O grupo investigado atuava na importação clandestina, transporte, depósito e comercialização de produtos em Goiânia, Anápolis, Palmas, Manaus e Confresa.
A
Polícia Federal e a Receita Federal deflagraram operação contra influenciadores
digitais suspeitos de ministrar cursos sobre importação clandestina de
produtos. A ação cumpre mandados em Goiás, Tocantins, Mato Grosso e Amazonas,
investigando uma organização acusada de sonegar R$ 80 milhões anuais em
impostos. Os suspeitos, não identificados,
supostamente atuavam como “especialistas” em importação de eletrônicos,
ensinando seguidores a burlar a fiscalização. Eles ostentavam estilo de vida
luxuoso nas redes sociais, exibindo viagens e carros importados. Os
influenciadores são investigados por evasão de divisas, incitação ao crime,
lavagem de capitais e descaminho. A operação mobilizou cerca de 300 policiais
federais e 133 servidores da Receita Federal, cumprindo mais de 70 mandados de
busca e apreensão. Em Goiânia, agentes realizaram buscas em diversas lojas no
Setor Campinas. Até o momento, foram apreendidos R$ 119 mil em dinheiro, além
de mercadorias avaliadas em aproximadamente R$ 10 milhões em fases anteriores
da operação. Esquema criminoso O grupo investigado atuava na importação
clandestina, transporte, depósito e comercialização de produtos em Goiânia,
Anápolis, Palmas, Manaus e Confresa. A organização, composta por diversos
integrantes com tarefas especializadas, utilizava criptomoedas para realizar
transações ilegais e lavagem de dinheiro. As empresas envolvidas movimentavam
quantias milionárias, segundo as investigações. A Receita Federal estima que o
prejuízo aos cofres públicos possa chegar a R$ 80 milhões por ano devido à
sonegação de tributos. Impacto econômico A operação revela o
impacto significativo da sonegação fiscal no comércio de eletrônicos
importados. O esquema não apenas prejudica a arrecadação de impostos, mas
também afeta a concorrência leal no mercado, favorecendo práticas ilegais em
detrimento de empresas que operam dentro da lei. A investigação destaca o papel
controverso de influenciadores digitais que, ao invés de promover práticas
éticas, podem incentivar atividades ilegais. O caso levanta questões sobre a
responsabilidade desses indivíduos e o alcance de sua influência nas redes
sociais. As autoridades continuam as investigações para identificar todos os
envolvidos e dimensionar o real impacto do esquema. A operação serve como
alerta para consumidores sobre os riscos de seguir conselhos de importação que
pareçam vantajosos demais, podendo resultar em problemas legais e prejuízos
financeiros. (Por Vander Lúcio Barbosa – @vanderlucio.jornalista) Junte-se aos
grupos de WhatsApp do Portal CONTEXTO e fique por dentro das principais
notícias de Anápolis e região. Clique aqui. Leia também: Google é obrigado a bloquear
anúncios falsos sobre a Havan e Luciano Hang.(Fonte Jornal Contexto
Noticias GO)