O Brasil acaba de se tornar o maior exportador de alimentos industrializados do mundo em volume. O setor alcançou outras marcas expressivas.
Os dados são do Ministério do Desenvolvimento,
Indústria, Comércio e Serviços. No ano passado, a indústria brasileira de
alimentos registrou o melhor desempenho e a maior capacidade instalada da
última década. Para este ano, o cenário segue promissor. De janeiro a junho, o
setor ultrapassou os 32 bilhões de dólares em exportação de alimentos
industrializados, um crescimento de 8,4% em relação ao mesmo período do ano
passado. Dessa
forma, o País se consolidou como o maior exportador de alimentos
industrializados do planeta. Já havia um campo forte, pois, o Brasil era
considerado o celeiro do mundo. E, agora, pode-se dizer, também, que ele passa
a ser o “supermercado do mundo”. É o maior exportador de comida já pronta para
o consumo. As indústrias brasileiras de alimentos e bebidas congregam 41 mil
empresas que processam 61% de tudo o que é produzido no campo: 273 milhões de
toneladas de alimentos por ano, e representam 10,8% do PIB do País. Leia
também: O gigante libanês São
dados altamente positivos e que remetem o País a uma posição confortável, em
termos de produtividade e mercado garantido no além-mar. Nunca vendemos tanta
proteína animal, grãos e líquidos comestíveis como agora. A produção de açúcar,
também, está acelerada. Lá fora os asiáticos, os latino-americanos, os
africanos e os nossos vizinhos sul-americanos compram de tudo o que produzimos.
Quem está nesse nicho mercadológico celebra o fato, muito embora, existam
algumas arestas a serem aparadas. Ainda somos o País do desperdício. Nem tudo o
que produzimos é consumido. Pecamos na falta de armazenamento, transporte,
logística, competitividade em preços e, principalmente, na distribuição
equânime, socialmente justa e igualitária, conforme preconiza o Texto
Constitucional. Muita gente trabalha na indústria alimentícia, mas nunca
consumiu o produto que fabrica. Isto se chama desigualdade social.
A pandemia da covid-19 nos ensinou a valorizar o presente e a nos
preparar para possíveis adversidades. Com o mercado global mais ativo, outros
países poderão começar a produzir e reduzir suas compras do Brasil. É crucial
que o Congresso Nacional adote medidas para melhorar nossa produtividade e
competitividade, apoiar trabalhadores e criar normas de distribuição de renda.
Devemos aumentar o poder aquisitivo nacional e promover um Brasil justo e fraterno.
(Fonte Jornal Contexto Notícias)
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