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sábado, 28 de agosto de 2021

VIDANEWS - Há risco de a crise no Afeganistão evoluir para uma guerra mundial?.

 


Segundo professor da Unicamp, ONU teria condições de adiar este perigo por muito tempo e possivelmente eliminá-lo por completo.

Com a crise política que se instalou no Afeganistão desde quando o Talibã invadiu a capital Cabul e assumiu o controle do país, no dia 15 de agosto, um pensamento possível é que o mundo estaria caminhando rumo a um novo conflito a nível global — que, se consumado, seria o terceiro da história da humanidade e o primeiro deste século.Para o professor de Direito da Unicamp (Universidade Estadual Paulista), Luís Vedovato, que estuda o Afeganistão pelo viés dos direitos humanos, o risco de um conflito nessas proporções acontecer é consideravelmente baixo. Segundo Vedovato, por mais "cambaleante" que seja atualmente a estrutura da ONU (Organização das Nações Unidas), enfraquecida ao longo tempo pelas diversas violações dos direitos humanos pelo mundo, a organização teria condições de, senão eliminar por completo, adiar por muito tempo o risco de o mundo enfrentar uma nova guerra mundial.Não por acaso, a entidade foi criada em 1945, logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, o maior e mais destrutivo conflito da história, que matou um total estimado de 70 a 85 milhões de pessoas.Leia também: Conheça o Talibã, grupo radical que está no controle do Afeganistão "Há de se levar em conta ainda a questão econômica, que é internacionalmente conectada devido a estrutura da ONU. Conflitos são sempre prejudiciais à economia, ainda mais um conflito de proporções mundiais", afirma o professor da Unicamp.Um segundo fator a ser levado em consideração, de acordo com Vedovato, é a possibilidade, ainda que remota, de haver o uso de bombas nucleares em uma eventual nova guerra mundial. Esse tipo de armamento tem como característica uma grande liberaçao de energia e, por isso, tem um imenso poder de destruição.Leia também: Talibã: 7 pontos importantes para entender o grupo extremista O mundo ainda se lembra, com imenso pesar, dos dias 9 e 16 de agosto de 1945, quando os Estados Unidos lançaram bombas atômicas sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki e provocaram, instantaneamente, a morte de 70 mil pessoas."O Irã, por exemplo, enriquece urânio a 20% de pureza, o que não é o suficiente para a produção de bombas nucleares e, por hora, é usado apenas e tão somente para a produção de energia. Sabe-se, no entanto, que produzir bombas nucleares não seria um grande desafio naquela região, ainda mais tendo em vista que todos os países ali são muito bem armados", diz. Conflitos regionais Apesar de Vedovato não acreditar que uma terceira guerra mundial seja uma possibilidade concreta, ele defende que, eventualmente, poderiam surgir conflitos regionais entre alguns países do Oriente Médio, que, assim como o Afeganistão, também abrigam grupos que fazem uma interpretação extrema da religião islâmica. Um exemplo disso é o Iêmen, país onde o terrorismo gera preocupação desde muito tempo e há forte presença da organização fundamentalista Al-Qaeda, responsável pelo ataque às torres do World Trade Center, em Nova York, em 11 de setembro de 2001. Leia também: O que está por trás da mudança de discurso do Talibã? Para o professor, a recente vitória do Talibã sobre o governo do Afeganistão poderia fortalecer esses grupos, que cogitariam tomar o poder de seus respectivos países e provocar, assim, alguns conflitos na região do Oriente Médio. Dificilmente, no entanto, ele acredita que tais conflitos se espalhariam pelo mundo e evoluiriam para uma situação de proporções maiores."Ainda não há qualquer perspectiva de uma terceira guerra mundial, mas acho que o mundo deve ficar bastante atento aos próximos desdobramentos da crise no Afeganistão, sobretudo porque estamos em um momento de mudança de poder", afirma. Leia também: Como o atentado em Cabul colocou os EUA e o Talibã no mesmo lado "Os Estados Unidos estão agora saindo do centro das decisões políticas mundiais para compartilhar esse centro com outros países, tais como China e Rússia, que já sinalizaram apoio ao novo governo talibã", completa.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

VIDANEWS - Talibãs dão prazo de uma semana ao governo para entrega de armas.

 


Grupo solicitou entrega voluntária para que "não haja necessidade de processar ou dar tratamento legal aos infratores".

Os talibãs definiram neste sábado (28) o prazo de uma semana para que todos os ex-funcionários do governo afegão deposto entreguem seus bens e suas armas do serviço público, um novo passo para a consolidação do novo regime e às vésperas do fim da retirada das tropas estrangeiras do Afeganistão. "Pedimos para que todos que têm veículos, armas, munições e outros bens do governo entreguem os itens mencionados aos órgãos relevantes do Emirado Islâmico (como os talibãs se denominam) no prazo de uma semana", disse no Twitter o porta-voz principal do grupo, Zabihulla Mujahid. O representante insistiu para que todos façam a entrega dentro deste período, para que "não haja necessidade de processar ou dar tratamento legal aos infratores caso sejam descobertos".Embora os talibãs tenham tomado o poder em 15 de agosto, a liderança do movimento tinha ordenado aos seus combatentes que não entrassem nas casas dos funcionários do governo nem tomassem qualquer propriedade estatal até que a liderança decidisse.O pedido de Mujahid de uma entrega voluntária foi feito neste sábado, enquanto se espera que os líderes fundamentalistas anunciem um novo governo, que os talibãs esperam ter em funções antes da retirada das tropas internacionais em 31 de agosto. O movimento islâmico dá assim um novo passo no sentido de assumir o controle total do país, uma vez que os EUA e os aliados internacionais passam as suas últimas horas no país antes do prazo para a retirada total das tropas e o fim das evacuações internacionais.Um dia após a vitória dos talibãs, os EUA assumiram o controle da área militar do aeroporto de Cabul com um aparente pacto de não agressão que permitiu as evacuações, mas que está prestes a terminar.Fontes talibãs disseram à Agência Efe que as forças do grupo começaram a tomar o controle da zona militar do aeroporto, que já tinha sido entregue pelos americanos.As forças especiais talibãs "Victorious Force" estão assumindo a parte militar do aeroporto de Cabul, disse Bilal Karimi, um porta-voz talibã. "Algumas partes (do aeroporto) foram evacuadas (por tropas estrangeiras) e as nossas forças tomaram o controle das mesmas", informou.A situação de segurança na capital afegã é agora a maior preocupação, após o ataque do grupo jihadista Estado Islâmico no aeroporto de Cabul por um suicida enquanto uma multidão tentava embarcar em voos de evacuação para fugir do regime talibã. O ataque deixou pelo menos 170 mortos e dezenas de feridos. ( Fonte R 7 Noticias Internacional)

VIDANEWS - Em meio a possíveis ataques, EUA retiram 6.800 pessoas de Cabul.

 


Ação ocorre após alerta sobre risco de atentado como o de quinta-feira (26), que matou ao menos 170 pessoas, sendo 13 dos EUA.

Os Estados Unidos retiraram 6.800 pessoas do Afeganistão nas últimas 24 horas após alerta para a possibilidade de outro atentado como o de quinta-feira (26), que matou ao menos 170 pessoas, entre elas 13 militares norte-americanos, nos arredores do aeroporto de Cabul. Um funcionário de alto cargo da Casa Branca afirmou neste sábado (28) que esses evacuados foram transportados em voos militares norte-americanos e da Otan. Mais especificamente, 32 aviões dos EUA retiraram 4 mil pessoas do Afeganistão, enquanto 34 aeronaves da Otan, 2.800. Desde 14 de agosto, quando foram acelerados os trabalhos de evacuação devido ao avanço dos talibãs, Washington organizou a retirada de 111.900 pessoas do país asiático. Um dia depois, o grupo insurgente tomou o controle de Cabul, após seus combatentes entrarem na capital sem encontrar resistência, com quase todas as províncias sob controle, e depois da fuga do então presidente afegão, Ashraf Ghani. As novas evacuações ocorreram após um drone norte-americano ter matado um suposto membro do braço do Estado Islâmico (EI) no Afeganistão, em represália ao atentado no aeroporto de Cabul, que cuja autoria foi reivindicada pelo grupo jihadista. O indivíduo executado supostamente desempenhava um papel de planejamento no EI, mas o Pentágono não explicou se ele participou do atentado contra o aeroporto da capital. Esse atentado matou ao menos 170 pessoas e deixou cerca de 150 feridas, informaram fontes próximas aos talibãs à Agência Efe. O Pentágono confirmou a morte de 13 militares norte-americanos e que 18 ficaram feridos.O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deverá se reunir neste sábado (28) com sua equipe de segurança nacional para avaliar a situação em Cabul. ( Fonte R 7 Noticias Internacional)

 

CÂMARA DOS DEPUTADOS Comissão aprova projeto que prevê desconto em pedágio para carros com mais de três passageiros.

  Proposta segue em análise na Câmara dos Deputados. A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 4...