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sexta-feira, 7 de abril de 2023

VIDANEWS - Casa com 'parede de cocô de pássaros' está à venda no Reino Unido: 'É a pior da história'.

 

O influenciador Adam Bruce ficou enojado ao fazer um tour virtual pela propriedade, que fica localizada na cidade de Bradford.

O influenciador Adam Bruce já é conhecido nas redes sociais por analisar anúncios absurdos de casas e apartamentos que estão à venda. Em um vídeo que está viralizando no TikTok, ele afirma ter encontrado uma casa que é um verdadeiro show de horrores: "A pior que já vi na história do mundo", escreveu Adam na legenda. O imóvel fica na cidade de Bradford, no Reino Unido, mas não teve seu preço de venda revelado: "De vez em quando eu me deparo com lugares tão terríveis que eu penso que prefiro cortar meu s*** fora a morar aqui. Esse lugar entra para essa lista, de um jeito tão magnífico que eu pensei em dar a vocês um tour completo por essa casa coberta de cocô de pássaro", explicou ele ao dar início ao vídeo.Ele mostrou que há pratos e cumbucas sujos na pia do banheiro, além de uma escada móvel improvisada no lugar onde deveria ter uma escada fixa.O ponto que mais deixou Adam perplexo foi uma verdadeira "montanha" de sujeira no andar de cima da casa: "Meu Deus, há uma parede de cocô", disse ele, completamente em choque. O anúncio dá poucos detalhes sobre a propriedade: "O fato de estarem pedindo dinheiro por essa casa me deixa chocado e apavorado, e eu não sou uma pessoa que se choca facilmente, meus padrões são bem baixos", opinou ele em determinado momento de seu tour virtual."Parabéns ao corretor de imóveis que circulou por essa casa decrépita cheia de m**** e tirou as fotos sozinho ou sozinha", disse, com muito humor, o influenciador.As imagens são tão chocantes que o próprio TikTok marcou o vídeo como "conteúdo sensível". No final do vídeo, surge o que parece ser uma pessoa ou manequim com uma máscara de pombo, assustando Adam. O estado da casa chocou também os seguidores do influenciador na web. "Por quanto tempo essa casa ficou abandonada para ter tanto cocô de passarinhos se amontoando por ela toda?", questionou uma pessoa."Realmente, a corretora ou corretor de imóveis que teve coragem para tirar essas fotos merece um aumento. Como será que está a saúde dessa pessoa? Não deve fazer bem entrar ali", avaliou mais um internauta. "Essa casa não está valendo nem R$ 2, vamos ser honestos", divertiu-se outra pessoa. ( Fonte R 7 Noticias Internacional)

 

 

 

 

VIDANEWS - Jogo inocente de tabuleiro termina com golpes de espada na Bélgica.

 

Vizinho se revolta com barulho feito pelos jogadores e resolve partir para a agressão com arma japonesa.

Quatro amigos estavam jogando na madrugada do último domingo (2) uma partidinha do famoso jogo de tabuleiro Monopoly, na cidade de Bruxelas, na Bélgica, mas tudo saiu do controle, e a brincadeira acabou em golpes de espada. A encrenca começou por causa do barulho que os rapazes estavam fazendo durante a jogatina. Um vizinho foi até a casa onde acontecia a partida para pedir que diminuíssem a algazarra, principalmente porque era alta madrugada. Segundo a agência EFE, depois de alguns minutos de discussão, o filho do vizinho incomodado saiu de dentro de sua casa com uma catana — que é um tipo de espada japonesa utilizada pelos samurais no passado —, foi em direção aos jogadores barulhentos e os ameaçou com a arma. Quatro amigos estavam jogando na madrugada do último domingo (2) uma partidinha do famoso jogo de tabuleiro Monopoly, na cidade de Bruxelas, na Bélgica, mas tudo saiu do controle, e a brincadeira acabou em golpes de espada. A encrenca começou por causa do barulho que os rapazes estavam fazendo durante a jogatina. Um vizinho foi até a casa onde acontecia a partida para pedir que diminuíssem a algazarra, principalmente porque era alta madrugada.( Fonte R 7 Noticiais Internacional)

 

 

 

VIDANEWS - Câmara dos Deputados fará audiências públicas sobre assédio no trabalho.

 

Câmara dos Deputados fará audiências públicas sobre assédio no trabalho.

A Câmara dos Deputados dará início nas próximas semanas a uma série de audiências públicas para tratar de casos de assédio contra mulheres no ambiente de trabalho. A iniciativa ocorre depois de uma série de agendas de atrizes e roteiristas da TV Globo em Brasília. O grupo acusa o ex-diretor Marcius Melhem de assédio. Ele nega as acusações. O grupo se reuniu com a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves na terça-feira (5) e mais tarde com a primeira-dama Janja Lula da Silva. Também estava presente a deputada federal Taliria Petrone (PSOL-RJ) que veio do Rio de Janeiro, no meio de sua licença-maternidade, a convite das próprias mulheres envolvidas sobre-assedio-no-trabalho.htm?cmpid=copiaecolaNa quarta-feira, na Câmara, o grupo foi até a Sala do Colégio de Líderes. Lá, o grupo esteve com Taliria Petrone e a Secretaria da Mulher da Casa receberam o grupo com a presença das deputadas Gleisi Hoffmann e Erika Kokay e representantes dos mandatos da Erika Hilton, Célia Xakriabá, Sâmia Bonfim, Denise Pessoa, Guilherme Boulos e Chico Alencar e a Coordenadora da Secretaria de Mulheres, Luisa Canziani e Maria do Rosário, Nesta reunião foi firmado o compromisso de realizar audiências públicas e seminários para dar suporte e complementar a atuação do GT. Após os encontros foi anunciada a criação de um grupo de trabalho justamente para tratar deste novo marco legal. A ideia do gove... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/colunas/juliana-dal-piva/2023/04/07/camara-dos-deputados-fara-audiencias-publicas sobre-assedio-no-trabalho.htm?cmpid=copiaecola.( Fonte Cãmara dos deputados

VIDANEWS - REDUÇÃO DE JORNADA DE TRABALHO

 

Redução da jornada de trabalho do servidor público celetista que tenha dependente com necessidades especiais.

Muitas são as discussões atuais na Justiça do Trabalho sobre o cabimento de pedido de redução de jornada, sem diminuição salarial e sem compensação, para que os empregados possam se dedicar aos cuidados de dependentes que possuem algum tipo de enfermidade especial.Importante ainda aduzir que a questão envolve qualquer tipo de pessoa que possua alguma dependência do funcionário, sendo, mãe, pai, filhos, cônjuges, ou algum outro tipo de parentesco. O necessário no caso é demonstrar ao judiciário o imprescindível cuidado do colaborador com a pessoa com necessidade especial.Para os empregados públicos celetistas, a Justiça do Trabalho já pacificou entendimento, fundamentado na Lei 8.112/90, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais, a possibilidade desta redução de carga horário sem prejuízo da remuneração deste servidor.Essa diminuição do horário de trabalho do empregado público celetista, sem diminuição de seu salário, também é baseado nos artigos 226 e 229 da Constituição Federal, que estabelecem a importância da família como base da sociedade, e especial proteção do Estado, como também que os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade.Os servidores municipais e estaduais também têm esse direito à redução de carga horária prevista na lei 8.112/90, e esta pode ser usada como referência no caso do estado ou município, não possua decreto sobre o referido assunto.Necessário que este servidor público celetista, converse com o órgão responsável, apresente documentação e provas sobre este cuidado com o dependente especial para fazer o requerimento desta redução de jornada, somente caso não se resolva administrativamente, é que será indicado procurar um profissional da área jurídica a fim de buscar o referido direito pelas vias judiciárias.Nesta ação judiciária, o pedido será embasado nas disposições constitucionais e, por analogia, no Regime Jurídico Único dos servidores públicos federais da Lei 8.112/1990, já citados, como também, no Estatuto da Criança e adolescente, para menores de 18 anos, nas Convenções Internacionais sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência aos quais o Brasil é signatário, e logicamente nas provas que demonstram a dependência da pessoa com necessidade para o servidor que pleiteia este direito.Estes entendimentos citados, até o momento, servem apenas para os servidores públicos. Caso o empregado trabalhe para uma empresa privada, o que poderá ser feito é um acordo entre trabalhador e a empresa empregadora. Mas poderá haver redução no salário na proporção da carga horária, enquanto não tiver uma decisão pacificada sobre esses trabalhadores privados.( Fonte Jornal Contexto Noticias Goiás)

 

 

VIDANEWS - Governo autoriza saída de Telebras, Correios e EBC de processo de privatização.

 

Próximo passo para o fim da desestatização das empresas é a publicação de decreto pelo presidente Lula.

Telebras, os Correios e a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) estão autorizadas a deixar o Programa Nacional de Desestatização. Na prática, a medida pode significar o fim do processo de privatização das empresas, iniciado em agosto de 2019 com a inclusão das instituições na iniciativa. As três empresas são vinculadas ao Ministério das Comunicações. A recomendação foi feita pelo Conselho do Programa de Parcerias e Investimentos (CPPI). Assinada pelos ministros Rui Costa (Casa Civil), Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social da Presidência) e Juscelino Filho (Comunicações), a resolução foi publicada em edição extraordinária do Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (5). Rui Costa é presidente do CPPI. O próximo passo para a saída das estatais do Programa de Desestatização é a publicação de um decreto presidencial. A gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou a avançar no processo de privatização da EBC.

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Em novembro de 2021, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) finalizou o mapeamento de empresas capazes de elaborar as avaliações necessárias para a desestatização da empresa de comunicaçãoOs Correios foram criados por lei em 1969. Atualmente, são mais de 6.300 agências espalhadas por todo o país. A Telebras, criada em 1972, é uma sociedade de economia mista que fornece soluções de conexão.A EBC nasceu em outubro de 2007, a partir de uma medida provisória, posteriormente convertida em lei. A empresa herdou os canais de rádio e TV geridos pela estatal Radiobrás e pela Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (Acerp). A criação da TV Brasil, emissora pública de TV da empresa, começou a ser discutida em maio de 2007, durante o I Fórum Nacional de TVs Públicas, em Brasília.( Fonte R 7 Noticias Brasilia)

 

 

 

 

VIDANEWS - Seis em cada dez brasileiros veem economia manipulada para favorecer os mais ricos.

 

Ainda elevada, a percepção de favorecimento dos mais ricos caiu 16 pontos entre 2021 e 2022, mostra Ipsos.

Quase dois terços dos brasileiros (64%) acreditam que o modelo econômico do Brasil é "manipulado para favorecer os mais ricos", mostra a pesquisa "Broken-System Sentiment". Apesar de ainda elevado, o valor é 16 pontos percentuais inferior ao apurado em 2021, quando 80% da população avaliava com desconfiança o andamento da economia nacional. O levantamento divulgado pelo Instituto Ipsos foi realizado em 28 países. Ainda que o índice de desconfiança seja elevado, o Brasil acompanha a média mundial, que também é de 64%. A Romênia, com 78%, lidera o ranking. Leia mais: Se cobrado, IPVA para helicópteros e jatos renderia R$ 4,6 bilhões Na outra ponta, os cidadãos que menos acreditam que o país tem uma economia manipulada estão na Suécia (45%), na Holanda (55%) e na Alemanha (55%).Nos últimos anos, porém, a preocupação do brasileiro com o favorecimento aos mais ricos vem diminuindo e tem o menor nível apurado desde 2016, quando 69% observavam certa manipulação. A Ipsos entrevistou, de forma online, 26.007 pessoas, da quais, aproximadamente, 1.000 eram brasileiros, entre 23 de setembro e 4 de novembro de 2022.( Fonte R 7 Noticias Brasil)

VIDANEWS - Com mercado parado, montadoras falam em volta do carro popular.

 

Empresas de autopeças e concessionárias também integram grupo que quer falar com o governo sobre a retomada dessa produção.

Retomar a produção de carros populares, ou carros de entrada, como eles são chamados hoje, é um dos temas que o setor automotivo quer discutir com o governo Lula. Para isso, um grupo composto por montadoras, empresas de autopeças e concessionárias já conversou com representantes do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), comandado por Geraldo Alckmin. Uma das justificativas para que se volte a fabricar automóveis mais baratos é a diminuição nas vendas de carros novos, consequência direta da queda do poder aquisitivo dos consumidores. Também tiveram influência os juros elevados, o crédito restrito e o alto custo dos modelos mais modernos, com tecnologia avançada e maior segurança. Esses veículos têm seu público, mas em menor número entre os consumidores. O presidente da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), José Andreta Júnior, afirmou que o setor 'precisa de escala'; do contrário, não consegue gerar rentabilidade, o que poderia abrir as portas para demissões no setor.  Ele afirmou que a entidade tem um banco de dados que pode ser colocado à disposição do governo, para ajudar a "ativar a produção [de carros mais baratos] no Brasil".Embora a venda de automóveis e comerciais leves tenha registrado alta de 56% em março, na comparação com fevereiro (mês com menos dias úteis), o presidente da Fenabrave disse que os números "não refletem a realidade, pois estão mascarados pelo fraco desempenho de 2022". O balanço do primeiro trimestre, divulgado nesta terça-feira (4), também mostrou que houve reação do mercado nesses três primeiros meses de 2022, com aumento de 16,6% nas vendas, o que corresponde a 436,8 mil unidades que saíram dos páteos. Crise do setor Porém, um estudo realizado pela consultoria S&P Global mostra que as montadoras operam com quase 40% de ociosidade. Em fevereiro, a produção de veículos foi a menor para o mês dos últimos sete anos, com 161,2 mil automóveis montados, uma queda de 2,9% em relação ao mesmo período de 2022, segundo a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). Há poucos dias, uma das maiores montadoras de automóveis do país, a Volkswagen, anunciou que iria conceder novos períodos de férias coletivas aos trabalhadores das fábricas de Taubaté e de São Carlos, no interior de São Paulo, no início deste mês. Entre os dias 22 de fevereiro e 3 de março, a marca já havia dado férias gerais para os funcionários de três fábricas, incluindo a de São Carlos, mais as unidades de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, e em São José dos Pinhais, no Paraná. Cerca de 15 dias atrás, as empresas Hyundai, General Motors e Stellantis (dona das marcas Fiat, Jeep, Peugeot e Citroën) também vieram a público comunicar uma pausa na produção, com férias coletivas dos trabalhadores, com o objetivo de tentar reverter os impactos causados pela queda nas vendas de veículos no Brasil.  Por tudo isso, Andreta avalia que "o crescimento do setor tem de vir de baixo para cima, e atingir o consumidor que, hoje, não consegue mais comprar carro zero". Conceito de carro popular Atualmente, existem apenas dois modelos de carros considerados 'de entrada' à venda no país: o Renault Kwid, que custa R$ 68,2 mil, e o Fiat Mobi, vendido a R$ 69 mil. Na semana passada, Antonio Filosa, presidente na América do Sul da Stellantis, também se mostrou empenhado em pedir a volta dos carros populares. Mas, na visão do executivo, é necessário, primeiramente, definir o conceito de carro popular. Para ele, é: pequeno, mais simples, com menos equipamentos, mas seguro.Para que esse produto possa ser mais barato, Filosa defende a redução de impostos, a definição dos itens de segurança essenciais, e crédito mais acessível.

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O carro popular surgiu em 1993, quando foi estabelecida uma alíquota menor de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para automóveis com motor 1.0. "Mas, hoje, até carro com motor turbo ou aspirado tem motor 1.0", ressaltou o executivo, referindo-se a produtos mais sofisticados. Segundo Andreta, da Fenabrave, agora, a ideia é que cada segmento dê sua contribuição para o projeto, como ocorreu nos anos 1990, quando foi feito o acordo automotivo. Mas, acrescentou, ainda não há propostas na mesa.Essa discussão sobre a retomada do carro popular ocorre num momento em que montadoras tiveram de suspender sua produção e dar férias coletivas aos trabalhadores, por falta de demanda. Atualmente, há estoque suficiente para 40 dias de vendas.O setor apostava na demanda reprimida nos últimos dois anos para ter resultados melhores em 2023, mas o juro alto, a inadimplência e a restrição de crédito travaram o mercado.( Fonte R 7 Noticias Brasil)

 

 

 

 

Projeto de lei prevê que big techs paguem por conteúdo jornalístico publicado, como na Austrália.

 

Parlamento australiano aprovou lei que prevê que as próprias empresas negociem valores e condições de pagamento.

falta de regulamentação das big techs, empresas responsáveis por redes sociais e buscadores, tem sido motivo de discussão em todo o mundo e, no Brasil, o tema é tratado no projeto de lei 2.630/2020, conhecido como PL das Fake News, que está na Câmara dos Deputados. A proposta é que essas companhias paguem pelos conteúdos jornalísticos que publicarem, como já ocorre na Austrália.Parlamentares se movimentam para pautar o assunto nas próximas semanas. O relator do projeto, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), argumenta que a legislação é importante para promover a valorização do jornalismo profissional na era digital. "O jornalismo é, inclusive, utilizado para dar tráfego às redes sociais, aos buscadores, e é por isso que eu acredito que, quando há conteúdo jornalístico indexado, publicado em redes sociais e buscadores, é necessário que haja uma remuneração por esse trabalho", defendeu, ao R7. O parlamentar citou os debates que ocorrem no mundo com intuito de encontrar um equilíbrio entre a sustentabilidade da imprensa e das big techs. A Austrália é pioneira em relação à aprovação de uma regulamentação sobre o tema. Há dois anos, entrou em vigor no país o Código de Negociação da Mídia. Essa lei australiana prevê que as empresas remunerem os produtores dos conteúdos distribuídos nas plataformas a partir de um acordo feito entre as partes. O governo entra somente quando não há consenso — o que, até o momento, não ocorreu. De acordo com minhas observações, o NMBC [Código de Negociação da Mídia australiano] permitiu que empresas jornalísticas de todos os tamanhos obtivessem mais de US$ 200 milhões por ano do Google e do Facebook. Além disso, esses meios acreditam que podem negociar de igual para igual com as plataformas dominantes, o que parecia improvável antes da adoção da legislação. Rod Sims, professor da Australian National University, em artigoO modelo tem servido como inspiração para outros países, como o Canadá. A expectativa é que o parlamento canadense vote a regra ainda este ano. Índia, Indonésia, Espanha e Estados Unidos também discutem modelos de regulamentação. Impasse evitávelPensar em uma compensação financeira aos veículos de comunicação produtores de conteúdo por parte das plataformas é tido por especialistas como fundamental para resgatar o papel do jornalismo na democracia. A legislação australiana foi elaborada levando isso em consideração, mas houve impasses.Pesquisador sênior do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro (ITS), João Victor Archegas destaca que o Facebook, por exemplo, argumentou que não tem nenhuma contrapartida significativa por disponibilizar conteúdos jornalísticos na plataformas. Por isso, em razão da nova lei australiana, falou em suspender a possibilidade de compartilhamento desse material na rede social."Em um primeiro momento, portanto, a regulação acabou tendo um efeito adverso. A situação na Austrália só se encaminhou para uma solução quando as plataformas e o governo chegaram em um acordo de que essa questão seria resolvida por meio de negociações em uma espécie de câmara arbitral", contextualizou Archegas, frisando que o modelo permitiu os acordos bilaterais entre as partes. Archegas alertou que o PL das Fake News precisaria alinhar o entendimento entre as partes para evitar efeito reverso, como ocorreu no início das discussões australianas.Para Leonardo Lazzarotto, especialista em propaganda e marketing, o importante é encontrar um equilíbrio, sobretudo ao olhar para a distribuição da publicidade digital. Ele citou que somente a Google e Facebook concentram 81% do investimento publicitário digital no mundo."O desafio desses novos tempos é encontrar o equilíbrio para que a imprensa continue exercendo seu indispensável papel, com receita suficiente para manter o negócio, contando com a participação das big techs e todas as suas soluções digitais para a sociedade", disse Lazzarotto.( Fonte R 7 Noticias Brasilia0

 

 

 

 

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