Em colapso, Venezuela vê
exportação de petróleo retroceder a níveis de 1947
Nível de exportação remete a período
anterior à instalação das primeiras refinarias da Venezuela, há 80 anos.
A
exportação de petróleo na Venezuela regrediu aos níveis da década de 1940, de
acordo com documentos da estatal petroleira da Venezuela, a PDVSA, aos
quais a Reuters teve
acesso. Os principais catalisadores do colapso seriam as sanções dos EUA contra
a ditadura de Nicolás Maduro.BA
década antecede a instalação das primeiras refinarias na costa do país, em
1947. Sob penalização
de Washington, Caracas tem dificuldade para consertar as plataformas
para manter o ritmo de produção que lhe mantenha na Opep (Organização
dos Países Exportadores de Petróleo). Só em 2020, a saída de matéria-prima e
refinados da Venezuela caiu 37,5% – o menor valor em 77 anos. A redução na
produção foi de 376,5 mil barris por dia. Na importação de
combustíveis, a queda foi ainda maior: 51% de contração em relação a
2019. Hoje o país importa uma média de 83,7 mil barris diários. Além de
sancionar a Venezuela após a reeleição de Maduro em 2018 – não reconhecida por
grande parte dos países ocidentais –, o governo de Donald Trump ainda
estabeleceu restrições aos países que comercializarem com os venezuelanos. A
medida fez com que petroleiros driblassem a sanção com navios fantasmas e
estreitou as negociações com
o Irã – também sob duras sanções dos EUA. China, Cuba e Rússia também
mantém o apoio a Caracas, com exportação recíproca.( Fonte Noticias
Internacional A Referencia)