Corpo de Bombeiros resgatam recém-nascida com escoriações leves e hematoma na testa.
Uma bebê recém-nascida, com cerca de
10 dias de vida, foi encontrada abandonada dentro de um saco plástico sob uma
árvore no Residencial Eli Forte, em Goiânia, na tarde do último domingo, 29. De
acordo com o Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBM-GO), a menina apresentava
sinais de escoriações leves no pé esquerdo e um hematoma na testa. Após o
resgate, ela foi encaminhada para a Maternidade Municipal de Aparecida de
Goiânia, onde permanece sob cuidados médicos enquanto as autoridades investigam
o caso e definem o futuro da criança. O resgate da bebê começou quando uma
moradora do bairro percebeu a presença do saco plástico sob uma árvore, bem em
frente à sua residência. Ao abrir o pacote, ela se deparou com a recém-nascida
e, sem hesitar, chamou seu filho, que estava em uma igreja nas proximidades,
para auxiliar na situação. Até a chegada do CBM-GO, por volta das 15h23,
moradores da região já haviam iniciado os primeiros cuidados à menina,
aquecendo-a com cobertores e verificando sua condição geral. Apesar dos
esforços dos vizinhos para identificar quem abandonou a criança, as câmeras de
segurança das casas próximas não conseguiram capturar nenhuma imagem que
pudesse indicar a autoria do abandono. Segundo a CBM-GO, a menina aparentava
ter apenas poucos dias de vida, o que sugere que o ato pode ter ocorrido logo
após seu nascimento. Atendimento e encaminhamento No
local, os bombeiros realizaram os atendimentos iniciais necessários. A limpeza
e a avaliação dos sinais vitais foram conduzidas pela equipe, que garantiu o
aquecimento e estabilização da bebê antes de levá-la à maternidade. O estado de
saúde inicial, embora com ferimentos superficiais, foi considerado estável. Assim que chegou à Maternidade
Municipal de Aparecida de Goiânia, localizada no Setor Garavelo, a
recém-nascida foi atendida pela equipe de pediatria. De acordo com os
profissionais, a menina aparenta ter cerca de 10 dias de vida. “Acreditamos que ela tem por volta de 10 dias de vida. Informamos
que uma recém-nascida foi admitida ontem em nossa maternidade após ser encontrada
em situação de abandono. A bebê está clinicamente estável, recebendo todos os
cuidados necessários por nossa equipe de saúde. No momento, ainda não há
previsão de alta, pois aguardamos a realização de exames complementares e o
encaminhamento adequado em parceria com os órgãos competentes. Agradecemos à
comunidade pelo apoio e reforçamos que o caso está sendo tratado com a devida
responsabilidade e sigilo”, informou a equipe da maternidade ao
Jornal Opção. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS)
de Aparecida de Goiânia ressaltou que a menina está sendo acompanhada com a
máxima atenção pela equipe médica e que o Conselho Tutelar já está envolvido no
caso para garantir a proteção e os direitos da criança. O Conselho Tutelar atua
em situações como essa para assegurar os direitos da criança e do adolescente,
podendo inclusive acessar dados médicos quando necessário. Entretanto, qualquer
decisão sobre a saída da recém-nascida da maternidade ou sobre a eventual destinação
a uma família adotiva requer autorização judicial emitida pela juíza da
infância e juventude. Paralelamente ao trabalho da equipe médica e do Conselho
Tutelar, a Polícia Civil de Goiás (PC-GO) assumiu a investigação do caso. O
objetivo principal é identificar a pessoa ou as pessoas responsáveis pelo
abandono da recém-nascida. Abandonar um menor de idade em condições de
vulnerabilidade constitui crime previsto no Código Penal Brasileiro, passível
de punições. Nota completa da SMS de Aparecida “Informamos que recebemos um recém-nascido (RN) trazido pelo corpo
de bombeiros, que foi resgatado de uma situação de abandono. Já iniciamos todos
os trâmites necessários junto ao Conselho Tutelar para garantir o adequado
encaminhamento e proteção da criança. O recém-nascido segue estável e sendo acompanhado pela equipe de
pediatria. O Conselho Tutelar tem a função de zelar pelo
cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, podendo, em algumas
situações, acessar informações e dados clínicos para garantir a proteção dos
menores. No entanto, a saída de um recém-nascido (RN) da instituição geralmente
requer autorização judicial, que deve ser fornecida pela juíza da infância e
juventude.“ Leia também:
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legislação(Fonte Jornal Opção Notícias GO)