Cecília Emanuelle Rodrigues dos Santos, a criança de 1 ano e 10 meses morta após ser brutalmente agredida, foi encontrada com o corpo coberto por marcas roxas.
Os socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) encontraram ferimentos nas costas, nas pernas, nos braços, no rosto e sinais de violência sexual na vagina e no ânus da menina. A família mora no Novo Gama (GO), Entorno do DF. Segundo a Polícia Militar de Goiás (PMGO), a equipe policial foi acionada a pedido do Samu, que, ao chegar à casa da mãe de Cecília, uma adolescente de 17 anos, encontraram a criança desacordada, com múltiplos hematomas espalhados pelo corpo, além de ferimentos e sangramento nas partes intimas. Ao chegar no local, onde estavam a mãe e o padrasto da criança, a equipe médica realizou os procedimentos de reanimação na bebê e levaram a família a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas a criança já estava morta. Os responsáveis foram detidos e levados para a delegacia do município goiano. Versão dos envolvidos Segundo o depoimento do padrasto da bebê, João Vitor Sousa Soares, 20 anos, Cecília havia passado os últimos quatro dias na casa do pai biológico, em Ceilândia, no Distrito Federal. Quando a mãe buscou a criança com a ex-cunhada, disse que já a recebeu com as lesões no corpo da menina, mas nega que tenha percebido os sinais de violência sexual na genitália do bebê. O pai, identificado como Gleison Maicon da Silva Santos, é interno do Complexo Penitenciário da Papuda e gozava do benefício do Saidão dos Dia das Crianças. À polícia, a mãe de Cecília relatou que mesmo após flagrar os hematomas espalhados pelo corpo da pequena, não acionou a polícia por medo do ex-companheiro, que já havia a agredido anteriormente, enquanto estavam juntos. O padrasto contou que, ao preparar uma mamadeira para a criança, hábito costumeiro, viu que ela estava “mole”. A casa do casal estava sem energia elétrica, e os celulares sem bateria, então João Vitor a levou para a casa de sua mãe, que acionou o Samu. Na ligação, orientaram que a família se dirigisse ao quartel do Corpo de Bombeiros do município, mas o local estava fechado, segundo depoimento do homem. Neste momento, segundo o padrasto, a criança parou de respirar. Apavorado, teria acionado novamente o Samu, por volta das 20h, mas a ambulância só teria chegado às 23h, quando a criança já estava sem vida. Do metropoles. Distrito Federal Crimes no DF