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sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Estudo revela alta letalidade de cânceres relacionados ao tabaco.

 

Mais da metade dos pacientes com cânceres relacionados ao tabagismo no Brasil não sobrevive, com letalidade acima de 80% em alguns casos.

O estudo “Impactos do tabagismo além do câncer de pulmão”, divulgado pela Fundação do Câncer, revela dados preocupantes sobre a letalidade de cânceres relacionados ao tabaco. Mais de 80% de letalidade, como observado no câncer de esôfago, é uma realidade alarmante. Outros tipos de câncer estudados incluem cavidade oral, estômago, cólon e reto, laringe, colo do útero e bexiga. Alfredo Scaff, coordenador do estudo, enfatiza a urgência em alertar a população sobre o papel central do tabagismo nesses cânceres. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer é a segunda principal causa de morte no Brasil, com 239 mil óbitos em 2022 e 704 mil novos casos estimados para 2024. O estudo destaca que 26,5% das mortes por câncer em 2022 e 17,2% dos novos diagnósticos são de cânceres relacionados ao tabaco. A letalidade desses cânceres foi calculada com base em taxas ajustadas dos Registros de Câncer de Base Populacional (RCBP) e do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). Estatísticas regionais Os dados variam conforme a região e o tipo de câncer. O câncer de cavidade oral tem letalidade de 43% em homens e 28% em mulheres, com maior índice entre homens no Nordeste (52%) e mulheres no Norte (34%). O câncer de esôfago apresenta letalidade acima de 80% em ambos os sexos, alcançando 98% entre homens no Sudeste. Já o câncer de estômago possui letalidade de 71%, com a Região Norte atingindo 83%. Para o câncer de cólon e reto, a letalidade é de 48% entre homens e 45% entre mulheres. No caso do câncer de laringe, a letalidade entre homens é de 65%, enquanto entre mulheres varia de 48% a 88% em todo o Brasil. O câncer do colo do útero apresenta letalidade de 42%, com tabagismo contribuindo para altas taxas no Norte, embora a prevenção primária esteja disponível através da vacinação contra o HPV. O câncer de bexiga tem letalidade de 44% em homens e 43% em mulheres. Scaff destaca a letalidade como indicativo da agressividade desses cânceres e da dificuldade no diagnóstico precoce e tratamento eficaz. Esses dados reforçam a necessidade de iniciativas para reduzir o tabagismo e aumentar a conscientização sobre seus riscos. (Com informações da Agência Brasil) (Fonte Jornal Contexto Noticias GO)

 

 

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