País é o sétimo no mundo
a ter essa essa tecnologia e provoca questionamentos sobre uma corrida
armamentista na região.
A Coreia do Sul lançou com
sucesso nesta quarta-feira (15) um míssil balístico a partir de um submarino, o
que a transforma no sétimo país do mundo a possuir esta tecnologia avançada e
provoca perguntas sobre uma corrida armamentista na região. Coreia do Norte
testa míssil de cruzeiro de longa distância Supervisionado
pelo presidente sul-coreano, Moon Jae-in, o teste aconteceu poucas horas depois
de a vizinha Coreia do Norte, que possui armamento nuclear, lançar dois mísseis
balísticos no mar, conforme o Exército da Coreia do Sul. Seul avançou em sua
capacidade militar para contra-atacar a ameaça representada pela vizinha do
Norte, que está sob sanções internacionais por seus programas de armas
nucleares e mísseis balísticos. O míssil sul-coreano foi lançado do novo
submarino Ahn Chang-ho e percorreu a distância esperada até atingir o alvo,
informou o governo. A nova arma "desempenhará um papel muito
importante para a defesa nacional autossuficiente e o estabelecimento da paz na
península coreana", completou o Executivo de Seul. Todos os países com
capacidade para lançar mísseis balísticos de um submarino têm armas
nucleares. Algumas horas antes do anúncio de Seul, a Coreia do Norte
lançou "dois mísseis balísticos de curto alcance", da costa da
província de Pyongan para o mar, informa um comunicado divulgado pelo Exército
da Coreia do Sul. Os mísseis percorreram quase 800 quilômetros e
alcançaram altitude máxima de 60 quilômetros. O novo lançamento coincide com
a chegada a Seul do ministro chinês das Relações Exteriores, Wang Yi, aliado
diplomático chave e principal apoio comercial e humanitário da Coreia do Norte.
Ao falar com a imprensa antes do anúncio do teste, o ministro Wang Yi desejou
que todos os países ajudem a obter "paz e estabilidade na península da
Coreia", afirmou a agência de notícias sul-coreana Yonhap. "Não
apenas o Norte, por exemplo, outros países também estão envolvidos em
atividades militares", completou. "Mas todos temos que trabalhar
juntos para a retomada do diálogo", acrescentou. Na segunda-feira (13), a
Agência Central de Notícias Coreana (KCNA) anunciou testes bem-sucedidos, no
fim de semana, de um novo modelo de "míssil de cruzeiro de longa distância".
Analistas disseram que esta arma representa um avanço importante na tecnologia
bélica norte-coreana. Com isso, aumenta sua capacidade de evitar os sistemas de
defesa, ao lançar ogivas na direção da Coreia do Sul, ou do Japão. Ainda de
acordo com analistas, os disparos da Coreia do Norte são um sinal claro para a
China, país com o qual tem uma relação às vezes complexa. Kim Jong Un perde
peso e preocupa norte-coreanos, diz mídia estatal O
dirigente norte-coreano, Kim Jong-un, não visita a China há mais de seis anos,
desde que chegou ao poder como sucessor do pai, Kim Jong-il. Diversas vezes,
porém, já se reuniu com o presidente chinês, Xi Jinping, e Pequim considera
Pyongyang sob sua esfera de influência. Ao mesmo tempo, Estados Unidos e Coreia
do Sul são aliados, segundo um tratado, e 28.500 soldados americanos estão
mobilizados no país asiático para defendê-lo do vizinho desde a guerra entre as
Coreias (1950-1953). As sanções internacionais contra a Coreia do Norte, que
afirma necessitar do armamento nuclear para evitar uma invasão americana, não
impedem o desenvolvimento de mísseis de cruzeiro. As negociações entre os dois
países estão paralisadas desde o fracasso da reunião de cúpula de 2019, em
Hanoi, entre Kim Jong-un e o então presidente Donald Trump. Os enviados para a
Coreia do Norte de Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul se reuniram em Tóquio
no início da semana. O representante americano para o tema, Sung Kim, reiterou
que Washington acredita que Pyongyang "responderá de maneira positiva às
nossas múltiplas ofertas para uma reunião sem condições". Sob o mandato de
Kim, o Norte acelerou a evolução armamentista. Desde 2017, porém, não executou
um único teste nuclear, nem lançou míssil balístico intercontinental.( Fonte R
7 Noticias Internacional)