Na última quarta-feira, 25,
comemorou-se no Brasil o Dia do Trânsito. O dia foi criado em homenagem ao
Código de Trânsito Brasileiro, regulamentado em 23 de setembro de 1997.
Antes de
1997, nosso sistema de trânsito era considerado ultrapassado e pouco eficaz.
Com o crescimento do número de veículos, especialmente motocicletas, além do
aumento na circulação de pessoas, tornou-se evidente a necessidade de uma
atualização abrangente no antigo código. Com o advento do novo CTB (Código de
Trânsito Brasileiro), houve um maior foco em campanhas de conscientização e respeito
às leis. O Dia do Trânsito, comemorado em 25 de setembro, também marca o fim da
Semana Nacional de Trânsito, que ocorre de 18 a 25 de setembro. Nessa semana,
diversas ações são realizadas em todo o Brasil, como palestras, painéis,
blitzes com distribuição de orientações e fiscalizações instrutivas. Os
DETRANS, espalhados pelos estados brasileiros, procuram garantir que o
motorista esteja atento aos seus direitos e obrigações, afinal, todos estamos
“no trânsito” quando saímos de casa. A conscientização sobre as leis e regras é
fundamental. OS NÚMEROS Conforme reportagem
deste semanário, veiculada em 14/08/2024, o índice de acidentes em Goiás vem
diminuindo. No entanto, os acidentes estão se tornando mais violentos,
resultando em mais fatalidades. Dados do DETRAN de Goiás mostram que, de
janeiro a julho deste ano, 523 pessoas perderam a vida em graves acidentes no
estado, um aumento de 17% em relação ao mesmo período de 2023. No Brasil,
apenas nas rodovias federais, ocorreram 27.261 acidentes no primeiro semestre
de 2024, resultando em mais de 8.084 feridos leves, 41 vítimas fatais e 326
feridos graves. O combate à violência no trânsito requer uma ação integrada de
todos os envolvidos: pedestres, motoristas, ciclistas, motociclistas e agentes
de trânsito. Não basta termos leis eficazes se não houver colaboração daqueles
que transitam diariamente. Perder vidas por imprudência, negligência ou
imperícia deve ser tratado com seriedade, assim como é feito em muitos outros
países, sem leniência ou partidarismo. EDUCAÇÃO
E COERÇÃO A educação e, infelizmente, a coerção, são as melhores armas
para o combate à violência no trânsito. Quando as pessoas são reprimidas e têm
até mesmo seus direitos suspensos por algum tempo, normalmente se tornam mais
conscientes em relação ao trânsito. O trânsito é o que nos conecta a outros
lugares, culturas e pessoas. Ele nos leva ao trabalho, à igreja, à família.
Comportar-se adequadamente e obedecer às regras de trânsito não apenas salva
vidas alheias, mas também protege a sua própria. Estamos sujeitos a defeitos
nos veículos, às péssimas condições das estradas e às intempéries climáticas,
mas, ao cumprirmos nossa parte – respeitando os limites de velocidade, a
distância entre veículos, os sinais de pare e preferência, entre outros –,
contribuímos para uma melhor qualidade de vida, tanto para nós quanto para os
demais que cruzam nosso caminho. Caso você tenha alguma colaboração para nossa
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Motorecia (Fonte Jornal Contexto Noticiais GO)