CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

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domingo, 17 de agosto de 2025

O 1% mais rico do Brasil contribui 7 vezes mais com crise climática que os 10% mais pobres.

 

Conforme pesquisa da Oxfam Internacional, os 10% mais ricos do mundo são responsáveis por 50% das emissões de carbono na atmosfera, a classe média (40% da população), por 43%, e os mais pobres (50% do total de habitantes), por apenas 8%.

 O consumo de alimentos, energia e transporte do 1% mais rico do Brasil -aqueles com renda média mensal de R$ 20 mil ou superior- emite sete vezes mais GEE (gases do efeito estufa) que o dos 10% mais pobres, cuja renda não chega a R$ 200, segundo estudo publicado nesta quinta-feira (14). A nota de política econômica do Made (Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades), instituto da USP, mostra que o país segue a tendência global segunda a qual os mais ricos apresentam uma maior pegada de carbono, cálculo de quanto o consumo de cada pessoa gera em emissão de GEE. Os GEE são os gases responsáveis pelo aquecimento global e, consequentemente, pela mudança climática. Os principais são carbono, metano e óxido nitroso. Conforme pesquisa da Oxfam Internacional, os 10% mais ricos do mundo são responsáveis por 50% das emissões de carbono na atmosfera, a classe média (40% da população), por 43%, e os mais pobres (50% do total de habitantes), por apenas 8%. No Brasil, o consumo dos 10% mais ricos emite mais do que a soma das emissões dos 35% mais pobres, segundo o estudo do Made. A diferença da pegada de carbono entre as classes é menor que a mundial, porém, devido à estrutura produtiva do país. "A gente tem um padrão de emissão diferente do resto do mundo. Enquanto para eles o consumo de energia é muito importante para a responsabilidade do consumo das famílias, para o Brasil, é menos, porque temos uma energia mais limpa e a agropecuária é muito relevante", diz Lucca Henrique Rodrigues, mestre em economia e pesquisador do Made. No país, aproximadamente dois terços das emissões de GEE estão ligadas à agropecuária e à mudança do uso do solo, o que se reflete no cálculo da pegada de carbono no consumo de alimentos -associado a essas atividades. Segundo o estudo, a alimentação é responsável por 48% da pegada de carbono dos brasileiros, seguida pelo consumo de energia, água e geração de lixo nas moradias (28%) e pelo uso de transportes (17%). Globalmente, a energia tem maior peso e é seguida pelo transporte. A pesquisa relacionou o volume de emissões de GEE necessário para a produção e distribuição de bens e serviços com os dados de consumo das famílias presentes na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF 2017-2019). A diferença no consumo da alimentação, apesar de maior nas classes mais altas, não chega a ser tão grande como no uso da energia, diz o pesquisador. "Por exemplo, o uso de ar-condicionado, piscina aquecida, todos esses consumos de energia mais 'extravagantes' comparados a uma alimentação mais ou menos cara [causa maior diferenciação]", explica Rodrigues. Apenas entre o 1% de pessoas mais ricas do país, o transporte fica em segundo lugar, sendo seguido pela energia. "Viagem de avião internacional, viagem de avião doméstico e Uber, por exemplo, têm valor muito mais elevado que uma passagem de ônibus e uma emissão maior também", detalha o pesquisador. O estudo sugere, entretanto, que diminuir a pegada de carbono individual não deve ser a maior prioridade do Brasil. Isso porque alimentação e energia são responsáveis por pequenas porcentagens (2,45% e 4,73%, respectivamente) dos gastos totais da população. Ou seja, a alta no índice se deve à forma como os itens consumidos são produzidos. "Se a gente aumentasse a renda das pessoas, o aumento do consumo não impactaria tanto no aumento de gás efeito estufa, porque o problema não vem do consumo, mas da produção", diz Rodrigues. A pesquisa conclui que, para diminuir o padrão de emissões da economia brasileira, o principal fator a ser aprimorado é a intensidade de carbono gerado na produção do setor agropecuário -o que inclui medidas como recuperação de carbono no agronegócio.(Fonte Brasil ao Minuto Noticias)

O que se sabe sobre a morte de policial e empresária encontrados em motel em SC.

Jeferson Luiz Sagaz e Ana Carolina Silva foram encontrados mortos em um quarto de motel em São José, na Grande Florianópolis, na noite de segunda-feira (11).

A Polícia Civil de Santa Catarina trabalha com a hipótese de morte acidental para esclarecer a morte do policial militar Jeferson Luiz Sagaz, 37, e da empresária Ana Carolina Silva, 37, encontrados em um quarto de motel em São José, na Grande Florianópolis, na noite de segunda-feira (11). O casal foi achado na banheira do local, sem sinais aparentes de violência. A possibilidade de homicídio não está descartada. O laudo que vai apontar a causa da morte deve ficar pronto em até dez dias. A Folha de S.Paulo tentou contato com o motel onde o casal foi encontrado, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. A seguir, veja o que se sabe até o momento sobre o caso. QUANDO E ONDE O CASAL FOI ENCONTRADO? Jeferson e Ana Carolina foram achados mortos na noite de segunda-feira (10) na banheira de um quarto de motel às margens da BR-101, no bairro Roçado, em São José, na Grande Florianópolis. O QUE APONTAM AS INVESTIGAÇÕES? Segundo o delegado Felipe Simão, da Delegacia de Homicídios, a principal hipótese é de morte acidental, quando não há ação de terceiros. "Pode ser de várias formas, por exemplo intoxicação", disse, em entrevista. Uma das possibilidades levantadas é de que o casal tenha sofrido uma descarga elétrica ou que a banheira tenha tido um curto-circuito, mas a polícia não confirma. A hipótese de homicídio também não está descartada, de acordo com o delegado. O QUE JÁ FOI PERICIADO? A Polícia Civil recolheu imagens de câmeras de segurança do motel e fez perícia no quarto, o carro do casal e o sistema de monitoramento. O caso segue em sigilo. O delegado Felipe Simão afirmou que especulações sobre a causa da morte e a vida privada do casal podem causar desinformação e que, por isso, devem ser evitadas. O QUE O CASAL FEZ ANTES DA MORTE? De acordo com relato da família à polícia, Jeferson e Ana Carolina estavam desaparecidos desde a noite do último domingo (10) quando comemoraram o aniversário de 4 anos da filha em um food park. Depois da comemoração, o casal deixou a criança com familiares e foram a um bar, onde foram vistos pela última vez por volta das 23h30. No dia seguinte, deveriam buscar a filha na casa da irmã de Jeferson, mas não apareceram. Os parentes chegaram a fazer uma publicação nas redes sociais procurando pelo casal. Segundo a polícia, no entanto, o desaparecimento não havia sido formalizado em boletim de ocorrência. ELES TINHAM SINAIS DE VIOLÊNCIA? Não. A Polícia Civil informou que não havia marcas visíveis nos corpos. A arma de Jeferson, que era policial militar, não foi encontrada no local. QUEM ERAM JEFERSON E ANA CAROLINA? O casal estava junto havia cerca de 20 anos e vivia no bairro Campinas, em São José. Eles tinham uma filha de 4 anos. Ana Carolina era dona da esmalteria Moodnails, com unidades nos bairros Campinas e Kobrasol. Em nota, a empresa lamentou a morte e informou que o comércio estará fechado por tempo indeterminado. "Nos despedimos de uma mãe, uma chefa, uma filha, uma esposa, uma irmã, uma mulher excepcional". Jeferson trabalhava na Academia de Polícia Militar da Trindade, em Florianópolis. QUANDO SERÃO DIVULGADAS AS CAUSAS DA MORTE? O laudo da Polícia Científica de Santa Catarina deve ser concluído em até dez dias, prazo que pode ser prorrogado.(Fonte Justiça ao Minuto Noticias)

Polícia Ambiental fecha fábricas clandestinas de balões na zona leste de SP.

Os policiais apreenderam 88 balões, sendo 13 de grandes proporções, além de 372 artefatos explosivos, estruturas metálicas, papel de seda, bandeiras, antenas, pó de vidro para cerol e estopa.

 Duas fábricas clandestinas de balões foram descobertas e fechadas nesta quinta-feira (14), na zona leste de São Paulo, por equipes da Polícia Militar Ambiental, com apoio do Ministério Público. Os policiais apreenderam 88 balões, sendo 13 de grandes proporções, além de 372 artefatos explosivos, estruturas metálicas, papel de seda, bandeiras, antenas, pó de vidro para cerol e estopa. Foram encontrados também troféus, celulares e computadores. Duas pessoas foram detidas e autuadas por crimes ambientais, com multa de R$ 890 mil. Elas foram levadas à Divisão de Investigações sobre Infrações contra o Meio Ambiente e deverão responder por crimes ambientais nas áreas criminal e administrativa. As apreensões, detenções e o fechamento das fábricas clandestinas fazem parte da Operação São Paulo Sem Fogo, conduzida pela 3ª Companhia do 1º Batalhão de Polícia Ambiental. As fábricas foram localizadas após a polícia receber uma denúncia anônima. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos na Vila Industrial, Vila Bancária e Recanto Verde do Sol. A fabricação, transporte e soltura de balões são ações criminosas previstas na Lei de Crimes Ambientais. A pena pode chegar a três anos de detenção, além de multas. Mais de 8.000 imóveis sofreram com falta de luz na Grande São Paulo no primeiro semestre deste ano por causa da queda de balões na fiação. Os dados são da concessionária de energia elétrica Enel, referentes a municípios com área de atuação da companhia na região. Ao todo, a empresa registrou neste primeiro semestre 41 chamados por causa de quedas de balões. Nem todos chegaram a provocar apagões. Mas apenas por causa de um deles, em Mauá, derrubou a energia de 4.805 imóveis.(Fonte Brasil ao Minuto Noticias)

'Tsunami Felca' mobiliza Congresso e empresas por lei de proteção a crianças nas redes.

 

Mais de 30 projetos de lei foram apresentados na Câmara dos Deputados após a denúncia do influenciador.

Articulação de organizações da sociedade civil em defesa do projeto de lei 2628, que protege crianças e adolescentes no ambiente digital, ganhou força após viralizar o vídeo do influenciador Felca com denúncias de exploração infantil nas redes sociais. Na quarta-feira (13), representantes da coalizão de 200 entidades, há três anos envolvidas na criação e aprovação do texto, se reuniram com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), para pedir votação em regime de urgência do projeto que estabelece regras para proteção de dados e publicidade digital infantil. "Com a proporção que o 'tsunami Felca' tomou, imaginamos que seria mais fácil aprovar esse PL, mas o que aconteceu foi uma enxurrada de outros novos", afirma Laís Peretto, diretora-executiva da Childhood Brasil, presente no encontro. Mais de 30 projetos de lei foram apresentados na Câmara dos Deputados após a denúncia do influenciador, com foco na prevenção e no combate à exposição indevida, adultização, exploração sexual e outros crimes contra a infância. Somando todos os projetos existentes, são cerca de 60 textos protocolados. A Casa pretende criar um grupo de trabalho para elaborar um texto conjunto a partir destes em até 30 dias. Diante da multiplicação de propostas, a ideia é criar um grupo de trabalho para análise de todos os projetos. "Pedimos ontem na reunião para que o PL 2628 não seja levado ao grupo de trabalho, por ser o projeto mais maduro, que já passou por inúmeras audiências e elaborações com especialistas. Retornar a essa etapa seria um retrocesso", diz Peretto. O presidente da Câmara concordou em retirar o PL do grupo de trabalho e acelerar sua tramitação, como confirmou em entrevista à GloboNews nesta quinta-feira (14) depois do diálogo com as entidades da sociedade civil, com a presença do senador Alessandro Vieira (MDB-SE), autor do projeto, e do relator Jadyel Alencar (Republicanos-PI). Em resposta ao vídeo viral, Alencar acrescentou no texto trechos sobre o dever de cuidado das plataformas que fornecem produtos ou serviços de tecnologia acessados por crianças e adolescentes, determinando que elas adotem medidas para prevenir e mitigar riscos de contato e exposição a conteúdos de exploração e abuso sexual. O projeto de lei, que tem o apoio do governo Lula (PT), foi aprovado no Senado e já estava na pauta da Câmara na semana passada para a votação do requerimento de urgência, mas não avançou devido ao motim de deputados bolsonaristas, que ocuparam o plenário e impediram votações. Como mostrou a Folha de S.Paulo, parlamentares do centrão e da oposição afirmam que a comoção gerada pelo vídeo de Felca não deve impulsionar o debate sobre a regulação das redes no Congresso. Para fortalecer o PL, as 200 entidades da sociedade civil estão promovendo ações fora do parlamento, como um abaixo-assinado e corpo a corpo com parlamentares. "O objetivo da nossa articulação é trabalhar de forma conjunta, para que as organizações se fortaleçam", diz Thiago Crucciti, diretor nacional da ONG Visão Mundial. Cresceu também a mobilização em torno do Movimento Violência Sexual Zero. Na noite de quarta-feira (13), em jantar com CEOs promovido em São Paulo pelo filantropo Elie Horn, fundador da Cyrela, o movimento reuniu nomes como Ernesto Pousada, da Vibra; Luiza Helena Trajano, do Magazine Luiza; Carlos Jereissati, presidente do Conselho da Childhood Brasil. "Aparece um cara do nada, faz um depoimento, mexe com uma nação inteira e consegue ajudar a gente a empurrar esse assunto no Congresso", ressaltou Jereissati, sobre o papel do influenciador Felca. Ao abrir o encontro, Luciana Temer, presidente do Instituto Liberta, fundado por Horn, destacou a importância da mobilização do setor empresarial diante de uma problemática que diz respeito a milhões de meninas no Brasil, onde se registra cinco estupros por hora de menores de 14 anos. "O vídeo do Felca gerou um tsunami. Parece que o Brasil acordou e de repente se descobriu que milhares de crianças estão sendo exploradas, adultizadas e sexualizadas pelos meios de comunicação", afirmou Luciana, que também participou da reunião com Motta em Brasília. "Mas a violência virtual que está sendo vista, nada mais é do que um reflexo da violência real." Luiza Trajano classificou o problema como um "câncer na sociedade" e comparou o trabalho do Movimento Violência Sexual Zero a "furar um tumor". A presidente do Grupo Mulheres do Brasil conclamou os homens e as empresas a participarem dessa luta. O CEO da Vibra relatou como a distribuidora de combustíveis se engajou na causa há dois anos e meio, ao mobilizar 10 mil frentistas para se tornarem "mais um olho" na prevenção à violência sexual contra crianças no país. "A resolução de um problema tão grave no país passa pelo CNPJ que a maioria de nós aqui tem e também nos nossos CPFs", disse Pousada, referindo-se à adesão de centenas de empresas e de mais de 2 milhões de pessoas à carta compromisso do movimento. A polarização política e o desconhecimento são os principais desafios para que a pauta avance em Brasília. "A maior dificuldade é que a comparação equivocada, por parte da extrema-direita, do PL 2628 ao PL 2630, conhecido como PL das Fake News, alegando que ele cerceará a liberdade de expressão. A única liberdade que queremos cercear é a do agressor", ressalta a CEO da Childhood Brasil, que atualizou os convidados do jantar sobre a tramitação do projeto. Anfitrião do evento, Horn ressaltou que a causa deve ser abraçada por toda a sociedade. "Nada mais é do que a escravidão em pleno século 21. Uma menina de 12 anos abusada sexualmente é escrava. Não podemos ser coniventes com essa escravidão em pleno século 21. Ficar quietos é covardia."(Fonte Politica ao Minuto Noticias)

Líder de vistos dos EUA, Brasil tem maior queda em números absolutos sob Trump.

 

O Brasil foi líder de vistos dos EUA nos últimos dois anos; Em 2023, os EUA concederam 429 mil vistos a brasileiros no mesmo período analisado, de janeiro a maio.

País líder em emissão de visto de turismo e negócios dos Estados Unidos em 2024 e em 2023, o Brasil teve neste ano a maior queda mundial em números absolutos na emissão desses documentos, sob o governo do presidente Donald Trump. É o que mostra um levantamento feito pela reportagem com base nos dados disponibilizados pelo Departamento de Estado americano. Ao todo, os EUA emitiram 358 mil vistos para turismo e negócios a brasileiros nos primeiros cinco meses do governo do republicano. Foram 482 mil no mesmo período do ano passado. Proporcionalmente, a diferença representa uma diminuição de 25,7%. Com esse recuo, o Brasil deixou de ocupar o primeiro lugar no ranking global de emissão desses vistos, posição que ocupou nos dois anos anteriores, ficando atrás de Índia e China neste ano. Em 2023, os EUA concederam 429 mil documentos do tipo a brasileiros no mesmo período analisado, de janeiro a maio. Não é possível afirmar se o resultado é consequência de uma queda da procura, que poderia ser interpretada como um potencial efeito da política anti-imigração de Trump, ou se houve um aumento de pedidos negados diante das regras mais rígidas de análise de candidatos que buscam aprovação para ingressar no país. A advogada Ingrid Baracchini, especialista em imigração, afirma que as recentes mudanças implementadas por Trump no processo de obtenção de visto podem ter deixado muitos brasileiros "não seguros o suficiente" para solicitar o documento. Casos que antes não solicitavam entrevista presencial -como vistos para menores de 14 anos e maiores de 79 anos, ou renovação até 48 meses depois do vencimento- passaram a exigi-la. Para além do aumento na burocracia, lembra Baracchini, "isso pode gerar desistência porque leva a um gasto maior do que o esperado". O levantamento feito pela reportagem inclui apenas o número de documentos emitidos, já que as informações sobre pedidos rejeitados neste ano ainda não foram divulgados pelo Departamento de Estado. No ano passado, a taxa de recusa entre brasileiros foi de 15%. Em 2023, o índice ficou em 13%. Os dados mais recentes vão até maio deste ano. A análise feita inclui vistos do tipo B1/B2 (turismo e negócios), ou apenas B1 ou B2, e leva em consideração a nacionalidade de cada pessoa. No ranking dos documentos emitidos até maio deste ano, o Brasil ficou atrás da China, a segunda colocada com 422 mil emissões, e da Índia, com 461 mil. No cenário global, a emissão de vistos B1 e B2 a todas as nacionalidades se manteve praticamente estável no período analisado. De janeiro a maio deste ano, a queda foi de apenas 0,8% em relação ao mesmo período de 2024. O que mudou foi a distribuição entre os países. China e Brasil, por exemplo, tiveram comportamentos opostos. Enquanto o país asiático registrou aumento de 144 mil vistos emitidos, o equivalente a um crescimento de 51,7% em relação a 2024, o Brasil teve 124 mil emissões a menos no período. Baracchini atribui essas mudanças também aos cenários políticos que se alternaram. Segundo ela, a presença de figuras ideologicamente antagonistas no comando dos países -neste caso, Trump e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)- tende a atribular o processo nos consulados. Nessa toada, as constantes travas anunciadas por Trump nos processos de visto -desde um potencial aumento na taxa de emissão ao pagamento de caução para sua obtenção- podem promover uma baixa na procura. Trump aprovou, por exemplo, um plano para que seja cobrada de cidadãos que precisam de visto para entrar nos EUA, caso dos brasileiros, uma taxa adicional de US$ 250 (R$ 1.390). Hoje, o documento custa US$ 185 (R$ 1.080), valor que será somado à nova taxa nos casos em que a permissão para viajar for aprovada. Embora tenha registrado a maior queda em números absolutos na emissão de vistos americanos neste ano, o Brasil não aparece entre os países com as maiores perdas percentuais. Considerando todos os países, ocupa apenas a 63ª posição, com -25,7%. Essa diferença se explica porque, em diversos casos, variações percentuais muito altas correspondem a valores absolutos bastante pequenos. Um exemplo é Nauru, país insular da Oceania, que caiu de 52 vistos emitidos em 2024 para apenas 2 em 2025 -uma redução de 96,2%. A variação do Brasil, por outro lado, ainda é maior do que a de outros países da região, caso de Argentina (-7,9%), Venezuela (-8,9%) e México (-11,9%). Ao considerar apenas os países que tiveram ao menos mil vistos emitidos em 2025, o Brasil passa a figurar na 26ª posição entre as maiores quedas percentuais. Baracchini, que atende pessoas em busca de visto ou cidadania há mais de dez anos, diz ser provável que a tendência de queda ainda permaneça devido à "instabilidade em relação à entrevista, à renovação" e ao processo no geral.(Fonte Mundo ao Minuto Noticias)

O 1% mais rico do Brasil contribui 7 vezes mais com crise climática que os 10% mais pobres.

  Conforme pesquisa da Oxfam Internacional, os 10% mais ricos do mundo são responsáveis por 50% das emissões de carbono na atmosfera, a clas...