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quinta-feira, 21 de julho de 2016

NOTICIAS GERAL- LAVA JATO

MPF reitera denúncia contra Lula e Delcídio por obstrução à Lava Jato

Rodrigo Janot apresentou denúncia contra sete pessoas no início deste ano.
Para PGR, petista e ex-senador atuaram para comprar silêncio de Cerveró.

A Procuradoria da República no Distrito Federal reiterou nesta quinta-feira (21) a denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o senador cassado Delcídio do Amaral e outras cinco pessoas por suposta tentativa de obstruir a Operação Lava Jato.
A denúncia foi feita ao Supremo Tribunal Federal (STF) no começo deste ano, mas o ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato na corte, determinou o envio para a Justiça Federal de Brasília depois que Delcídio foi cassado e perdeu o foro privilegiado.
Lula, Delcídio, o ex-chefe de gabinete de Delcídio Diogo Ferreira, o advogado Edson Ribeiro, o banqueiro André Esteves, o empresário José Carlos Bumlai e seu filho, Maurício Bumlai, foram acusados de tentar comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, que negociava acordo de delação premiada com a Justiça.
Agora, caberá à Justiça Federal do DF decidir sobre a abertura de ação penal.
Quando o processo muda de instância, é praxe que o Ministério Público que atua no local se manifeste sobre o caso antes de o processo ter prosseguimento. Por isso, mesmo a denúncia já tendo sido oferecida pelo procurador-geral, a Procuradoria no DF se manifestou novamente.
Segundo a Procuradoria, o procurador Ivan Cláudio Marx fez "acréscimos à peça inicial, com o objetivo de ampliar a descrição dos fatos e as provas", e aponta os mesmos crimes que a Procuradoria Geral já havia identificado: embaraço à investigação de organização criminosa, patrocínio infiel (quando advogado não defende interesses do cliente) e exploração indevida de prestígio.
O MP informou que os detalhes do aditamento da denúncia não serão divulgados em razão do sigilo, mas esclareceu que o procurador pediu o fim do sigilo no caso.
Ida do processo para Brasília
Quando Delcídio perdeu o foro, o procurador-geral da República pediu ao Supremo que o caso fosse remetido para o juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato no Paraná, por entender que havia conexão dos fatos com o esquema de corrupção na Petrobras.

Segundo Janot, alguns dos denunciados, como o empresário José Carlos Bumlai, o filho dele Maurício Bumlai e o próprio Cerveró já são alvos de processo no Paraná. Advogados de defesa dos acusados, no entanto, contestaram o pedido de envio ao Paraná.
O banqueiro André Esteves, um dos denunciados, argumentou que o suposto crime foi cometido em Brasília. Já o ex-presidente Lula afirmou que o caso deveria ir para Justiça Federal de São Paulo porque fatos narrados ocorreram naquele estado.
O ministro Teori Zavascki reconheceu que o que permitia que o inquérito seguisse no Supremo era o foro privilegiado de Delcídio. Mas, depois que ele foi cassado, o caso deveria continuar na primeira instância, frisou o ministro.
Mas ele entendeu que o próprio Supremo já decidiu que não há a chamada "prevenção" para o que não se referir especificamente à corrupção na estatal. Segundo o ministro, a definição do juízo que deve tocar o caso deve ser feita conforme o local onde o crime foi cometido.
Conforme o ministro, os delitos ocorreram no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Brasília, "com preponderância desta última porque onde desempenhava o ex-parlamentar sua necessária atividade".
Teori Zavascki também frisou que foi em Brasília que o filho de Cerveró, Bernardo, gravou a conversa que deu origem à descoberta da trama.
Delação de Delcídio
Para denunciar Lula e os outros seis, Janot usou as delações premiadas do senador cassado Delcídio do Amaral e do chefe de gabinete dele, Diogo Ferreira, e apresentou extratos bancários, telefônicos e passagens aéreas.

Para Janot, há provas de que Lula se juntou ao amigos, o pecuarista José Carlos Bumlai, e que eles pagaram R$ 250 mil para comprar o silêncio de Cerveró.
Na denúncia, a Procuradoria afirmou que Lula “impediu e/ou embaraçou investigação criminal que envolve organização criminosa , ocupando  papel central , determinando e dirigindo a atividade criminosa praticada por Delcídio do Amaral, André Santos Esteves, Edson de Siqueira Ribeiro, Diogo Ferreira Rodrigues, José Carlos Bumlai” e pede a condenação dos denunciados por obstrução da Justiça.(fonte G1)

NOTICIAS GERAL-OLIMPÍADA RIO 2016

Líder de supostos terroristas presos pela PF é de Curitiba, diz ministro

Operação batizada de 'Hashtag' foi deflagrada a 15 dias da Olimpíada.
Ao todo, dez pessoas foram presas temporariamente, segundo a PF.

O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, disse em entrevista coletiva concedida em Brasília, na manhã desta quinta-feira (21), que o líder do grupo investigado pela Polícia Federal (PF) na ação de combate ao terrorismo é de Curitiba. Ele já foi preso e está detido na carceragem da Superintendência da PF na capital paranaense.
A ação, batizada de "Hashtag", mira a possível participação de brasileiros em uma organização criminosa de alcance internacional, como uma célula do Estado Islâmico no país. Dez mandados de prisão temporária foram cumpridos e têm prazo de 30 dias, podendo ser prorrogados pelo mesmo período.
Segundo a PF, os detidos poderão responder por crimes como promoção de organização terrorista e realização de atos preparatórios de terrorismo, ambos previstos na Lei 13.260/2016. A pena para o primeiro crime é de cinco a oito anos de prisão, além do pagamento de multa. Para quem executa atos preparatórios, a pena varia de três a 15 anos de prisão.
A ação ocorre a 15 dias dos Jogos Olímpicos no Brasil e também teve dois mandados de condução coercitiva, que é quando a pessoa é levada para prestar depoimento, e 19 de busca e apreensão expedidos. Os mandados foram expedidos pelo juiz Marcos Josegrei da Silva, da 14ª Vara Civil do Paraná.
Segundo nota divulgada pela 14ª Vara da Justiça Federal do Paraná, as informações sobre o grupo foram obtidas a partir das quebras de sigilo de dados telefônicos, que revelaram indícios "de que os investigados preconizam a intolerância racial, de gênero e religiosa, bem como o uso de armas e táticas de guerrilha para alcançar seus objetivos".
A PF destacou que as investigações começaram em abril deste ano e que os envolvidos participavam de um grupo virtual denominado Defensores da Sharia e planejavam adquirir armamentos para cometer crimes no Brasil e até mesmo no exterior. Uma ONG com atuação na área humanitária e educacional também é investigada por participação no caso
"Hoje, culminou na primeira operação onde uma suposta célula terrorista no Brasil foram presos 10 indivíduos. Isso é muito importante, que passaram a partir do nosso rastreamento de simples comentários sobre o Estado Islâmico", relatou o ministro na entrevista coletiva.
Ainda durante a coletiva, o ministro declarou que a operação não tem relação com a advertência de grupos de monitoramento das atividades do Estado Islâmico.
Atentados internacionais
O ministro da Justiça também relatou na coletiva que os suspeitos presos nesta quinta-feira vinham sendo monitorados pela PF. De acordo com Moraes, os detidos comemoram atentados terroristas recentes cometidos pelo mundo, como o de Paris, em novembro de 2015, e os de Orlando (EUA) e Nice (França) neste ano.

"Várias mensagens mostram a degradação dessas pessoas, comemorando o atentado em Orlando e em Nice, comentando o atentado anterior que ocorreu na França, postando e circulando entre eles as execuções que foram realizadas pelo Estado Islâmico", contou o ministro.
Temer
Nas últimas semanas, o presidente em exercício, Michel Temer, tem divulgado manifestações em vídeo, por meio das redes sociais, para tranquilizar turistas e atletas em relação à segurança do evento esportivo que será aberto no dia 5 de agosto. No último pronunciamento, divulgado na última segunda-feira (18), o peemedebista que a segurança dos Jogos Olímpicos estará "muito reforçada".

Na terça-feira (19), o ministro da Justiça também tentou tranquilizar os atletas e turistas que irão ao Rio para a Olimpíada. Ele afirmou que o atentado em Nice, na França, ocorrido na semana passada, não alterou o patamar de risco de atos terroristas durante a Olimpíada. Moraes havia dito na ocasião que a classificação de risco é de probabilidade “absolutamente mínima” de terrorismo.
O titular da Justiça também havia ressaltado que os serviços de inteligência brasileiros estão atuando em cooperação com o de outros países, inclusive da França e Estados Unidos, para evitar ataques durante a Olimpíada.(fonte G1)

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