Em 2022, os óbitos em Goiás caíram 22,6% na comparação com 2021.
Foram 45.902
contra 59.332 de 2021, uma diferença de 13.430 casos. Dessa forma, o número de
óbitos fica acima do quantitativo de 2019, porém abaixo dos anos pandêmicos de
2020 e 2021. No estado, verificou-se queda tanto nos óbitos em hospitais
quanto em domicílio, na comparação de 2022 com 2021, sendo proporcionalmente
maior a queda nos casos de óbitos em hospitais (-24,8%) do que nos casos em
domicílios (-17,8%).No tocante ao sexo do falecido, apesar de haver quedas
maiores entre os homens em relação às mulheres, em 2022, o quantitativo de
óbitos entre o sexo masculino ainda é maior, com diferença de 34,0% em Goiás. Houve
26.280 óbitos entre os homens e 19.613 óbitos entre as mulheres no estado. Natureza dos óbitos Quando se consideram
as mortes segundo a natureza do óbito, em 2022, 90,6% dos óbitos foram por
causas naturais, 7,8% por causas externas e em 1,6% não foi possível obter a
causa. Como esperado, tendo em vista o aumento atípico da mortalidade em função
da pandemia de COVID-19 e a redução que começou a ocorrer em 2022, houve apenas
decréscimo de óbitos entre aqueles registrados como de causas naturais. Leia também: Em 2022, foi registrado um
recorde de casamentos entre pessoas do mesmo sexo Entre as causas
não naturais (homicídios, suicídios, acidentes de trânsito, afogamentos, quedas
acidentais etc.), houve aumento de 67 óbitos em 2022 na comparação com 2021. Nascimentos Em 2022, foram
efetuados 89.690 registros de nascimentos em cartórios do estado de Goiás.
Desse total, 88.812 se referem a crianças nascidas e registradas em 2022. Na
comparação com o ano anterior, observou-se, para o estado, uma queda de 1,2% no
número de registros de nascimentos ocorridos no ano e com a unidade da
Federação de residência da mãe conhecida. Tal queda ocorreu em 120 dos 246
municípios goianos, e entre os mais importantes estão Goiânia (-0,6%),
Aparecida de Goiânia (-7,9%), Rio Verde (-1,5%), Luziânia (-1,1%) e Senador
Canedo (-5,4%). Na comparação por sexo, em 2022, 51,2% dos nascidos vivos
ocorridos no ano são do sexo masculino, enquanto 48,8% são do sexo feminino. Os
meses com maiores frequências de nascimento são março (9,1%), maio (9,0%) e
abril (8,9%), enquanto os de menores frequências são outubro (7,6%), setembro
(7,8%) e fevereiro (7,9%). Idade da mãe Na análise de tais
registros, segundo a idade da mãe na ocasião do parto, nos anos de 2000, 2010 e
2022, é possível verificar uma progressiva mudança na estrutura dos nascimentos
em Goiás. Em 2000, os nascimentos registrados eram de crianças com mães eminentemente
jovens, sendo mais de 58,4% desses nascimentos gerados por mães na faixa etária
de 20 a 29 anos de idade. Em 2010, nota-se uma diminuição relativa dos
nascimentos cujas mães pertenciam a essa faixa etária, e um aumento daqueles
nascimentos cujas mães tinham 30 a 39 anos (23,3% do total). Em 2022, a
participação dos grupos de 20 a 29 anos de idade é de 51,4% dos nascimentos
ocorridos e registrados. Os dados de 2022 também evidenciam o alto índice, em
relação aos demais anos analisados, da representatividade dos nascidos vivos
registrados cujas mães tinham 30 a 39 anos de idade, com relativa redução dos
registros de filhos nascidos de mães em idades mais jovens. Tais resultados
corroboram as tendências, observadas no Censo Demográfico 2000 e 2010, de redução
das taxas de fecundidade das mulheres mais jovens.(Fonte Jornal Contexto
Noticias GO)