CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

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terça-feira, 13 de agosto de 2024

Agrodefesa adota drones para fortalecer defesa agropecuária em Goiás.

 

A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) tem intensificado o uso de drones para aprimorar suas atividades de campo em Goiás. A tecnologia, que oferece uma visão aérea detalhada graças a câmeras e sensores de alta resolução, está sendo utilizada em diversas operações, desde a fiscalização e controle de pragas até a inspeção de propriedades rurais para levantamento de rebanhos.

Para maximizar o uso dessa tecnologia, a Agrodefesa está investindo na capacitação de seus fiscais. Entre os dias 29 e 31 de julho, servidores da Unidade Regional Rio Itiquira participaram de um treinamento de pilotagem de drones, oferecido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar Goiás). O curso ocorreu na sede do Sindicato Rural de Formosa e incluiu profissionais de várias cidades da região, como Alto Paraíso, Planaltina e Teresina. Leia também:PF faz operação transnacional contra “braço” da máfia italiana no Brasil Patrícia Silva Marques, coordenadora da UR Rio Itiquira, destacou que a qualificação permitirá que mais fiscais utilizem drones em suas atividades diárias, especialmente nas áreas de sanidade vegetal e animal. Regulamentação e Controle Além das operações de campo, a Agrodefesa também é responsável pela fiscalização de empresas que prestam serviços aeroagrícolas, incluindo o uso de drones para a aplicação de agrotóxicos, conforme estipulado pela Lei Estadual nº 19.423/2016 e pelo Decreto Estadual nº 9.286/2018. O registro dessas empresas é fundamental para garantir o cumprimento das normas de segurança e aplicação de defensivos, como destacou Daniela Rézio, gerente de Sanidade Vegetal da Agência.( Fonte Jornal Contexto Noticias GO)

Jovem que arrecadou mais de R$ 30 mil na Irlanda para tratar câncer mentiu sobre diagnóstico.

 

Laís Basílio arrecadou o equivalente a cerca de R$ 30.155 mentindo sobre ter câncer.

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A brasileira residente na Irlanda Laís Basílio, 23, arrecadou mais de EUR 5.000 (equivalente a cerca de R$ 30.155) mentindo sobre ter câncer. No último sábado (10), ela publicou um vídeo em suas redes pedindo desculpas pelo ocorrido. O episódio causou revolta entre a comunidade brasileira no país, doadores e internautas nas redes sociais. "Se eu iniciei isso botando a minha cara aqui, eu vou terminar isso botando a minha cara aqui também. Estou aqui para arcar com todas as consequências, sejam quais forem. Gostaria muito de pedir perdão a toda comunidade brasileira, toda comunidade oncológica, eu sei que tudo isso cai sobre vocês", disse no vídeo, afirmando que nenhum de seus familiares ou conhecidos estava envolvido na mentira. (Fonte Mundo ao Minuto Notícias)

Corpos de 35 das 62 vítimas de queda de avião são identificados.

 

Dos 35 identificados, 17 corpos já foram liberados para as famílias.

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O IML (Instituto Médico Legal) identificou, até a manhã desta terça-feira (13), 35 corpos das vítimas do avião que caiu em Vinhedo. Dos 35 identificados, 17 corpos já foram liberados para as famílias. Segundo o órgão, os familiares estão sendo os primeiros a serem comunicados sobre o andamento do trabalho de reconhecimento. Outros 18 estão em processo de liberação. De acordo com boletim do Governo do Estado, o IML ainda aguarda documentação complementar dessas pessoas para serem liberadas. IDENTIFICAÇÃO DAS VÍTIMAS O governo de São Paulo está acolhendo familiares das vítimas no Instituto Oscar Freire, um espaço próximo ao IML. Durante esses atendimentos, eles fornecem informações que auxiliam os peritos, além de cederem material biológico, conforme informado pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) em nota oficial. As famílias que moram em Cascavel e em Ribeirão Preto têm a opção de fornecer material biológico nos núcleos locais do IML, caso prefiram não se deslocar até a capital paulista. COMO É O TRABALHO NO IML O Corpo de Bombeiros concluiu a remoção das vítimas às 18h30 de sábado (10). Ao todo, 62 corpos, sendo 34 masculinos e 28 femininos, foram encaminhados para o IML. A inteligência da polícia está identificando os corpos por análise da arcada dentária, DNA e coleta de impressões digitais. Materiais genéticos de mãe, pai ou avós maternos são necessários. Cada pessoa herda metade do DNA de sua mãe e metade do pai -isso significa que o DNA dos pais pode ser usado com precisão para identificar os restos mortais de seus filhos, pois há uma correspondência direta.( Fonte Brasil ao Minuto Notícias)

Descoberta científica revela que micro-ondas abrigam bactérias resistentes.

 

Um novo estudo publicado na revista científica Frontiers in Microbiology investigou as comunidades bacterianas que habitam fornos de micro-ondas, revelando uma diversidade surpreendente de microrganismos e diferenças significativas entre os aparelhos domésticos e de laboratório.

Embora a radiação de micro-ondas seja conhecida por sua capacidade de eliminar bactérias em alimentos, o estudo realizado por pesquisadores do Instituto de Biologia Integrativa de Sistemas (I2SysBio) da Universidade de Valência-CSIC, na Espanha, demonstra que o interior dos fornos de micro-ondas abriga um microbioma próprio. Diversidade bacteriana e influência do uso Os pesquisadores analisaram amostras de 30 fornos de micro-ondas, divididos em três grupos: uso doméstico, uso compartilhado em grandes espaços e uso em laboratório. A equipe utilizou técnicas de sequenciamento de última geração e cultivo para identificar as bactérias presentes. “No presente trabalho, descrevemos a composição bacteriana de 30 micro-ondas de diferentes ambientes (domésticos, de uso compartilhado doméstico e de laboratório) para explorar as complexidades do microbioma de micro-ondas, com foco particular na identificação de variações com base em padrões de uso”, explicam os autores do estudo. Leia também: O que é Jeca? Entenda o surto recente, seus sintomas e formas de prevenção Semelhanças com a pele humana e ambientes de cozinha Os resultados revelaram que as comunidades bacterianas nos fornos de micro-ondas são dominadas por filos como ProteobacteriaFirmicutesActinobacteria e Bacteroidetes, semelhantes aos encontrados na pele humana. Essa descoberta sugere que o contato humano desempenha um papel fundamental na colonização bacteriana desses aparelhos. “Como era de se esperar, microrganismos relacionados à pele humana são frequentemente encontrados em dispositivos artificiais com os quais os humanos têm contato frequente”, afirmam os pesquisadores. Diferenças intrigantes entre micro-ondas domésticos e de laboratório Enquanto os fornos de micro-ondas domésticos apresentaram uma composição bacteriana similar à de superfícies de cozinhas, os aparelhos de laboratório se destacaram por abrigar uma maior abundância de bactérias extremófilas, conhecidas por sua capacidade de resistir à radiação, altas temperaturas e dessecação. “Esses resultados sugerem que diferentes pressões seletivas, como contato humano, disponibilidade de nutrientes e níveis de radiação, podem explicar as diferenças observadas entre micro-ondas domésticos e de laboratório”, dizem os autores. Implicações e próximos passos Este estudo pioneiro lança luz sobre a ecologia microbiana em um ambiente artificial onipresente, revelando a influência do uso humano e das condições extremas na formação de comunidades bacterianas. Os pesquisadores acreditam que pesquisas futuras sobre as adaptações microbianas a esses ambientes podem ter aplicações biotecnológicas promissoras. “Trabalhos adicionais são necessários para estudar as adaptações microbianas de cepas isoladas de fornos de micro-ondas a altas temperaturas, dessecação e radiação eletromagnética”, sugerem os autores.( Fonte Jornal Contexto Noticias)

 

 

 

 

 

CÂMARA DOS DEPUTADOS Farmacêuticos reclamam da falta de piso salarial em Brasília

 

Já os representantes das farmácias temem fechamento caso piso volte a vigorar no DF

A Comissão de Trabalho da Câmara discutiu, nesta segunda-feira (12), a falta de um piso salarial para os farmacêuticos de Brasília desde 2017, quando foi questionada a convenção coletiva que estava em vigor. Os profissionais reclamam de salários inferiores a R$ 1,5 mil em comparação a mais de R$ 5 mil quando havia o acordo com os patrões. O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Distrito Federal (Sincofarma), Erivan Araújo, disse que as farmácias têm 70% dos preços de medicamentos controlados pelo governo. Ele afirmou que o lucro líquido médio das independentes, que representam mais de 82% do total de farmácias, é de pouco mais de R$ 4 mil por mês, e demonstrou preocupação caso o piso volte a vigorar. “Quando a gente fala de piso salarial, a preocupação nossa é o que vai acontecer com as empresas que estão nessa média. Dentro de uma farmácia, 80% dos que trabalham lá não são farmacêuticos. Então, quando eu fecho essas farmácias, eu estou causando desemprego não apenas para 4 mil farmacêuticos”, afirmou. Mas, de acordo com o presidente da Federação Nacional dos Farmacêuticos, Fábio Basílio, o piso em Goiás é de quase R$ 6 mil e o Piauí, onde o custo de vida é menor que o de Brasília, tem piso superior a R$ 5 mil definido em lei. “Eu, como sindicalista há mais de 20 anos, quando ouço falar que salário vai quebrar a empresa, tenho asco e me causa repulsa. Porque não quebra a empresa. Isso é uma falsidade, isso é uma mentira muito grande. O que quebra empresa é má gestão”, rebateu. Respeito Para a deputada Erika Kokay (PT-DF), é “injustificável” que não exista um acordo com os trabalhadores há sete anos. Segundo ela, os relatos serão enviados ao Ministério Público do Trabalho. “Uma negociação é sempre fruto das relações de força e, muitas vezes, ela pressupõe disposição e vontade de negociar. Pressupõe respeito”, disse a deputada. A representante do Conselho Federal de Farmácia na reunião, Gilcilene Chaer, disse que alguns farmacêuticos, além de receberem pouco, fazem serviços de limpeza e reposição de produtos. Outros problemas seriam a jornada de trabalho excessiva e horários de descanso não respeitados. Ela apresentou ainda casos de remuneração variável por quantidade de vendas. Durante a audiência, um farmacêutico disse que, por causa dos baixos salários, pediu demissão e começou a trabalhar como motorista de aplicativo. Reportagem – Silvia Mugnatto Edição – Ana Chalub Fonte: Agência Câmara de Notícias

 

CÂMARA DOS DEPUTADOS Celebração dos cinquenta anos de relações diplomáticas Brasil-China ganha exposição no Congresso Nacional.

 

Sessão solene também vai celebrar meio século de amizade entre os dois países.

Para comemorar os 50 anos de relações diplomáticas entre o Brasil e a China, a Câmara dos Deputados e a Embaixada da China no Brasil promovem a exposição "Laços: Belo Brasil, Bela China". A mostra, contendo diversos artigos dos dois países, fica aberta ao público, no Salão Negro do Congresso Nacional, até o próximo dia 15, das 9 às 18 horas. Nesta terça-feira (13), às 16 horas, acontecerá um coquetel de celebração na exposição. Já na quinta-feira (15), haverá sessão solene no plenário da Câmara, às 14 horas, com apresentação artístico-cultural chinesa. A exposição é uma realização do Grupo Parlamentar Brasil-China, presidido pelo deputado federal Daniel Almeida (PCdoB-BA), e da Embaixada da China no Brasil, que tem à frente o embaixador Zhu Qingqiao. Daniel Almeida destacou a importância estratégica dessa parceria para o desenvolvimento econômico e tecnológico do Brasil, enfatizando que a China é um dos principais parceiros comerciais do país. “Fortalecer laços com a China pode ajudar o Brasil a diversificar suas parcerias e reduzir a dependência de mercados tradicionais. A cooperação entre os países pode contribuir para a construção de um mundo multipolar, no qual países em desenvolvimento tenham mais voz e poder na arena internacional”, disse o deputado. A exposição reúne trinta painéis que revelam o histórico de parcerias, imagens de paisagens e eventos culturais do Brasil e da China, além de presentes protocolares recebidos de autoridades chinesas e constantes do acervo do Museu da Câmara dos Deputados. A exposição tem curadoria da cientista política e historiadora Ana Prestes e conta com o trabalho do Departamento de Comunicação da Embaixada da China. Da Redação – RS Fonte: Agência Câmara de Notícias

 

Câmara aprova regras para o Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono.

 

Proposta garante prioridade a incentivos fiscais para setores de difícil descarbonização, como de fertilizantes, siderúrgico, cimenteiro, químico e petroquímico.

A Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 3027/24, do deputado José Guimarães (PT-CE), que estabelece regras para o Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (PHBC), tema vetado na sanção do projeto do marco regulatório do hidrogênio de baixa emissão de carbono (PL 2308/24). A matéria será enviada ao Senado. O texto aprovado é um substitutivo do deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), que fez poucos ajustes no projeto a partir de emendas apresentadas. Segundo o texto, o total de crédito fiscal passível de ser concedido de 2028 a 2032 continua o mesmo: R$ 18,3 bilhões no total, com limites anuais. Com o novo projeto, os objetivos são redefinidos, prevendo-se o estabelecimento de metas objetivas para desenvolver o mercado interno de hidrogênio de baixa emissão de carbono. A prioridade dos incentivos será para setores industriais de difícil descarbonização, como de fertilizantes, siderúrgico, cimenteiro, químico e petroquímico. Outro objetivo será promover o uso do hidrogênio no transporte pesado, como o marítimo. A lei 14.948/24, derivada do PL 2308/24, define hidrogênio de baixa emissão de carbono aquele para cuja produção sejam emitidos até 7Kg de CO2 ou gases equivalentes do efeito estufa. Esse patamar permite o uso do etanol na geração do hidrogênio. Com tecnologias atuais, até mesmo o uso do carvão chega a 2Kg de emissão de CO2 por quilo de hidrogênio se a eficiência de captura for de 90%. Os limites anuais de créditos serão: R$ 1,7 bilhões em 2028; R$ 2,9 bilhões em 2029; R$ 4,2 bilhões em 2030; R$ 4,5 bilhões em 2031; e R$ 5 bilhões em 2032. Se o dinheiro não for utilizado em um desses anos, poderá ser realocado nos anos seguintes até 2032. A cada exercício, o Poder Executivo deverá divulgar os totais concedidos e utilizados e seus beneficiários. Mudanças O relator do Programa Hidrogênio Verde (PL 3027/24), deputado Arnaldo Jardim, acatou emenda do próprio autor do projeto, o deputado José Guimarães, que também é líder do governo. Segundo Arnaldo Jardim, a mudança vai delimitar de forma mais precisa o valor do crédito e estimular a concorrência entre empresas que disputam o benefício. "Os critérios que serão usados são os critérios de preço e de hidrogênio de menor emissão, de menor pegada, de carbono", explicou o relator. Outro ponto da emenda é o incentivo ao desenvolvimento regional e à difusão tecnológica com a diversificação do parque industrial brasileiro. "Haverá multa e sanção para as empresas que concorrerem aos créditos e depois não os usarem", alertou. "Estamos evitando que algumas empresas sentem em cima do benefício e não implementem o programa." Arnaldo Jardim também acatou parcialmente emenda da deputada Adriana Ventura (Novo-SP) para prestação de contas ao Parlamento sobre a execução das metas do programa, com detalhamento das empresas e dos projetos que solicitaram créditos. José Guimarães elogiou o trabalho do relator na regulamentação do marco para transição energética e garantia de investimentos. Ele falou que o programa terá regras claras. "Estamos dando uma contribuição inestimável para o presente e para o futuro. O hidrogênio será o elemento que dará a maior sustentabilidade para descarbonização da economia brasileira", apontou. O deputado Chico Alencar (Psol-RJ) também se manifestou a favor do programa. "Incentivos fiscais devem existir, mas de maneira muito criteriosa e cautelosa, sem considerar que o necessário programa de desenvolvimento do hidrogênio de baixa emissão de carbono é a panaceia para os nossos problemas. O planeta está em colapso climático", alertou. Percentual O projeto permite a concessão do crédito fiscal após concorrência para a escolha de projetos de produção que serão beneficiados ou de compradores que contarão com o crédito como uma espécie de subsídio para amortizar a diferença de preço entre o hidrogênio e outras fontes de combustível. Essa concorrência deverá ter como critério mínimo de julgamento das propostas o menor valor do crédito por unidade de medida do produto (toneladas produzidas ou consumidas, p. ex.). O crédito, a ser considerado um crédito fiscal da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), poderá ser calculado na forma de um percentual do valor do projeto ou de um valor monetário por unidade de medida do produto. No entanto, o crédito fiscal será correspondente a até 100% da diferença entre o preço estimado do hidrogênio e o preço estimado de combustível substituto, nos termo do regulamento. O percentual poderá ser inversamente proporcional à intensidade de emissões de gases do efeito estufa decorrentes da fonte de energia utilizada para obter o hidrogênio. Ou seja, a planta que emitir menos poderá contar com mais créditos. Critérios Os critérios de elegibilidade também mudam, mantendo-se do texto vetado a necessidade de as empresas concorrentes serem ou terem sido beneficiárias do Regime Especial de Incentivos para a Produção de Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (Rehidro), no caso de produtores; ou comprarem o hidrogênio desses produtores, no caso de o concorrente ser consumidor. Para acessar os créditos na comercialização do hidrogênio, os projetos deverão atender ao menos um dos seguintes requisitos:

  • contribuição ao desenvolvimento regional;
  • contribuição às medidas de mitigação e adaptação à mudança do clima;
  • estímulo ao desenvolvimento e difusão tecnológica; ou
  • contribuição à diversificação do parque industrial brasileiro

Concorrência Quanto à concorrência para obter o crédito disponível, o texto prevê que poderão ser concedidos créditos em montantes decrescentes ao longo do tempo. Além disso, devem ser priorizados os projetos que prevejam a menor intensidade de emissões de gases do efeito estufa emitidos pela produção do hidrogênio e possuam maior potencial de adensamento da cadeia de valor nacional. O edital deverá também especificar que o valor do crédito estará relacionado à diferença entre o preço do hidrogênio e o preço do combustível substituído; e prever a aplicação de penalidades. O interessado deverá ainda apresentar garantia vinculada à implantação do projeto ou ao consumo do hidrogênio e seus derivados. Uso dos créditos Os beneficiados poderão usar os créditos obtidos para compensar valores a pagar de outros tributos federais ou, se não houver tributos a compensar, pedir ressarcimento a ser efetuado em até 12 meses após o pedido. Se o vencedor da concorrência não implementar o projeto beneficiado ou o fizer em desacordo com a lei ou regulamento estará sujeito a multa de até 20% do valor do crédito que seria destinado ao projeto. Terá ainda de devolver o valor equivalente aos créditos ressarcidos ou compensados indevidamente. Avaliação Anualmente, o Executivo deverá publicar relatório com a avaliação e os resultados da PHBC, do Sistema Brasileiro de Certificação do Hidrogênio e do ReHidro. Desse relatório deverão constar também a relação de projetos que solicitaram a habilitação, dos projetos habilitados e os resultados das ações de monitoramento e fiscalização, com eventuais sanções administrativas e pecuniárias aplicadas. Reportagem - Eduardo Piovesan e Francisco Brandão Edição - Geórgia Moraes Fonte: Agência Câmara de Notícias

 

 

Câmara aprova urgência para segundo projeto de regulamentação da reforma tributária.

 

Discussão da proposta começa nesta terça-feira (13).

A Câmara dos Deputados aprovou o regime de urgência para o Projeto de Lei Complementar (PLP) 108/24, o segundo texto de regulamentação da reforma tributária, contendo detalhes da gestão do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), de seu comitê gestor, da partição de receitas do novo tributo, além de regulamentar o imposto incidente sobre doações e causa mortis e a contribuição de iluminação pública. A proposta começa a ser discutida pelo Plenário na sessão desta terça-feira (13). O primeiro projeto de regulamentação da reforma tributária (PLP 68/24), que regulamenta o IBS e a Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS), foi aprovado pela Câmara em julho e aguarda agora a análise do Senado. Conheça o projeto já aprovado de regulamentação da reforma tributária Criado para substituir o ICMS (estadual) e o ISS (municipal), o IBS será gerido pelo Comitê Gestor do IBS (CG-IBS), que reunirá representantes de todos os entes federados para coordenar a arrecadação, a fiscalização, a cobrança e a distribuição desse imposto aos entes federados, elaborar a metodologia e o cálculo da alíquota; entre outras atribuições. Segundo o texto, o CG-IBS será uma entidade pública sob regime especial, dotada de independência orçamentária, técnica e financeira, sem vinculação a nenhum outro órgão público. Embora a coordenação fique a cargo do comitê gestor, as atividades efetivas de fiscalização, lançamento, cobrança e inscrição em dívida ativa do IBS continuarão a ser realizadas pelos estados, Distrito Federal e municípios. Contribuintes e mulheres O deputado Mauro Benevides (PDT-CE), relator do grupo de trabalho que analisou a proposta, destacou a participação de contribuintes e a reserva de vagas para mulheres no relatório que apresentou ao PLP 108/2024. Segundo Benevides, pelo menos 30% das nove diretorias do comitê deverão ser ocupadas por mulheres. O relator afirmou que vários deputados haviam pedido para que os contribuintes fossem representados no comitê para também decidir sobre autos de infração. "Acabamos com a preocupação dos empresários de que teria fiscais de manhã, de tarde e de noite. Há uma diretoria de fiscalização e quem vai autorizar o procedimento é a coordenação. Se vier um fiscal do estado, não vai chegar outro do município e da União. Se for encontrada uma documentação que exige maior fiscalização, o ente será obrigado a compartilhar a descoberta com os outros dois entes", explicou. O PL votou contra a urgência do projeto. "Esta reforma tributária vai acabar de vez com nosso País. Temos um dos maiores impostos do mundo. O PLP tem mais de 150 páginas e não tivemos acesso ainda ao conteúdo", afirmou a deputada Coronel Fernanda (PL-MT). Já o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) lembrou que a reforma tributária foi discutida pelo Congresso por quase 40 anos. "O relator, Mauro Benevides, apresenta uma solução extraordinária, incluindo todos os envolvidos no sistema tributário, inclusive os contribuintes. A sociedade pode ter certeza de que será votado o melhor projeto de regulamentação do Comitê Gestor", elogiou. Aumento de imposto Também contrária à urgência, a deputada Adriana Ventura mostrou preocupação sobre os prazos de compensação que podem prejudicar contribuintes. "Existe uma grande discussão da inclusão da previdência privada, o que penaliza quem poupa", alertou. "Há uma preocupação com aumento de imposto." O líder do governo, José Guimarães (PT-CE), destacou o fim da guerra fiscal com a participação dos entes federados no comitê gestor. "Os estados patrocinaram uma guerra que só fez mal ao País. Foi a forma encontrada pelos governadores para atrair investimentos. Agora o imposto será cobrado não mais na origem, mas sim no destino. Este Comitê Gestor vai unificar tudo, vai fazer uma gestão compartilhada. Esta matéria merece uma aprovação unânime e trará um grande impacto no crescimento da economia brasileira", declarou. Reportagem - Eduardo Piovesan e Francisco Brandão Edição - Geórgia Moraes Fonte: Agência Câmara de Notícias

 

Pacheco diz que ‘há erros de todos os lados’ em conflito entre Congresso e STF.

  Presidente do Senado também indicou que a decisão sobre o pedido de impeachment de Alexandre de Moraes deve ocorrer após eleições.   O...