CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

domingo, 4 de abril de 2021

VIDA NOTICIAS- FRANK McCANN HISTORIADOR MORRE AOS 82 ANOS

 


Morre o historiador Frank McCann, autor de Soldados da Pátria.

Estudioso da política latino-americana, McCann era um dos acadêmicos dos Estados Unidos mais ligados ao Brasil.

Um dos acadêmicos dos EUA mais ligados ao Brasil, o historiador Francis Daniel McCann, conhecido como Frank McCann, morreu na sexta-feira (2), de ataque cardíaco em sua casa perto de New Hampshire. Aos 82 anos, o estudioso da política latino-americana era professor emérito da Universidade de New Hampshire, na qual lecionou até 2007. Era autor entre outros de Soldados da Pátria, Uma História do Exercito Brasileiro, (1989-1937). Professor emérito de Relações Internacionais na UFF, no Rio, Eurico Figueiredo via Frank McCann como "um grande americano e um grande amigo do Brasil" - e que teve papel importante por sua tarefa de "entender, como historiador, o papel dos militares na vida brasileira".McCann, diz ele, "é responsável por uma obra que vai persistir". O brasilianista deixou a mulher Diana, companheira de seis décadas, duas filhas e netos. Em 2014, foi professor e palestrante no Instituto de Estudos Estratégicos da Universidade Federal Fluminense. Foi em janeiro de 1964 que ele, com um grupo de estudantes, todos financiados pela Fullbright Associaton desembarcaram pela primeira vez no Rio - e dúzias de viagens se sucederiam, em seguida, numa atividade que misturava aulas, viagens de carro pelo Brasil, busca de documentos históricos, que depois o ajudariam a montar seu Handbook of Latin American Studies - e abriram caminho que se tornasse um dos grandes conhecedores da vida militar brasileira. Além de Soldados da Pátria, editado pela Cia. Das Letras, escreveu The Brazilian American Alliance (1937-1945), que recebeu o Bernarth Prize. Foi autor, também, de Modern Brazil: Elites and Masses in Historical Perspective. Mais recentemente, em 2018, lançou Brazil and USA during World War II and His Aftermath. Para Figueiredo, um dos livros mais marcantes de McCann é A Aliança Brasil-EUA, na qual ele desenvolve uma tese central. Segundo ele, durante a II Guerra Mundial os EUA usufruíram da base militar em Natal, ponto estratégico crucial no contato americano com a África. "No entanto, depois da guerra, prevaleceu uma posição que considerava o Brasil um país 'perigoso' - e assim, 'ao invés de compensar o Brasil por aquele gesto durante a guerra, o País foi reduzido a um igual à Argentina." Para McCann, isso era uma injustiça porque a Argentina não teve comportamento ou posições como as do Brasil na guerra. "Na verdade, os americanos foram ingratos, e é significativo que um estudioso americano é que tenha feito essa observação". Um motivo provável, segundo McCann, era que os EUA não queriam saber de "uma potência predominante" no continente sul-americano, que poderia representar problemas futuros. Nem Brasil, nem Argentina. Como resultado de seu empenho acadêmico, o governo brasileiro decidiu homenageá-lo como comendador da Ordem do Rio Branco, em 1987, e mais tarde, em 1995, o Exército lhe concedeu a Medalha do Pacificador. Sua carreira acadêmica incluiu fases como professor visitante na Universidade de Brasília, na Universidade do México. Além de viajar por vários países latino-americanos McCann esteve também na Polônia, Bulgária, Inglaterra, Nigéria, França e Turquia. A passagem pelo Brasil fez dele um admirador do samba. Fazia parte no Brasil do conselho científico da revista de Ciências Militares publicada pelo Programa de Pós-graduação em Ciências Militares da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme). McCann era um crítico do presidente Jair Bolsonaro. Para ele, a explicação para a presença de tantos militares no primeiro escalão do governo brasileiro leva em conta a própria passagem sem brilho do presidente eleito pelos quartéis. "Bolsonaro está tentando dar ao seu governo a imagem de severo, com base na popularidade da imagem das Forças Armadas. Ele quer que o prestígio dos generais reflita numa melhora de sua imagem. Em outras palavras, o papel deles no governo é prover uma estatura que o próprio presidente não tem."( Fonte R 7 Noticias Internacional)

VIDA NOTICIAS- INUNDAÇÕES NA INDONÉSIA 44 MORTOS

 

Inundações na Indonésia deixam pelo menos 44 mortos.

Chuvas fortes atingiram a Ilha de Flores, no leste do país, derrubando casas, arrastando pontes e destruindo estradas.

Ao menos 44 pessoas morreram neste domingo (4) em inundações e deslizamentos de terra na ilha indonésia de Flores, no leste do país. As autoridades temem que o número de vítimas seja ainda maior. "Há 44 pessoas mortas e nove feridas" na região leste de Flores e "muitas (...) continuam debaixo da lama", disse à AFP o porta-voz da agência de gestão de desastres, Raditya Jati. Horas antes, a agência registrou 23 mortos, nove feridos e dois desaparecidos. As chuvas torrenciais provocaram inundações em vários distritos da Ilha de Flores, onde a maioria da população é católica, por volta da 1h (14h de sábado, hora de Brasília), horas antes do início das celebrações da Semana Santa. Dezenas de casas foram cobertas pela lama, enquanto pontes e estradas foram destruídas na parte leste da ilha. A única via de acesso agora é pelo mar, a partir da ilha de Adonara, "mas as chuvas e a forte maré tornam impossível a travessia", disse Jati à AFP. Espera-se que as condições meteorológicas extremas continuem durante toda a semana na região. Além disso, as inundações causadas pelas fortes chuvas afetaram neste domingo a cidade de Bima, na província vizinha das ilhas da Sonda ocidentais (West Nusa Tenggara), e causaram a morte de duas pessoas, segundo a agência. Represas transbordaram e submergiram quase 10.000 casas em Bima, após nove horas de chuvas, disse Jati. Os deslizamentos de terra e as inundações repentinas são habituais no arquipélago indonésio, especialmente durante a temporada de chuvas. Mas ambientalistas apontam o desmatamento como um fator que favorece estres desastres. Em janeiro, 40 indonésios morreram em inundações que afetaram a cidade de Sumedang, no oeste de Java.A agência nacional de gestão de catástrofes calcula que 125 milhões de indonésios, aproximadamente a metade da população do arquipélago, vivem em áreas de risco de deslizamentos.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

VIDA NOTICIAS- FOGUETES LANÇADOS CONTRA BASE EUA NO IRAQUE

 

Dois foguetes são lançados contra base aérea dos EUA no Iraque.

Não houve vítimas ou danos às instalações, mas americanos já iniciaram a apuração; grupos pró-Irã costumam fazer os disparos.

Dois foguetes caíram neste domingo (4) perto da base aérea de Balad, que abriga soldados americanos ao norte de Bagdá, três dias antes da retomada do "diálogo estratégico" com o novo governo de Washington, informou uma fonte de segurança à AFP. Estes disparos não provocaram nem danos nem vítimas, e não foram reivindicados até o momento, mas os Estados Unidos acusam regularmente grupos iraquianos pró-Irã de atacar suas tropas e diplomatas. É o décimo quarto ataque, incluindo um com seis com foguetes, dirigido contra às tropas dos EUA, à embaixada dos EUA ou comboios iraquianos que fornecem apoio logístico às tropas estrangeiras desde que Joe Biden assumiu o cargo em janeiro. Dois americanos e um civil iraquiano foram mortos nesses ataques. Um civil iraquiano que trabalhava para uma empresa de manutenção de aviões de combate dos Estados Unidos para as forças aéreas iraquianas também foi ferido em um dos atentados. Às vezes, essas operações são reivindicadas por grupos desconhecidos que, de acordo com especialistas, são uma cortina de fumaça para organizações de longa data apoiadas pelo Irã no Iraque. Qais al Khazali, um alto funcionário pró-iraniano na força paramilitar Hashed al Shaabi, patrocinada pelo estado, declarou recentemente que a "resistência" estava realizando ataques e os intensificaria "a menos que os Estados Unidos retirem todas as suas forças de combate de todo o Iraque" . Este último ataque coincide com a preparação em Washington de um diálogo estratégico com o governo do primeiro-ministro Mustafa Al Kadhemi, que recebe regularmente ameaças de facções pró-iranianas.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

VIDA NOTICIAS- RIO DE JANEIRO VACINA PARA MULHERES COM 66 ANOS

 

Rio vacina mulheres com 66 anos de idade nesta segunda-feira (5).

No mesmo dia, profissionais de saúde com 59 anos também vão receber imunizante; homens de 66 anos recebem fármaco na terça.

Os postos de saúde e drive-thrus de vacinação contra a covid-19 na cidade do Rio de Janeiro recebem, nesta segunda-feira (5), as mulheres com 66 anos de idade e os profissionais de saúde com 59 anos, conforme calendário divulgado pela prefeitura da capital fluminense.Um dia depois, na terça-feira (6), será a vez dos homens com 66 anos de idade serem imunizados, bem como os agentes da área da saúde com 58 anos. Além dos postos de saúde, a vacinação também ocorre nos seguintes locais: Igreja Nossa Senhora do Rosário (Leme), Museu da República (Catete), Casa Firjan (Botafogo), Planetário da Gávea, Tijuca Tênis Clube, Museu da Justiça (Centro), Jockey Club Brasileiro (Gávea), Hotel Fairmont Copacabana, Cidade das Artes (Barra da Tijuca) e Museu do Amanhã (Centro). Três quartéis do Corpo de Bombeiros foram disponibilizados para a aplicação de doses: Copacabana e Humaitá, na zona sul, e Barra da Tijuca, na zona oeste. Os postos de vacinação drive-thru se localizam no Parque Olímpico (Barra da Tijuca), no Sambódromo, no Santo Cristo e no Engenhão (Engenho de Dentro), e funcionam das 9h às 15h. Na Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), idosos poderão receber a segunda dose de imunizante. No campus Maracanã, a aplicação da primeira dose é exclusiva para pedestres, com entrada pelo portão 1. Para se imunizar, é necessário levar documento de identificação oficial, CPF e, se possível, a carteira de vacinação. A prefeitura do Rio projeta vacinar, com a primeira dose, todos os idosos com 60 anos ou mais até o dia 24 de abril.( Fonte R 7 Noticias Nacional)

VIDA NOTICIAS-NAVIO AMERICANO DA 2º GUERRA ENCONTRADO

 

Expedição acha navio americano da 2ª Guerra Mundial nas Filipinas.

Embarcação, de 115m, afundou em 25 de outubro de 1944 após batalha com encouraçado da Marinha Imperial do Japão.

Uma expedição descobriu os restos de um navio da Marinha dos Estados Unidos naufragado durante a Segunda Guerra Mundial, a uma profundidade de 6.500 metros, na costa das Filipinas, informou um membro da equipe neste domingo (4). Acabamos de dar o mergulho mais profundo da história para encontrar os restos do contratorpedeiro USS Johnston”, tuitou Victor Vescovo, fundador da empresa americana Caladan Oceanic, que dirigiu o submarino que localizou o navio. Durante dois mergulhos de 8 horas no final de março, a equipe foi capaz de filmar, fotografar e estudar os destroços achados na ilha de Samar, disse a Caladan Oceanic, uma empresa especializada em tecnologias subaquáticas. O contratorpedeiro de 115 m de comprimento afundou em 25 de outubro de 1944, durante a Batalha do Golfo de Leyte, uma das maiores disputas navais da história e que marcou o início do fim da guerra para o Japão. Outros exploradores já havia localizado a embarcação, no mar das Filipinas, em 2019, mas a maior parte do navio não estava ao alcance de qualquer dispositivo de controle remoto. “Localizamos 2/3 da parte dianteira do navio, de pé e intactos, a uma profundidade de 6.456 m. Três de nós, em dois mergulhos, examinamos o navio e prestamos homenagem à sua valente tripulação”, disse Vescovo. Apenas 141 dos 327 tripulantes do navio sobreviveram, de acordo com os arquivos da Marinha dos EUA. A expedição encontrou a proa, a ponte e a seção central intactas. O número do casco "557" ainda estava claramente visível. Duas torres, pontos de reserva de torpedos e numerosos suportes para canhões também foram visualizados, de acordo com a expedição. Parks Stephenson, navegador e historiador da expedição, destacou que nos destroços do navio era possível ver os estragos que ele sofreu durante aquela intensa batalha, há mais de 75 anos. "Ele foi alvo do maior navio de guerra já construído, o encouraçado Yamato, da Marinha Imperial Japonesa, e disparou de volta com violência", relembrou Stephenson.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

VIDA NOTICIAS-INQUILINOS BUSCAM RENEGOCIAÇÃO DO ALUGUEL

 

Com reajustes a 30%, inquilinos buscam renegociação do aluguel.

Secovi orienta proprietários a firmarem acordo se locador não causa problemas e paga em dia para evitar custos com imóvel.

O reajuste dos aluguéis residenciais e comerciais vem deixando muita gente em pânico. O IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), indicador usado por muitos contratos de locação, vem registrando várias altas consecutivas. O índice registrou alta de 2,94% em março, de 8,26% no ano e de 31,1% em 12 meses, segundo a última divulgação da FGV (Fundação Getulio Vargas), na terça-feira (30). O descolamento do indicador do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial dos brasileiros, vem gerando preocupação para inquilinos e proprietários de imóveis. Enquanto o IGP-M acumula alta de 31,1%, a inflação projetada para o IPCA é de 4,81% ao ano. Esse é o maior percentual de reajuste dos últimos 18 anos. Em maio de 2003, o IGP-M foi de 31,53%.Inquilinos buscam negociação O servidor público Leandro Reis, por exemplo, levou um susto ao receber o boleto do aluguel de abril. Seu contrato faz aniversário neste mês e sofreu reajuste de 28%. Reis ligou para a administradora do prédio para saber o motivo, soube sobre a alta do IGP-M e pediu uma negociação. Dois dias depois, o informaram que a proprietária do imóvel concordou em aplicar um reajuste mais próximo do IPCA: 5,20%.A iniciativa tomada pela administradora do prédio do servidor público é a recomendada pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação de São Paulo) e já vem adotada por outras administradoras do mercado imobiliário. Sartori destaca que desde o início da pandemia, a relação proprietário e inquilino ficou muito instável por causa da questão financeira. Ele também explica que cerca de 70% dos proprietários de residências possuem apenas um imóvel e utilizam o valor do aluguel como renda familiar ou para complementar a aposentadoria. Então, ele consegue dar desconto por um certo período, mas não por muito tempo porque ele depende daquela renda.  Por outro lado, o inquilino também precisa de um alívio financeiro neste momento de crise gerada pela pandemia do novo coronavírus. Sartori ressalta que locatário e locador podem chegar a um percentual de reajuste que seja bom para ambos.“Um reajuste entre 20% e 30% dificilmente será possível repassar. Mesmo com a crise, as pessoas estão se movimentando e mudando para imóveis menores ou maiores”, conta. A recomendação do Secovi é que os donos de imóveis acompanhem o desempenho de índices que apresentaram elevações mais próximas da realidade do brasileiro, como o IPCA, por exemplo. Outra alternativa é buscar um reajuste que fique entre o IPCA e o IGP-M. Atualmente, 90% dos imóveis residenciais são reajustados pelo IGP-M, segundo levantamento do Secovi. “O mercado adotou o IGP-M por ser um índice criado pela FGV, que é uma instituição sólida e o IPCA vir de um órgão vinculado ao governo, o IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística]”, conta Sartori. Porém, o porta-voz do Secovi diz que algumas administradoras começaram a adotar o IPCA em novos contratos. É o caso da Quinto Andar, que segundo ele já tem 30% da sua carteira atrelada ao IPCA, e da Lello Imóveis. Administradora orienta adoção do IPCA Moira Toledo, diretora de risco e governança da Lello, diz que a administradora e imobiliária vem orientando proprietários e inquilinos a negociarem o reajuste assim que o IGP-M começou a atingir patamares elevados. “Não esperamos locatário e locador reclamarem. Vimos o descolamento do IGP-M e dos novos valores de aluguel a partir de outubro do ano passado e já começamos a sugerimos uma alternativa mais palpável para ambos. Para os contratos novos, já temos sugerido o IPCA como índice de correção”, conta a executiva. Em outubro do ano passado, quando começaram as negociações na imobiliária, 20% locadores optaram por aplicar o IPCA no reajuste e 14% quiseram manter a correção pelo IGP-M. Em março deste ano, os acordos firmados com o reajuste pelo IPCA subiram para 29% e os pelo IGP-M caíram para 8%. Há, ainda, os locatários e locadores que optaram por um meio termo entre o IGP-M e IPCA. Outubro foram 38% e março 28%.Quanto aos novos contratos, Moira afirma que a imobiliária vem recomendando desde janeiro para que a correção seja feita pelo IPCA. Comércio também negocia correção de contratos Entre o final de 2020 e o início de 2021, Alario Navarro - Soluções por Acordo, empresa que atua na intermediação de negociações entre locatários e locadores, conseguiu renegociar 93% dos contratos de aluguel das lojas de uma rede varejista. A companhia tem em torno de 1000 estabelecimentos em todo Brasil e conseguiu a redução do valor de locação em 20% das unidades, a manutenção de 79% e majoração somente em 1%.Andrea Navarro, sócia da Alario Navarro – Soluções por Acordo, conta que desde novembro vem negociando cerca de 800 contratos de outros clientes. Se proprietário não aceita a substituição de forma alguma, Andrea afirma que propõe um teto de 6,4% no reajuste, mesmo que o IGP-M chegue 30%, como agora.( Fonte R 7 Noticias Nacional)

VIDA NOTICIAS- EMPRESAS ADOTAM BANCO DE HORAS NEGATIVO

 

Sem poder baixar salário, empresas adotam banco de horas negativo.

Sistema evita pagamento de horas extras no futuro e virou recurso utilizado especialmente por comerciantes após novas restrições.

Empresas afetadas pelas restrições de funcionamento por conta do combate à covid-19 estão aderindo ao banco de horas negativo, também chamado de banco de horas “invertido”,  como uma espécie de última estratégia para evitar mais demissões e tentar minimizar prejuízos, mantendo sua equipe de olho numa retomada dos trabalhos. Quase um mês após o fechamento das portas no início de março, e ainda sem poder contar com benefícios dados pelo governo em 2020, como o adiantamento de férias individuais não vencidas e o programa que reduz salários e jornadas, empresas estão deixando seus funcionários em casa acumulando horas não trabalhadas. O valor que os empregados receberem por essas horas pode ser descontado no futuro de horas extras que venham a ser feitas e que, portanto, não serão pagas. Pode ainda resultar em descontos em salários e nas rescisões, caso previsto em acordo coletivo. A estratégia tem sido adotada especialmente pelo comércio, que aponta um cenário de falências a demissões em razão da pandemia e das restrições. No estado de São Paulo, por exemplo, o comércio não essencial, como lojas de roupas e calçados, deixou de operar com portas abertas no dia 6 de março. Imediatamente, muitos lojistas concederem férias vencidas aos funcionários. Eles retornaram num cenário de restrições ainda maiores, a fase emergencial, que vai até o dia 11. Com os empregados em casa, a saída foi adotar o banco de horas. Segundo Lauro Pimenta, dono de loja de roupas no Brás, em São Paulo, todos os 18 empregados foram colocado nesse regime para tentar minimizar os prejuízos. A ideia é reduzir despesas nos próximos meses com as três horas extras pagas aos funcionários por trabalharem nas tardes de sábado. Ele conta que o esquema começou a ser adotado no ano passado, e deu resultado. “Apesar de todo o impacto da pandemia nas contas, esse banco ajudou com as despesas e praticamente ficamos sem pagar horas extras até dezembro”, conta. O comerciante lamenta a demora para a reedição do Programa de Manutenção de Emprego e da Renda, realizado pelo Ministério da Economia no ano passado. A ação permitiu a redução de jornadas e salários ou a suspensão de contratos, com o pagamento de valores aos funcionários pelo governo, e permitiu mais de 20 milhões de acordos entre patrões e empregados. O programa foi um dos usados por Pimenta e permitiu que nenhum funcionário fosse demitido no período de restrições em 2020. Nesse ano, a demora para a concessão do benefício já contribuiu para a demissão de quatro empregados, relata.  “Quanto mais demorar, pior será. As empresas estão sem caixa e acabam demitindo se ficam desassistidas. Além disso, se não tiver um amparo social, não tem como as pessoas ficarem em casa”, afirma. O Ministério da Economia vem anunciando desde fevereiro que o programa será reeditado. Na terça-feira (30), o secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, afirmou que a há pontos fiscais a serem avaliados. O impasse estaria ocorrendo em razão da dificuldade de finalização do Orçamento de 2021 do governo federal, aprovado pelo Congresso, mas ainda não sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro. Outras lojas do Brás pretendem aderir neste ano ao banco de horas negativo. É o caso da Romance Enxovais, que poderá adotar o sistema já a partir desta semana para seus sete funcionários. O empresário Richard Narchi, da marca de surfwear Rik Wil, afirma que já vem em um processo de redução de custos para manter a empresa funcionando em meio às adversidades trazidas pela pandemia. Ele também se preparou junto ao sindicato para adotar o banco de horas negativo para os funcionários, já que o trabalho é maior na empresa em meses como julho, dezembro e janeiro, exigindo horas extras dos funcionários. “Há muitas empresas quebrando", afirma. "O banco de horas negativo dá uma segurança em relação a uma despesa menor lá na frente”, conclui. Reforma trabalhista Segundo o advogado Rodrigo Nunes, sócio da área trabalhista do escritório Cascione Pulino Boulos Advogados, a Reforma Trabalhista de 2017 trouxe a alteração do artigo 59 da CLT, que passou a autorizar a implementação de banco de horas por intermédio de acordo individual. “Essa mudança ofereceu maior flexibilidade, bastando que o acordo seja por escrito e que a compensação ocorra dentro do prazo de seis meses”, explica.Outra possibilidade de implementação do banco de horas é por acordo verbal, se as horas forem compensadas no período de um mês.Nunes chama a atenção para o fato de que o banco de horas é normalmente usado para dar descanso após horas extras realizadas. Com a covid-19, ocorre o contrário. “Interessante notar que o banco de horas é utilizado em circunstâncias normais para a compensação de horas extras prestadas pelos empregados, que as compensa posteriormente com folgas ou saídas antecipadas. Por força da pandemia, vem sendo adotado o banco de horas negativo ou invertido”, diz.Em relação a possíveis descontos em salário e rescisões, Rodrigo Nunes afirma que a prática inicialmente contraria o princípio de irredutibilidade dos salários e que, no caso do desconto na rescisão, indicaria ainda a transferência do risco do negócio ao empregado.Esses descontos só seriam possíveis com intermediação do sindicato, ou então com uma nova regra publicada pelo governo, como o programa que permitiu redução de salários e jornadas. No caso de rescisão, há outro ponto a ser observado: o desconto não pode exceder o equivalente a um mês de remuneração do empregado. .( Fonte A Referencia Noticias Nacional)

 

 

VIDA NOTICIAS-CULTOS RELIGIOSOS NÃO PODEM SER PROIBIDOS DECISÃO DO STF

 

Prefeitos não podem proibir cultos religiosos após decisão do STF.

Associação de juristas e político condenam ameaças de impedimento das atividades cristãs neste domingo de Páscoa .

O STF (Supremo Tribunal Federal) garantiu que o domingo de Páscoa seja de celebração para os cristãos. Desde que com respeito aos protocolos sanitários estabelecidos, os fiéis podem frequentar cultos e demais atividades religiosas mesmo que prefeitos tentem dificultar o cumprimento da decisão do ministro Kassio Nunes Marques.A Anajure (Associação Nacional dos Juristas Evangélicos), que ainda em 2020 protocolou uma ação na qual questionava uma série de decretos que tinham suspendido as atividades religiosas, entende que deve prevalecer a decisão do STF. Além disso, a Constituição Federal “protege a liberdade de culto, e resguarda o funcionamento das organizações religiosas enquanto cláusula pétrea e direito humano fundamental.”. “A decisão proferida pelo ministro Nunes Marques é histórica, importante, e vem reparar inconstitucionalidades que vêm ocorrendo desde o ano passado”, disse Edna Zilli, a presidente em exercício do órgão. “O Poder Público deve buscar maneiras de conciliar as medidas sanitárias com a proteção dos direitos e liberdades fundamentais, como a liberdade religiosa.” Logo após a decisão do STF, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, foi às redes sociais e deu a entender que a capital mineira não obedeceria a decisão e manteria cultos e missas presenciais proibidos. “Em Belo Horizonte, acompanhamos o Plenário do Supremo Tribunal Federal. O que vale é o decreto do Prefeito. Estão proibidos os cultos e missas presenciais”, escreveu Kalil. Vereador na cidade, Nikolas Ferreira usou a mesma rede social para rebater o prefeito. Nikolas também destacou o artigo 5º da Constituição Federal, que diz que “é inviolável a liberdade de consciência e de crença”.  “Que os cristãos não se curvem a esse decreto inconstitucional. Você [Kalil] é uma vergonha pra BH”, escreveu o vereador. Em tom mais ameno a Anajure ainda lamentou o comentário feito pelo prefeito da capital mineira. “Lamentamos a postura do prefeito de Belo Horizonte, fechando-se ao diálogo com os líderes religiosos, e obstando categoricamente o exercício de um direito humano fundamental. Pode inclusive caracterizar desobediência à decisão judicial”, completou Edna. Em comunicado, a Igreja Universal confirmou que realizará suas atividades respeitando a decisão de 25% da capacidade do público em suas igrejas, com aferição da temperatura dos fiéis na porta e álcoois em gel à disposição. O Bispo Renato Cardoso, responsável pela Universal no Brasil, disse que a decisão respeitou o bom senso, em plena Páscoa. “É uma ótima notícia que nós recebemos, com muita alegria, nesta véspera de Páscoa. Nós vínhamos esperando que o bom senso prevalecesse”, afirmou. “Não queremos minimizar a gravidade ou a seriedade do momento que estamos vivendo, da contaminação pelo coronavírus. Reforçamos a importância de todos — todas as pessoas que são da Fé — seguirem as precauções tanto dentro dos templos, quanto fora.”( Fonte R 7 Noticias Nacional)

VIDA NOTICIAS- ONDA DE PRISÕES NA JORDÂNIA DISPUTA POR PODER

 

Jordânia sofre onda de prisões em meio a disputa pelo poder.

Irmão do rei Abdullah II, príncipe Hamza anunciou que foi para prisão domiciliar após ser acusado de atividades contra segurança.

As autoridades jordanianas prometeram dar explicações neste domingo (4) sobre a onda de detenções que disseram ter realizado por "motivos de segurança" no sábado, que teve como alvo inclusive membros da família real. O meio-irmão do rei Abdullah II, da Jordânia, o príncipe Hamza, anunciou no sábado que foi posto em "prisão domiciliar" em seu palácio de Amã, após ser acusado pelo exército de atividades contra "a segurança do reino".  . Em vídeo enviado à BBC por seu advogado, o príncipe jordaniano disse que o chefe de Estado Maior do Exército havia visitado sua casa e lhe dito que "não podia sair".  Ele negou ter participado de um complô e acusou as autoridades do seu país de "corrupção" e "incompetência".   Hamza é o filho mais velho do rei Hussein e de sua esposa americana, a rainha Noor, cujo nome de solteira era Lisa Halaby. De acordo com os desejos do seu pai, falecido em 1999, foi nomeado príncipe-herdeiro quando Abdullah se tornou rei. Mas em 2004, Abdullah II retirou-lhe o título e o deu ao seu filho mais velho, Hussein. Em um comunicado, o chefe do Estado maior jordaniano, general Yussef Huneiti, disse que o príncipe Hamza tinha sido "chamado a deter as atividades que poderiam ser utilizadas para socavar a estabilidade e a segurança do reino", mas negou sua detenção.  "Ninguém está acima da lei. A segurança e a estabilidade da Jordânia são a prioridade. Todas as medidas tomadas estavam dentro do âmbito da lei e foram adotadas após uma investigação exaustiva", acrescentou. Pelo Twitter, a rainha Noor denunciou neste domingo uma "calúnia" e afirmou "rezar para que a verdade e a justiça prevaleçam para todas as vítimas inocentes". Confusão no palácio A agência oficial de notícias Petra noticiou que as autoridades tinham detido um ex-assessor do rei, Bassem Awadallah, e outras pessoas, enquanto o jornal americano Washington Post reportou sobre um complô para depor o rei.  O palácio real jordaniano ainda não comentou a situaçao, mas uma fonte governamental disse neste domingo ao canal de televisão oficial Al Mamlaka que as autoridades competentes emitiriam nas próximas horas um comunicado esclarecendo os fatos.  Al Rai, único jornal oficial que comentou o ocorrido, reportou neste domingo que os interesses superiores do reino, a segurança e a estabilidade eram "uma linha vermelha" que não devia ser cruzada.  "A operação de segurança de ontem (sábado) é a expressão de uma linha vermelha que não pode ser cruzada quando se trata dos interesses superiores do reino, de sua segurança e de sua estabilidade",  publicou o jornal em sua primeira página. "Algumas pessoas estão tentando imaginar uma tentativa de golpe de Estado na Jordânia, e estão tentando implicar o príncipe Hamza", continuou o Al Rai.  O jornal destacou que "algumas das ações do príncipe [Hamza] foram usadas deliberadamente para prejudicar a segurança e a estabilidade da Jordânia".  "Quem conhece a história da Jordânia sabe que este tipo de situação ocorre de vez em quando. Também sabe que qualquer tentativa de desestabilizar este país centenário ou de separar o povo de seus dirigentes está condenada ao fracasso", concluiu o jornal.Os jornais semi-governamentais Al Dostur e Al Ghad reproduziram sem fazer comentários as declarações oficiais sobre as detenções.  O Reino da Jordânia, que celebrará seu centenário em 11 de abril, é um pequeno país que carece de recursos naturais e depende em grande medida de ajuda externa. (Fonte R 7 Noticias Internacional)

 

VIDA NOTICIAS- TESTE DE LIMITE DA FORÇA DOS EUA NO MEIO Á PANDEMIA

 

Rivais testam o limite da força dos EUA em meio à pandemia.

Com EUA voltado para coronavírus, China, Rússia e Irã avançam pautas que geram críticas dos norte-americanos.

Rivais norte-americanos se aproveitam da distração dos EUA com o novo coronavírus — que já fez 107 mil vítimas em seu território, segundo a Universidade Johns Hopkins — para agir, segundo o jornal norte-americano The New York Times. Nas últimas semanas, a China tem pressionado as suas tropas no território fronteiriço que disputa com a Índia, aumentado as ações agressivas no Mar da China Meridional, e reescrito regras de controle em Hong Kong. Ao mesmo tempo, a Rússia avança seus jatos próximo a aviões da marinha norte-americana no Mar Mediterrâneo. As forças espaciais russas ainda realizaram um teste de mísseis anti-satélite. A NSA (Agência Nacional de Segurança) dos Estados Unidos alertou ainda para um suposto novo ataque a e-mails neste ano, no qual há eleições presidenciais em novembro. A crescente influência de mercenários russos na Líbia também preocupa. Já a Coreia do Norte informou que está acelerando seu desarmamento nuclear, indo além das promessas e da troca de elogios de Kim Jong-un com o presidente Donald Trump. Vácuos de poder Para o Times, em alguns casos Trump tem até ajudado seus concorrentes. Ao anunciar o corte de laços com a OMS (Organização Mundial da Saúde), o presidente norte-americano abriu mais espaço para a influência da China sob a organização. O presidente ainda convidou a Rússia para um encontro do G7, apesar da crescente tensão entre os dois países. Moscou havia sido banida do encontro das principais potenciais mundiais após a anexação da Crimeia, em 2014, e dos ataques no leste da Ucrânia. A saída de outros vários órgãos da ONU e de importantes acordos internacionais, como o Tratado Open Skies, enfraquece os laços com aliados e cede terreno à China, Rússia e outros países tidos como rivais. Mas os EUA não deixaram de agir. Além de acelerar uma nova corrida armamentista e nuclear, o país navegou pelo sul do Mar da China Meridional para firmar os direitos de livre navegação. É mais um capítulo do impasse com Beijing, que afirma controlar o território. Oriente Médio O Irã também estaria testando os limites dos EUA. Segundo o secretário de Estado Mike Pompeo, o país estaria restabelecendo a infraestrutura necessária para fazer uma bomba nuclear. Seria uma reação à decisão de Trump em impor sanções contra o país, há dois anos, e reafirmada nas últimas semanas. Teerã tem gradualmente acelerado sua produção nuclear. Também tem ignorado pedidos de inspeção internacional em locais suspeitos de ligação com atividades nucleares. No Golfo Pérsico, barcos iranianos conduziram o que a marinha norte-americana caracterizou como “aproximação perigosa e hostil” contra seis navios de guerra dos EUA em meados de abril. Depois de ameaça, os iranianos recuaram. Mas outra investida incomodou os norte-americanos: o envio de navios petroleiros para a Venezuela, apesar do embargo liderado pelos EUA contra o presidente Nicolás Maduro. Segundo o Financial Times, o presidente iraniano, Hassan Rouhani, chegou a afirmar aos EUA que seu país responderia a qualquer problema enfrentado por seus navios. Rouhani disse esperar que os norte-americanos não “cometessem um erro”. Na Síria e no Iraque, o Estado Islâmico voltou a atacar depois que as tropas norte-americanas suspenderam treinamentos militares no Iraque por conta do coronavírus. Na região, Rússia e China se tornam cada vez mais ativas. Ásia Com a presença cada vez menor dos EUA no sudeste asiático, a China tem se aproveitado para expandir sua projeção militar. As ambições se estendem das águas do Pacífico e da Índia até o Himalaia.Tentando reforçar sua autoridade hegemônica sobre a Ásia, os chineses continuam suas reivindicações territoriais no Mar do Sul da China. Houve confrontos com o Vietnã, Malásia, Indonésia e Filipinas. Já os EUA seguem a estratégia do ex-presidente Barack Obama de não tomar partido em disputas territoriais na região, alegando a manutenção da liberdade de navegação na região.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)

 

VIDA NOTICIAS- EX-COLÔNIA PORTUGUESA NA CHINA

 

Macau, ex-colônia portuguesa na China, sedia festival de lusófonos.

No território, próximo a Hong Kong e devolvido aos chineses em 1999, menos de 5% da população fala português.

Agendado para acontecer entre 16 e 18 de outubro, o 23º Festival da Lusofonia, em Macau, na China, terá mudanças em 2020 em razão da pandemia de Covid-19.Desta vez, apenas expositores locais das 11 comunidades lusófonas do mundo deverão participar. A informação é da agência de notícias Lusa. Desde o início do festival, em 1998, o evento reúne atrações em português de todo o mundo. Com a pandemia da Covid-19, no entanto, o encontro lusófono será restrito a quem já está no território.Macau, território semiautônomo chinês e ex-colônia portugesa, manterá as medidas de proteção contra a Covid-19 mesmo com poucos casos registrados. Representantes da Angola, Brasil, Cabo VerdeGuiné-Bissau, Goa, Damão e Diu, MoçambiquePortugalSão Tomé e Príncipe e Timor Leste, além dos macauenses, deverão apresentar danças, artesanato e pratos típicos. Além disso, o tradicional Desfile Internacional de Macau, previsto para dezembro, também está cancelado. O evento reúne vários grupos internacionais da cultura lusófona. Ainda que o território vizinho a Hong Kong tenha pertencido a Portugal até 1999, menos de 5% da população fala português.(  Fonte A Referencia Noticias Internacional)

VIDA NOTICIAS- ACORDO APROVAM CIRCULAÇÃO DE PESSOAS

 

VOA: Chefes da diplomacia da CPLP aprovam acordo de circulação de pessoas.

proposta terá de ser aprovada na cimeira da CPLP em Julho e depois por cada um dos países-membros individualmente.

A cimeira de Chefes de Estado e de Governo dos membros da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) deve aprovar em Julho, em Luanda, a proposta de livre circulação de cidadãos no espaço lusófono, que teve o aval nesta sexta-feira, 26, dos chefes da diplomacia dos nove Estados.Ao fazer o anúncio, Rui Figueiredo Soares, ministro dos Negócios Estrangeiros e Comunidades de Cabo Verde, país que detém a presidência rotativa da comunidade e que é autor da proposta, destacou que, a partir desse instrumento que será possível “transformar uma comunidade de países numa comunidade de pessoas na qual os cidadãos se possam sentir integrados”. A proposta que foi discutida durante toda a Presidência cabo-verdiana da CPLP, por quase três anos, demorou a ser finalizada porque, segundo disse Soares durante a reunião virtual de hoje, não sendo possível fazer um acordo único para todos, a solução passou pelo entendimento com “vários níveis de mobilidade” e com “diferentes velocidades”. Por ser uma convenção geral, cada país, no seu ordenamento jurídico, terá de aprovar o documento de forma individual. No caso de Cabo Verde, que cede a Presidência rotativa da CPLP a Angola em Julho, embora tenha eleições legislativas em Abril, o chefe da diplomacia Rui Figueiredo Soares acredita que o acordo será raticado depois das férias parlamentares de Agosto e Setembro.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)

VIDA NOTICIAS- SÍRIA E LIBIA CESSAR-FOGO

 

Cessar-fogo é vital para resposta de Síria e Líbia ao Covid-19, diz ONU.

Para organização, combate ao novo coronavírus depende de trégua temporária nas guerras dos dois países.

combate ao novo coronavírus em países com infraestrutura vulnerável após anos de conflito, como Líbia e Síria, depende de um cessar-fogo ao menos parcial. A avaliação, da ONU (Organização das Nações Unidas), foi feita nesta segunda (6) e terça (7) após bombardeios nos dois países. Na Síria, cerca de metade da infraestrutura de saúde foi destruída durante a guerra civil, que já dura 10 anos. O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu na segunda aos dois lados que poupem hospitais e locais onde há alta circulação de civis. Em Raqqa, que chegou a ser considerada a “capital” da região dominada pelo Estado Islâmico entre 2013 e 2017, a organização montou cinco centros de saúde para isolar pessoas contaminadas pelo novo coronavírus. “O impacto das hostilidades em locais civis e humanitários no noroeste da Síria é uma clara lembrança da importância de todas as partes de lembrar e garantir respeito pela lei humanitária internacional”, afirmou Guterres em carta ao dominicano José Singer Weisinger, na presidência rotativa do Conselho de Segurança da ONU no mês de abril. Um hospital com 400 leitos, em pleno funcionamento, na Líbia, foi bombardeado na segunda e pelo menos um funcionário foi ferido. O ataque desrespeita uma trégua assinada em meados de janeiro entre o chamado “governo de acordo nacional”, reconhecido pela ONU, e o Exército Nacional Líbio, que cerca a capital Trípoli há cerca de um ano. Até o final de março deste ano, 27 unidades de saúde no país no norte da África já haviam sofrido danos por ataques. Destas, 14 foram fechadas.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)

VIDA NOTICIAS -US$ 6,4 BILHÕES DE AJUDA HUMANITARIA NA SÍRIA

 

ONU: Agências reúnem US$ 6,4 bilhões para resposta humanitária na Síria.

Recursos devem permitir apoio a mais de 12,3 milhões de sírios e refugiados; conflito no país já se estende há dez anos.

As Nações Unidas angariaram US$ 6,4 bilhões para financiar a resposta humanitária na Síria durante uma Conferência de Doadores em Bruxelas, nesta terça (30). O apelo inicial era de US$ 10 bilhões.  Cerca de US$ 4,4 bilhões devem financiar as operações durante este ano e US$ 2 bilhões serão investidos em 2022 e nos anos seguintes. Depois da conferência, o secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que a resposta na Síria, que representa “a maior operação humanitária do mundo”, precisa do apoio generoso dos doadores.   Segundo ele, no ano passado, as Nações Unidas e parceiros prestaram assistência a cerca de 7,7 milhões de sírios em média por mês. O número representa um aumento de cerca de 28% em relação a 2019. Este ano, o objetivo é chegar a cerca de 12,3 milhões de pessoas no território nacional, além de 5,6 milhões de refugiados sírios na região.  Falando à Assembleia Geral, Guterres afirmou que “não existe haver solução militar para o conflito na Síria” e a comunidade internacional deve continuar buscando um acordo político de acordo com a resolução 2254 do Conselho de Segurança, adotada em 2015.  “A guerra na Síria não é apenas a guerra da Síria. Por isso, acabar com o enorme sofrimento que continua a causar é uma responsabilidade coletiva”, disse. Antes da reunião, chefes de três agências da ONU pediram que os doadores apoiem o apelo recorde, dez anos após o início do conflito. Os líderes das agências da ONU para Refugiados, Acnur, para o Desenvolvimento, Pnud, e do Escritório de Coordenação para Assistência Humanitária, Ocha, lembram que com o impacto adicional da pandemia, não existe trégua para os civis. Os sírios enfrentam ainda o aumento da fome e da pobreza, deslocamento contínuo e ataques contínuos. Cerca de 80% dos refugiados sírios estão em países vizinhos. Mas esses mesmos países lidam com os crescentes desafios socioeconômicos dentro de casa. Ajuda  Com o novo apelo, espera-se permitir a distribuição de alimentos, água e saneamento, serviços de saúde, educação, vacinação infantil e abrigo para milhões de pessoas. O dinheiro dos doadores também servirá para gerar oportunidades de emprego ou treinamento, acesso à educação nos sistemas nacionais para milhões de crianças e jovens em países como Jordânia, Líbano, Turquia, Iraque e Egito. O valor inclui pelo menos US$ 4,2 bilhões para a resposta humanitária dentro da Síria e US$ 5,8 bilhões para refugiados e comunidades anfitriãs na região. Em comunicado, o chefe humanitário da ONU, Mark Lowcock, disse que “as condições de vida em queda, declínio econômico e Covid-19 resultam em mais fome, desnutrição e doenças.” Segundo ele, o número de pessoas que precisam de ajuda é o maior desde o início da guerra. Lowcock disse ainda que “manter os padrões de vida básicos é um ingrediente essencial para uma paz sustentável”. Já o ato comissário para Refugiados, Filippo Grandi, acredita que “os ganhos conquistados ao longo dos anos estão em risco.” O administrador do Programa da ONU para o Desenvolvimento, Pnud, Achim Steiner, contou que a crise dos últimos 12 meses levou os sírios a um ponto de colapso. “A pobreza e a desigualdade disparam, à medida que centenas de milhares de pessoas perdem seus empregos e meios de subsistência”, disse.Os países que abrigam refugiados “estão lutando para fornecer serviços básicos como saúde e água”. Na Conferência de Doadores, do ano passado, a comunidade internacional prometeu US$ 5,5 bilhões em financiamento para apoiar as atividades humanitárias na Síria.  ( Fonte A Referencia Noticias Interncional)

Um reflexo perturbador da realidade brasileira.

  Os dados do Instituto Locomotiva mostram que 70% dos negros no Brasil enfrentam preconceito, refletindo o racismo estrutural persistente n...