Em 2024, Anápolis teve 53 mortes por dengue e suas
complicações.
Em Goiás, foram mais
de 432 mortes pela doença e os seus agravantes, conforme registro no painel de
arboviroses (dengue) do Ministério da
Saúde. Uma estatística ruim. E, para que ela não se
repita, é recomendável que a população siga com as já conhecidas medidas de
prevenção ao mosquito Aedes aegypti. Este ano, os dados oficiais reportam em
Anápolis, 149 casos prováveis de dengue, com incremento de 53,61% em relação
aos 97 registros de 2024. Os dados são contabilizados até a Semana 5. Dos 149
casos prováveis este ano, 76 (51,01%) já estão confirmados no sistema. 73
(48,99%) ainda não foram confirmados. Até o momento, o município não tem nenhum
registro de óbito de dengue, felizmente. Do total de casos prováveis, 51,01%
são em pessoas do sexo masculino e 48,99% do sexo feminino. A faixa etária com
maior predominância é a de 20 a 29 anos, com 38 casos possíveis (25,50%).O
registro oficial mostra ainda que dos 149 casos possíveis, 80,54% são em
pessoas declaradas pardas; 15,4% em pessoas declaradas brancas e 2,68% em
pessoas declaradas pretas. O coeficiente de incidência é de 35,8 casos para 100
mil habitantes. Sobre a dengue A dengue faz parte de um grupo de doenças
denominadas arboviroses, que se caracterizam por serem causadas por vírus
transmitidos por vetores artrópodes. No Brasil, o vetor da dengue é a fêmea do
mosquito Aedes aegypti (significa “odioso do Egito”). Os vírus dengues (DENV)
estão classificados cientificamente na família Flaviviridae e no gênero
Flavivirus. Até o momento são conhecidos quatro sorotipos – DENV-1, DENV-2,
DENV-3 e DENV-4 –, que apresentam distintos materiais genéticos (genótipos) e
linhagens. As evidências apontam que o mosquito tenha vindo nos navios que
partiam da África com escravos. No Brasil, a primeira epidemia documentada
clínica e laboratorialmente ocorreu em 1981-1982, em Boa Vista (RR), causada
pelos sorotipos 1 e 4. Após quatro anos, em 1986, ocorreram epidemias atingindo
o estado do Rio de Janeiro e algumas capitais da região Nordeste. Desde então,
a dengue vem ocorrendo de forma continuada (endêmica), intercalando-se com a
ocorrência de epidemias, geralmente associadas à introdução de novos sorotipos
em áreas indenes (sem transmissão) e/ou alteração do sorotipo predominante,
acompanhando a expansão do mosquito vetor. Aspectos como a urbanização, o
crescimento desordenado da população, o saneamento básico deficitário e os
fatores climáticos mantêm as condições favoráveis para a presença do vetor, com
reflexos na dinâmica de transmissão desses arbovírus. A dengue possui padrão
sazonal, com aumento do número de casos e o risco para epidemias,
principalmente entre os meses de outubro de um ano a maio do ano seguinte. Todas
as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém as pessoas mais
velhas e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão
arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações
que podem levar à morte. (O box é com informações do Ministério da Saúde) Orientações: Leia também: ACIA e Anápolis são uma única história, marcada na luta pelo
progresso.(Fonte Jornal Contexto Noticias GO)
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