CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

domingo, 26 de fevereiro de 2023

VIDANEWS - Sucesso na internet da alemã que diz ser Madeleine McCann multiplica perfis fakes nas redes.

 

Em apenas cinco dias, Julia Faustyna atraiu 400 mil seguidores para sua página no Instagram; até agora, já surgiram mais de 50 perfis. 

Ter usado as redes sociais para divulgar a suspeita de que seria a menina Madeleine McCann, que desapareceu em 2007, foi a melhor escolha feita por Julia Faustyna, 21 anos. O perfil que ela criou no Instagram no dia 14 de fevereiro (@iammadeleinemccan), em apenas cinco dias já tinha 400 mil seguidores. Em menos de dez dias, em 23 de fevereiro, a conta já era seguida por 1,1 milhão de pessoas, número que mantém até o momento. O sucesso tem seu preço: hoje, só nessa plataforma, existem mais de 50 perfis que são praticamente cópias do criado pela jovem alemã, que vive atualmente na Polônia. Desde a identificação do usuário, a @, que tem pouquíssima diferença, até as fotos e o conteúdo dos posts, que são reproduções do que é publicado no perfil original, tudo parece ter sido feito para confundir os usuários da rede. E a estratégia parece dar certo. O usuário da página da Julia é @iammadeleinemccan, e há na rede toda sorte de variação a partir dele: iammadeleinemcann (com apenas um 'c' e um 'n' a mais), por exemplo, é um perfil que já tem 48,4 mil usuários e foi criado há uma semana, na Bélgica, segundo as informações da seção "sobre essa conta", do próprio Instagram.A página immadeleinemcannbackup, com 62 mil seguidores, é uma conta do Reino Unido, criada em fevereiro de 2023, e que teve o primeiro post publicado no dia 16. Outro usuário, iammadeleinemcannofficial, é do Brasil, tem 30,3 mil seguidores e a primeira publicação, em 17 de fevereiro, foi um vídeo de Julia. Na legenda, uma mensagem, em inglês, diz: "Este é o meu vídeo original, então vocês sabem que esta é a conta de backup original".Outros perfis são: iammadeleinemeccan (com um 'e' a mais), iammadeleinemccannn (com três letras 'n'), iam.madeleinemccann (com ponto), immadeleinemcann (faltando um 'a'), iammadeleinemccanofficiall (com dois 'l'), etc.. Além de explorar a polêmica de toda a história, que tem muita visibilidade, essa prática tem objetivos financeiros. Aproveitando-se dos bons resultados relacionados a comunidade (seguidores), audiência e interação (curtidas e comentários), as páginas 'clone' tentam pegar carona e conquistar o mesmo, já que oferecem exatamente o mesmo conteúdo. Em outras redes sociais, como o Twitter, a maioria dos perfis que tratam do caso Madeleine McCann são homenagens ou têm informações sobre as investigações. As afirmações da jovem, que acredita ser a menina que desapareceu em Portugal há 16 anos, por enquanto, geram apenas discussões entre os usuários.O surgimento de tantos outros perfis no Instagram pode favorecer Julia, se o objetivo dela for apenas divulgar suas suspeitas, afinal, quanto mais espaço, melhor. Entretanto, se ela pensa em ganhar dinheiro com o conteúdo que está produzindo, parece que vai ter de dividir com muita gente, que está se apropriando do que ela posta, dispersando, assim, sua audiência.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

 

 

 

 

VIDANEWS - China trabalha para atuar como país mediador na guerra entre Ucrânia e Rússia.

 

O conflito entre os dois países completou um ano na última sexta-feira (24).

Os combates entre as tropas russas e ucranianas prosseguem neste sábado (25) na Ucrânia, em particular no leste do país, no momento em que a China avança em seus esforços de mediação em busca de uma solução para um conflito que completou um ano na última sexta-feira (24). A China, aliada da Rússia, não adotou uma posição sobre a invasão, mas na sexta-feira (24) publicou um documento de 12 pontos em que pede um diálogo às partes, insiste no respeito à integridade territorial e expressa oposição ao uso de armas nucleares. Os países ocidentais receberam a intervenção diplomática chinesa com ceticismo, mas o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, se declarou disposto a "trabalhar" com Pequim e anunciou a intenção de ter uma reunião com o chefe de Estado da China, Xi Jinping. A Rússia afirmou que "aprecia" os esforços chineses, mas insistiu na necessidade de reconhecimento da anexação de quatro regiões ucranianas reivindicadas por Moscou. Sem levar em consideração os questionamentos de Alemanha e Estados Unidos, o presidente da França, Emmanuel Macron, considerou o fato de a China se comprometer com os esforços de paz algo muito bom". Ele anunciou que viajará a Pequim no início de abril. Lukashenko em Pequim Aliada estratégica da Rússia, a China optou pela abstenção na última quinta-feira (23) na votação de uma resolução da Assembleia Geral da ONU que exige uma retirada "imediata" das tropas russas.  Macron, cujo país é membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, considerou que a paz "só é possível se incluir o fim da agressão russa, a retirada das tropas e o respeito à soberania territorial e do povo ucraniano". O presidente francês pediu à China que "não entregue armas à Rússia" e "ajude a pressionar a Rússia para que, evidentemente, não utilize nunca (armas) químicas nem nucleares, e que interrompa esta agressão antes de uma negociação". As autoridades chinesas anunciaram, neste sábado, a visita em 28 de fevereiro do presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, aliado do presidente da Rússia, Vladimir Putin, e que cedeu o território bielorrusso para o início da ofensiva russa. O Cazaquistão, país de forte influência econômica da Ásia central e aliado da Rússia, mas que até o momento havia adotado uma posição neutra no conflito, expressou apoio à proposta chinesa. "Vitória inevitável" No campo de batalha, a Ucrânia anunciou que está monitorando a atividade da frota russa no Mar Negro. De acordo com a porta-voz do Comando Sul do exército ucraniano, Natalia Gumenyuk, as forças russas mobilizaram nove navios, incluindo um lançador de mísseis."Desde ontem, eles dobraram a presença, o que pode indicar preparativos para uma expansão ainda maior. Um alerta aéreo já foi acionado duas vezes hoje em todo o território da Ucrânia", disse ela.O Parlamento ucraniano aprovou o aumento para dois quilômetros de largura de uma faixa ao longo das fronteiras Ucrânia-Rússia e Ucrânia-Belarus que serão "campos minados".Na sexta-feira, dia em que a invasão completou um ano, o presidente ucraniano afirmou que considera a vitória de seu país contra a Rússia algo "inevitável" este ano.O número dois do Conselho de Segurança russo, o ex-presidente Dmitri Medvédev, também prometeu a "vitória" e afirmou que a Rússia está disposta a seguir "até as fronteiras da Polônia".Em uma visita a Kiev, o primeiro-ministro da Polônia, Mateusz Morawiecki, anunciou a entrega de quatro tanques Leopard 2 e afirmou que outros blindados chegarão em alguns dias. O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, também mencionou a entrega de quatro Leopard 2 adicionais, o que eleva o total a oito.A União Europeia também aprovou o 10º pacote de sanções para atingir a economia russa e empresas iranianas acusadas ajudar na invasão.As medidas afetam 121 pessoas e instituições, incluindo fabricantes iranianos de drones.Zelensky reiterou neste sábado o pedido por "aumentar a pressão" sobre Moscou.Além das novas restrições às exportações russas para o território comunitário, no valor de 11 bilhões de euros (R$60,2 bilhões, na cotação atual), a UE pretende congelar os ativos de três bancos russos e de várias instituições, incluindo empresas iranianas acusadas de fornecer drones a Moscou, segundo fontes diplomáticas.O governo dos Estados Unidos anunciou, em coordenação com os países do G7, uma nova série de sanções dirigida especialmente contra cidadãos e empresas russas dos setores de metalurgia, mineração, equipamentos militares e semicondutores.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

 

 

 

 

VIDANEWS - CÂMARA DOS DEPUTADOS Projeto cria programa para combater tráfico de pessoas em aeroportos e aeronaves.

 

O programa consiste na realização de campanhas para orientar as pessoas a detectar atitudes suspeitas e informar como denunciar o crime e solicitar ajuda.

O Projeto de Lei 397/23 cria o programa Voo para a Liberdade, com o objetivo de combater o tráfico de pessoas em aeronaves nacionais e estrangeiras e em aeroportos do País. A proposta tramita na Câmara dos Deputados. O programa consiste na realização de campanhas para orientar passageiros a detectar atitudes suspeitas ligadas ao tráfico de pessoas. As campanhas deverão informar também sobre como denunciar o crime e como solicitar a ajuda da tripulação e de funcionários do aeroporto. O texto prevê ainda a afixação de cartazes nos balcões das empresas aéreas e no interior de aeronaves com o telefone do disque denúncia e instruções sobre o que fazer diante de suspeitas de tráfico de pessoas. O autor do projeto, deputado Alex Manente (Cidadania-SP), cita uma estimativa que aponta para cerca de 2,5 milhões de casos relacionados ao tráfico de pessoas por ano no mundo. Ele destaca que a atividade está constantemente relacionada à exploração de mão-de-obra escrava, sexual e comercial e a quadrilhas transnacionais especializadas em remoção de órgãos. “O programa Voo para a Liberdade contará com campanhas de prevenção ao tráfico de pessoas por meio de cartazes sobre canais de denúncia, profissionais treinados dentro da aeronave e maneiras eficazes e seguras de atendimento e suporte da pessoa que está sendo coagida”, diz o autor. As campanhas, de acordo com o projeto, serão desenvolvidas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e pelas empresas aéreas, as quais deverão incluir o tema tráfico de pessoas nos currículos dos cursos de formação, treinamento e qualificação de aeroviários, aeronautas e funcionários de aeroportos. O Código Penal define tráfico de pessoas como o agenciamento, aliciamento, recrutamento, transporte, transferência, compra, alojamento ou acolhimento de pessoa, mediante grave ameaça, violência, coação, fraude ou abuso de pessoas que venham a ser submetidas a algum tipo de exploração. Tramitação A proposta ainda será despachada para as comissões permanentes da Câmara. Fonte: Agência Câmara de Notícias Reportagem - Murilo Souza Edição - Marcia Becker

VIDANEWS - MPGO e delegados de polícia de Anápolis definem estratégias para resolução de inquéritos antigos.

 

Segundo o Ministério Público, os inquéritos com mais de cinco anos de instauração serão priorizados

O Ministério Público de Goiás (MPGO), por meio das Promotorias de Justiça de Anápolis com atuação criminal, realizou, no dia 17 último, uma reunião com delegados de polícia da comarca para traçar estratégias de resolução de inquéritos antigos parados nas delegacias. No encontro, os delegados apontaram dificuldades no cumprimento de prazos diante da falta de estrutura física e condições adequadas de trabalho, bem como do déficit de servidores na Polícia Civil. Também destacaram outros problemas que afetam a conclusão das investigações, como a dificuldade em obter a colaboração de vítimas e testemunhas, especialmente no reconhecimento dos autores. Promotoras e promotores de Justiça salientaram a importância da aproximação e interlocução entre o MP e os delegados, para discussão das especificidades dos casos, visando ao aprimoramento e maior efetividade das investigações.  Cronograma Ficou definido na reunião que o delegado regional Fábio Alves de Castro Vilela apresentará ao MPGO um cronograma com metas de atualização dos procedimentos em atraso, considerando datas de instauração, bem como a disponibilidade atual e futura de servidores da Polícia Civil. Foi acordado ainda que cada delegacia terá metas individualizadas, visto que as especializadas possuem demanda e dificuldades maiores. A princípio, serão priorizados os inquéritos com mais de cinco anos de instauração. Por fim, os delegados vão remeter os procedimentos em que não há diligências úteis a serem cumpridas com sugestão de arquivamento ou prescrição virtual.  Estiveram presentes na reunião os promotores de Justiça Luís Guilherme Martinhão Gimenes e Eliseu Antônio da Silva Belo e as promotoras Liana Antunes Vieira Tormin e Yashmin Crispim Baiocchi de Paula e Toledo.Pela Polícia Civil, participaram, além do delegado Fábio Vilela, as delegadas Cynthia Alves Costa, Isabella Joy Lima e Silva, Kênia Segantini e Marisleide Santos, e os delegados André Medeiros, Carlos Silveira, Jefferson Matson Nóbrega Silva, Ariel Oliveira Martins, Jorge Bezerra, Vander José Coelho Júnior e André Fernandes de Almeida. (Informações da Assessoria de Comunicação Social do MPGO/Foto: Promotorias de Justiça de Anápolis) ( Fonte Jornal Contexto Noticias Goiás)

 

 

 

VIDANEWS - Ministras pedem mais orçamento para Ciência e Tecnologia; veto de Lula para o setor é questionado.

 

Governo federal vetou R$ 4,18 bilhões do Orçamento de 2023, mas representantes da área esperam remanejamento de recurso.

veto ao Orçamento de 2023 que retirou do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) R$ 4,18 bilhões em recursos é motivo de discussão dentro do próprio governo federal e no Legislativo. Enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) barrou a destinação do valor, as ministras do Planejamento, Simone Tebet, e da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, estudam alternativas para incrementar o orçamento para a área. Técnicos do Congresso também questionam o veto.  No total, Lula vetou R$ 4,266 bilhões em despesas propostas, sendo que quase 98% do montante barrado iria para o FNDCT. A justificativa do governo é que não foi cumprida a regra do próprio fundo que exige proporção entre operações reembolsáveis e não reembolsáveis. No entanto, os técnicos do Congresso Nacional apontam que o recurso foi dobrado graças à emissão de títulos públicos, o que não entraria no limite referido. Ainda não há sessão no Congresso para discutir o veto. A promessa do governo, anunciada pela ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, era a de remanejar o recurso barrado para a área ainda em fevereiro. Segundo ela, isso seria possível no momento em que a medida provisória que estabelecia a regra da proporção perdesse a validade, o que ocorreu em 5 de fevereiro.  Ainda não houve uma novidade em relação à destinação total do montante vetado e entidades que defendem a área temem perder os valores para outras prioridades. Caso a previsão de recomposição se concretize, o orçamento para a pasta chegará a R$ 9,4 bilhões para investimento ainda neste ano. A reportagem entrou em contato com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, que informou estar buscando a recomposição integral do valor vetado. "O MCTI aguarda a publicação de portaria da Secretaria de Orçamento Federal, do Ministério do Planejamento, definindo o calendário de janelas de crédito para realizar o envio da solicitação do crédito adicional de R$ 4,2 bilhões. Após o envio da solicitação, o Ministério do Planejamento faz adequações e encaminha à Casa Civil, que será responsável por elaborar e enviar o projeto de lei ao Congresso Nacional", informou a pasta.  Medidas anunciadas Mesmo sem uma definição, Lula anunciou aumento das bolsas de pesquisa, com novos valores variando entre 25% e 200% a partir de março. "Além do reajuste, anunciamos a expansão da oferta de bolsas. Ao longo do ano de 2023, mais de 10 mil novas bolsas serão implementadas, ampliando o nosso investimento na formação de mestres, doutores, professores, pesquisadores e jovens cientistas", declarou o presidente. O reajuste foi publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira (23).  Na ocasião, a ministra Luciana disse que os aumentos buscam repor perdas dos últimos anos. Ela anunciou 125,7 mil bolsas em 2023 para preparar os professores. "Esta ação é considerada fundamental para a qualificação dos professores que se formam e vão para a sala de aula", ressaltou. Outros R$ 150 milhões serão destinados para financiar projetos para fortalecer a capacidade científica nacional. Dentro do Ministério do Planejamento, Tebet avalia a manutenção de programas e políticas públicas, tendo como um dos objetivos alocar mais recursos para pesquisas e desenvolvimento científico. "Temos que analisar caso a caso qual o impacto de cada programa, cada projeto. Avaliar as políticas públicas, para evitar superposições, gastos desnecessários, rota de colisão e sombreamentos. Em alguns casos, nós não estamos gastando ou gastando pouco. Exemplo: ciência e tecnologia", disse, ao falar sobre os planejamentos da pasta. A demanda pela revisão é antiga. O presidente da Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica e Inovação (Abipti), Paulo Foina, avalia que a falta de priorização na área compromete a segurança tecnológica brasileira. "Sem ciência não há desenvolvimento tecnológico, comprometendo a indústria tecnológica e a geração de emprego de alto valor agregado. Assim, a segurança estratégica brasileira fica comprometida. Um exemplo é que, hoje, 96% dos insumos farmacêuticos ativos são importados", citou. Foina acredita ser possível que o governo cumpra com a promessa e complemente o orçamento para ciência e tecnologia com o valor vetado na LOA. No entanto, avalia que o veto abre portas para que a verba seja realocada em outra pasta. "A prioridade pode ter mudado. Agora, mexer no que já foi aprovado representa uma dificuldade ainda maior. Será necessária uma articulação política e a revisão da viabilidade econômica de um orçamento já comprometido", ponderou.( Fonte R 7 Noticias Brasilia) 

 

 

 

 

 

'VIDANEWS - A gente quer viver, mas precisa sobreviver', desabafa ceramista vítima da tragédia do litoral norte.

 

Luciana Farias teve a casa invadida pela água e perdeu o ateliê e as ferramentas de trabalho em Camburí.

"Minha casa tem dois andares e foi isso o que me salvou", conta ao R7 a ceramista Luciana Faria, de 52 anos, uma das vítimas das fortes chuvas que atingiram o litoral norte de São Paulo no último final de semana. Em 1992, Luciana deixou a capital para morar em Camburí, no município de São Sebastião, com o objetivo de fugir do meio urbano e se refugiar na natureza. Há oito anos ela trabalha exclusivamente com a produção de cerâmicas. As peças são criadas em um ateliê, instalado no primeiro andar de sua residência. O imóvel está localizado em uma área de "charco" à beira do rio Camburí e é sustentado por pilares, conhecidos como pilotis, de um metro e meio de altura. "Mesmo assim, a água entrou no primeiro andar, onde ficam a cozinha, a sala e o ateliê, que foram destruídos", relembra Luciana. Quando a água começou a invadir a casa, Luciana estava sozinha, pois a filha Isadora, de 19 anos, estava trabalhando. Ela conseguiu salvar os três gatos e dois cachorros da família e se abrigar no segundo andar. "A prioridade máxima eram eles [os pets] e a minha vida. Fiquei totalmente ilhada. A energia não acabou na minha casa, por isso havia o risco grande de ser eletrocutada”, explica a moradora. Luciana só não ficou incomunicável pois a rede de Wi-Fi continuou funcionando em meio ao caos. No final de semana, choveu 682 milímetros, o maior acumulado de chuva na história do país. De acordo com ela, a água que invadiu seu imóvel abaixou completamente apenas na segunda-feira (20). Apesar da destruição no primeiro andar, não foram encontradas rachaduras ou trincas nas paredes, por isso a estrutura da casa está segura por enquanto. Ocupação desordenada Há 30 anos morando em Camburí, Luciana pode acompanhar a ocupação irregular, marcada pela desigualdade social, dos terrenos do litoral norte. Para ela, a migração aconteceu por dois grupos: o de veraneio (formado por donos de pousadas, comerciantes e turistas) e a mão de obra. Ao longo dos anos, a rodovia Rio-Santos também se transformou em um símbolo de divisão desses grupos sociais. "Os condomínios de luxo ficam localizados de forma privilegiada entre a estrada e o mar, enquanto os trabalhadores ocuparam a área entre a rodovia e os morros", afirma a ceramista. Luciana faz parte do segundo grupo, e mora em uma área de risco, onde não há saneamento básico, água encanada e energia elétrica regularizada. O terreno ainda está passando pelo processo de regularização fundiária. Apenas durante os últimos três anos, a Prefeitura de São Sebastião acumulou 37 condenações judiciais para regularizar moradias, levar serviços básicos à população e reduzis os riscos em áreas ocupadas nas proximidades de encostas da serra do Mar. O Ministério Público de São Paulo também já ajuizou, ao longo de 25 anos, 42 ações civis com o objetivo de decretar intervenções em 52 áreas com deficiências de infraestrutura e riscos à população em São Sebastião. Luciana também espera que o governo estadual e a prefeitura sejam responsabilizados pelas mortes. De acordo com Osvaldo de Moraes, diretor do Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), as gestões foram alertadas sobre os riscos das chuvas na região dias antes da tragédia que vitimou dezenas de pessoas. Futuro Em um primeiro momento, Luciana e a filha não pretendem deixar Camburí. "Essa é a única casa que eu tenho. A gente quer viver, mas precisa sobreviver. Por isso vou lidando com as pequenas enchentes. A ideia é sair daqui no futuro", desabafa. A invasão da água no final de semana deixou um rastro de destruição e levou todas as ferramentas de trabalho da dona do ateliê, além de seu carro. Apesar do sufoco, ela encontrou solidariedade entre os amigos que conseguiram arrecadar uma quantia em dinheiro para reconstruir o imóvel e recomeçar a vida.( Fonte R 7 Noticias Brasil)

 

 

 

 

 

VIDANEWS - Aliados do governo estão divididos sobre a instalação da CPI dos atos extremistas.

 

Petistas querem retirar assinaturas por entender que comissão não é prioridade do governo, mas lideranças defendem a instalação.

instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar os atos extremistas de 8 de janeiro não conta mais com o apelo dos principais aliados ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas ainda divide a base dentro do Congresso Nacional. Enquanto petistas avaliam que a comissão perdeu o objeto com o avanço das análises e dos inquéritos no Judiciário, outros parlamentares que também defendem as pautas de governo querem que o Legislativo exerça o papel nas investigações. Internamente, senadores próximos a Lula entendem que uma CPI, neste momento, serve apenas aos interesses da oposição. Para justificar o novo posicionamento, os parlamentares comentam o trabalho avançado do Judiciário nas investigações, fazendo um paralelo com a CPI da Covid-19. "Temos mais de 700 mil mortos e ninguém está preso. O ato terrorista tem centenas de presos, alvos de ações penais, inquéritos", sustenta o senador Fabiano Contarato (ES), líder do PT no Senado. Contarato foi um dos 38 senadores a assinar o requerimento para abrir uma CPI sobre o tema. Agora, ele alega que o pedido de abertura já serviu ao propósito de fazer pressão política para exigir respostas rápidas por parte das instituições. Por isso, pediu ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que não instale os trabalhos "até que senadores possam retirar ou ratificar assinaturas". Na mesma linha, o senador Rogério Carvalho (PT-SE) defende que o Congresso se concentre em outros temas, citando a reforma tributária. A perda de objeto da CPI também é argumento defendido por parlamentares fora do PT. O senador Jayme Campos (União-MT) avalia que os crimes já estão sendo investigados pelos órgãos competentes. "Não seria razoável apresentar uma CPI se os órgãos de Segurança e a Justiça já estão apurando se houve vandalismo ou terrorismo", afirma. Apoio à CPI Pacheco tem sido pressionado a abrir a CPI pela oposição e até mesmo por membros de partidos que integram a base. Apesar de continuar defendendo a viabilidade regimental, ainda pretende levar a discussão às lideranças para definir o "momento e conveniência" dos trabalhos. Enquanto isso, a autora do requerimento para a CPI, senadora Soraya Thronicke (União-MS), entrou com um pedido junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que Pacheco seja obrigado a ler o pedido de instalação da comissão. Dentro do próprio PT, ainda não foi fechada uma posição de bancada. O senador Humberto Costa (PT-PE) também espera orientação para se pronunciar. Estamos aguardando uma decisão da bancada. Queremos, com CPI ou sem CPI, que os culpados pelo ataque à Democracia e aos Três Poderes sejam punidos. PAULO PAIM, SENADOR (PT-RS) Líder da maioria no Senado, Renan Calheiros (MDB-AL) tem sustentado a necessidade da instalação e apoio da base do governo. Para ele, também é papel do Legislativo conduzir as investigações, sobretudo, porque a instituição foi alvo dos ataques. No início do ano legislativo, mesmo em meio às divergências sobre a necessidade da instalação, Calheiros defendeu que a abertura da CPI "é o melhor caminho".  Junto à base, Calheiros articula que, caso os aliados de Lula se coloquem contra a instalação, a CPI pode servir como instrumento da oposição para colocar o governo federal no centro das discussões. "Até porque, quem não faz [CPI] leva", disse, após a reeleição de Pacheco.   Comissão mista Em meio à possibilidade de esvaziamento das adesões ao pedido de abertura da CPI no Senado, cresce a movimentação para a instalação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), sugerida pelo deputado federal André Fernandes (PL-CE). A proposta já possui adesão suficiente dos senadores e deputados. De acordo com o regimento comum do Congresso, uma vez requerida por um terço das Casas, a instauração de uma CPMI é automática. Não há nenhuma adesão por parte da federação que integra o PT. Por que o Lula tem tanto medo de uma investigação? O que ele está escondendo? Por que sigilo nas câmeras do Palácio do Planalto no dia das invasões? ANDRÉ FERNANDES, DEPUTADO FEDERAL (PL-CE) Para Fernandes, não há, "até agora, absolutamente nenhuma assinatura dos deputados do PT, PSOL, PCdoB e cia".Além de Lula, o ministro da Justiça, Flávio Dino, também defende que uma eventual CPI para investigar os atos extremistas ocorridos em 8 de janeiro, em Brasília, não tem funcionalidade, uma vez que há investigações no Poder Judiciário. ( Fonte R 7 Noticias Brasilia)

 

 

 

 

 

 

VIDANEWS - Em meio a crise, big techs criam manobras e passam a cobrar por segurança de usuários.

 

Em anúncios recentes, o Twitter permitirá que apenas assinantes usem autenticação por SMS, enquanto a Meta dará serviços personalizados para inscritos.

No último dia 15, o Twitter anunciou uma mudança estranha: apenas os que pagam pelo Twitter Blue poderão fazer autenticação de dois fatores (A2F) por SMS. No plano anual, a assinatura custa R$ 440 no Brasil. Há alguns últimos anos, a A2F é apontada como fundamental para manter a segurança online, e importante e evitar roubos de perfis. Exatamente por isso, passar a oferecer uma modalidade do serviço apenas para assinantes foi uma medida contestada logo após o anúncio. A manobra repentina no Twitter parecia ser apenas mais um teste feito por Elon Musk, que administra uma plataforma endividada após a compra, e que tenta funcionar com demissões massivas. Mas logo outra big tech imitou. Dois dias depois, a Meta — controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp — anunciou um plano de assinaturas para "ajudar criadores", que começou a ser testado na Austrália e Nova Zelândia, e chegará a outros mercados maiores "em breve". O preço é US$ 11,99 (R$ 61,60, no câmbio atual) mensais. Entre os benefícios do Meta Verified, está o "monitoramento proativo de contas", para evitar imitadores e fraudes. Os dois anúncios indicam uma perigosa tendência: usuários que pagam para usar redes sociais serão melhor protegidos no ambiente online, em uma época em que segurança digital deveria ser prioridade máxima. "Pelas notícias, acredito que não é mais uma tendência e sim, infelizmente, uma realidade bem preocupante. A segurança, que deveria ser algo padrão numa plataforma de rede social ou para qualquer tipo de serviço oferecido por qualquer empresa, passa a ser vendida. Isto claramente demonstra uma tentativa de faturar muito mais dinheiro", explica Marcelo Balerone, especialista em marketing da Squad Social, em entrevista ao R7. Os usuários do Facebook têm uma opinião parecida. Após anunciar o lançamento do Meta Verified no Facebook, Mark Zuckerberg, CEO da Meta, enfrentou fortes críticas e questionamentos. "Me chame de louco, mas não acho que deveria pagar a vocês para derrubar as contas que se passam por mim e enganam meus seguidores", disse Officer Daniels, um criador de conteúdo com 2,7 milhões de seguidores na rede social. "Isso realmente deveria ser apenas parte do produto principal, o usuário não deveria ter que pagar por isso", disse outra resposta, curtida 12 mil vezes. Uma das maiores preocupações dos criadores de conteúdo que opinaram nos comentários da conversa é que o modelo de assinaturas permitirá que a empresa oficialmente crie prioridades em seus atendimentos. Especialistas no mercado digital pensam o mesmo. "Do ponto de vista comercial, as empresas enxergaram uma oportunidade de criar uma nova fonte de receita através de um recurso que já era distribuído gratuitamente, o da verificação através dos selos", completa Philipe Monteiro Cardoso, advogado especializado em direito digital, também entrevistado pelo R7. Tal medida provavelmente representará menos segurança para quem não paga — ainda que tenha sido verificado anteriormente. "Essa medida de segurança pode deixar hackers sedentos para explorarem mais falhas em contas de usuários gratuitos. Você já viu aquela piada do ladrão que prefere roubar um banco em vez de uma padaria porque é mais fácil?", explica João Fernando Saddock, gerente do hub de inovação H-Farm, da Itália. Crise nas gigantes de tecnologia As medidas foram anunciadas em meio a maior crise já enfrentada pelas big techs. As maiores empresas de tecnologia do mundo enfrentam turbulência financeira, perda de valor de mercado e demissões em massa. Além disso, atravessam uma profunda crise de confiança, e são julgadas em processos por monopólioexibição de conteúdo tóxico e coleta ilegal de dados. Governos se movimentaram e passaram a agir também contra o questionável uso de conteúdo de empresas de comunicação sem o devido pagamento. Países como Austrália, Nova ZelândiaCanadá e França já criaram leis que exigem o pagamento por conteúdo do tipo, o que fez tais empresas negociarem com corporações de mídia para não se verem obrigadas a encerrar as operações nesses locais. O momento começa a exigir que tais empresas diversifiquem receita e passem a depender menos do mercado publicitário, que está em baixa nos Estados Unidos após uma forte alta na época da pandemia de Covid-19. Uma das mais afetadas, a Meta disse que 2023 será o "Ano da Eficiência". O slogan simples, divulgado em um relatório financeiro trimestral de 1º de fevereiro, serviu para acalmar investidores e mostrar — ao menos temporariamente — que a corporação ainda deve crescer. Após quedas acumuladas de 64%, as ações da empresa subiram cerca de 20%, sendo negociadas pelo maior valor desde julho passado. Por sua vez, o Twitter se tornou um laboratório de testes desde que foi comprado por Elon Musk, em outubro. A empresa demitiu mais da metade da força de trabalho, enfrentou paralisações técnicas e até falta de papel higiênico em escritórios. Com dívidas bilionárias após a compra, o bilionário chegou a dizer que não descarta uma falência da plataforma. O desespero financeiro explica a pressa de Musk para conseguir dinheiro diretamente de seus usuários. Mas, até agora, a medida não deu tanto resultado: relatórios internos obtidos pelo site The Information apontam que, em meados de janeiro, o Twitter Blue tinha apenas 290 mil assinantes. Se levarmos em consideração que a assinatura do serviço custa US$ 8 mensais, a empresa ganha apenas US$ 27,8 milhões (R$ 140,5 milhões) anuais por essa fonte de receita. Segundo Musk, o plano da empresa é receber US$ 1,5 bilhão anual com o serviço de assinaturas, ou metade de uma hipotética receita da empresa. Plano arriscado Cada empresa apresentou uma mudança específica na forma como encara a segurança e serviços pagos. No Twitter, a modificação vai funcionar da seguinte forma: usuários gratuitos não poderão mais autenticar via SMS, e precisarão optar por aplicativos dedicados. Embora os apps dedicados — como o Microsoft Authenticator — sejam mais seguros que SMS, que podem ser interceptados ou burlados por golpes de clonagem de chipe SIM, as mensagens telefônicas ainda são as mais populares entre os que usam A2F. Se você usa A2F apenas por SMS e não assinar o Twitter Blue, a partir de 20 de março a conta ficará desprotegida. Segundo dados do próprio Twitter, apenas 2,6% dos usuários usam autenticação de dois fatores. Desse número, 74,4% das pessoas optam justamente pelo SMS, o meio mais simples de usar. Outros 28,9% usam algum app de autenticação. Apesar de menos seguro, o SMS é melhor que não usar autenticação nenhuma, e dar menos de um mês para tanta gente assim se adequar a uma mudança súbita não é uma resposta adequada. Especula-se que o principal motivo da decisão de Elon Musk seja puramente financeiro, uma vez que empresas de telefonia cobram para enviar mensagens automáticas. E dinheiro não é algo que o Twittter tem em caixa agora, mesmo dando calotes de aluguel e se livrando de serviços de backup. Mas a versão oficial dada pela plataforma é outra: "Infelizmente vimos A2F baseado em número de telefone ser usado — e abusado — por pessoas mal-intencionadas." Em 2019, Jack Dorsey, ex-presidente do Twitter, teve a conta na rede social hackeada por um golpe de troca de SIM, o que fez a empresa incentivar outros métodos de autenticação. Já a Meta ainda não detalhes de como vai funcionar as funções pagas de seu serviço ainda em teste. O anúncio só afirma que assinantes terão "mais proteção", com "monitoramento proativo de contas de imitadores", além de atendimento de "uma pessoa real para resolver problemas comuns de conta". Para se inscrever, é preciso ser maior de 18 anos e enviar um documento de identidade para a empresa iniciar o processo de verificação. O uso de documentos oficiais parece ser uma resposta a avalanche de perfis falsos de empresas que surgiram no Twitter após a liberação de verificação para qualquer conta que pagasse — no caso mais crítico, uma conta falsa anunciou que a insulina passaria a ser gratuita, o que gerou uma resposta da farmacêutica Eli Lilly, que derrubou as ações da empresa. Com as alterações, é possível perceber que a melhor segurança possível dentro de uma rede social não será algo gratuito, apontando para um futuro em que assinantes terão prioridade para proteção. "É péssimo vender “segurança” que é primordial de qualquer negócio web ou físico", resume o especialista Marcelo Balerone.( Fonte R 7 Noticias Brasil)

 

 

 

 

 

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