CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

Sobreviventes do 'clube do estupro' receberão indenização milionária nos EUA.

 

Prisão feminina de Dublin era conhecida como "clube do estupro", segundo o escritório que defende as 103 mulheres. Pelo menos sete agentes penitenciários foram condenados ou se declararam culpados por acusações de abusos sexuais, de acordo com o The New York Times.

BELO HORIZONTE, MG (UOL/FOLHAPRESS) - Um grupo de 103 mulheres chegou a um acordo com o governo federal dos EUA nesta terça-feira (17), que irá pagar uma indenização de US$ 116 milhões (R$ 713 milhões) pelos abusos sexuais sofridos por elas em uma prisão feminina de Dublin. Prisão feminina de Dublin era conhecida como "clube do estupro", segundo o escritório que defende as 103 mulheres. Pelo menos sete agentes penitenciários foram condenados ou se declararam culpados por acusações de abusos sexuais, de acordo com o The New York Times. Escritório que representa o grupo disse que essa é a maior indenização já concedida pelo governo dos EUA a um grupo de sobreviventes de violência sexual. A advogada Jessica Pride, que defendeu as mulheres, disse em nota que "este acordo histórico envia uma mensagem poderosa: o abuso sistemático de prisioneiros não será tolerado"." O que aconteceu em Dublin não foi apenas uma falha de supervisão - foi uma podridão cultural, onde o abuso sexual se tornou parte das operações da prisão. Este acordo representa justiça para 103 mulheres corajosas que se recusaram a permanecer em silêncio e lutaram para garantir que as suas vozes fossem ouvidas", disse a Advogada Jessica Pride. O BOP (Federal Bureau of Prisons, agência federal responsável pelas prisões federais nos EUA) confirmou o acordo na terça-feira (17). Segundo comunicado recebido pelo The New York Times, a agência disse que "condena veementemente todas as formas de comportamento sexualmente abusivo e leva a sério seu dever de proteger os indivíduos sob nossa custódia, bem como manter a segurança de nossos funcionários e comunidade". Indenização será distribuída entre as 103 mulheres, de forma proporcional ao "trauma que sofreu". O acordo levou em consideração alegações feitas nos últimos três a cinco anos e envolveu cerca de 25 agentes penitenciários e equipes médicas. Prisão em Dublin foi fechada pelo governo federal dos EUA no início deste mês. A agência alegou falta de pessoal, problemas na infraestrutura e alto custo de vida na área. Leia Também: Saiba quem são os influenciadores mais bem-sucedidos do Privacy em 2024.(Fonte Mundo ao Minuto Notícias)

 

 

Três mulheres trocam chutes e socos durante briga em academia em Goiânia.

 


A academia disse em nota que preza pela segurança dos alunos e que foram adotadas medidas em relação ao caso. A reportagem não conseguiu contato com as mulheres que aparecem nas imagens.

Frequentadores de uma academia de Goiânia, capital de Goiás, filmaram alunas do estabelecimento trocando socos e chutes durante um treino. As imagens, postadas em redes sociais, mostram três mulheres se agredindo, enquanto os instrutores tentam separar a briga. A confusão ocorreu na última segunda-feira, 17, por volta das 19 horas. A academia disse em nota que preza pela segurança dos alunos e que foram adotadas medidas em relação ao caso. A reportagem não conseguiu contato com as mulheres que aparecem nas imagens. O incidente aconteceu na unidade da academia Bluefit, localizada no Setor Bueno, na capital goiana. Segundo um dos instrutores, a briga começou após um desentendimento entre duas alunas por conta do revezamento em um dos aparelhos de musculação. A mulher que fazia exercícios no aparelho decidiu fazer mais uma série, desagradando a outra que aguardava sua vez. A aluna insatisfeita deu início a uma discussão verbal que evoluiu para agressões físicas. Durante a confusão, uma terceira aluna se envolveu na troca de agressões. Os instrutores e alguns frequentadores tentaram separar, enquanto outros apenas observavam. Houve ainda quem usasse o celular para gravar as cenas. A academia cobra mensalidades entre R$ 139,90 e R$ 189,90 e tem frequentadores de classe média. A confusão se encerrou sem que a polícia fosse chamada pela administração do local ou pelas alunas envolvidas. Segundo a academia, nenhuma delas ficou ferida. Em nota, a Bluefit esclareceu que a rede não compactua com qualquer forma de violência. "A segurança e o bem-estar dos alunos e colaboradores são prioridades absolutas, e medidas imediatas foram adotadas, com possibilidade de novas medidas conforme as apurações e normas internas", diz a nota. Leia Também: Abono do PIS/Pasep 2025 começa a ser pago no dia 17.(Fonte Brasil ao Minuto Notícias)

O mistério do Chester! Como surgiu a ave natalina?

 

Descubra as diferenças entre frango e chester, como criam essas aves e de onde vem os chesters vendidos no Brasil.

Frango x Chester Com a chegada das festas de fim de ano, o chester ganha espaço nas ceias natalinas. Apesar disso, muitas pessoas ainda não sabem o que diferencia essa ave do frango tradicional. O frango, menor e amplamente consumido ao longo do ano, pesa em média entre 2 e 3 kg. Em contrapartida, o chester, uma marca registrada da Perdigão, resulta de uma seleção genética que prioriza maior quantidade de carne no peito e nas coxas, atingindo entre 4 e 5 kg. Como são criados os produtores selecionam os chesters a partir de linhagens especiais que garantem o ganho de peso e o desenvolvimento das partes mais nobres, como peito e coxa. Alimentam essas aves com uma dieta natural baseada em grãos, o que assegura carne macia e sabor diferenciados. Esse processo de criação dura cerca de 50 dias, um período ligeiramente maior do que o exigido para frangos comuns. Essa extensão é necessária para que os chesters alcancem tamanho e qualidade adequados. Origem dos Chester no Brasil No Brasil, granjas parceiras da Perdigão localizadas principalmente no Sul, em estados como Santa Catarina e Paraná, criam os chester. Essas regiões oferecem condições climáticas e estruturais ideais para a produção. Após a criação, passam por processos rigorosos de controle de qualidade. Com isso, garantem textura e sabor antes de comercializá-los congelados em supermercados de todo o país. Popularidade e tradição O chester se tornou uma tradição natalina, muito por causa do marketing bem estruturado e da conveniência de servir famílias grandes. O termo “chester”, embora seja uma marca registrada, acabou popularizado como referência a aves maiores e mais nobres usadas em ceias festivas. Junte-se aos grupos de WhatsApp do Portal CONTEXTO e fique por dentro das principais notícias de Anápolis e região. Clique aqui.(Fonte Jornal Contexto Noticias GO)

 

Diabetes tipo 1 é reconhecido como deficiência no Brasil.

 

O Senado aprovou, nesta quarta-feira (18), o Projeto de Lei 2.687/2022, que reconhece o diabetes mellitus tipo 1 como deficiência para todos os efeitos legais.

O texto, já aprovado na Câmara dos Deputados, agora segue para sanção presidencial. Com isso, espera-se garantir uma série de direitos às cerca de 600 mil pessoas diagnosticadas com a doença no Brasil. O relator da proposta, senador Alessandro Vieira (MDB-SE), enfatizou a necessidade de o Estado oferecer àquelas pessoas a atenção que ainda lhes falta. Doença O diabetes tipo 1 é uma doença crônica não transmissível. Ela ocorre quando o sistema imunológico ataca as células do pâncreas que produzem insulina. Isso resulta em uma deficiência de insulina, impedindo a glicose de entrar nas células e elevando os níveis de glicemia no sangue. Assim, as pessoas afetadas enfrentam desafios diários para controlar a glicose e evitar complicações graves. Além disso, defensores do projeto destacam que países como Estados Unidos, Reino Unido, Espanha e Alemanha já reconhecem o diabetes tipo 1 como deficiência. De acordo com a Federação Internacional de Diabetes, o Brasil ocupa o 6º lugar mundial em número total de pessoas com diabetes, sendo o 3º em casos de diabetes tipo 1. Esse reconhecimento internacional reforça a urgência de políticas públicas eficazes para garantir a inclusão social dos afetados. Com a aprovação do projeto, as pessoas com diabetes tipo 1 terão os mesmos direitos garantidos às pessoas com deficiência, conforme o Estatuto da Pessoa com Deficiência. A avaliação será feita por uma equipe multiprofissional e interdisciplinar, baseada em critérios biopsicossociais. A lei considera pessoa com deficiência aquela que enfrenta um impedimento de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, que dificulta a participação plena na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. Junte-se aos grupos de WhatsApp do Portal CONTEXTO e fique por dentro das principais notícias de Anápolis e região. Clique aqui.(Fonte Jornal Contexto Noticias GO)

Atualização! WhatsApp lança chamadas de voz para inteligência artificial.

 

O ChatGPT consegue auxiliar nas redações, oferece dicas e pode traduzir idiomas

A partir desta quarta-feira (18/12), usuários do WhatsApp nos Estados Unidos já podem interagir com o ChatGPT por meio de chamadas de voz. Inicialmente, as ligações têm duração limitada a 15 minutos gratuitos por mês. Com isso, o recurso promete oferecer uma experiência prática como central de informações e suporte imediato. Recursos disponíveis Além das chamadas, também é possível trocar mensagens de texto com o chatbot. Para isso, basta salvar o número do ChatGPT na agenda e iniciar uma conversa. Nesse contexto, o funcionamento é semelhante ao do Meta AI, onde o usuário faz perguntas e recebe respostas. Embora completas, as respostas podem levar alguns segundos para carregar, o que reflete a alta complexidade do processamento. Com relação às funcionalidades, o ChatGPT é capaz de auxiliar em tarefas como redação de textos, fornecimento de dicas úteis e tradução de idiomas. No entanto, a ferramenta ainda não interpreta áudios enviados e nem gera imagens, o que limita algumas interações. Como usar Para utilizar o ChatGPT no WhatsApp, o primeiro passo é abrir o aplicativo e digitar o número +1-800-242-8478 (1-800-ChatGPT). Em seguida, o usuário pode começar a conversar com a Inteligência Artificial, explorando as possibilidades oferecidas pela tecnologia. IA no WhatsApp Desde outubro, o WhatsApp já conta com sua própria inteligência artificial, conhecida como Meta AI. Essa ferramenta também auxilia em diversas atividades, como criação de textos, organização de tarefas e geração de imagens. Para acessá-la, o usuário deve procurar pelo ícone de círculo azul na busca do aplicativo ou digitar “@Meta AI” em um chat. Outra opção é utilizar o recurso diretamente no site meta.ai. A inclusão do ChatGPT e do Meta AI no WhatsApp reforça o avanço da inteligência artificial em aplicativos de mensagens, ampliando as possibilidades de interação e suporte para os usuários. Junte-se aos grupos de WhatsApp do Portal CONTEXTO e fique por dentro das principais notícias de Anápolis e região. Clique aqui. Leia também: O mistério do Chester! Como surgiu a ave natalina?.(Fonte Jornal Contexto Noticias GO)

 

Doença rara: Homem descobre ossificação do pênis após sofrer queda.

 

Um estadunidense de 63 anos descobre ossificação peniana após queda que causa dores no joelho.

Imagine escorregar e, além de sentir dores no joelho, descobrir que seu pênis está literalmente virando osso. Um homem passou por essa experiência surpreendente ao ser diagnosticado com a rara condição de ossificação peniana após uma queda. Esta condição é provocada pelo acúmulo de cálcio no tecido mole do pênis, resultando em uma estrutura óssea extra esquelética. Após o diagnóstico, exames revelaram calcificação extensa ao longo do pênis. Embora a ossificação peniana esteja frequentemente associada à doença de Peyronie, que causa deformidades e pode levar a disfunção erétil, o caso deste homem foi peculiar, pois a calcificação afetava todo o corpo peniano. Condição rara De acordo com o The Sun, menos de 40 casos de ossificação peniana foram documentados. Fatores como idade, histórico de alcoolismo e a queda podem ter contribuído para o desenvolvimento desta condição. Apesar de os médicos planejarem mais exames, o paciente deixou o hospital contra a orientação médica. O acúmulo de cálcio no pênis pode estar relacionado a diversos fatores, sendo a doença de Peyronie uma possível causa. Esta doença afeta predominantemente homens acima dos 40 anos, mas pode ocorrer em qualquer idade. O Manual MSD explica que a doença envolve espessamentos fibrosos que deformam o pênis. Junte-se aos grupos de WhatsApp do Portal CONTEXTO e fique por dentro das principais notícias de Anápolis e região. Clique aqui.(Fonte Jornal Contexto Noticias GO)

 

Morto em Jericoacoara fez gesto de facção sem saber.

 

A polícia, no entanto, ainda não confirmou essa hipótese como parte da investigação. Henrique desapareceu na madrugada de terça-feira (17) e foi encontrado morto no dia seguinte, próximo à Lagoa Negra, em uma área isolada da vila.

Henrique Marquez de Jesus, turista de 16 anos encontrado morto em Jericoacoara, no Ceará, teria feito um gesto com as mãos em fotos que, sem saber, representava o símbolo de uma facção criminosa. A informação foi dada por Danilo Martins de Jesus, pai do adolescente, que acredita que o gesto possa ter motivado o crime. A polícia, no entanto, ainda não confirmou essa hipótese como parte da investigação. Henrique desapareceu na madrugada de terça-feira (17) e foi encontrado morto no dia seguinte, próximo à Lagoa Negra, em uma área isolada da vila. Danilo relatou que teve acesso a um vídeo que mostra o adolescente sendo rendido e arrastado por um grupo de pelo menos sete pessoas. Pai e filho estavam há uma semana na vila, em uma viagem de férias, sendo está a primeira vez deles no local. Segundo Danilo, na noite do desaparecimento, Henrique decidiu retornar sozinho ao hotel para recarregar o celular e descansar. Horas depois, ao voltar para o hotel, o pai percebeu que o filho não estava no quarto e iniciou buscas pela região. Imagens de câmeras de segurança, que mostram Henrique sendo levado à força, estão sendo analisadas pela polícia. A Secretaria da Segurança Pública do Ceará informou que o caso segue sob investigação, com esforços conjuntos das Polícias Civil e Militar para esclarecer o crime. Um inquérito foi instaurado na Delegacia Municipal de Jijoca, município onde fica Jericoacoara. O pai da vítima sugeriu que turistas sejam orientados sobre os gestos associados a facções criminosas para evitar tragédias como a de Henrique. "Isso [o gesto] é normal onde moramos. Ele tinha 16 anos. Deveriam ter orientado: 'aqui não pode fazer esse símbolo'. Não fazer uma crueldade dessas, achando que um moleque era envolvido com facção", afirmou. O caso segue gerando repercussão na região e preocupação com a segurança de turistas no local.Leia Também: Castro critica governo Lula e Justiça em segurança, mas defende palanque com filha de Beira-Mar.(Fonte Justiça ao Minuto Notícias)

Anápolis inaugura primeira ‘UPA da Mulher’ do país.

 

Anápolis inaugura a primeira UPA do país voltada exclusivamente ao atendimento de mulheres, com serviços médicos, ambulatoriais e apoio a vítimas de violência doméstica, por meio da Casa da Mulher Anapolina. A unidade deverá atender cerca de 9 mil pacientes por mês, aliviando a demanda na UPA Alair Mafra.

Estrutura renovada O novo complexo da UPA da Mulher Anapolina Jamel Cecílio tem 2.400 metros quadrados e conta com 20 leitos, salas de triagem, raio-X, farmácia e brinquedotecas para os filhos das pacientes. A unidade substitui o antigo Hospital Municipal Jamel Cecílio, com instalações reformadas e adequadas às exigências da Vigilância Sanitária. Serviços completos A UPA oferece consultas ginecológicas, obstetrícia de alto risco, planejamento familiar e apoio psicológico. A Casa da Mulher Anapolina também prestará suporte jurídico e psicológico a mulheres em situação de vulnerabilidade, incluindo vítimas de violência doméstica. A nova unidade faz parte de um conjunto de melhorias na rede de saúde de Anápolis, que também inclui outras UPAs e hospitais como o Alfredo Abrahão, além da reforma das Unidades Básicas de Saúde. Inauguração Data: 17 de dezembro (terça-feira) Horário: 19 horas Local: Rua Estrela do Sul, quadra 4, 0, Vila Jussara Junte-se aos grupos de WhatsApp do Portal CONTEXTO e fique por dentro das principais notícias de Anápolis e região. Clique aqui. Leia também: “Influenciadores” lucram com discursos de ódio contra mulheres. Entenda.(Fonte Jornal Contexto Notícias GO)

 

CÂMARA DOS DEPUTADOS Movimentos sociais cobram revisão das concessões dos serviços de água e saneamento à iniciativa privada.

 

Privatização dos serviços públicos de saneamento foi discutida em audiência pública da Comissão de Legislação Participativa.

A Rede de Vigilância Popular em Saneamento e Saúde pediu nesta quarta-feira (18), na Câmara dos Deputados, a imediata revisão dos contratos de concessão de serviços públicos feitos com base na Lei do Saneamento Básico (14.026/20), em vigor desde 2020. O grupo é formado por organizações da sociedade civil e coletivos que lutam contra o que chamam de “mercantilização da água”. Eles também exigiram transparência na aplicação da tarifa social de água e esgoto. Representante da rede no Rio de Janeiro, Bruno França participou de reunião na Comissão de Legislação Participativa e resumiu uma série de problemas registrados desde a substituição da Cedae, companhia estadual, pela concessionária Águas do Rio, em 2021. “O Rio de Janeiro vive hoje um preço amargo de um processo que vendeu promessas de eficiência e universalização, mas entregou um quadro de violações, abusos e ampliação da vulnerabilidade hídrica. Trouxe desabastecimento crônico, majoração de tarifas e abandono dos territórios e populações que mais precisam. Como aceitar, entre outros pontos absurdos, que uma concessionária seja liberada para cobrar tarifa de esgoto em áreas onde sequer nem existe rede?”, disse ele. Rio Grande do Sul Rompimento de adutoras e frequentes pedidos de reequilíbrio financeiro por parte das empresas também foram citados pela de Rede de Vigilância Popular em Saneamento e Saúde. A reunião contou com representantes de outros estados com serviços concedidos, como Alagoas, Sergipe e Pará. Vicente Lutz falou da situação no Rio Grande do Sul, onde o consórcio Aegea assumiu a estatal. Segundo ele, “a lógica de privatização do saneamento trouxe muitos prejuízos para a população gaúcha: desde a subvalorização no preço da companhia até a precarização dos serviços de manutenção e operação”. Incompatibilidade Também integrante da rede, o professor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) João Roberto Lopes citou grandes grupos financeiros internacionais que comandam as concessionárias e apontou incompatibilidade desse modelo com a prestação de serviço adequado à população. “A gente está falando do Fundo Soberano de Singapura, Fundo de Pensão dos Servidores Públicos do Canadá e BlackRock, que é o maior fundo de investimento do mundo. Nós estamos falando da Brookfield, fundo canadense, e do Itaú. São eles os controladores da Aegea, da Iguá, da BRK e da Equatorial, que acabou de assumir Sabesp. E aí, a lógica financeira preside esses grupos”, disse. Lopes afirmou que a Águas do Rio distribuiu aos seus acionistas 78% do lucro líquido de R$ 1,2 bilhão que teve em 2023. Segundo ele, o ganho dos acionistas equivale a cinco vezes o investimento previsto para o saneamento da favela da Rocinha em cinco anos. O BNDES foi muito criticado pelos financiamentos à iniciativa privada. Reestatização O presidente da Comissão de Legislação Participativa, deputado Glauber Braga (Psol-RJ), organizador do debate, defendeu a reestatização do setor. “O argumento normalmente utilizado para a privatização é: ‘o Estado não tem recursos suficientes para fazer os investimentos que são necessários para a universalização do serviço’. Só que aí, na hora H, quem vai custear os investimentos não são recursos do setor privado; é o Estado, somos nós. Por que, então, esses empréstimos públicos não são feitos para as estatais para que esse investimento seja feito pelas estatais de saneamento, como Cedae e outras companhias?”. questionou. A superintendente de saneamento do BNDES, Luciene Machado, afirmou que, apesar do crescimento recente da participação privada no setor, mais de 70% dos serviços continuam públicos, prestados por municípios ou companhias estaduais. Entre os modelos financiados pelo banco, há casos de concessão (como no PA, PE e RO) e de parcerias público-privada (RN e PB), de acordo com a escolha dos próprios estados. Entre as ações para a efetiva melhoria dos serviços para a população, Luciene Machado defende o fortalecimento da fiscalização da Agência Nacional de Água e Saneamento (ANA). A coordenadora de pesquisa do Departamento de Saneamento e Saúde Ambiental da Fiocruz, Adriana Sotero, pediu que as modelagens de concessão exijam o detalhamento dos investimentos para se atingir a universalização dos serviços de água e esgoto no país. A erradicação das doenças ligadas ao saneamento inadequado também deve ser considerada, segundo Adriana. “Acesso à água, ao saneamento e o meio ambiente equilibrado são direitos fundamentais para garantir a dignidade das pessoas”, acrescentou. Reportagem - José Carlos Oliveira Edição - Wilson Silveira Fonte: Agência Câmara de Notícias

CÂMARA DOS DEPUTADOS Comissão aprova projeto que obriga planos de saúde a custearem tratamentos especializados para autistas.

 

Pela proposta, a operadora terá o prazo de máximo de dez dias; projeto continua em análise na Câmara dos Deputados.

A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados aprovou em 26 de novembro projeto de lei que obriga os planos de saúde a custear tratamento especializado para pessoas com transtorno do espectro autista (TEA). Estão previstas sessões de fonoaudiologia, psicologia, terapia ocupacional com integração sensorial, psicopedagogia, psicomotricista, musicoterapia e equoterapia (terapia com cavalos). Pelo texto, a operadora terá o prazo de máximo de dez dias para aprovar o tratamento ou 24 horas, nos casos de urgência. Descumprido o prazo, a multa diária será de R$ 10 mil. Foi aprovado o parecer do relator, deputado Weliton Prado (Solidariedade-MG), à medida que consta no Projeto de Lei 2998/24, do deputado Eduardo da Fonte (PP-PE). Ele fez alterações na técnica legislativa do texto, que não alteram o objetivo da proposta. Segundo ele, o projeto contribui para que as operadoras respondam rapidamente diante de situações críticas. "A proposta visa não apenas garantir o acesso a tratamentos adequados, mas também reduzir a carga sobre o sistema judiciário, que é acionado quando as operadoras negam autorizações ou oferecem tratamentos alternativos inadequados", reforçou o relator. Ainda pelo texto, as terapias devem ser oferecidas mesmo que não estejam previstas na rede credenciada, por meio de clinicas especializadas ou diretamente por profissionais. O projeto insere as medidas na lei que trata de planos e seguros privados de assistência à saúde (lei nº 9.656/98). Próximos passos A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Saúde; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Reportagem - Emanuelle Brasil Edição - Wilson Silveira Fonte: Agência Câmara de Notícias



CÂMARA DOS DEPUTADOS Câmara aprova projeto que cria o Programa de Aceleração da Transição Energética.

 

Proposta será enviada à sanção presidencial.

A Câmara dos Deputados aprovou proposta que institui o Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten) para incentivar projetos de desenvolvimento sustentável com recursos de créditos de empresas perante a União. Nesta quarta-feira (18), o Plenário da Câmara aprovou emendas do Senado ao texto (PL 327/21). A proposta será enviada à sanção presidencial. De acordo com o substitutivo da relatora, deputada Marussa Boldrin (MDB-GO), as empresas com projeto aprovado no programa também poderão fazer uma negociação de suas dívidas de tributos federais por meio da transação, sistemática criada para conceder descontos e parcelamento de créditos de difícil recuperação. A relatora usou como parâmetro o PL 5174/23, apensado, do deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP). "A eficiência energética, ao diminuir a demanda por energia, é o meio mais eficaz e barato para redução das emissões de gases de efeito estufa e danos ambientais decorrentes da produção e transmissão de eletricidade", disse Marussa Boldrin. Uma das principais mudanças aprovadas com as emendas é que um dos objetivos do programa será estimular a transição do carvão para outras fontes por meio do desenvolvimento de setores econômicos que “venham a substituir” a atividade carbonífera e de atividades que reduzam a emissão de gases do efeito estufa no uso do carvão. A proposta considera como de desenvolvimento sustentável projetos de obras de infraestrutura, modernização, expansão ou implantação de parques de produção energética de matriz sustentável, pesquisa tecnológica ou de desenvolvimento de inovação tecnológica que proporcionem benefícios socioambientais ou mitiguem impactos ao meio ambiente. Combustíveis renováveis na área de tecnologia e produção de combustíveis renováveis, terão prioridade aqueles relacionados ao etanol, ao combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), ao biodiesel, ao biometano, ao hidrogênio de baixa emissão de carbono, à energia com captura e armazenamento de carbono, e à recuperação e valorização energética de resíduos sólidos.

A emenda aprovada incluiu ainda como prioridade:

  • energia nuclear;
  • diesel verde e combustíveis sintéticos de baixa emissão de carbono;
  • biogás;
  • gás natural aplicado em substituição a fontes de maior emissão de gases do efeito estufa;
  • produção de amônia, de amônia verde e derivados.

Outra prioridade é a expansão da produção e transmissão de energia solar, eólica, de biomassa, de biogás, de gás natural, de centrais hidrelétricas até 50 MW e de outras fontes de energia renovável, inclusive em imóveis rurais. Também serão alvo do programa a capacitação técnica, a pesquisa e o desenvolvimento de soluções relacionadas à energia renovável; a substituição de matrizes energéticas com maior emissão de carbono por fontes de energia limpa; e os projetos de energia a partir de resíduos. Novas prioridades O texto aprovado inclui novas prioridades para os projetos, como:

  • desenvolvimento e integração dos sistemas de armazenamento de energia;
  • desenvolvimento da produção, transporte e distribuição de gás natural;
  • desenvolvimento da produção nacional de fertilizantes nitrogenados;
  • ampliação de postos de abastecimento dos novos combustíveis; e
  • projetos que incentivem a produção e compra de veículos pesados e máquinas agrícolas movidos a gás natural e biometano.

Fundo Verde O texto cria o Fundo Verde, a ser administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com o objetivo de garantir o risco dos financiamentos concedidos por instituições financeiras aos detentores de projetos aprovados no Paten. O fundo será composto por créditos com pedido aprovado pela Receita para reembolso e detidos por pessoas jurídicas de direito privado com projeto aprovado no Paten. Além de créditos referentes ao Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), ao PIS, à Cofins e ao PIS/Cofins – Importação, o texto permite o uso de precatórios e direitos creditórios transitados em julgado contra a União. Entretanto, não poderão ser usados créditos pendentes de demanda judicial que possa alterar sua titularidade, validade ou exigibilidade, seja em primeira ou segunda instância judicial. A garantia obtida pela empresa para oferecer ao banco será proporcional às quotas obtidas com o aporte desses direitos no fundo. Se ainda não tiverem sido dadas em garantia, as quotas serão transferíveis, e a empresa poderá retirar os créditos integralizados ao Fundo Verde, resguardado o montante necessário para garantir as operações de financiamento contratadas. Dessa forma, se for aprovado o pedido de retirada do crédito aportado junto ao Fundo Verde, o valor será retido até a complementação ou substituição da garantia, que poderá ocorrer com dinheiro e outros instrumentos definidos em regulamento e aceitos pelo banco. Também enquanto o crédito estiver alocado no fundo, ele não poderá ser utilizado para compensações de outros tributos devidos perante o Fisco. Uso exclusivo caberá aos agentes financeiros assegurarem que a garantia prestada pelo Fundo Verde, proporcional às quotas obtidas, será ligada apenas ao financiamento de projetos aprovados no Paten. Os bancos não poderão prever contratualmente obrigação vinculada ou reter recursos do programa para liquidar débitos preexistentes. Já a remuneração do administrador do fundo será, no máximo, de 1% ao ano sobre o valor de seus ativos. Estados e municípios O texto da deputada Marussa Boldrin autoriza estados, Distrito Federal e municípios a aderir ao Paten por meio de convênio com a União, desde que autorizem em lei específica a integralização de créditos dos contribuintes referentes ao ICMS ou de precatórios por eles expedidos. A verificação prévia da validade e a homologação dos créditos do ICMS serão feitas pelos entes federativos. Transação Prevista na Lei 13.988/20, a transação é uma espécie de negociação entre a União e credores com dívidas de difícil recuperação. O projeto aprovado pela Câmara permite o uso desse mecanismo para negociar dívidas da empresa que ingressar no Paten. Para isso, deverá submeter ao governo proposta individual de transação de débitos perante a União, suas autarquias e fundações públicas. Desconto em multas, juros e encargos legais poderão ser concedidos até o limite previsto na lei, de 65%. O prazo do parcelamento não poderá ser maior que 120 meses, ou 60 meses no caso de débitos previdenciários. Para encontrar o valor da parcela, poderão ser levados em conta o cronograma de desembolsos para o investimento e a receita bruta obtida com o respectivo projeto de desenvolvimento sustentável. Se o projeto for executado em desacordo com os termos e prazos fixados em sua aprovação, a transação será revogada. Efeitos positivos para todas as transações, o texto prevê o alcance de objetivos de desenvolvimento sustentável sempre que possível. A intenção é buscar efeitos socioambientais positivos a partir das concessões recíprocas que decorrerem da transação. Padis Baterias de máquinas e dispositivos eletrônicos de gravação e reprodução de sons e imagens passarão a figurar entre os produtos beneficiados pelo Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis). Nesse programa, a empresa beneficiária deve investir no País, anualmente, em atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação, o valor de 5%, no mínimo, de seu faturamento bruto no mercado interno. Em troca, poderá usar até 13,1% desse investimento como crédito financeiro para debater tributos federais devidos. Pesquisa energética Quanto à Lei 9.991/00, que exige das distribuidoras de energia elétrica o investimento em pesquisa e desenvolvimento, emenda dos senadores aprovada torna definitiva a aplicação de 0,5% da receita operacional líquida em pesquisa do setor e de 0,5% dessa receita em programas de eficiência energética. Esses montantes teriam vigência até 31 de dezembro de 2025, quando voltariam a ser de 0,75% e de 0,25%, respectivamente. Em relação a investimentos mínimos pelas distribuidoras de energia elétrica em pesquisa, o texto permite a elas usarem recursos obrigatórios de investimento em eficiência energética na instalação de microgeração distribuída em associações comunitárias sem fins lucrativos. Assim, elas poderão usar esses recursos para instalar painéis fotovoltaicos nas instalações dessas entidades. A energia que elas não usarem poderá ser direcionada a beneficiários da tarifa social de energia elétrica. Anualmente, essas empresas devem reservar 1% de sua receita operacional para pesquisa e desenvolvimento do setor elétrico e para programas de eficiência energética. Modicidade tarifária já a destinação de recursos não aplicados em projetos de desenvolvimento energético deverá ser direcionada à modicidade tarifária em todos os anos, e não apenas no período de 1º de setembro de 2020 a 31 de dezembro de 2025. Fundo do clima A Câmara acatou ainda emenda do Senado para incluir como beneficiários de recursos do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima outros projetos que poderiam ser aprovados no âmbito do Paten, como ativos de mobilidade logística nos segmentos rodoviário, ferroviário e hidroviário. Esses projetos beneficiariam inclusive caminhões fora de estrada, equipamentos agrícolas, ônibus e micro-ônibus, movidos a biometano, biogás, etanol e gás natural na forma de gás natural comprimido (GNC) ou gás natural liquefeito (GNL), e a infraestrutura de abastecimento na forma de GNC ou GNL. Debate em Plenário O deputado Arnaldo Jardim, que preside a Comissão Especial de Transição Energética e Produção de Hidrogênio Verde, ressaltou que o Paten financiará a transição energética. "Sabe quanto ele tem de subsídio? Zero. Quanto tem de incentivo? Zero. Quanto ele impacta o ajuste fiscal? Zero", afirmou. Para o deputado Bohn Gass (PT-RS), o Brasil estará na dianteira mundial pela transição energética com a proposta aprovada. "Essa dianteira de indústria, de emprego, de descarbonização, de preocupação com o meio ambiente, a vida e o planeta, é isso que estamos votando." Já a deputada Duda Salabert (PDT-MG) disse que a proposta tem problemas sérios. "O texto considera o gás natural importante para o desenvolvimento sustentável. Isso é um paradoxo. De um lado é gás natural, de outro é desenvolvimento sustentável", alertou. Ela também criticou incluir a incineração como algo sustentável. "Sustentável é investir nos catadores e combater a incineração", afirmou. Para o deputado Chico Alencar (Psol-RJ), o Senado fez mudanças contrárias ao meio ambiente no projeto. "Inclui no rol de combustíveis que reduzem os gases de efeito estufa alternativas temerárias, como o nitrogênio que, em excesso, torna-se um poluente perigoso." Segundo a deputada Célia Xakriabá (Psol-MG), a proposta pode viabilizar grandes barragens hidrelétricas com chances de atingir comunidades indígenas, inclusive as isoladas. "Queremos falar de uma transição energética que não nos mate. Hoje, no Brasil, existem 517 mil nascentes em territórios indígenas", disse.  Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei complementar Reportagem – Eduardo Piovesan e Tiago Miranda Edição – Pierre Triboli Fonte: Agência Câmara de Notícias

 

 

CÂMARA DOS DEPUTADOS Adiada para esta quinta-feira votação da PEC que restringe acesso ao abono salarial.

 

Proposta integra o pacote de ajuste fiscal do governo.

A Câmara dos Deputados adiou para esta quinta-feira (19) a votação da proposta de emenda à Constituição que restringe o acesso ao abono salarial. Após a discussão de emenda apresentada pelo relator, deputado Moses Rodrigues (União-CE), o Plenário aprovou preferência de votação para a PEC 31/07, em vez da PEC 45/24, do Executivo. A decisão teve o apoio de lideranças dos maiores partidos. Em seguida, a sessão foi encerrada. Moses Rodrigues afirmou que o texto vai ajudar no ajuste fiscal sem prejudicar direitos sociais. "Precisamos aprovar o texto para, além de garantir conquistas sociais de décadas, ter a sustentabilidade dessas conquistas e o equilíbrio fiscal necessário para o País", disse. Deputados da bancada do governo defenderam a aprovação da proposta, enquanto parlamentares da oposição criticaram mudanças no Fundeb, no abono salarial e a manutenção de supersalários. O líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), disse que a PEC viabiliza todo o debate de ajuste fiscal. "Tem um momento em que precisamos estar juntos, ainda que tenhamos reservas", afirmou. "Não vamos retirar nenhum direito nem de aposentados ou de quem depende do BPC." O deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS) ressaltou que a proposta destina 10% do Fundeb para escolas de tempo integral em 2025. E a partir de 2026, no mínimo 4% da parte do Fundeb destinado a estados e municípios deverá ser para escolas de tempo integral. "Isso é um sonho do Brizola, do Darcy Ribeiro, do Anísio Teixeira. Precisamos da destinação desse recurso, dessa verba." Segundo a deputada Tabata Amaral (PSB-SP), o texto traz avanços para a educação pública brasileira. Ela destacou que, só em 2026, serão R$ 15 milhões para expansão das matrículas de tempo integral. "É uma tranquilidade para a mãe que vai trabalhar e vai saber que seu filho está seguro, fazendo robótica, basquete, aprendendo", disse. Para o deputado Glauber Braga (Psol-RJ), no entanto, a proposta não aumenta recurso para educação, mas tira dinheiro do Fundeb. "Isto é um ajuste, é medida de austeridade", disse, ao afirmar que as medidas de austeridade só geram erosão da base social de apoio aos governos de esquerda. A deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP) criticou a redução do acesso ao abono salarial dos trabalhadores que recebem até dois salários mínimos para até um salário e meio. "Isso significa menos pessoas tendo acesso a um elemento fundamental a famílias de baixa renda. Jamais seríamos a favor de medidas draconianas como essa para pessoas que já ganham tão pouco", disse. Supersalários Deputados da oposição afirmaram que a PEC não irá reduzir os salários do funcionalismo acima do teto constitucional. "Todas as resoluções do CNJ [Conselho Nacional de Justiça] e do CNMP [Conselho Nacional do Ministério Público] que garantem salários ilegais, inconstitucionais com impacto de mais de R$ 12 bilhões ao ano no bolso do trabalhador mais pobre vão ser mantidas", afirmou o deputado Kim Kataguiri (União-SP). Para a deputada Adriana Ventura (Novo-SP), a PEC não ataca realmente os altos salários do funcionalismo público acima do teto constitucional, que corresponde à remuneração do ministro do Supremo Tribunal Federal, de R$ 44 mil. "Acho absurdo atacar BPC se a gente não cuida da elite do funcionalismo público", disse. Ela criticou o texto da PEC por deixar de fora do teto parcelas indenizatórias fixadas em lei de caráter nacional aplicada a todos os Poderes e órgãos autônomos. Já a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) afirmou que a proposta traz limites aos salários do poder público. Para ela, as diretrizes previstas na PEC vão impedir os supersalários no Brasil. Saiba mais sobre a tramitação de propostas de emenda à Constituição Reportagem – Eduardo Piovesan e Tiago Miranda Edição – Pierre Triboli Fonte: Agência Câmara de Notícias

 

SENADO FEDRAL PL 2.687/2022 COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS

 


Vai à sanção projeto que equipara diabetes tipo 1 a deficiência.

O Plenário aprovou nesta quarta-feira (18) o projeto de lei que equipara o diabetes mellitus tipo 1 a uma deficiência para efeitos legais (PL 2.687/2022). A proposta vai à sanção. Aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) no último dia 11, o projeto teve origem na Câmara dos Deputados e prevê que valerão para quem tem diabetes tipo 1 as mesmas regras já previstas para pessoas com deficiência, conforme estabelecido pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência. De acordo com esse estatuto, a avaliação para constatar a deficiência é biopsicossocial e deve ser realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar. Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial que dificulta sua participação na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.

Na avaliação, o estatuto determina que sejam verificados:

  • os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo;
  • os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais;
  • a limitação no desempenho de atividades; e
  • a restrição de participação.

Caberá ao Poder Executivo criar instrumentos para a avaliação, da mesma forma como já é previsto para as deficiências. No Brasil, entre as pessoas com diabetes, estima-se que de 5% a 10% tenham a do tipo 1. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), o diabetes tipo 1 "é tratado com insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas, para ajudar a controlar o nível de glicose no sangue". O senador Alessandro Vieira (MDB-SE) foi o relator do projeto. Ao defender a iniciativa na CAS, ele citou estudo publicado na revista The Lancet, em 2022, segundo o qual um em cada nove brasileiros com diabetes tipo 1 morre por não receber o diagnóstico correto e por não ter acesso ao tratamento com a insulina. —  O projeto faz justiça a famílias pelo Brasil todo. O Brasil tem aproximadamente 600 mil pessoas que sofrem com a diabetes do tipo 1. Nossa expectativa é que essas pessoas tenham finalmente a atenção do estado — disse Alessandro. Países como Estados Unidos, Reino Unido, Espanha e Alemanha já classificam o diabetes tipo 1 como deficiência. A Federação Internacional de Diabetes estima que o Brasil ocupe o 6º lugar no mundo entre os países com mais pessoas com diabetes no geral e o 3º lugar quando se trata de diabetes tipo 1. Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado) Fonte: Agência Senado

 

SENADO FEDRAL PLN 3/2024 NOVO SALÁRIO MINIMO

 

Congresso aprova LDO com salário mínimo de R$ 1.502.

O Congresso Nacional aprovou nesta quarta-feira (18) o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2025. A proposta (PLN 3/2024) prevê um salário mínimo de R$ 1.502 e um déficit de até R$ 31 bilhões nas contas públicas no próximo ano. O texto, que recebeu relatório favorável do senador Confúcio Moura (MDB-RO) na Comissão Mista de Orçamento (CMO), segue para sanção presidencial. O PLN 3/2024 foi aprovado em votação simbólica. Durante a sessão conjunta desta quarta-feira, o relator fez alguns ajustes no parecer que havia sido definido pela CMO na última terça-feira (17). A principal alteração se refere ao bloqueio de programações orçamentárias. Na versão aprovada pela CMO, o corte de recursos poderia se dar na mesma proporção aplicável à demais despesas discricionárias do Poder Executivo. O adendo aprovado pelo Congresso Nacional mantém essa regra geral, mas poupa do bloqueio as emendas individuais e de bancadas parlamentares — Traduzindo em miúdos: se houver contingenciamento de despesas do Executivo, ele não incidirá sobre as emendas parlamentares. É o acordo firmado com os demais partidos políticos aqui neste momento — explicou o senador Confúcio Moura. Uma segunda alteração de refere às regras de correção do Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos, o Fundo Partidário. No texto aprovado pela CMO, a correção deveria se dar tendo como base o valor autorizado pelo Orçamento de 2023. Com a mudança, a referência passa a ser o montante pago em 2016, corrigido pela variação acumulada do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Outra mudança se refere ao orçamento de investimento das estatais. O texto aprovado pela CMO previa que os recursos ficariam limitados às dotações previstas no projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA - PLN 26/2024). No Plenário do Congresso Nacional, o senador Confúcio Moura incluiu a possibilidade de serem acrescidos recursos para o pagamento de passivos judiciários e administrativos existentes em 2024. Esses valores devem ser quitados em até quatro anos. Durante os debates do projeto, a oposição criticou a proposta encaminhada pelo Poder Executivo. Para o líder do bloco no Senado, senador Rogério Marinho (PL-RN), o projeto não é capaz de conter o que ele classificou como “uma catástrofe fiscal”. — Estamos enfrentando uma crise, uma catástrofe do ponto de vista fiscal. Aumentamos em mais de R$ 1 trilhão nossa dívida pública em menos de dois anos. Essa administração temerária fez com que o dólar saltasse para mais de R$ 6. Isso significa um reflexo evidente contra o bolso dos mais pobres — disse. Otimismo A expectativa do Poder Executivo para 2025 é de um crescimento de 2,5% do produto interno bruto (PIB) — a soma das riquezas produzidas no país. Em 2026 e 2027, as taxas seriam de 2,58% e 2,62%, respectivamente. Quanto à inflação, o governo aposta que o IPCA deve ficar em 3,1% no final do próximo ano. A Selic — taxa básica de juros definida pelo Banco Central — está projetada em 8,05%. Até agora, o IPCA acumulado nos últimos doze meses está em 4,87%, enquanto a Selic é de 12,25%. As projeções oficiais são mais otimistas do que as estimativas do mercado, principalmente para o ano que vem. Os empresários e especialistas preveem um crescimento menor (2% em 2025, 2026 e 2027) e uma inflação maior (IPCA de 4,59% em 2025, 4% em 2026 e 3,58% em 2027). Indicadores como inflação, crescimento do PIB, salário mínimo, juros e câmbio são determinantes para o desempenho da arrecadação da União. Eles balizam a maioria das projeções orçamentárias, tanto de receita quanto de despesa. O Supremo Tribunal Federal (STF) proibiu o contingenciamento das despesas com precatórios, mas permitiu que os valores acima do limite definido pela Emenda Constitucional 114 não sejam usados para calcular a meta de resultado primário. Com isso, R$ 39,6 bilhões devem ser retirados da conta, o que deve levar o resultado primário a um superávit de R$ 10,8 bilhões (0,09% do PIB) para o governo central e de superávit de R$ 5,6 bilhões (0,04% do PIB) para o setor público como um todo. A meta para as estatais federais, exceto os grupos Petrobras e EBNPar, é de um resultado negativo de R$ 6,2 bilhões em 2025 (0,05% do PIB). Nesse valor não estão incluídos R$ 5 bilhões que as empresas podem investir no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), um pedido do governo no projeto da LDO. Para estados, Distrito Federal e municípios, o projeto da LDO prevê um superávit total de R$ 1 bilhão. Esse, no entanto, é apenas um indicativo, já que a União não pode regular as finanças dos entes federados. O valor vale apenas como um limite para as garantias que poderão ser oferecidas aos entes para contratação de empréstimos no exterior. As Consultorias de Orçamento do Senado e da Câmara dos Deputados alertam para riscos fiscais embutidos no projeto da LDO 2025. Entre eles, o aumento do salário mínimo e do INPC e as demandas judiciais. As ações classificadas como de risco possível alcançaram R$ 2,6 trilhões em 2024, enquanto as de risco provável estão em R$ 1 trilhão. A depender da evolução das despesas, a meta estabelecida poderá não ser alcançada. Teto de gastos A Lei Complementar 200, de 2023, que substituiu o regime fiscal de teto de gastos, estabelece limites individualizados de despesas primárias para os três Poderes, o Ministério Público da União (MPU) e a Defensoria Pública da União (DPU). Esses limites são calculados considerando como base inicial as despesas de 2023 corrigidas anualmente pelo INPC, com acréscimo real entre 0,6% e 2,5%, a depender do crescimento real da receita. Para 2025, o limite total para a despesa primária da União está projetado em R$ 2,2 trilhões, sendo R$ 2,1 bilhões para o Poder Executivo. Os valores podem ser atualizados por meio da abertura de crédito suplementar para incorporar correção na projeção do crescimento real da receita de 2024 em relação a 2023. Contingenciamento Uma novidade do parecer do senador Confúcio Moura é um anexo com despesas não obrigatórias que não poderão ser contingenciadas pelo Poder Executivo. Entram nesse rol as despesas com:

  • Superintendência da Zona Franca de Manaus;
  • ensino profissional marítimo;
  • Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras;
  • outorga de títulos e fiscalização da mineração;
  • aquisição e distribuição de alimentos da agricultura familiar;
  • defesa agropecuária;
  • seguro rural;
  • prevenção e redução de danos provocados por desastres naturais; e
  • proteção dos indígenas.

Também ficam protegidos os programas de defesa dos direitos humanos e ambientais; de proteção a crianças e adolescentes ameaçados de morte; e de proteção a vítimas e testemunhas ameaçadas. Por fim, não podem ser contingenciados os recursos dos Fundos Nacionais de Desenvolvimento Florestal, para a Criança e o Adolescente, e do Idoso; e do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações. Outras despesas foram protegidas em uma complementação do voto do relator, também aprovada pela CMO. São as ações de pesquisa, desenvolvimento e transferência de tecnologias para a agropecuária e de manutenção e modernização da infraestrutura física das unidades da A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O relator lembra que contingenciamento não se confunde com o bloqueio de recursos. A Lei de Responsabilidade Fiscal — LRF (Lei Complementar 101, de 2000) determina que o bloqueio seja feito para parar as despesas quando as projeções indicarem o descumprimento da meta fiscal. Já o contingenciamento é uma redução temporária do valor a ser liberado até que entrem novas receitas ou que a meta seja cumprida. Dívida pública pela estimativa do governo, a relação entre a dívida pública e o PIB tende a se estabilizar a partir de 2028. Segundo o Poder Executivo, a dívida alcançaria 79,7% do PIB em 2027 e 79,6% em 2028, e começaria a cair, até chegar em 74,5% em 2034. No entanto, para os analistas financeiros consultados pelo Banco Central, a relação entre a dívida e o PIB subirá quase continuamente até 2032, chegando a 87,5%. Só a partir de então se estabilizará. Isso seria decorrência de os resultados primários projetados serem insuficientes para estabilizar o crescimento da dívida até o fim da década. Com relação à dívida líquida do setor público, as projeções do projeto da LDO 2025 são de crescimento contínuo. Em 2028, deve alcançar 69,6%. Nesse caso, as estimativas do mercado convergem e indicam que a dívida líquida chegará a 70,8% em 2028. Regra de Ouro O projeto admite a inclusão no Orçamento de despesas além dos limites constitucionais (conhecidos como a “regra de ouro” das finanças públicas) e de operações de crédito para bancar essas despesas, desde que aprovadas pela maioria absoluta do Congresso Nacional. Essas despesas podem chegar a R$ 52,7 bilhões em 2025 e a R$ 293,3 bilhões em 2026. Com a regra de ouro, a Constituição proíbe o governo de fazer dívidas para pagar salários, aposentadorias e os gastos para manter a máquina pública funcionando. As únicas despesas que podem ser cobertas por operações de crédito são o pagamento de dívidas (refinanciamento) e de juros. Quando essa norma é descumprida, os gestores e o presidente da República podem ser enquadrados em crime de responsabilidade. Investimentos A Lei Complementar 200 também criou um piso de investimentos, correspondente a 0,6% do PIB estimado no Orçamento. Segundo a projeção do projeto da LDO 2025, serão R$ 74,3 bilhões para 2025. Desse total, a Constituição manda destinar 30,4%, ou R$ 22,6 bilhões, a investimentos em andamento.  As prioridades e metas dos investimentos são definidas pelos parlamentares ao longo da tramitação das leis orçamentárias. Prioridades e metas Segundo o senador Confúcio Moura, o projeto da LDO 2025 enviado pelo Executivo não lista metas e prioridades de investimento específicas para 2025. Apenas informa que será prioridade o cumprimento das metas genéricas contidas no Plano Plurianual (PPA) para 2024-2027 (Lei 14.802, de 2024). São elas:

  • combate à fome e redução das desigualdades;
  • educação básica;
  • saúde;
  • Programa de Aceleração do Crescimento — Novo PAC;
  • neoindustrialização, trabalho, emprego e renda;
  • combate ao desmatamento; e
  • enfrentamento da emergência climática.

Orçamento impositivo O projeto da LDO 2025 prevê que o Orçamento 2025 deve reservar 2% da Receita Corrente Líquida (RCL) de 2023, ou seja, R$ 24,7 bilhões, para as emendas individuais dos parlamentares. Mas os recursos não são de indicação totalmente livre: 50% têm que ir para a saúde. Já para as emendas de bancada estadual, o montante será de 1% da RCL realizada em 2024, estimado em R$ 12,7 bilhões. A Constituição obriga a União a aplicar em ações e serviços públicos de saúde pelo menos 15% da RCL, mas o valor no Orçamento pode ser menor e complementado pelas emendas individuais e de bancada. Segundo as consultorias de Orçamento, as despesas com saúde devem cair de 1,28% do PIB em 2025 para 1,15% do PIB em 2028. As emendas tem de atender às prioridades do PPA 2024-2027 ou ao Anexo de Prioridades, incorporado pelo senador Confúcio Moura ao projeto da LDO 2025. Em outra mudança do relator, as emendas individuais e de bancada que não tenham a identificação do beneficiário dos recursos devem obedecer a “critérios objetivos e impessoais de distribuição entre beneficiários de recursos para a execução da política pública correspondente” previamente divulgados na internet pelo governo. O projeto admite a possibilidade de os autores indicarem a ordem de prioridade para a execução de suas emendas. Segundo Confúcio Moura, “essa mudança é decorrente do maior conhecimento que os parlamentares possuem sobre as urgências e prioridades para execução das políticas públicas por eles propostas em favor da população representada”. Quando às emendas de comissão, o relator propõe que devam ser contempladas aquelas com beneficiários dispersos em mais de uma microrregião ou que constem dos planos ou programas constitucionais, executados diretamente ou por meio do envio de recursos aos estados ou ao Distrito Federal. 'Emendas pix' O relator também propõe alterar os procedimentos para a execução das chamadas “emendas pix”. Para atendê-las, a União faz transferências especiais para as contas bancárias indicadas pelos parlamentares nas emendas individuais. Em 2025, o autor da emenda individual deve informar previamente o plano de trabalho relativo ao recurso a ser transferido, contendo o objeto e o valor da transferência. O pagamento dessas emendas pode ser feito ao longo do ano, o que, segundo Confúcio Moura, permitirá atender um número maior de beneficiários. Em 2024, o valor total das emendas PIX chegou a quase R$ 8 bilhões. Propostas legislativas Confúcio Moura também emendou o projeto da LDO 2025 para impedir que as propostas legislativas de até R$ 13 milhões sejam barradas por não apresentarem a fonte de recursos para seu custeio. Essa regra esteve nas LDOs de alguns anos, mas havia sido abandonada. Previdência O texto projeta para 2025 um déficit de R$ 271,8 bilhões (2,19% do PIB) para o sistema previdenciário (arrecadação menos o pagamento de benefícios) — um crescimento de R$ 3,6 bilhões em relação a 2024. No entanto, como proporção do PIB, estima-se uma queda de 0,1%. Em 2028, o déficit do regime geral deverá cair para R$ 274,7 bilhões, valor correspondente a 1,82% do PIB projetado. O déficit do sistema de previdência do funcionalismo público projetado para 2025 é de R$ 94,5 bilhões (0,77% do PIB), com crescimento de R$ 2,5 bilhões em relação a 2024. Como proporção do PIB, no entanto, a despesa mantêm-se estável. Em 2028, o déficit deve alcançar R$ 104,3 bilhões, ou 0,7% do PIB. Estima-se para 2025 despesa de R$ 31,7 bilhões (0,3% do PIB) com militares inativos, o que revela estabilidade em relação a 2024. Em 2028, essa despesa deve alcançar cerca de R$ 34,8 bilhões, valor correspondente a 0,25% do PIB. Segundo o relator, o controle do crescimento das despesas obrigatórias é um dos principais desafios da política fiscal brasileira, “dado que representam atualmente mais de 90% das despesas primárias”. De acordo com Confúcio Moura, as projeções do projeto da LDO 2025 mostram que os benefícios previdenciários podem chegar a 5,48% do PIB em 2060 e 10,11% em 2100. Transferências voluntárias Uma das novidades do parecer de Confúcio Moura é a permissão para que municípios com população inferior a 65 mil habitantes recebam transferências voluntárias da União mesmo que estejam inadimplentes com o governo federal. Enquanto as transferências obrigatórias dizem respeito à divisão da arrecadação de impostos compartilhados e aos repasses obrigatórios para saúde e educação, as voluntárias são transferências resultantes de convênios e outros compromissos não obrigatórios. Transporte O relator também incluiu no projeto da LDO 2025 uma autorização para que a União invista na construção e na manutenção de rodovias estaduais e municipais destinadas à integração de modais de transporte ou ao escoamento da produção, bem como na malha hidroviária brasileira usada para o transporte de carga e pessoas. Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado) Fonte: Agência Senado

 

 

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