CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

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quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

Primeira imagem de homem que explodiu Tesla nos EUA é revelada.

 

Matthew Livelsberger tinha 37 anos

homem que explodiu um Tesla Cybertruck no exterior do Trump International Hotel, em Las Vegas, foi identificado como sendo Matthew Livelsberger. O suspeito foi a única vítima mortal da explosão. A identidade do suspeito não foi ainda confirmada publicamente pelos agentes da autoridade, mas fonte da polícia já teria confirmado quem era o suspeito à KTNV. Livelsberger, em veterano de 37 anos, serviu mais de 19 anos no Exército - 18 dos quais foram passados nas Forças Especiais, de acordo com o seu perfil no LinkedIn. A sua função atual era a de Gestor de Sistemas Remotos e Autônomos, algo que desempenhava há apenas três meses. Vale lembrar que um veículo Tesla Cybertruck, um SUV da marca automóvel de Elon Musk, explodiu esta quarta-feira em frente do hotel Trump de Las Vegas, deixando um morto e sete feridos. Segundo a rede de televisão ABC News, as autoridades estão avaliando o incidente como um possível ato terrorista. A explosão ocorreu horas depois de um ataque em Nova Orleans, no qual um suposto ex-militar norte-americano, identificado pelo FBI como Shamsud Din Jabbar, de 42 anos, jogou o carro em que seguia contra uma multidão que festejava o Ano Novo no histórico Bairro Francês, fazendo pelo menos 10 mortos e 30 feridos. Leia Também: Polícia relaciona atropelamento em massa e explosão de Tesla.(Fonte Mundo ao Minuto Notícias)

Kassio trava por dois anos ação contra farra de doações com emendas nas eleições.

 

O processo judicial teve início em agosto de 2022 e já contou com os posicionamentos do Ministério Público Federal e da AGU (Advocacia-Geral da União.

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Está parada há dois anos no STF (Supremo Tribunal Federal) uma ação judicial que pode acabar com a farra de distribuição de máquinas, veículos e equipamentos em pleno ano eleitoral, até mesmo na véspera das votações, comprados com dinheiro de emendas parlamentares e entregues nos redutos políticos de deputados e senadores. O processo judicial teve início em agosto de 2022 e já contou com os posicionamentos do Ministério Público Federal e da AGU (Advocacia-Geral da União), mas está sem andamento desde novembro de 2022 no gabinete do ministro do STF Kassio Nunes Marques. Em outubro passado, a Folha de S.Paulo mostrou que só a estatal federal Codevasf havia distribuído produtos cujos valores somados ultrapassaram R$ 500 milhões antes das eleições municipais, em montante similar ao verificado no pleito de 2020 durante a gestão. Em 2024, as doações de máquinas, equipamentos e materiais pela estatal chegaram a R$ 547 milhões até o dia 14 de setembro. No período das eleições municipais de 2020, no governo de Bolsonaro, a transferência de bens atingiu R$ 529 milhões, o que corresponde a R$ 572 milhões em valores corrigidos até o fim daquele mesmo mês. Nas eleições gerais de 2022, as distribuições também ocorreram. Naquele ano, a Codevasf acelerou as entregas nas vésperas do pleito, liberando verbas a um ritmo de R$ 100 mil por hora. O valor à época incluiu a doação de mais de 100 mil itens avaliados em R$ 247 milhões somente a partir de julho daquele ano, quando teve início uma série de restrições da legislação eleitoral. A farra de entregas de produtos que pode desequilibrar as disputas eleitorais a favor de congressistas padrinhos de emendas e seus aliados foi turbinada por uma manobra jurídica em vigor desde 2022. As leis eleitorais impedem a distribuição gratuita de bens e de serviços nos anos de votações, exceto nas situações de emergência ou de programas sociais já em andamento. O drible no campo legal começou com um projeto de lei de iniciativa do Planalto, na Câmara dos Deputados, que tinha como tema o Orçamento federal de 2022. Em sua tramitação, a proposta legislativa acabou ganhando um artigo que não tinha relação com seu assunto original, artifício que é chamado de "jabuti" no meio político. Aprovado, o texto emplacou a orientação de que a doação oficial de bens em ano eleitoral é permitida desde que acompanhada de encargos aplicados aos beneficiados. Isso, em tese, afastaria a gratuidade das distribuições. O "jabuti" foi proposto pelo deputado federal Carlos Gaguim (União Brasil-TO), ex-vice-líder do governo Bolsonaro na Câmara, e passou a compor a lei federal 14.435 de 2022, que entrou em vigor em agosto daquele ano. Após a sanção de Bolsonaro, o partido Rede Sustentabilidade apresentou ação ao STF para pedir que o artigo relativo às distribuições fosse considerado inconstitucional. "Trata-se, a rigor, de um benefício indevido dado a quem está de plantão no poder, que poderá se utilizar da máquina pública para fazer doações com caráter puramente eleitoreiro", segundo a petição do partido. Na prática, para se aproveitar da brecha jurídica, a Codevasf passou a estabelecer espécies de "encargos" na documentação das doações. Os papéis começaram a trazer cláusulas pelas quais as associações ou entidades beneficiadas deveriam pagar ou fazer algo em troca, como entregar polpas de frutas a instituições ou 5 kg de carne a uma escola. Há casos em que é exigido o pagamento de 1% do valor do veículo, máquina ou equipamento entregue. Muitos dos documentos, tecnicamente chamados de "termos de doação", não escondiam que as novas regras tinham sido incluídas para driblar a lei eleitoral. No Piauí, por exemplo, os termos da superintendência local eram expressos e citavam que, "em decorrência do ano eleitoral, estabelece-se como encargo para a doação a realização de um curso de associativismo/cooperativismo com o mínimo de oito horas aula". No fim de setembro de 2022, a AGU sob Bolsonaro foi convocada a se manifestar no processo no STF e defendeu a medida. "Em diversas ocasiões o Tribunal Superior Eleitoral entendeu que a contrapartida na doação descaracteriza a gratuidade. Desse modo, ao contrário do sustentado pela autora [Rede], a mudança questionada não gera desequilíbrio ao processo eleitoral, porquanto o aludido dispositivo possui caráter meramente interpretativo e corrobora entendimento já adotado pela Corte Eleitoral", alegou o órgão. "De igual sorte, não existe ofensa à cidadania, ao pluralismo político e ao objetivo de construção de uma sociedade livre, justa e solidária", completou a AGU à época. Já o procurador-geral da República à época, Augusto Aras, apresentou em novembro daquele ano uma manifestação com posicionamento contrário à nova regra. "A norma introduziu mecanismo potencialmente desigualador do pleito eleitoral, violando o princípio da igualdade e os fundamentos constitucionais da cidadania e do pluralismo político", sustentou Aras na causa. "A circunstância de o contrato de doação ser do tipo com encargo não altera a conclusão acima. É que o encargo consiste em elemento acessório do contrato de doação, não afastando sua característica de liberalidade (gratuidade)", escreveu o então procurador-geral da República. Ainda em novembro de 2022, logo após a Procuradoria ter pedido a declaração da inconstitucionalidade da medida, o processo foi remetido ao gabinete do ministro Kassio, e não teve nenhuma movimentação desde então. O magistrado ocupa uma cadeira no STF desde 2020, quando foi indicado ao cargo por Bolsonaro. O partido Rede Sustentabilidade criticou a paralisação do processo por dois anos por meio de nota assinada pelo porta-voz da legenda, Wesley Diógenes. "O prolongado lapso temporal entre o protocolo da ADI 7220 e a ausência de decisão final representa um fator de insegurança jurídica no processo eleitoral", segundo o partido. "A demora em uma definição sobre o tema permite que gestores que buscam a reeleição utilizem-se das doações como instrumento de favorecimento eleitoral. Tal prática compromete a isonomia entre os candidatos e afeta diretamente a legitimidade do resultado eleitoral", de acordo com a legenda. A reportagem procurou o ministro Kassio por meio da assessoria do STF. A coordenadoria de imprensa do tribunal enviou email à reportagem no qual afirmou que o ministro "não pode se pronunciar sobre um caso que ainda será analisado" e que "o processo é público e seu andamento pode ser acompanhado”. (Fonte Política ao Minuto Notícias)

 

Vítimas oferecem R$ 12 milhões para prenderem ladrão de joias.

 

O saque, avaliado em mais de 80 milhões de reais, pertencia à família de uma colecionadora de arte multimilionária de Londres.

As vítimas de um roubo milionário de joias de uma mansão de Londres, no Reino Unido, ofereceram uma recompensa de 1,5 milhões de libras (cerca de R$ 12 milhões) para pegar o ladrão e recuperar os artigos levados - avaliados em 10,4 milhões de libras (mais de 80 milhões de reais). Segundo confirmou na terça-feira a polícia metropolitana de Londres à BBC, além de uma compensação financeira de 500 mil libras (quase R$ 4 milhões) em troca de informações que levem à detenção e condenação do responsável pelo furto, os proprietários das joias estão oferecendo 10% do valor de qualquer uma das peças que forem recuperadas. O crime ocorreu na tarde de 7 de dezembro, no bairro de Primrose Hill, a noroeste de Londres, quando o intruso entrou na casa por uma janela do segundo andar, enquanto os seus proprietários estavam fora. O suspeito, segundo as autoridades, é um homem caucasiano com entre 20 e 30 anos, que vestia um "casaco escuro, calças 'cargo' e um boné de basebol cinza", tendo o rosto tapado durante o assalto. Entre os itens roubados estão malas Hermès Crocodile Kelly, bem como joias personalizadas no valor de 10,4 milhões, anéis e brincos de diamante, colares de safira e pulseiras de ouro e esmeralda, entre outras. O detetive responsável pela investigação, Paulo Roberts, descreveu o roubo como um "crime flagrante" e garantiu que muitas das peças têm valor sentimental e design único, tornando-as facilmente identificáveis. Segundo a imprensa britânica, as joias pertencem à multimilionária colecionadora de arte e influencer Shafira Huang e à família. Leia Também: Primeira imagem de homem que explodiu Tesla nos EUA é revelada.(Fonte Mundo ao Minuto Notícias)

 

 

INSS tem novas regras na aposentadoria; veja quais são e quem consegue o benefício.

 

Os requisitos são atualizados ano a ano após a reforma da Previdência de 2019.

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Segurados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que estavam perto de cumprir os requisitos para a aposentadoria no ano passado devem conferir, em 2025, se já atingiram as condições mínimas para pedir o benefício. As regras mudaram a partir desta quarta-feira (1º). As alterações atingem os contribuintes que já estavam no mercado de trabalho -pagando o INSS como autônomo ou por ter emprego com carteira assinada- e têm regras de transição para se aposentar. Os requisitos são atualizados ano a ano após a reforma da Previdência, publicada em 13 de novembro de 2019. Uma das regras de transição aprovadas na época não se aplica mais, apenas se o cidadão cumpriu os requisitos naquele período e consiga comprovar, com documentos, que tem direito a ela. Trata-se do pedágio de 50%, que consiste em trabalhar por mais metade do tempo que faltava para pedir o benefício em 13 de novembro de 2019, no caso de quem estava há ao menos dois anos de se aposentar. As mulheres precisavam ter 28 anos de contribuição e os homens, 33 anos. Isso porque o benefício por tempo de contribuição era concedido aos 30 anos de INSS (mulher) ou 35 anos (homem). Outra regra que deixou de valer foi a da idade mínima para a aposentadoria por idade das mulheres. Antes, elas se aposentavam com 60 anos de idade. A partir da reforma, a idade mínima foi subindo seis meses a cada ano, até chegar em 62 anos em 2023, regra que vale a partir de então. QUAIS AS REGRAS DE TRANSIÇÃO PARA A APOSENTADORIA? PEDÁGIO DE 100% Os segurados que estão na ativa podem se enquadrar na regra de transição do pedágio de 100%, que consiste em trabalhar e pagar o INSS por mais 100% do tempo que faltava para a aposentadoria na data de início da reforma -novembro de 2019. Neste caso, se o cidadão estava a dois anos do benefício por tempo de contribuição, que exige 30 anos de pagamentos ao INSS das mulheres e 35 anos, dos homens, deve trabalhar mais dois anos, por exemplo, somando quatro. PONTOS Há também a regra de transição por pontos, que determina o direito à aposentadoria ao atingir uma pontuação mínima, somando tempo de contribuição e idade. Em 2025, a pontuação será de 102 para os homens e 92 para as mulheres. Os pontos sobem a cada ano, até chegar em 105 (homens) e 100 (mulheres) em 2033. É preciso ter o tempo mínimo de contribuição de 35 anos e 30 anos, respectivamente.

VEJA A PONTUAÇÃO MÍNIMA PARA SE APOSENTAR A CADA ANO Ano - Homens - Mulheres
2019 - 96 - 86
2020 - 97 - 87
2021 - 98 - 88
2022 - 99 - 89
2023 - 100 - 90
2024 - 101 - 91
2025 - 102 - 92
2026 - 103 - 93
2027 - 104 - 94
2028 - 105 - 95
2029 - 105 - 96
2030 - 105 - 97
2031 - 105 - 98
2032 - 105 - 99
A partir de 2033 - 105 - 100

IDADE MÍNIMA

A outra regra de transição válida é a da idade mínima para a aposentadoria por tempo de contribuição. Homens devem ter, no mínimo, 35 anos de contribuição ao INSS e mulheres, 30 anos. A idade mínima exigida deles é de 64 anos e, delas, 59 anos. Essa idade sobe meio ponto a cada ano.

VEJA A IDADE MÍNIMA PARA SE APOSENTAR A CADA ANO

Ano - Homens - Mulheres
2019 - 61 - 56
2020 - 61 anos e 6 meses - 56 anos e 6 meses
2021 - 62 - 57
2022 - 62 anos e 6 meses - 57 anos e 6 meses
2023 - 63 - 58
2024 - 63 anos e 6 meses - 58 anos e 6 meses
2025 - 64 - 59
2026 - 64 anos e 6 meses - 59 anos e 6 meses
2027 - 65 - 60
2028 - 65 - 60 anos e 6 meses
2029 - 65 - 61
2030 - 65 - 61 anos e 6 meses
A partir de 2031 - 65 - 62

TRANSIÇÃO PARA OS PROFESSORES Os professores que já estavam no mercado de trabalho formal, em escola particular, podem se aposentar pela regra de transição, que também muda em 2025. Há duas opções, por pontos e por idade mínima. A diferença é que professores e professoras se aposentam com tempo mínimo menor do que os demais segurados. Na transição por pontos, eles devem cumprir o tempo mínimo de contribuição e atingir a soma necessária da idade e do tempo de contribuição. A pontuação será acrescida de um ponto a cada ano até atingir o limite de 100 pontos para mulher e 105 pontos para homem.

  • O somatório da idade e do tempo de contribuição em 2025 é de 87 anos para as mulheres e 97 para os homens
    O tempo mínimo de contribuição é de 25 e 30 anos, respectivamenteNa regra de transição por idade mínima, a idade aumenta seis meses a cada ano até atingir o limite de 57 anos para mulher e 60 anos para homem.
  • Em 2025, a idade mínima de contribuição será de 54 anos para mulheres e 59 para os homens
  • O tempo de contribuição mínimo é de 25 e 30 anos, respectivamente

CÁLCULO DO BENEFÍCIO Até a reforma da Previdência, a média salarial da aposentadoria, que é a base para calcular o valor a ser recebido, era obtida considerando os 80% maiores salários entre julho de 1994 e o mês anterior ao pedido. Os 20% menores eram descartados. Depois de 13 de novembro de 2019, o cálculo da média passou a levar em consideração todos os salários de contribuição desde julho de 1994 até o mês anterior do pedido, sem descartar os menores, o que faz com que o valor do benefício seja menor em comparação com a regra anterior. Pelas regras de transição, o valor da aposentadoria segue o cálculo de 60% da média salarial mais 2% para cada ano acima de 15 anos de contribuição (para mulheres) e 20 anos de contribuição (para homens). O valor final é limitado ao teto do INSS e não pode ser inferior ao salário mínimo, que sobe para R$ 1.518 a partir desta quarta. COMO SABER QUANDO POSSO ME APOSENTAR? Por meio do aplicativo ou site meu INSS é possível simular a aposentadoria e checar qual regra de transição já atingida e é mais vantajosa. O sistema leva em consideração as informações que estão no Cnis (Cadastro Nacional de Informações Sociais), base de dados do governo federal. Antes de fazer a simulação, o segurado precisa ver se todos dados e informações sobre seus empregos e/ou suas contribuições como autônomos estão corretos. Vale a pena verificar se vai atingir alguma outra regra mais vantajosa em poucos anos e esperar, caso seja possível. DIREITO ADQUIRIDO Quem conquistou o direito à aposentadoria em 2024 ou antes da reforma tem o chamado direito adquirido. Isso significa que pode se aposentar com as regras válidas naquela data, se forem mais vantajosas. O direito adquirido é respeitado mesmo para quem não pediu a aposentadoria ainda. No entanto, é preciso provar com documentos contemporâneos -da época do trabalho- que atingiu melhores condições. Como saber se devo adiar a aposentadoria ou me aposentar já? A decisão de pedir o benefício ao INSS ou não é muito particular e deve ser analisada de forma que não prejudique o segurado no futuro. A reforma da Previdência foi aprovada com a intenção de fazer com que os segurados adiem o pedido da aposentadoria. Quem atinge o direito e pode ter regra mais vantajosa em breve pode esperar e ganhar mais, mas deve saber que estará abrindo mão de renda. No entanto, se esperar mais, vai ganhar mais. QUAIS SÃO E PARA QUEM VALE AS NOVAS REGRAS DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA? A principal mudança a reforma da Previdência foi a instituição de idade mínima para homens e mulheres pedirem o benefício. Eles devem ter 65 anos e elas, 62. O tempo de contribuição é diferente. Mulheres precisam contribuir por, no mínimo, 15 anos. Homens precisam pagar o INSS por ao menos 20 anos. Cada ano que ultrapassar o tempo mínimo garante um acréscimo de 2% sobre a média salarial. Quem tem o tempo mínimo recebe 60% sobre a média. (Fonte Economia ao Minuto Notícias)

Polícia relaciona atropelamento em massa e explosão de Tesla.

 

Polícia de Las Vegas confirmou que está explorando possíveis ligações entre os dois acontecimentos.

Esta quarta-feira (1º), um atropelamento mortal em Nova Orleans e a explosão de um Tesla em frente ao Hotel Trump, em Las Vegas, abalaram os EUA. O primeiro ataque, que matou 15 pessoas, teria tido uma motivação terrorista, sendo que as autoridades afirmaram que suspeitavam que o responsável não teria agido sozinho. Entretanto, a explosão de um carro em Las Vegas viria também a tornar-se objeto de investigação das autoridades norte-americanas, que afirmaram que estãoanalisando se havia alguma relação entre os dois incidentes. Sabe-se agora, que o homem que se explodiu dentro do veículo em frente ao Hotel do presidente eleito dos EUA serviu na mesma base militar que o responsável pelo ataque de Nova Orleans. O suspeito do incidente com o Tesla é Matthew Livelsberger, um homem de 37 anos, natural do Colorado. Vale lembrar que um veículo Tesla Cybertruck, da marca automóvel de Elon Musk, explodiu esta quarta-feira em frente do hotel Trump de Las Vegas, deixando um morto e sete feridos. Segundo a rede de televisão ABC News, as autoridades estão avaliando o incidente como um possível ato terrorista. A explosão ocorreu horas depois de um ataque em Nova Orleans, no qual um suposto ex-militar norte-americano, identificado pelo FBI como Shamsud Din Jabbar, de 42 anos, jogou o carro contra uma multidão que festejava o Ano Novo no histórico Bairro Francês, fazendo pelo menos 15 mortos e 25 feridos. Leia Também: Quatro adolescentes detidos por militares são achados mortos no Equador.(Fonte Mundo ao Minuto Notícias)

STF decide que contrato de trabalho intermitente é constitucional.

 

Modelo intermitente é considerado legal em setores com demanda sazonal.

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu na sexta-feira, 13, manter a validade constitucional do contrato de trabalho intermitente, um dos pilares da reforma trabalhista aprovada em 2017, durante o governo de Michel Temer. Por 8 votos a 3, os ministros consideraram legal a modalidade de vínculo empregatício, caracterizada por períodos alternados de prestação de serviços e inatividade, um modelo amplamente adotado em setores com demanda sazonal. A decisão reforça a flexibilidade introduzida na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e reconhece a legitimidade das alterações feitas há sete anos, apesar das controvérsias. A jornada intermitente foi projetada para beneficiar empregadores e trabalhadores em atividades que sofrem variações ao longo do ano. Os empregados recebem remuneração proporcional às horas trabalhadas, que devem obedecer ao valor mínimo do salário-hora nacional, enquanto os empregadores ganham maior liberdade para atender flutuações em sua força de trabalho. No entanto, críticas apontam precarização e riscos ao trabalhador, suscitando a discussão que levou o caso ao STF. Detalhes do julgamento O julgamento, realizado no plenário virtual do tribunal, revelou uma divergência de opiniões. O relator Edson Fachin defendeu a inconstitucionalidade do modelo, argumentando que ele contraria princípios fundamentais da dignidade humana e da valorização do trabalho. Fachin foi acompanhado pelas ministras Cármen Lúcia e Rosa Weber, que havia votado anteriormente, antes de sua aposentadoria. Por outro lado, os ministros Kassio Nunes Marques, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes e Dias Toffoli lideraram a maioria que confirmou a constitucionalidade do contrato. Para Nunes Marques, principal responsável pela abertura da divergência, o modelo protege trabalhadores informais, oferecendo-lhes garantias que inexistem fora do mercado formal. “Embora o contrato de trabalho tradicional ofereça maior segurança ao trabalhador, na medida em que estabelece salário e jornada fixos, há que considerar que o novo tipo contratual eleva a proteção social em relação aos trabalhadores informais, que executam serviços sem nenhum tipo de contrato”, afirmou o ministro. Os votos de André Mendonça, Luiz Fux e Cristiano Zanin também corroboraram a posição da maioria, com ressalvas quanto a pontos específicos da aplicação. Zanin, por exemplo, destacou a necessidade de estabelecer limites, como a rescisão automática do contrato após 12 meses de inatividade. Impacto econômico e social na prática, o trabalho intermitente tem sido amplamente utilizado em setores como comércio, eventos e serviços, onde a demanda flutua sazonalmente. Essa flexibilidade atende à necessidade de empresas que enfrentam picos de produção ou consumo, mas não têm como manter empregados regulares ao longo do ano. Ainda assim, entidades sindicais como a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria (CNTI) contestaram a legalidade do modelo, afirmando que ele compromete a estabilidade do emprego e os direitos trabalhistas, como o acesso a benefícios previdenciários e férias remuneradas. As federações que apresentaram ações diretas de inconstitucionalidade ao STF argumentaram que o regime é prejudicial ao trabalhador, principalmente em um cenário de elevado desemprego e insegurança econômica. Apesar disso, a corte entendeu que a modalidade é compatível com a Constituição e não configura precarização, desde que respeite os critérios fixados pela legislação. Leia também: Agronegócio fica de fora do mercado regulado de carbono sancionado pelo Governo Federal CNJ derruba exigência de escritura para compra de imóveis com alienação fiduciária(Fonte Jornal Opção Noticias)

 

Plano de ação de 100 dias de Mabel deve ser entregue no dia 23 de dezembro.

 

 Transição aponta dificuldades em elaborar documento por conta de informações imprecisas fornecidas pela atual gestão.

O conjunto de ações emergenciais da próxima gestão de Goiânia deverá ser entregue antes do Natal. Segundo o coordenador político da campanha e membro da equipe de transição, Euler Morais (MDB), a expectativa é entregar o plano de ação de 100 dias no dia 23 de dezembro. Em seguida, o documento será analisado pelo prefeito eleito Sandro Mabel (UB). Em entrevista ao Jornal Opção, o ex-deputado federal pontua que a elaboração do plano está na reta final. “Temos o objetivo finalizar no dia 23 de dezembro. Após isso, o prefeito vai avaliar se as ações estão realmente asseguradas do ponto de vista financeiro, jurídico e operacional. São vários critérios que devemos analisar para garantir que as ações possam ser executadas de forma integrada, com sinergia entre todas as áreas”, explica o membro da transição. Segundo o coordenador político de Mabel, há dificuldades na elaboração do plano devido às informações recebidas da atual gestão do prefeito Rogério Cruz (SD). O político explica que diversos itens do plano original estão sendo alterados, como contratos e convênios que se encerram em janeiro. “Esse é um trabalho árduo, pois não recebemos as informações precisas sobre a situação anterior”, diz Morais. “Foi necessário buscar todas as informações que envolvem contratos e orçamento com urgência. Algumas ações que gostaríamos de incluir correm o risco de ser prejudicadas devido à realidade que estamos recebendo. Por isso, o cuidado do prefeito tem sido para evitar qualquer frustação até a versão final”, explica. Entre as dificuldades, ele cita que não será possível realizar algumas ações voltadas para a infraestrutura caso não haja estoque de combustível para os veículos, cal para pintar o meio-fio e até massa asfáltica para tapar buracos e recapear vias. Por isso, a gestão busca estender os prazos e renovar os contratos antes de divulgar o plano. Elaborada pela equipe de transição, o plano de ação de 100 dias prevê diversas ações para resolver os problemas emergenciais de Goiânia. “Nosso plano para Goiânia alcança todas as regiões e todas as pastas da prefeitura”, afirmou o prefeito anteriormente. Conforme informou o Jornal Opção, uma das ações é a volta dos mutirões para melhorar a limpeza urbana da capital. Também há ações para resolver o défice de vagas nos Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis). Além aprimorar o atendimento da saúde municipal, principalmente o pediátrico. Leia também: Mabel pretende resolver problemas emergenciais de Goiânia em 100 dias “Mutirões do Mabel”: próxima gestão planeja mutirões nos primeiros dias de mandato.(Fonte Jornal Opção Noticias)

Goiás em Alerta: Colapso no Maranhão aumenta preocupação com a segurança das pontes no Brasil.

 

É essencial que as autoridades competentes deem prioridade à segurança da infraestrutura viária, realizando inspeções regulares e intervenções preventivas para evitar acidentes e proteger os usuários das rodovias.

A recente tragédia no Maranhão, com o colapso da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira sobre o Rio Tocantins, trouxe à tona preocupações sobre a segurança das pontes em todo o Brasil, especialmente em Goiás. O incidente, ocorrido em 22 de dezembro, véspera de Natal, resultou na morte de pelo menos nove pessoas encontradas. Vale destacar que a estimativa da Defesa Civil local é de aproximadamente 19 pessoas envolvidas no momento do desabamento. Em Goiás, a situação das pontes também desperta apreensão. Em março de 2023, um relatório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO) apontou que dez pontes em Goiânia estavam em estado crítico, incluindo a ponte da Avenida T-63 sobre o Córrego Cascavel e a ponte da Rua Doutor Constâncio Gomes sobre o Córrego Botafogo. Além disso, a Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra) tem enfrentado desafios significativos na manutenção e reconstrução de pontes em diversas regiões do estado. Em janeiro de 2024, a Goinfra declarou estado de emergência para a ponte sobre o Rio das Palmeiras, na GO-442, em Campinaçu, devido aos danos provocados por fortes chuvas. Por outro lado, a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) tem avançado na instalação de novas pontes em Goiás, contribuindo para a melhoria da infraestrutura e da segurança viária. Apesar desses esforços, a tragédia no Maranhão reforça a necessidade de investimentos constantes na manutenção e modernização das pontes, tanto em Goiás quanto em outras regiões do país. É essencial que as autoridades competentes deem prioridade à segurança da infraestrutura viária, realizando inspeções regulares e intervenções preventivas para evitar acidentes e proteger os usuários das rodovias. Para aprofundar a análise sobre a situação das pontes em rodovias estaduais e federais de Goiás, o Jornal Opção consultou os órgãos responsáveis, e um engenheiro especialista em construções de pontes que apresentaram um panorama das condições de trafegabilidade dessas estruturas; veja a seguir: Goinfra Intensifica Trabalhos em Pontes de Rodovias Estaduais A Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra) informa que está finalizando o levantamento das condições das obras de arte especiais, como pontes e bueiros, nos mais de 21 mil quilômetros da malha rodoviária estadual. O mapeamento, que inclui intervenções realizadas em 2024, deve ser concluído até o primeiro trimestre de 2025. De acordo com a agência, para garantir a segurança dos usuários, 40 equipes de manutenção atuam em todas as regiões do estado, realizando vistorias e serviços rotineiros, inclusive nas pontes. Além disso, são realizadas manutenções preventivas e planejadas obras mais complexas, como melhorias funcionais, restaurações ou até a substituição completa de estruturas. Entre as obras de recuperação já programadas estão a ponte sobre o Rio Paranaíba, na GO-139 (Ponte Quincas Mariano), e as pontes sobre o Rio dos Bois (GO-206) e o Rio Corrente (GO-184). De 2019 a 2022, a Goinfra esclarece que executou a construção de mais de 130 pontes de concreto, substituindo estruturas de madeira e criando travessias. O levantamento referente aos anos de 2023 e 2024 está em fase de conclusão. Em 2026, a agência planeja lançar um novo programa de implantação de obras de arte especiais (OAEs), contemplando tanto a substituição de pontes de madeira quanto a construção de novas estruturas. Vale destacar que todos os investimentos em pontes são custeados exclusivamente pelo Tesouro Estadual, sem repasses do governo federal via Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). No caso específico da ponte sobre o Rio Água Parada, na GO-341, a Goinfra está finalizando a instalação de uma estrutura provisória com vigas de concreto pré-moldado para atender a região emergencialmente. Paralelamente, a construção de uma nova ponte de 60 metros, projetada para suportar o tráfego intenso de veículos de carga, está em andamento. Com essas ações, a Goinfra reforça seu compromisso com a segurança e a eficiência da malha viária estadual. Em relação a uma denúncia de produtores sobre a queda de uma ponte sobre o Rio Água Parada, na GO-341, no município de Mineiros, a Goinfra comunica que está concluindo a implantação de uma estrutura com vigas de concreto pré-moldado para atender emergencialmente a região, enquanto executa a construção de uma nova ponte de 60 metros, mais robusta e capaz de absorver todo o tráfego de veículos de carga. A ponte caiu quando um caminhão carregado de grãos passava por ela. Um produtor que fez a denúncia disse que a rodovia possui tráfego intenso de caminhões pesados e é essencial para o escoamento da produção agrícola da região. Na véspera de Natal, motoristas que trafegavam pela GO-164 perceberam uma rachadura na cabeceira da ponte sobre o Rio Crixás Açu, no trecho que liga São Miguel do Araguaia à GO-156/Novo Mundo, e postaram vídeos nas redes sociais mostrando a situação. Logo após as denúncias, a Goinfra afirmou que, assim que o problema foi identificado, na tarde de 25 de dezembro, equipes se deslocaram ao local para iniciar os serviços, sendo necessária a interdição total da pista, com o acompanhamento do Comando de Policiamento Rodoviário (CPR). Ainda segundo a Goinfra, os trabalhos foram iniciados por volta das 18 horas, com reparos no solo para fortalecer a base, e o tráfego foi reestabelecido ainda na noite do dia 25. Na manhã de quinta-feira, 26, as equipes retomaram os trabalhos para a conclusão dos reparos no solo e a execução da capa asfáltica. De acordo com a Goinfra, todo o trabalho foi concluído e o tráfego sobre a ponte foi normalizado. Em uma publicação nas redes sociais, o presidente da Goinfra, Pedro Sales, enfatizou que todos os motoristas que passam pelas rodovias estaduais são os verdadeiros fiscais da pasta e pediu que, ao perceberem qualquer anomalia nas estradas ou nas pontes, façam a denúncia através do Instagram da Goinfra. “Quero deixar uma dica para os motoristas: ao verem algum tipo de intercorrência, nos comuniquem através do Instagram da Goinfra e imediatamente tomaremos as devidas providências para solucionar os problemas apontados”, garantiu. Sales ressaltou que a Agência possui equipes de prontidão nas 20 regionais espalhadas pelo estado, e o tempo de resposta não ultrapassa 48 horas. Pedro Sales afirmou que, devido às ocorrências causadas pelo período chuvoso, estará de prontidão durante todo o mês de janeiro. “Não arredarei o pé do meu posto de trabalho, pois sei que os eventos climáticos mais dramáticos acontecem em janeiro e muitas decisões precisam ser tomadas de imediato”, disse. Pedro Sales também afirmou que a Goinfra está trabalhando para substituir todas as pontes de madeira por pontes de concreto. Engenheiro alerta sobre as condições das pontes em Goiás e no Brasil O engenheiro civil Rodrigo Carvalho da Mata, formado pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), mestre pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e doutor em Engenharia de Estruturas pela Universidade de São Paulo (USP), conversou com o Jornal Opção sobre a situação das pontes em Goiás e no Brasil. Ele destacou, em especial, a ponte de 360 metros de comprimento sobre o Rio das Almas, localizada na BR-153, entre Nova Glória e Jardim Paulista. Rodrigo, que possui em seu portfólio mais de 50 projetos de pontes, alertou sobre as condições reais de trafegabilidade dessa estrutura. “Essa ponte foi construída na década de 60, seguindo normas semelhantes às da ponte que desabou na divisa do Tocantins com o Maranhão”, afirmou. O especialista fez um alerta às autoridades sobre avarias importantes na estrutura da ponte. “Essa ponte tem problemas parecidos com a que desabou”, destacou. O professor chama atenção para a tipologia do carregamento da década de 60. Ele explica que, naquela época, o veículo dimensionado pela norma tinha 32 toneladas, enquanto hoje o equivalente é de 45 toneladas. “Essas pontes antigas devem passar por reabilitações devido a essas características de carregamento”, frisou. Rodrigo lembra que, em 2017, o governo federal publicou um decreto permitindo caminhões de até 94 toneladas em algumas estradas, além de aumentar a porcentagem de transbordo de carga, ou seja, o excesso de peso. Rodrigo da Mata fez uma análise das normativas ao longo dos anos. De 1950 a 1960, a carga tipificada era de 12 toneladas; de 1960 a 1975, a norma foi ajustada para 36 toneladas; entre 1945 e 1985, começaram a aparecer pontes mais largas, mas ainda com a permissão de 36 toneladas. De 1985 a 2013, as normas passaram a permitir veículos de 45 toneladas. Contudo, a partir de 2013, o professor destaca que o coeficiente de impacto se tornou mais rigoroso, exigindo reforços adicionais. Entretanto, ele alerta que caminhões chegam a trafegar com cargas de 90 toneladas em pontes construídas sob as normas de 1960. “Isso é preocupante”, afirmou. O engenheiro também ressalta que, no período da colheita de cana, caminhões com mais de 120 toneladas trafegam sobre a ponte em questão, além de outras. Rodrigo da Mata também destacou casos recentes no estado de Goiás: “Duas pontes caíram este ano. No início do ano, uma ponte de madeira sobre o Rio do Peixe, na região de Crixás, colapsou. Outra, no córrego Água Fria, em Caiapônia, caiu em julho ou agosto, mesmo após termos feito uma inspeção a pedido da FAEG no início do ano.” Segundo o engenheiro, os principais fatores que levam ao colapso de pontes de madeira são a falta de manutenção e o excesso de carga. “As pontes de madeira podem durar 30 ou 40 anos, desde que sejam mantidas e não sobrecarregadas. No entanto, com caminhões cada vez mais pesados, essas estruturas não conseguem suportar”, explicou. Rodrigo reforçou a necessidade de fiscalização de carga e de manutenção periódica. “Muitas vezes, os órgãos responsáveis, como o DNIT e a Seinfra, não possuem informações atualizadas sobre as condições das pontes, mesmo existindo normas, como a NBR 9452, que exigem inspeções anuais.” Ao comentar sobre a ponte do Rio das Almas, ele afirmou que, sem balanças e planos de manutenção, a estrutura também está em risco. “Não estamos dizendo que a ponte vai cair amanhã, mas ela precisa ser inspecionada e monitorada. Caso contrário, o susto será muito maior.” Rodrigo ainda destacou o desafio das pontes construídas há décadas. “Na época, os engenheiros não previam que caminhões de até 90 toneladas passariam por essas pontes. A quantidade e o peso dos veículos de hoje são agravantes sérios.” Ele sugere soluções, como limitar a carga permitida ou, em casos mais extremos, construir uma nova ponte. “É preciso fazer um estudo de engenharia. Se o custo do reforço for próximo ao de uma nova construção, então o planejamento deve priorizar a substituição. No entanto, há casos em que é possível limitar o tráfego a veículos leves, como na ponte Hercílio Luz, em Florianópolis, que foi restaurada por seu valor histórico”, exemplificou. O engenheiro finalizou ressaltando a importância da ação preventiva. “Nós, da academia, temos alertado sobre o risco das pontes antigas há anos. A questão é que, muitas vezes, nem mesmo os municípios sabem quantas pontes possuem, quanto mais as condições delas. É necessário refletir antes que uma tragédia maior aconteça.” Grupo EcoRodovias Responsável pela manutenção da ponte sobre o Rio das Almas, a concessionária Ecovias do Araguaia enviou uma nota esclarecendo as reais condições da ponte. Veja a nota na íntegra. A Ecovias do Araguaia, concessionária do Grupo EcoRodovias, esclarece que a estrutura sobre o Rio das Almas, localizada no km 284 da BR-153/GO, conforme vistoria técnica recente, está em condições seguras, não oferecendo assim riscos à segurança dos condutores. Reiteramos que, anualmente, são realizadas avaliações técnicas por especialistas em todas as pontes e viadutos do sistema rodoviário sob nossa concessão. No caso específico da Obra de Arte Especial (OAE) sobre o Rio das Almas, a estrutura passou recentemente por uma avaliação detalhada, sem identificar qualquer patologia que comprometa sua capacidade estrutural. Além disso, com o avanço das obras de duplicação previstas para o trecho sob nossa administração, a ponte será submetida a intervenções de alargamento e demais adequações, seguindo o padrão das melhorias já entregues nas pontes sobre o Córrego Pouso do Meio na BR-153, Rio Baião e Rio Lajinha, na BR-414, e sobre o Córrego Cancela, na BR-080. Por fim, a Concessionária reforça que seu corpo técnico realiza monitoramento contínuo de todas as estruturas para garantir a segurança dos usuários, especialmente neste período de aumento no fluxo devido às festas de fim de ano. Entendemos que recentes casos envolvendo pontes em outras regiões podem gerar apreensão, mas reforçamos que a disseminação de informações sem a devida avaliação técnica pode provocar interpretações equivocadas, causando preocupações desnecessárias entre os usuários. Por isso, orientamos que os usuários busquem fontes confiáveis e priorizem dados técnicos ao compartilhar informações. Nosso compromisso é assegurar a segurança e a transparência em todas as nossas operações, mantendo a sociedade sempre bem-informada. Triunfo Concebra assegura a segurança das pontes sob sua administração em Goiás A Triunfo Concebra, em resposta à reportagem, afirmou que as pontes localizadas no trecho sob sua responsabilidade não apresentam risco de colapso. De acordo com a concessionária, a manutenção dessas estruturas é realizada regularmente por empresas especializadas, seguindo os critérios técnicos estabelecidos pelas normas do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). No trecho da BR-153 em Goiás, administrado pela Triunfo Concebra, há 73 Obras de Arte Especiais (OAEs), que incluem pontes e viadutos. A empresa destacou que a responsabilidade estrutural é exclusiva dos viadutos que fazem continuidade direta à rodovia concedida. Em relação à ponte Ciro de Almeida, localizada sobre o Rio Paranaíba, na divisa entre Goiás e Minas Gerais, a concessionária esclareceu que não há problemas estruturais. No entanto, foi identificada uma erosão em uma descida d’água. A Triunfo Concebra informou que uma intervenção paliativa já foi realizada e que está sendo definida a solução de engenharia para a correção definitiva. A obra tem previsão de conclusão para o primeiro trimestre de 2025, após a finalização do cronograma. Codevasf Além da Goinfra, a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) também executa a construção de pontes em Goiás. A instituição esclareceu que não realiza repasses para outros entes, mas constrói as pontes diretamente. A Codevasf destacou que já construiu 56 pontes no estado, todas com estrutura mista, composta por viga metálica e concreto armado. Defesa Civil O Corpo de Bombeiros Militar de Goiás coordena o programa “Operação Goiás Alerta e Solidário”, em parceria com a Defesa Civil estadual e diversos órgãos. O programa abrange ações de prevenção, preparação para desastres, resposta, assistência às vítimas e reconstrução das áreas afetadas por desastres, especialmente durante o período chuvoso. A instituição reforça que está preparada para oferecer uma resposta ágil e eficaz a qualquer desastre que possa ocorrer no estado. Equipes da 18ª Companhia Independente de Bombeiros Militar (CIBM) de Ceres realizaram, na manhã desta sexta-feira, 27, uma vistoria na ponte sobre o Rio das Almas, após a circulação de vídeos nas redes sociais que alertavam sobre fissuras na estrutura. Durante a inspeção, foram detectadas algumas fissuras nas cabeceiras e na parte central da ponte, próximas à junta de dilatação. O comandante da companhia, Major Almeida, explicou que a vistoria foi realizada para averiguar as condições da ponte e tranquilizar a população. “Nossa vistoria verificou algumas fissuras nas cabeceiras e na parte central, junto à junta de dilatação. Porém, numa primeira análise, essas fissuras não representam risco imediato à segurança”, afirmou. Ele ainda esclareceu que, devido ao sistema de construção da ponte, por balanço sucessivo, a estrutura possui certa mobilidade, o que pode gerar fissuras no asfalto. “Esse tipo de construção permite que a ponte se movimente de forma controlada, o que pode causar o surgimento dessas fissuras, mas isso não significa que há risco iminente”, explicou. O relatório da vistoria será encaminhado ao Comando de Operações de Defesa Civil e à concessionária ECOVIAS, responsável pela administração do trecho. A própria ECOVIAS já informou que uma vistoria foi realizada e que a ponte está em condições adequadas para o tráfego, sem riscos à segurança dos motoristas. “A ECOVIAS, sendo responsável pela via, já confirmou que a ponte está segura para o tráfego”, concluiu o Major Almeida. Também na manhã desta sexta-feira, 27, o Corpo de Bombeiros Militar de Goiás, em parceria com a Defesa Civil de Minas Gerais e a Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (Compdec) de Araguari (MG), realizou uma vistoria preliminar na ponte Quinca Mariano, localizada na divisa entre os estados de Goiás e Minas Gerais. Com 1.200 metros de extensão, a estrutura, que atravessa o lago das Centrais Elétricas de Furnas, formado pelas águas do Rio Paranaíba, exibe rachaduras e buracos na pista. Moradores, motoristas e políticos locais vêm denunciando essas avarias há bastante tempo. A ponte, construída em 1975, apresenta sérios problemas estruturais. De acordo com a Defesa Civil de Goiás, a vistoria realizada foi de caráter preliminar, consistindo em uma inspeção visual acompanhada de registro fotográfico. O relatório gerado será enviado aos órgãos técnicos especializados em engenharia e infraestrutura. Apesar dos problemas observados, a ponte permanece em condições normais de uso, sem alterações no tráfego local. A Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra) informou que realiza manutenções periódicas na ponte e está atualmente preparando sua restauração. Goiânia Em 2022, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO) realizou uma vistoria nas Obras de Arte Especiais (OAEs) da capital. Das 75 OAEs cadastradas no Crea, 66 foram vistoriadas, sendo 49 pontes e 17 viadutos. O relatório elaborado pelo órgão, na época, apontou pelo menos 10 pontes em situação crítica, necessitando de intervenções urgentes. O relatório, realizado em parceria com a PUC Goiás e o Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de Goiás (Ibape-GO), foi apresentado à Prefeitura de Goiânia no dia 24 de janeiro de 2023. De acordo com o documento, as pontes que exigem maior prioridade de intervenção estão localizadas em áreas de intenso tráfego, como a ponte da Avenida T-63 sobre o Córrego Cascavel e as pontes sobre o Córrego Botafogo. O engenheiro Rodrigo da Mata, que trabalhou no projeto, relata que, até o momento, nada foi feito pela prefeitura. Confira a lista das dez pontes mais críticas apontadas no relatório:

  1. Ponte da Avenida T-63 sobre o Córrego Cascavel
  2. Ponte da Rua Doutor Constâncio Gomes sobre o Córrego Botafogo
  3. Ponte da Avenida Universitária sobre o Córrego Botafogo
  4. Ponte da Avenida 24 de Outubro sobre o Córrego Cascavel
  5. Ponte da Rua José Hermano sobre o Ribeirão Anicuns
  6. Ponte da Avenida Perimetral Norte sobre o Ribeirão João Leite
  7. Ponte da Avenida T-9 sobre o Córrego Cascavel
  8. Ponte da Avenida Presidente Kennedy sobre o Ribeirão João Leite
  9. Ponte da Avenida Marechal Rondon sobre o Ribeirão Anicuns
  10. Ponte da Avenida das Pirâmides sobre o Córrego Água Branca

O Crea enfatiza que as estruturas de engenharia necessitam de acompanhamento, monitoramento e manutenções periódicas para preservar suas características estruturais, funcionais e de durabilidade ao longo de sua Vida Útil de Projeto (VUP), que é o tempo estimado para um sistema atender aos requisitos de desempenho. Para as OAEs, esse período é de 50 anos ou mais, conforme a ABNT NBR 15.575: 2013. A entidade alerta que os acidentes envolvendo OAEs estão frequentemente relacionados à falta de manutenção e à ausência de medidas preventivas. Nesse contexto, a Engenharia Diagnóstica desempenha um papel fundamental, pois as OAEs precisam ser avaliadas periodicamente para prevenir, identificar e mitigar falhas que possam comprometer sua operação segura como elementos de infraestrutura urbana e de mobilidade. O engenheiro Lamartine Moreira, presidente do Crea-GO, explicou que, a partir das constatações oriundas das vistorias, foram atribuídas notas aos parâmetros estrutural, durabilidade e funcional de cada Obra de Arte Especial (OAE), conforme estabelece a norma ABNT NBR 9452:2019. Além disso, uma quarta nota foi atribuída levando em conta a Hierarquia Viária da via onde a OAE está localizada. “Por meio de uma equação específica, as quatro notas atribuídas a cada OAE foram ponderadas e resultaram no Grau de Deterioração (Gd), que deve ser utilizado como critério para a priorização de intervenções e manutenções nas pontes e viadutos da Capital”, destacou Lamartine. Após a conclusão do estudo, o relatório foi encaminhado à Prefeitura de Goiânia e ao Ministério Público. No final do primeiro semestre deste ano, o engenheiro e sua equipe promoveram uma roda de conversa com os pré-candidatos a prefeito de Goiânia, entregando o material a todos, incluindo o prefeito eleito, Sandro Mabel. “Uma das recomendações que fizemos foi a retirada das placas metálicas dos viadutos da Avenida 85. Infelizmente, a remoção só foi iniciada após o trágico incêndio ocorrido no viaduto”, lamentou Lamartine. No estudo, a classificação da condição de conservação das OAEs, conforme a ABNT NBR 9452:2019, envolveu a atribuição de notas de 1 a 5 para os parâmetros estrutural, durabilidade e funcional. Para o cálculo do Grau de Deterioração (Gd), também foi considerada a nota referente à hierarquia da via onde as Obras de Arte Especiais estão localizadas. Seinfra Indagada sobre o assunto, a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra) enviou uma nota ratificando a gravidade dos problemas, mas minimizando a urgência das intervenções. Veja a nota na íntegra: A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra), recebeu um relatório do CREA, que apresentou uma análise visual das pontes da capital, classificando-as de acordo com o grau de risco. A partir desse relatório, a Seinfra contratou uma empresa para realizar um trabalho semelhante, mas com testes, ensaios e cálculos, também atribuindo uma classificação de risco. Embora algumas pontes tenham sido classificadas com problemas graves, nenhuma apresentou risco de queda imediata. No relatório da empresa, foram indicadas soluções para cada problema identificado. Com base nessas informações, iniciou-se o processo de licitação para contratar o projeto de recuperação dessas pontes. Atualmente, o processo encontra-se na Secretaria de Finanças. Não há necessidade de contratação emergencial, visto que o relatório concluiu que nenhuma ponte da capital apresenta risco de queda. Leia também: Ponte da década de 60 que liga o Tocantins ao Maranhão cai e deixa vítimas, neste domingo; (Fonte Jornal Opção Noticias GO)

 

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