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domingo, 4 de abril de 2021

VIDA NOTICIAS -US$ 6,4 BILHÕES DE AJUDA HUMANITARIA NA SÍRIA

 

ONU: Agências reúnem US$ 6,4 bilhões para resposta humanitária na Síria.

Recursos devem permitir apoio a mais de 12,3 milhões de sírios e refugiados; conflito no país já se estende há dez anos.

As Nações Unidas angariaram US$ 6,4 bilhões para financiar a resposta humanitária na Síria durante uma Conferência de Doadores em Bruxelas, nesta terça (30). O apelo inicial era de US$ 10 bilhões.  Cerca de US$ 4,4 bilhões devem financiar as operações durante este ano e US$ 2 bilhões serão investidos em 2022 e nos anos seguintes. Depois da conferência, o secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que a resposta na Síria, que representa “a maior operação humanitária do mundo”, precisa do apoio generoso dos doadores.   Segundo ele, no ano passado, as Nações Unidas e parceiros prestaram assistência a cerca de 7,7 milhões de sírios em média por mês. O número representa um aumento de cerca de 28% em relação a 2019. Este ano, o objetivo é chegar a cerca de 12,3 milhões de pessoas no território nacional, além de 5,6 milhões de refugiados sírios na região.  Falando à Assembleia Geral, Guterres afirmou que “não existe haver solução militar para o conflito na Síria” e a comunidade internacional deve continuar buscando um acordo político de acordo com a resolução 2254 do Conselho de Segurança, adotada em 2015.  “A guerra na Síria não é apenas a guerra da Síria. Por isso, acabar com o enorme sofrimento que continua a causar é uma responsabilidade coletiva”, disse. Antes da reunião, chefes de três agências da ONU pediram que os doadores apoiem o apelo recorde, dez anos após o início do conflito. Os líderes das agências da ONU para Refugiados, Acnur, para o Desenvolvimento, Pnud, e do Escritório de Coordenação para Assistência Humanitária, Ocha, lembram que com o impacto adicional da pandemia, não existe trégua para os civis. Os sírios enfrentam ainda o aumento da fome e da pobreza, deslocamento contínuo e ataques contínuos. Cerca de 80% dos refugiados sírios estão em países vizinhos. Mas esses mesmos países lidam com os crescentes desafios socioeconômicos dentro de casa. Ajuda  Com o novo apelo, espera-se permitir a distribuição de alimentos, água e saneamento, serviços de saúde, educação, vacinação infantil e abrigo para milhões de pessoas. O dinheiro dos doadores também servirá para gerar oportunidades de emprego ou treinamento, acesso à educação nos sistemas nacionais para milhões de crianças e jovens em países como Jordânia, Líbano, Turquia, Iraque e Egito. O valor inclui pelo menos US$ 4,2 bilhões para a resposta humanitária dentro da Síria e US$ 5,8 bilhões para refugiados e comunidades anfitriãs na região. Em comunicado, o chefe humanitário da ONU, Mark Lowcock, disse que “as condições de vida em queda, declínio econômico e Covid-19 resultam em mais fome, desnutrição e doenças.” Segundo ele, o número de pessoas que precisam de ajuda é o maior desde o início da guerra. Lowcock disse ainda que “manter os padrões de vida básicos é um ingrediente essencial para uma paz sustentável”. Já o ato comissário para Refugiados, Filippo Grandi, acredita que “os ganhos conquistados ao longo dos anos estão em risco.” O administrador do Programa da ONU para o Desenvolvimento, Pnud, Achim Steiner, contou que a crise dos últimos 12 meses levou os sírios a um ponto de colapso. “A pobreza e a desigualdade disparam, à medida que centenas de milhares de pessoas perdem seus empregos e meios de subsistência”, disse.Os países que abrigam refugiados “estão lutando para fornecer serviços básicos como saúde e água”. Na Conferência de Doadores, do ano passado, a comunidade internacional prometeu US$ 5,5 bilhões em financiamento para apoiar as atividades humanitárias na Síria.  ( Fonte A Referencia Noticias Interncional)

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