Aurélio.


Marco Aurélio citou o cardeal Luis Tagle, das Filipinas, como favorito, seguido por Pietro Parolin, da Itália.

Em entrevista exclusiva ao Jornal Opção, o padre Marco Aurélio, reitor do Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade, afirmou que a eleição do papa Francisco foi “uma surpresa”, na época, e que o conclave que deve decidir seu sucessor terá o “Espirito Santo” como grande eleitor. Marco Aurélio citou o cardeal Luis Tagle, das Filipinas, como favorito, seguido por Pietro Parolin, da Itália. “A eleição do papa Francisco foi uma grande surpresa, foi uma ação do Espirito Santo. Sabemos que no conclave que elegeu Bento XVI, o nome dele já havia sido sondado, mesmo ele pedindo, inclusive, para que não votassem nele. Ele trouxe um novo olhar para a Igreja, abrindo as portas da misericórdia e da acolhida”, disse. O padre afirma que Francisco foi um exemplo para a Igreja Católica e que perdê-lo foi “como perder um pai”. Marco Aurélio explicou que acredita que todos tenham sentido a perda do papa, pois ele celebrava a vida e a leveza e, por conta disso, ele acredita que neste conclave o “Espirito Santo” terá novamente força, elegendo um nome capaz de manter o legado da instituição religiosa. Para o conclave, Marco Aurélio citou os que ele acredita ser favoritos. Entre os nomes está Luis Tangle, Pietro Parolin e até um brasileiro, Dom Leonardo Steiner. “Gosto muito do Luis Tagle. Ele tem uma espiritualidade e prosperidade maravilhosa. Estão até o chamando de ‘Francisco asiático’, então ele seria uma força do que celebramos hoje e não podemos perder”, disse. “Existe uma linha conservadora que querem eleger um papa com visão um pouco mais ortodoxa, que entra o nome de Parolin, que também é forte. Ele alguém muito administrativo e sempre esteve ao lado de Francisco, sendo um braço direito dele. Mas temos que ver o que o Espirito Santo tem a dizer”, disse. Sobre o cardeal brasileiro, Leonardo Ulrich Steiner, o padre o classificou como um “homem que tem o pé na realidade de seu povo” e que faz um trabalho maravilhoso pela população. “Ele seria um nome assertivo para conduzir a igreja. Acredito que ele bebeu da mesma fonte de Francisco”. Por fim, o religioso afirmou acreditar em uma igreja que “acolhe o outro” e que a diversidade só é “vivida através do amor e da acolhida”. “O amor não separa, ele une. Vivemos uma diversidade que valoriza o potencial do outro e traz o outro como outro. Creio que a igreja tem que ter as portas abertas para acolher todos com alegria”, completou.(Fonte Jornal Opção Noticias)

Garimpeiros ilegais invadem fazenda em Goiás em busca de cristais.

 

Centenas de garimpeiros invadiram fazenda de 350 hectares em Cristalina.

Centenas de garimpeiros ilegais invadiram, no último fim de semana, uma fazenda de 350 hectares no município de Cristalina, em Goiás, localizado no Entorno do Distrito Federal. Os invasores ocuparam a propriedade rural em busca de cristais, extraídos sem qualquer tipo de autorização legal. O caso está sob investigação da Polícia Civil de Goiás (PCGO). A proprietária da fazenda foi quem acionou as autoridades após o grupo invadir o local e iniciar a exploração sem apresentar qualquer permissão oficial para a atividade mineral. A extração de cristais, conforme determina a legislação brasileira, só pode ser realizada com autorização prévia da Agência Nacional de Mineração (ANM). Qualquer atividade sem esse tipo de licença configura crime ambiental, sujeito a penalidades legais. Procurada pelo Jornal Opção, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad) informou por meio de nota que não havia sido oficialmente notificada sobre o garimpo irregular na região até o momento da publicação. No entanto, garantiu que já está tomando providências. “A Semad investigará os danos ambientais decorrentes da invasão de propriedade, com objetivo de responsabilizar quem deu causa a esses danos”, declarou o órgão. A reportagem também procurou a Polícia Civil de Goiás, que informou, até o momento, não haver novas atualizações sobre o caso.(Fonte Jornal Opção Noticias)

Procurador da Câmara ingressa com queixa-crime e pede medida protetiva contra vereador e equipe.

 

Segundo o procurador, o vereador tentou intimidá-lo e coagido após se sentir prejudicado pela entrega de informações de assessora vinculada a instituto que recebeu emendas parlamentares.

O procurador-geral da Câmara Municipal de Goiânia ingressou nesta terça-feira, 6, com uma queixa-crime e pedido de medida protetiva de urgência contra o vereador Sargento Novandir (MDB) e os servidores Divino Sérgio Dorneles e Eduardo Duarte Gomes. Segundo o procurador, o vereador tentou intimidá-lo e coagido após se sentir prejudicado pela entrega de informações funcionais de assessora vinculada a instituto que recebeu emendas parlamentares. O Jornal Opção revelou que Kowalsky foi acusado por servidores ligados ao gabinete de Novandir de tê-los ameaçados com uma arma após uma suposta discussão sobre uma vaga de estacionamento dentro da Câmara Municipal. Kowalsky narra que expediu um ofício que resultou em consequências administrativas e jurídicas em desfavor de Novandir relacionado a distribuição de emendas parlamentares no valor de R$ 2,93 milhões à uma associação social que tinha como presidente o marido de uma das servidoras do gabinete do parlamentar. O procurador-geral diz que nos dias seguintes, o chefe de gabinete do vereador teria passado a circular pelas imediações da sua residência e que Novandir usou a tribuna da Câmara para proferir insinuações públicas com expressões ofensivas e veladas ameaças. Suspeito de ameaçar os dois servidores do vereador com uma arma na Câmara de Goiânia nesta segunda-feira, 5, o procurador relata que ao chegar no estacionamento do legislativo se deparou com o carro funcional do parlamentar estacionado na vaga destinada a procuradoria. Ele diz que foi abordado pelo motorista Eduardo Duarte “em tom ameaçador” que teria afirmado: “Você vai pagar por isso”. Segundo o relato, neste momento, Sergio, chefe de gabinete do vereador, teria avançado sobre o vidro lateral do carro e dito que “o Novandir vai te ensinar, o Novandir vai te mostrar como que faz”. Kowalsky narra ainda que os ofícios citados acima teriam sido jogados dentro do seu veículo e que neste momento manobrou e desceu do carro para confrontar a agressão de ambos os servidores. TCO Acionada, a Guarda Civil Metropolitana (GCM) que atua dentro do parlamento goianiense ajudou no controle da situação até a chegada da Polícia Militar de Goiás (PMGO). Os militares abordaram os envolvidos na discussão e lavraram um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). OAB e Câmara se manifestam sobre o caso A Ordem dos Advogados do Brasil – Secção Goiás (OAB-GO), por meio do Sistema de Defesa das Prerrogativas (SDP), disse que acompanhou a lavratura do Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e que apura todas as “eventuais infrações que chegam ao seu conhecimento, adotando as medidas cabíveis para preservar a dignidade da advocacia, sempre com respeito ao devido processo legal, ao contraditório e à ampla defesa”. “A OAB-GO reforça que o acompanhamento realizado visa garantir as prerrogativas profissionais, ao mesmo tempo em que fiscaliza o cumprimento dos preceitos éticos da advocacia. Por fim, informa que não comenta registros de ocorrência policial envolvendo seus inscritos”, finaliza. Já a Câmara de Goiânia disse estar colaborando, junto às autoridades competentes, para o inteiro esclarecimento dos fatos em apuração.(Fonte Jornal Opção Noticias)

Enfermeiro é preso ao ser flagrado com boca em pênis de paciente em coma

 

O crime foi flagrado por um médico residente.

O auxiliar de enfermagem Rafael Meneses dos Santos foi preso após ser flagrado com o pênis de um paciente em coma na boca, praticando sexo oral. Rafael foi preso em flagrante no Hospital das Clínicas de São Paulo na madrugada de domingo, 27. O crime foi flagrado por um médico residente que presenciou o caso ao entrar na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O médico acionou a equipe de segurança, que acionou a Polícia Militar. Em depoimento, o médico afirmou que Rafael estava praticando o ato sexual sem consentimento escondido atrás de um biombo que separa os leitos da UTI. Ao ser ouvido pela polícia, o auxiliar de enfermagem não se manifestou, afirmando que só falaria em juízo. Ele seguirá preso após passar por audiência de custódia. Em nota, o Hospital das Clínicas informou que o funcionário foi preso e desligado “imediatamente, por justa causa, dos quadros da instituição”. “O HCFMUSP repudia veementemente o ocorrido e reafirma seu compromisso inegociável com a ética, a segurança e a dignidade humana. O hospital continuará colaborando com as investigações, além de oferecer suporte aos familiares do paciente”, afirmou a instituição.(Fonte Jornal Opção Noticias)

Deputada aciona STF e pede afastamento imediato de Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF.

 

Parlamentar também solicita a revisão do acordo homologado pelo STF em fevereiro de 2024.

A deputada federal Daniela Carneiro (União Brasil-RJ), conhecida como Daniela do Waguinho, protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF), na noite de segunda-feira, 5, um pedido de afastamento imediato de Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF (Confederação Brasileira de Futebol). A parlamentar também solicita a revisão do acordo homologado pelo STF em fevereiro de 2024, que reconhecia a legalidade da eleição de Ednaldo em março de 2022. A principal base da petição é um laudo pericial que questiona a autenticidade da assinatura do Coronel Nunes, ex-presidente da CBF e ex-vice de Ednaldo Rodrigues. De acordo com o documento anexado, a assinatura “não foi realizada de forma livre e consciente” e há dúvidas razoáveis sobre sua autenticidade. O laudo foi produzido por Jacqueline Tirotti, da empresa Tirotti Perícias Judiciais e Avaliações, a pedido do vereador Marcos Dias (Podemos-RJ). A petição menciona ainda um parecer médico de 2023, assinado por Jorge Pagura, chefe do departamento médico da CBF, que afirma que Nunes “não detinha condições físicas e cognitivas para expor seu aceite a qualquer condição que lhe fosse apresentada”. Acordo entre CBF e MP-RJ é alvo de questionamento jurídico O acordo agora contestado foi firmado entre a CBF e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) para encerrar uma ação civil pública de 2017, que criticava alterações no estatuto eleitoral da entidade. O pacto foi homologado pelo STF em fevereiro de 2024, com assinaturas de cinco dirigentes, incluindo a de Nunes, e resultou no arquivamento da ação. Contudo, a petição da deputada argumenta que o pacto pode ser anulado com base no artigo 168 do Código Civil, que permite a anulação de negócios jurídicos com vícios de consentimento. Julgamento no STF está marcado para 28 de maio O caso volta à pauta do Supremo com julgamento agendado para 28 de maio, conforme decisão do presidente do STF, Luís Roberto Barroso. O relator da ação, ministro Gilmar Mendes, já havia homologado o acordo anteriormente, mas o processo foi reaberto após o ministro Flávio Dino devolver os autos para análise. A nova petição de Daniela do Waguinho, anexada ao processo, ressalta a existência de “fatos novos e de extrema relevância” que justificariam a reavaliação do acordo e o afastamento imediato de Ednaldo Rodrigues do comando da entidade máxima do futebol brasileiro. A crise política e jurídica dentro da CBF se intensifica em meio a críticas pela falta de um técnico para a Seleção Brasileira. Ednaldo Rodrigues demitiu Dorival Júnior no dia 28 de março e, até agora, não anunciou um substituto, agravando a pressão sobre sua gestão. A CBF informou que não irá se manifestar no momento.(Fonte Jornal Opção Noticias)

MPGO aciona Amazon por prática abusiva de propagandas que interrompem filmes e séries do Prime Video.

 

Os anúncios publicitários durante a exibição de filmes e séries disponíveis na plataforma foram implementados no mês passado.

O Ministério Público de Goiás (MPGO) propôs uma ação civil pública e coletiva de proteção ao consumidor contra a Amazon Serviço de Varejo do Brasil, responsável pela Prime Video. Na ação, o promotor de justiça Élvio Vicente da Silva, busca cessar a prática abusiva de inserção de propaganda publicitária que interrompem a programação de séries e filmes com cobrança adicional para retirada de anúncios. Os anúncios publicitários durante a exibição de filmes e séries disponíveis na plataforma foram implementados no mês passado. Para não se deparar com os anúncios, os assinantes devem pagar um adicional de R$ 10 a mais por mês na assinatura. Na ação, o promotor aponta ao menos onze irregularidades entre alteração unilateral do contrato; venda casa, práticas abusivas e estratégia predatória; ofensa ao dever de informação e transparência; serviço defeituoso e desequilíbrio contratual; nulidade absoluta de cláusula permissiva; invalidade do consentimento por contrato de adesão; impossibilidade de renúncia antecipada de direitos; falta de consentimento específico; violação ao princípio da conservação contratual; ausência da proteção específica aos consumidores hipervulneráveis e hipossuficientes e violação de direitos coletivos. O promotor requer liminarmente, em relação aos contratos antigos a suspensão imediata de propagandas que interrompam a exibição de filmes e conteúdos visuais para todos os consumidores que contrataram o serviço antes da implementação da prática e que a empresa deixe de cobrar qualquer valor adicional dos consumidores para a remoção das propagandas interruptivas. Apesar disso, a empresa poderá aumentar o preço, com ou sem anúncio, para novas contratações por meio de informações precisas. A ação pede ainda que seja mantido o preço originalmente contratado de R$ 19,90 para os consumidores que aderiram ao serviço antes da implementação das propagandas, sem qualquer degradação da qualidade do serviço, além de comunicar a todos os seus clientes sobre as determinações judiciais e os direitos assegurados aos consumidores. Já em relação aos novos contratos, a empresa deverá informar a quantidade, duração e frequência das publicidade, além do modo de inserção das mesmas.(Fonte Jornal Opção Noticias GO)

Associação dos Aposentados e Pensionistas de Goiânia recebeu pessoas questionando descontos indevidos e chegou a ser responsabilizada pelo INSS.

 

Estima-se que aposentados e pensionistas tenham sofrido descontos indevidos que somam cerca de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.

Antes do esquema de fraudes contra beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) vir à tona, este já havia sido percebido pela Associação dos Aposentados e Pensionistas de Goiânia (Aapego). Nos últimos anos, pelo menos 100 pessoas entraram em contato com a Aapego para questionar descontos indevidos de mensalidades associativas em aposentadorias e pensões, informaram. Segundo o representante da associação, Pedro Floriano, cuja família trabalha na Aapego há mais de 40 anos, quando eram questionados por usuários, provaram – por meio do extrato da conta – que não eram os responsáveis pelos descontos. “O INSS, de forma leviana, falava que éramos nós [os responsáveis], sem ao menos nos consultar.”, disse. Ele explica que, para que haja o desconto, é obrigatório que o usuário seja associado da Aapego.  Para isso, em um sistema vinculado ao Dataprev, é necessário assinatura física – que é enviada à Cobap (Confederação Brasileira dos Aposentados) – e reconhecimento facial. “Ou seja, para ser associado aqui, precisa vir pessoalmente, passar por esse sistema de segurança, justamente para evitarmos esses tipos de fraudes”, disse ele.  Ao consultar os extratos dos aposentados lesados por meio do ‘Meu INSS’, Pedro afirma que os descontos apareciam, referentes à associações de outros estados do país – como São Paulo e Rio de Janeiro. Agora, se sabe que estas eram associações fantasmas. “Ligamos várias vezes no INSS pedindo para que eles parassem de dizer que éramos nós. Eles olhavam esses descontos e afirmavam categoricamente que éramos nós”, explicou. Segundo as investigações, os criminosos aplicavam descontos associativos não autorizados diretamente na folha de pagamento dos segurados. Um dos casos mais graves envolvia um beneficiário com suposta filiação a uma entidade localizada a 957 km de sua cidade. Outros relataram nunca terem assinado nenhum documento ou sequer saberem ler e escrever, o que inviabilizaria uma autorização legítima. Estima-se que aposentados e pensionistas tenham sofrido descontos indevidos que somam cerca de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024. O esquema mirava aposentados, pensionistas e pessoas em situação de vulnerabilidade social, como moradores de áreas rurais, pessoas com deficiência, indígenas, analfabetos e pacientes com doenças graves. A atuação criminosa foi identificada pela Controladoria-Geral da União (CGU) e pela Polícia Federal (PF). Portanto, a Aapego instruiu as pessoas que foram lesadas que procurassem o Procon (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor) ou que entrassem com uma ação judicial, segundo Pedro. “O que aconteceu foi um absurdo. Nós estamos sempre aqui de portas abertas, muitas pessoas ainda nos procuram e nós encaminhamos elas para procurarem os seus direitos”, explicou. “Infelizmente, as associações corretas e sérias foram prejudicadas por essas falcatruas, por essas associações fantasmas. Hoje está suspenso o desconto em folha por conta desses bandidos. O nosso sistema sempre foi um sistema limpo, um sistema honesto”, disse Pedro. (Fonte Jornal Opção Noticias)

CÂMARA DOS DEPUTADOS Conselho de Ética aprova suspensão do deputado Gilvan da Federal por três meses.

A suspensão já está valendo, e o deputado disse que não recorrerá da decisão ao Plenário.

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (6), o pedido de suspensão cautelar do mandato, por três meses, do deputado Gilvan da Federal (PL-ES) por ato incompatível com o decoro parlamentar. A maioria dos integrantes do conselho seguiu a recomendação do relator do caso, deputado Ricardo Maia (MDB-BA). Foram 15 votos favoráveis e 4 contrários à punição. Posteriormente, será feita a instrução do processo que pode levar à perda do mandato. A reunião que decidiu pela suspensão de Gilvan da Federal durou mais de cinco horas e foi conduzida pelo presidente do colegiado, deputado Leur Lomanto Júnior (União-BA). A suspensão já está valendo, e Gilvan disse que não recorrerá da decisão ao Plenário. “Se a minha punição servir para que os deputados da esquerda respeitem os da direita ou que sejam punidos também, eu sou um homem honrado, vou ser punido de cabeça erguida”, declarou. Gilvan prometeu “ter equilíbrio e sensatez diante de agressões” e assumiu o compromisso de ter um comportamento diferente.Análise Após analisar representação (REP 1/25) da Mesa Diretora da Câmara contra Gilvan da Federal (PL-ES), o relator Ricardo Maia (MDB-BA) considerou que o parlamentar abusou das prerrogativas constitucionais e do uso de expressões ofensivas à honra de parlamentares em reunião realizada em 29 de abril pela Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. Na ocasião, segundo a representação, Gilvan da Federal quebrou o decoro ao proferir manifestações gravemente ofensivas contra deputada Gleisi Hoffman, que está licenciada para exercer o cargo de ministra das Relações Institucionais. Na mesma reunião, Gilvan se envolveu em discussão com o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ). “Os fatos vão além de uma simples divergência política ou de um embate retórico acalorado”, considerou Ricardo Maia. “As manifestações ultrapassam os limites da liberdade de expressão parlamentar, com ataques pessoais e desqualificação moral, por meio de termos ofensivos e desrespeitosos, que ferem a dignidade das autoridades atingidas e comprometem os valores institucionais da Câmara dos Deputados.” O relator disse ainda que não se trata de censura ou de restrição indevida à liberdade de opinião, mas da aplicação de medida cautelar proporcional e necessária para conter abusos que também desmoralizam o Parlamento e ameaçam a integridade do processo legislativo. A suspensão, na avaliação de Maia, é “uma resposta firme e simbólica à gravidade dos fatos, sem antecipar julgamento definitivo, resguardando-se o devido processo legal e a ampla defesa”. Ricardo Maia ressaltou que os fatos estão documentados, sem margem para controvérsia quanto à autoria e ao conteúdo das declarações.Defesa.Em sua defesa formal, Gilvan da Federal afirmou que a representação apresentada contra ele é genérica e imprecisa. Ao Conselho de Ética, o parlamentar disse que a confusão com Lindbergh Farias foi iniciada pelo deputado do PT. Gilvan também disse que não desqualificou Gleisi Hoffman e que, quando se referiu ao apelido “amante”, incluído na lista de supostos repasses ilegais de dinheiro da empreiteira Odebrecht a políticos, não disse se tratar da ministra. “Quem se sentiu ofendido, eu peço desculpas. Se identifique, que aí eu vou reconhecer que eu ofendi aquela pessoa”, disse Gilvan. A deputada Maria do Rosário (PT-RS) observou que, ao falar da “amante” que deve ser uma “prostituta do caramba”, Gilvan da Federal também disse aos colegas a frase “sabem de quem estou falando”. “Permitir que uma deputada caminhe pelas ruas e possa ser apontada porque um deputado assim o fez é calar essa mulher”, afirmou. Representação A representação da Mesa Diretora se baseou na Resolução 11/24, que conferiu à própria Mesa a prerrogativa de propor a suspensão cautelar do mandato. A resolução fixa prazos rápidos e assegura a ampla defesa, com previsão de recurso ao Plenário. A Mesa havia pedido a suspensão de Gilvan da Federal por seis meses, prazo com o qual Ricardo Maia inicialmente havia concordado, mas que reduziu pela metade em um segundo parecer. O relator disse ter havido um “entendimento” com Gilvan de reconhecer o erro. Voto contrário O deputado Cabo Gilberto Silva (PL-PB) apresentou um voto em separado recomendando censura escrita ao deputado Gilvan da Federal, em vez da suspensão do mandato. Silva argumentou que diversos outros casos de ofensas verbais na Câmara não foram punidos e que Gilvan da Federal não pode ser o “bode expiatório” da nova resolução da Mesa Diretora. “É preciso avançar com respeito ao mandato parlamentar, dando a oportunidade para os devidos ajustes de conduta”, defendeu Silva. O deputado Luiz Lima (Novo-RJ) também criticou o formato de punição de Gilvan da Federal. A suspensão, disse, já veio definida pela Mesa Diretora, tendo sido apenas confirmada pelo Conselho de Ética, reduzindo as chances de defesa de Gilvan.Reportagem – Noéli Nobre Edição – Geórgia Moraes Fonte: Agência Câmara de Notícias






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