Determinação
dos anos bissextos
As
regras para determinação do ano bissexto são distintas em três períodos:
Calendário Juliano O Calendário Juliano vigorou inicialmente de 45 a. C. até 7
d. C.. Em 46 a. C. o ditador Júlio César, no final de seu governo, modifica
radicalmente o calendário de Numa Pompílio e a partir de 45 a. C. e durante
todo este período inicial de uso deste calendário, o dia extra era acrescentado
após o dia 25 de Februarius e deveria ocorrer de três em três anos.Foi neste
período e em conseqüência da forma com que os romanos contavam os dias do mês
que estes anos com um dia a mais ficaram conhecidos como anos bissextos. O erro
da inserção de anos bissextos de a cada três anos em vez de quatro só foi
detectado cerca de trinta anos mais tarde. Julga-se que este erro tenha sido
corrigido pela não existência de anos bissextos entre 12 a. C. e 3 d. C., ou
seja, os anos bissextos do calendário juliano foram abandonados nesse
período.[carece de fontes] Calendário
Augustiano O Calendário Augustiano vigorou de 8 d. C. até 1581. Em 8 d.C. o
imperador César Augusto fez uma correção no calendário e a partir deste ano e
durante todo este período até 1581 o dia extra era acrescentado após o dia 24
de Februarius e deveria ocorrer de quatro em quatro anos. Com o passar dos
anos, aquela forma de contagem dos dias do mês foi mudando e em lugar de ser
interpretado como um duplo dia 24 ele já passou a ser interpretado como um dia
a mais que era incluído no final do mês de Fevereiro. O senado romano
homenageou o imperador trocando o nome do mês Sextilius para Augustus que
passou de 30 para 31 dias, sendo retirado de Februarius que passou de 29 para
28 dias o que afetou o ponto de inclusão do dia extra. O Calendário Augustiano
ou Juliano/Augustiano é considerado muitas vezes como uma revisão pequena do
Calendário Juliano, prevalecendo o entendimento de que o Calendário Juliano vigorou
de 45 a. C. a 1581. Calendário Gregoriano. Em 1582, para corrigir o atraso
acumulado, o Papa Gregório XIII modificou e ajustou o calendário, que ficou
conhecido como Calendário Gregoriano. Definiu-se que o ajuste deveria ser feito
de forma que o equinócio de março caísse no dia 21 daquele mês, o que estava em
conformidade com o primeiro Concílio de Niceia (325 d.C). Para isso o Papa
Gregório encomendou estudos que permitissem corrigir os erros dos calendários
passados buscando definir os ajustes de acordo com a Páscoa cristã, atrelada ao
equinócio de março. Buscou também uma regra muito mais precisa para os anos
bissextos. Entre 325 e 1582 passaram-se 1257 anos. Como no sistema Juliano a
cada 128 anos haveria a necessidade retirar 1 dia do calendário, acumularam-se,
depois de 1257 anos, aproximadamente 10 dias (9,82 dias). Portanto, em 1582, na
transição entre os Calendários Juliano e Gregoriano, o dia 4 de outubro foi
seguido pelo dia 15 de outubro. Os 10 dias entre eles foram retirados do
calendário e não existem na sequência cronológica de contagem do tempo. [1] Feitas
as correções de calendário definiu-se a nova regra para o cálculo dos anos
bissextos: De 4 em 4 anos é ano bissexto. De 100 em 100 anos não é ano
bissexto. De 400 em 400 anos é ano bissexto. Prevalecem
as últimas regras sobre as primeiras. [2] Para melhor entender São bissextos
todos os anos múltiplos de 400, p.ex: 1600, 2000, 2400, 2800... São bissextos
todos os múltiplos de 4, exceto se for múltiplo de 100 mas não de 400, p.ex: 1996,
2000, 2004, 2008, 2012, 2016, 2020... Não são bissextos todos os demais anos. Essa
regra aproxima o ano trópico pelo valor de 365,2425 dias. Em função da nossa
longevidade média, é comum e compreensível que nos lembremos de apenas da
primeira regra, a de quatro em quatro anos, embora a correção dos anos
bissextos seja mais complexa. Como
curiosidade, o ano de 2000 foi o segundo ano em que a terceira regra foi
aplicada. Contudo, como foi ano bissexto, o ano de 1900 foi a última vez que a
regra da divisão por 100 foi aplicada até os dias atuais; a próxima ocorrerá
apenas em 2100.( Fonte GOOGLE)