Em meio a conflito, fome atinge
níveis catastróficos em Tigré, diz ONU.
Cerca de 350 mil pessoas na região
passam fome, segundo índice que mede a segurança alimentar.
Em meio a conflito, fome atinge
níveis catastróficos em Tigré, diz ONU.
Cerca de 350 mil pessoas na região
passam fome, segundo índice que mede a segurança alimentar.
Clérigo é preso após ameaçar
Malala Yousafzai no Paquistão.
Homem incitou fiéis contra a ativista
após rejeitar fala de Malala sobre o casamento em entrevista à Vogue britânica.
O
clérigo Mufti Sardar Ali Haqqani foi preso nesta quarta (9) por ameaçar a Nobel
da Paz Malala Yousafzai. Conforme a RFE (Radio
Free Europe), a detenção ocorreu depois que um vídeo do clérigo viralizou. Na
gravação, o homem incita os fiéis a realizarem um ataque suicida para matar a
ativista assim que ela retornasse ao Paquistão. “Malala insultou
o Islã”, disse ele, na província de Khyber Pakhtunkhwa, ao noroeste
paquistanês. Os comentários teriam sido uma resposta aos recentes comentários
de Malala sobre o casamento, em entrevista à Vogue britânica.
Na edição, a ativista diz que “não entende” as motivações para a união. “Se
você quer ter uma pessoa em sua vida, por que você tem que assinar papeis de
casamento? Por que não pode ser apenas uma parceria?”, questionou. Islâmicos e
clérigos rejeitaram o comentário. As leis islâmicas não permitem que casais
vivam juntos fora do casamento. Malala vive no Reino Unido desde
2012. À época, quando tinha apenas 15 anos, foi atacada pelo TTP (Taleban do
Paquistão) por iniciar uma campanha pela educação das meninas. Em 2014, o Nobel
da Paz reconheceu seus esforços pela proteção das crianças contra a escravidão
e trabalho infantil. Ele retornou ao Paquistão brevemente em 2018 e continua
sendo muito popular no país, apesar das amplas críticas de islâmicos e
políticos linha-dura.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)
Veto da Rússia deixaria milhões
sem acesso a ajuda humanitária na Síria.
Resolução do Conselho de Segurança da
ONU garante acesso ao noroeste sírio até 10 de julho. Moscou indica que vetará.
Organizações
internacionais pressionam a Rússia a desistir do veto que impediria a chegada
de ajuda humanitária a milhões de pessoas na Síria, de acordo com a Human Rights Watch (HRW).
Atualmente, uma resolução do Conselho de Segurança da ONU (Organização das
Nações Unidas) permite que alimentos e
medicamentos cheguem ao noroeste da Síria através de Bab
al-Hawa, partindo da Turquia. A autorização, porém, vence no dia 10 de
julho, e a Rússia dá a entender que usará seu poder de veto para que a
autorização não seja renovada. Segundo a HRW, o bloqueio em Bab
al-Hawa seria “catastrófico”, sobretudo em meio à pandemia. Até
meados de abril, 55 mil doses de vacina contra a Covid-19 chegaram ao noroeste
da Síria através de ajuda humanitária. Estatísticas sugerem entre 11 mil e 16
mil casos da doença na região, mas a ONU entende que o número é bem maior, já
que a testagem é bastante limitada. “Fechar o único caminho que resta à ONU no
noroeste da Síria cortaria ajuda a milhões de pessoas e desencadearia uma
calamidade humanitária”, disse Gerry Simpson, diretor da HRW para crises e
conflitos. “As pessoas no noroeste, e milhões de outras no nordeste do país,
precisam que os suprimentos, incluindo vacinas, cheguem por todas as rotas
possíveis”. Em janeiro de 2020, a ONU já havia sido impedida de continuar com
suas atividades na fronteira com o Iraque, através de Yarubiyah. O caminho
servia para levar ajuda humanitária à região nordeste do país. Guerra civil A guerra civil, que já dura dez anos sem
indícios de que terminará tão cedo, deixou cerca de 13 milhões de pessoas
dependentes de ajuda humanitária na Síria. Na região noroeste, que seria
afetada pelo bloqueio, há 4 milhões de pessoas nessa situação. O Conselho
de Segurança segue em negociações para a manutenção da passagem por Bab
al-Hawa. A Rússia, aliada da Síria,
justifica o veto em respeito à soberania de Damasco. Já o presidente sírio
Bashar al-Assad entende que o controle sobre a ajuda humanitária é uma maneira
de aumentar seu poder político no país. “É chocante que a ideia de
abandonar milhões de pessoas esteja em debate no Conselho de Segurança. Todos
os membros, inclusive a Rússia, deveriam focar em salvar vidas, não em
sacrificá-las por conquistas políticas”, declarou Simpson.( Fonte A Referencia
Noticias Internacional)
Entenda a proposta do voto impresso e o que muda nas eleições.
Em discussão na Câmara, projeto prevê que cédula seja impressa após a
votação eletrônica, para que eleitor possa conferir o voto.
A
Câmara dos Deputados discute a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que
prevê o voto impresso junto com a urna eletrônica em todas as eleições do país. A ideia é que
uma cédula seja impressa após a votação eletrônica, para que o eleitor possa
conferir o voto antes que seja depositado, de forma automática e sem contato
manual, numa urna trancada para auditoria. De autoria da deputada Bia
Kicis, a PEC 135/19 não substitui a urna eletrônica por completo, mas, segundo
a deputada, seria uma forma de auditar votos e evitar fraudes. O STE (Tribunal
Superior Eleitoral) já possui sistema de auditoria das urnas, mas feito de
forma eletrônica. Para os defensores do voto impresso, porém, o formato atual é
passível de adulteração e fraudes, embora nunca tenha sido comprovada qualquer
irregularidade desde que o país adotou a urna eletrônica, em 1996. A
adoção do modelo teria um custo de R$ 2,5 bilhões aos cofres públicos ao longo
de dez anos, segundo estimativas feitas pelo TSE. A medida tem amplo
apoio na comissão que discute o tema. O aval no colegiado permitirá que a
proposta chegue aos plenários da Câmara e do Senado, onde precisará do apoio de
3/5 dos parlamentares de cada Casa, em dois turnos, para ser aprovada. Entenda o projeto sobre o voto impresso 1) O que diz a proposta sobre voto impresso em discussão na
Câmara? A PEC 135/2019, apresentada
em setembro de 2019, não acaba com a urna eletrônica, mas inclui na
Constituição Federal artigo que torna obrigatória a impressão de comprovantes
físicos de votação, que devem ser depositados automaticamente em uma caixa de
acrílico acoplada ao equipamento. Com isso, o eleitor poderá conferir se o recibo
em papel coincide com o que digitou, mas não poderá levar o comprovante. "No
processo de votação e apuração das eleições, dos plebiscitos e dos referendos,
independentemente do meio empregado para o registro do voto, é obrigatória a
expedição de cédulas físicas conferíveis pelo eleitor, a serem depositadas, de
forma automática e sem contato manual, em urnas indevassáveis, para fins de
auditoria", diz trecho da PEC, que seria inserido no artigo 14 da
Constituição. 2) Qual é o argumento usado por
quem defende a impressão do voto? O
principal argumento daqueles que defendem a impressão de um comprovante do voto
é a possibilidade de auditar a votação por meio de uma recontagem manual. Hoje,
o STE (Tribunal Superior Eleitoral) já possui sistema de auditoria das urnas,
mas feito de forma eletrônica. Para os defensores do voto impresso, porém, o
formato atual é passível de adulteração e fraudes, embora nunca tenha sido
comprovada qualquer irregularidade desde que o País adotou a urna eletrônica,
em 1996. 3) E o que dizem os contrários
à medida? A confiabilidade das
urnas eletrônicas e o alto custo para se implantar o voto impresso são os
principais argumentos de quem prega a manutenção do modelo atual. Não há
registro de fraude no Brasil na votação eletrônica em mais de 25 anos de uso.
Além disso, o TSE já possui sistemas de auditagem. Para o atual presidente da
corte eleitoral, ministro Luís Roberto Barroso, retomar o voto impresso abriria
margem para um "retrocesso", a volta a um passado em que fraudes em
votações eram comuns no país. “A introdução do voto impresso seria uma solução
desnecessária para um problema que não existe com o aumento relevante de
riscos”, afirmou ele, nesta quarta-feira (9), em audiência na Câmara sobre a
PEC. “O que nós fizemos com o sistema eletrônico de votação foi derrotar um
passado de fraudes que marcaram a história brasileira no tempo do voto de
papel”, disse o presidente do TSE. 4) O que
acontece se a proposta for aprovada pelo Congresso? O tema poderá ser judicializado e o Supremo Tribunal
Federal considerar a medida inconstitucional, como já ocorreu com proposta
semelhante aprovada em 2015. Caso isso não ocorra, o TSE terá de acatar a
decisão do parlamento e providenciar o novo sistema. Barroso, no entanto,
avisou que não será fácil adotar o voto impresso já para as eleições de 2022.
“Se passar, teremos de fazer uma licitação para comprar as urnas. Não é
procedimento banal, não é fácil. O tribunal tem boa fé e vai tentar cumprir, se
for essa decisão, que eu torço para que não venha, mas, se vier, vamos tentar
cumprir (em 2022)”, disse o ministro, que estima um custo de R$ 2 bilhões para
substituir todos os atuais equipamentos. 5) A
impressão do voto representa risco para o processo eleitoral? Na avaliação de autoridades, como o próprio ministro
Barroso, e de especialistas, a adoção do voto impresso aumenta os riscos de
fraudes nas eleições. Isso porque há a possibilidade de defeitos na impressão
dos comprovantes nas urnas eletrônicas, o que pode gerar contestações, além de
provocar novos problemas, como questões envolvendo a segurança na armazenagem e
no transporte das urnas com os comprovantes dos votos. Outro ponto destacado é
que o voto impresso pode trazer morosidade para se chegar a um resultado final
das eleições, com diversos pedidos de recontagem de votos, por exemplo. 6) Após a adoção da urna eletrônica, o Brasil já testou algum
modelo de voto impresso? Qual resultado? O TSE já testou o modelo em discussão na Câmara em 2002. Na ocasião,
o voto impresso foi implantado em 150 municípios brasileiros – ao todo, cerca
de 7,1 milhões de eleitores tiveram seu voto impresso, de acordo com o
tribunal. No Distrito Federal e em Sergipe, todas as seções contaram com a
reprodução em papel. Um relatório do tribunal concluiu que a experiência “demonstrou
vários inconvenientes”, “nada agregou em termos de segurança ou transparência”
e o pior: criou problemas. O tribunal apontou que nas seções com voto impresso
foram observadas filas maiores e um maior porcentual de urnas com defeito. 7) Quanto custaria adotar esse modelo? A adoção do modelo teria um custo de R$ 2,5 bilhões aos
cofres públicos ao longo de dez anos, segundo estimativas feitas pelo Tribunal
Superior Eleitoral (TSE). A projeção dos custos foi feita pelo TSE em 2017,
após o Congresso aprovar um projeto, em 2015, que previa a impressão de um
comprovante físico dos votos nas urnas eletrônicas. Para isso, seria necessária
a troca dos equipamentos por modelos com impressoras acopladas, gerando mais
custos para o processo eleitoral.( Fonte R 7 Noticias Brasil) *Com Agência Estado e Agência Câmara
Bolsonaro: Que problemas vamos ter com voto impresso, ministro?.
Em recado a Luís Roberto Barroso, presidente diz que é preciso respeitar
a decisão do Congresso. 'Não tem cabimento isso', disse.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a defender o voto eletrônico e impresso nas próximas eleições presidenciais e reforçou críticas ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso. "Tenho visto o ministro Barroso me criticando: 'Vamos ter problemas se tiver voto impresso'. Que problema o quê, Barroso?", argumentou o presidente. Bolsonaro se mostrou contrário à adoção do voto impresso ser matéria de deliberação do Judiciário mesmo com a aprovação do Congresso Nacional. "Que negócio é esse de judicializar o voto impresso?", disse Bolsonaro. "Não tem cabimento isso. Se o Congresso aprovar o voto impresso, vamos ter eleições com voto impresso e ponto final, não se discute mais esse assunto. Ponto final. Cada um de nós deve respeitar a Constituição e o Parlamento brasileiro", disse durante transmissão semanal nesta quinta-feira (10). O ministro Barroso já deu declarações nas quais opinou contra o voto impresso e defendeu a confiabilidade do sistema eleitoral vigente no País. No ano passado, o ministro defendeu que as urnas eletrônicas são confiáveis e afirmou que a mudança pelo voto impresso seria um "retrocesso". Segundo Bolsonaro, Barroso queria o "voto por telefone". A possibilidade é estudada pela Corte eleitoral como parte do projeto Eleições no Futuro, a fim de levantar alternativas à urna eletrônica. "Vamos respeitar o Congresso Nacional", reforçou Bolsonaro sobre o tema. "Não fique com filigranas, dando uma de uma pessoa que sabe tudo. Não sabe nada", afirmou o presidente.( Fonte R 7 Noticias Brasil)
Novo tiroteio na Flórida mata dois adultos e uma criança.
Incidente aconteceu em um supermercado em Royal Palm Beach; segundo a polícia, o atirador está entre os mortos.
Dois adultos e uma criança morreram nesta quinta-feira (10) quando um homem abriu fogo em um supermercado no sul da Flórida, no mais recente de uma série de tiroteios que aconteceram no estado do sudeste dos EUA nas últimas semanas. O incidente ocorreu em um supermercado da rede Publix em Royal Palm Beach, que fica a 130km ao norte de Miami, informou o escritório do xerife do condado de Palm Beach."Ao chegar, os oficiais localizaram três pessoas mortas por ferimentos de bala", diz o post publicado pela polícia no Twitter. "Um homem adulto, uma mulher adulta e um menino. O atirador está entre os mortos".Os detetives já deixaram o local e não existem mais informações sobre o caso, exceto que já não se trata de uma situação de "tiroteio ativo".Lynn Waterman, uma cliente de 61 anos, contou que estava comprando cigarro em um dos caixas do supermercado quando ouviu os disparos. "Todo mundo saiu correndo da loja e eu fiquei parada no estacionamento pensando 'O que estou fazendo aqui? O atirador pode sair e atirar na gente'", disse ela ao jornal local Sun-Sentinel. Violência armada cresce nos EUA Esse foi o último de uma série de tiroteios registrados no sul da Flórida nos últimos dias. Na madrugada do último domingo, um tiroteio após uma festa de formatura deixou 3 mortos e 5 feridos em Kendall, uma localidade no condado de Miami-Dade. Em 1º de junho, três atiradores mataram duas pessoas e feriram outras 21 após abrir fogo diante de um salão de festas em Hialeah, também em Miami-Dade. Dois dias antes, uma pessoa atirou de dentro de seu carro contra uma multidão no bairro artístico de Wynwood, também em Miami, e deixou um morto e seis feridos. Em 2021, os homicídios por armas de fogo aumentaram em todo o país. Desde janeiro, mais de 19 mil pessoas morreram por ferimentos a bala, segundo o Gun Violence Archive. Dessas, cerca de 260 foram vítimas de tiroteios em massa, como são chamados os incidentes em que quatro ou mais pessoas acabam mortas ou feridas. No próximo sábado, se comemora o quinto aniversário do tiroteio em Orlando, no centro do flórida, que deixou 49 mortos, quando um atirador abriu fogo na boate gay Pulse.( Fonte R 7 Noticias Internacional)
Proposta segue em análise na Câmara dos Deputados. A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 4...