CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

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quinta-feira, 10 de abril de 2025

CÂMARA DOS DEPUTADOS Lideranças indígenas cobram do Congresso respeito aos seus direitos

 


Em debate promovido na Câmara, eles criticaram a aprovação da Lei do Marco Temporal.

Lideranças indígenas participantes de um seminário promovido pela Comissão da Amazônia e dos Povos Originários e Tradicionais da Câmara dos Deputados afirmaram que o Congresso Nacional age de forma a retroagir nas suas conquistas, especialmente com a aprovação da Lei do Marco Temporal, que estabelece que os povos indígenas só podem reivindicar terras que ocupavam ou disputavam em 5 de outubro de 1988, data de promulgação da Constituição. O chefe de Participação Social e Diversidade do Ministério dos Povos Indígenas, Jecinaldo Sateré, considerou uma vergonha a aprovação da lei. Para ele, foi como voltar ao tempo de violações. A lei, disse, impede novos avanços na gestão de territórios. Lei estabelece marco temporal para terras indígenas, mas o tema ainda vai ser julgado no STF Os participantes do seminário reclamaram ainda da violência, da mineração em seus territórios e da falta de demarcação de terras indígenas no País. Para Agnaldo Pataxó, representante da Articulação dos Povos Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo (Apoinme), é preciso mudar a estratégia de luta no Congresso, porque não dá para todo ano falar a mesma coisa. “Deputados e senadores que apoiam a causa indígena de verdade devem fazer reunião com o presidente da República. Ele precisa saber que os povos estão morrendo dentro dos territórios. Alguém precisa dizer a Lula, alguém que foi eleito por nós”, sugeriu Agnaldo Pataxó. “Não dá para ter nosso território tomado por tráfico, por organizações, por grileiros, assassinos, fazendeiros.” Desafio  A deputada Célia Xakriabá (Psol-MG) disse que foi eleita para defender os povos indígenas, sem temer ameaças e intimidações. “Estamos aqui. É um desafio, mas fazemos com alegria. Agora estamos articulando para aprovar a Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas [PL 4347/21], da qual eu sou relatora”, destacou. Também a deputada Juliana Cardoso (PT-SP) admitiu ser difícil a atuação como parlamentar indígena. Ela ressaltou, por outro lado, que os povos indígenas estão “enraizados aqui desde antes de o Congresso ter todas essas paredes”. Presidente da Comissão da Amazônia, a deputada Dandara (PT-MG) pediu união para pôr fim ao racismo, avançar nas demarcações e construir direitos de saúde, de educação, de cultura e de lazer, entre outros. Demarcações Do lado do governo, a antropóloga Janete Carvalho, da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), e a coordenadora de Demarcação de Terras Indígenas do Ministério da Justiça, Estella Libardi, destacaram que a gestão atual tem avançado nos processos de demarcações. Janete Carvalho disse que as terras indígenas são um direito originário que vem sendo alvo de ataque por iniciativas anti-indígenas. “Em 2023, a Funai retomou todos os processos de regularização fundiária e demarcação que haviam sido paralisados no governo anterior”, comentou. “Estamos ainda devendo processos de regularização fundiária. Existem muitos ainda que não conseguimos iniciar ou finalizar.” Desde 2023, 13 terras indígenas foram homologadas, o que já é uma das etapas finais do processo que garante a posse exclusiva da terra aos indígenas. “É um marco. Essa retomada aconteceu nesse cenário muito adverso de mudanças”, observou Estella Libardi. As representantes do governo disseram ainda que a demarcação é importante não apenas para os povos originários, mas que cumprem um papel no enfrentamento da crise climática. O seminário sobre direitos dos povos indígenas fez parte das comemorações do Abril Indígena, mês marcado por atividades que celebram a cultura, a história e os direitos desses povos. Reportagem – Noéli Nobre Edição – Geórgia Moraes Fonte: Agência Câmara de Notícias



CÂMARA DOS DEPUTADOS Comissão aprova criação de programa de turismo educacional em escolas públicas

 

Projeto pretende facilitar acesso de estudantes a parques, museus e bairros históricos.

A Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados aprovou a criação de um programa de turismo educacional para incentivar visitas a locais com importância histórica, turística, paisagística e ambiental em todo o Brasil. A medida está prevista no Projeto de Lei 2849/24 e se destina a estudantes do ensino público fundamental e médio, com prioridade para escolas localizadas em regiões com menor acesso a parques, bairros históricos, monumentos, teatros, bibliotecas e universidades. As visitas serão organizadas em parceria com os órgãos responsáveis pela conservação e gestão desses locais. O relator, deputado Aj Albuquerque (PP-CE), defendeu a aprovação do projeto, do deputado Pastor Gil (PL-MA), sem alterações. Segundo Albuquerque, para impulsionar o turismo como motor econômico e cultural do Brasil, a população precisa conhecer melhor seu próprio patrimônio e potencialidades. “As visitas guiadas são um incentivo à participação social e cultural dos nossos jovens, trazendo maior conhecimento das nossas riquezas culturais ao longo do tempo, criando assim um espaço de troca e reflexão ao nosso patrimônio”, disse. Atualmente, a Lei Geral do Turismo não trata especificamente do turismo educacional. Próximas etapas O projeto está sendo analisado em cárater conclusivo e segue para as comissões de Educação; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, o texto precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado. Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Reportagem – Murilo Souza Edição – Roberto Seabra Fonte: Agência Câmara de Notícias

CÂMARA DOS DWPUTADOS Relator do Orçamento de 2026 quer discutir o aumento da eficiência do Estado

 


Nesta quinta-feira foi instalada a nova mesa da Comissão Mista de Orçamento.

O deputado Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL), indicado relator do Orçamento de 2026, disse que quer combater o desperdício de recursos públicos. Ele foi indicado pelo novo presidente da Comissão Mista de Orçamento, senador Efraim Filho (União-PB), eleito nesta quinta-feira (10). Bulhões explicou que o aumento da eficiência do Estado é crucial para aumentar os investimentos públicos, que hoje representam cerca de 7% do Orçamento: “É preciso enfrentar o debate e a discussão da eficiência do Estado brasileiro. Detectar e encontrar onde há desperdício do recurso público diante de setores nos quais não faz mais sentido serem tocados pelo governo”, disse Bulhões. O senador Efraim Filho também destacou a necessidade de cortar despesas. “Evitar qualquer sentimento de gastança desenfreada que causa impacto na sociedade, que causa impacto em quem acompanha ou quer investir no Brasil. Lembrar que esse equilíbrio fiscal não se faz apenas pelo lado da receita, aumentando imposto, aumentando alíquota para arrecadar, arrecadar e arrecadar. Equilíbrio fiscal também se faz pelo lado da despesa”, afirmou. Efraim Filho citou o novo Raio X do Orçamento de 2025, publicado pela Consultoria de Orçamento da Câmara, que aponta um total de 90% de despesas obrigatórias dentro do Orçamento. Na reunião, vários parlamentares disseram que é importante ter o compromisso de votar o Orçamento de 2026 ainda este ano. O Orçamento de 2025 foi votado no Congresso Nacional no dia 20 de março, o que, segundo os parlamentares, afetou muito a programação de municípios que dependem dos repasses. O presidente Efraim Filho disse que espera a indicação dos membros da comissão pelos líderes partidários até o dia 15 de abril. A relatoria da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2026 deverá ficar com o deputado Carlos Zarattini (PT-SP). Reportagem – Silvia Mugnatto Edição – Roberto Seabra Fonte: Agência Câmara de Notícias


CÂMARADOS DOS DEPUTADOS Projeto reduz a área de proteção ambiental da Baleia Franca, em Santa Catarina

 

A Câmara dos Deputados está discutindo o assunto.

O Projeto de Lei 849/25 reduz a Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca, no estado de Santa Catarina. Segundo a autora da proposta, deputada Geovania de Sá (PSDB-SC), o objetivo é harmonizar a preservação ambiental com o desenvolvimento econômico sustentável. "Existem milhares de propriedades consolidadas dentro dos limites da APA. Consideramos que a delimitação da APA foi arbitrária, ao incluir áreas terrestres de forma desproporcional, enquanto omitiu locais ambientalmente relevantes. Essa situação gera restrições desnecessárias em propriedades privadas que não são áreas de preservação permanente, conforme o Código Florestal, limitando o desenvolvimento econômico sem um benefício ambiental correspondente", disse a deputada. Segundo ela, a proteção deve ser reforçada no ambiente marinho, onde a conservação das baleias francas e seu ecossistema é mais relevante. "Ao mesmo tempo, a redução da abrangência terrestre da APA permitiria resolver conflitos com os planos diretores municipais, minimizando passivos econômicos em áreas urbanas já estabelecidas", disse. Como exemplo, ela afirmou que a APA cobre 33% do território do município de  Jaguaruna. O projeto determina a exclusão, do polígono que forma a APA, de toda a faixa terrestre a partir da linha de preamar (média das marés altas). O polígono ocupa 156 mil hectares e 130 km de costa, de Florianópolis a Balneário Rincão. Segundo o Ministério do Turismo, a APA da Baleia Franca é uma das mais visitadas do Brasil. Inclui trechos de Palhoça, Garopaba, Imbituba e Laguna, além da única reserva mundial de surfe do país, na praia da Guarda do Embaú. Próximos passos O projeto tramita em cárater conlusivo e será analisado pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado. Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Da Reportagem/RM Edição – Wilson Silveira Fonte: Agência Câmara de Notícias





CÂMARA DOS DEPUTADOS Especialistas defendem debate sobre preservação do Pantanal na COP30

 


A Frente Parlamentar Ambientalista discutiu o tema nesta quinta.

Participantes de debate na Câmara dos Deputados sobre a conservação do Pantanal pediram a inclusão desse bioma entre as prioridades da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP30, que será realizada em novembro na cidade de Belém, no Pará. Representante da Fundação para a Justiça Ambiental, Luciana Leite lembra que, embora representem apenas 6% da superfície do planeta, as áreas úmidas estocam carbono equivalente ao acumulado em todas as florestas tropicais do mundo. Isso ocorre, segundo a especialista, devido à quantidade de matéria orgânica contida no subsolo desse tipo de bioma. A decomposição de materiais orgânicos forma gases ricos em carbono. Assim, a degradação das áreas úmidas, segundo ela, poderia aumentar em 40% as chances de descumprimento da meta de emissões de carbono para limitar o aumento da temperatura da Terra a 2 graus Celsius. Luciana Leite alerta para o rápido desaparecimento das áreas úmidas, em todo o mundo, como consequência das mudanças climáticas. “Quando a gente faz esse apelo pela inclusão das áreas úmidas na agenda climática, é pensando que não apenas as áreas úmidas estão sofrendo a degradação, as consequências da mudança climática, com a seca, com o desaparecimento de água superficial, mas também que, a partir desse impacto das mudanças climáticas, elas deixam de ser sumidouros e estoques de carbono para se tornarem grandes emissores de carbono também.” Lei do Pantanal Diretor-executivo do Instituto SOS Pantanal, Nauê Azevedo denunciou o avanço das atividades degradantes no Pantanal e reivindicou a aprovação de um projeto em análise na Câmara que cria a Lei do Pantanal (Projeto de Lei 2334/24). O ativista lembrou, inclusive, que, no ano passado, o Supremo Tribunal Federal declarou omissão da União em relação a uma lei para proteger o bioma. Nauê Azevedo defendeu que a lei leve em consideração os diferentes aspectos de cada parte do Pantanal, porque qualquer intervenção no bioma tem impactos climáticos. Como exemplo, ele citou projetos de criação de hidrovias na região. Segundo afirmou, se houver a concessão, logo em seguida pode ocorrer uma seca que inviabilize a navegação nos rios, e o prejuízo será para todos. “A gente precisa lembrar que o pantanal precisa ser protegido não apenas porque é o certo a se fazer, mas porque atacar o pantanal da forma como ele vem sendo atacado é basicamente acelerar a nossa extinção.” O diretor do SOS Pantanal também demonstrou preocupação com a possibilidade de volta do garimpo de ouro ao bioma. Nauê Azevedo ressaltou que, com a instabilidade econômica mundial, o ouro se torna um ativo valorizado. De acordo com ele, já existem discussão sobre mineração até mesmo dentro de reserva legal, especialmente no Mato Grosso. Demarcação Já a ativista e representante do povo Pataxó Alice Pataxó argumentou não ser possível falar de preservação ambiental sem a demarcação dos territórios indígenas. “Não existe proteção de florestas tradicionais brasileiras, se a gente não fala da proteção dos povos tradicionais brasileiros. Nós somos a resposta às questões climáticas. Não existe o debate sem ouvir as populações indígenas, principalmente em espaços como a COP.” Organizador do debate, o deputado Nilto Tatto (PT-SP) propôs encaminhar uma carta da Frente Parlamentar Ambientalista para a presidência da COP30 pedindo a incorporação das áreas úmidas nas discussões da conferência do clima.Reportagem - Maria Neves Edição - Geórgia Moraes Fonte: Agência Câmara de Notícias




CÂMARA DOS DEPUTADOS Grupo de trabalho tem pressa em entregar proposta de novo sistema de segurança para a Câmara

 


Instalado hoje, grupo tem prazo de 90 dias para apresentar proposta.

Foi instalado nesta quinta-feira (10) o grupo de trabalho criado pela Presidência da Câmara para elaborar e propor uma solução tecnológica de identificação e controle de acesso, além de um protocolo de segurança para garantir mais proteção ao patrimônio, às instalações e às pessoas em circulação nas dependências e arredores da Câmara dos Deputados. "Nós estamos aqui preparando um estudo para apresentar à Mesa Diretora para a gente poder organizar e modernizar a segurança aqui na Casa", disse o coordenador do grupo, o primeiro-secretário da Câmara, deputado Carlos Veras (PT-PE). Na reunião desta quinta, o grupo definiu um calendário e pretende entregar uma proposta o quanto antes. “Nós temos um prazo de 90 dias, podendo ser prorrogado por mais 90 dias, mas vamos trabalhar com todas áreas técnicas que compõem o grupo de trabalho para a gente poder concluir esse estudo o mais rapidamente possível”, disse. O grupo de trabalho foi criado porque a Câmara recebe, semanalmente, a visita de diferentes grupos sociais de todas as partes do país. Em dias de alta produção legislativa, isso resulta na circulação de mais de 20 mil pessoas pela Casa. O ato que criou o grupo cita a “crescente organização de grupos radicais orientados a promover atos de violência contra as instituições democráticas, os quais causam prejuízos ao bom andamento dos trabalhos legislativos” e também considera “recentes episódios que apontam para pessoas na posse de explosivos circulando livremente em locais próximos à Casa, colocando em risco a segurança de pessoas e instalações”. Os atuais sistemas de identificação e de controle de acesso à Câmara foram considerados ineficientes e em desalinho com as melhores práticas de segurança. O novo sistema terá a tarefa de oferecer a trabalhadores e visitantes “protocolos de segurança compatíveis com o grau de exposição a ataques terroristas a que está exposta a instituição”. O deputado Carlos Veras acredita que a troca de informações com outros órgãos como o Supremo Tribunal Federal e o avanço da tecnologia poderão garantir esses protocolos de segurança. “A tecnologia está avançando, e a gente não pode ficar para trás, a gente precisa aproveitar o avanço das novas tecnologias para aperfeiçoar o acesso à Casa. Para a gente poder otimizar, inclusive diminuindo as filas, fazendo com que as pessoas possam ter um acesso mais rápido à Câmara dos Deputados. A tecnologia vem para isso.” O grupo de trabalho é composto por representantes de órgãos da Casa, como a Secretaria-Geral da Mesa, a Assessoria de Projetos e Gestão, a Diretoria Administrativa e o Departamento de Polícia Legislativa. A colaboração com o grupo de trabalho não é remunerada, mas a Câmara poderá custear despesas com transporte, hospedagem e organização de eventos, desde que autorizadas pelo presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB). Reportagem - Paula Moraes Edição - Geórgia Moraes Fonte: Agência Câmara de Notícias


CÂMARA DOS DEPUTADOS Comissão aprova projeto que cria cadastro de condenados por violência contra idosos

 


Texto prossegue em análise na Câmara dos Deputados.

A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara dos Deputados aprovou proposta que cria o Cadastro Nacional de Pessoas Condenadas por Violência contra Pessoas Idosas (CNVI). O cadastro reunirá nome completo, RG, CPF, filiação, biometria (foto e digitais), endereço e o tipo de crime cometido contra a pessoa idosa. O sistema de gestão do CNVI será coordenado pelo governo federal e deverá permitir a comunicação e o compartilhamento de informações entre os setores de segurança pública federal e estadual. A lista de crimes que constarão no cadastro inclui homicídio, lesão corporal, estupro, violação sexual mediante fraude, importunação sexual, assédio sexual, registro não autorizado de intimidade sexual e estupro de vulnerável. O relator na comissão, deputado Luiz Couto (PT-PB), reuniu dispositivos previstos no Projeto de Lei (PL) 2217/24, do deputado Ossesio Silva (Republicanos-PE), e no PL 2367/24, do deputado Pedro Aihara (PRD-MG).“O CNVI surge como um importante mecanismo de alerta, controle e prevenção, visando proteger as pessoas idosas e reduzir os índices de violência”, avalia Couto. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 15,7% das pessoas idosas em todo o mundo já foram vítimas de algum tipo de violência: física, psicológica, financeira ou por negligência. Esse percentual equivale a aproximadamente 1 em cada 6. No Brasil, esses crimes são frequentemente cometidos por familiares ou pessoas próximas. Próximas etapas A proposta será agora analisada, em  cárater conclusivo, pelas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, o texto precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado. Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Reportagem – Murilo Souza Edição – Pierre Triboli Fonte: Agência Câmara de Notícias


Ex-diretora diz que Meta usou emoções de jovens para vender anúncios

 

Sarah Wynn-Williams ocupou o cargo de diretora de Política Pública Global na gigante tecnológica e publicou recentemente um livro onde denuncia as práticas da empresa.

Durante uma audiência no Senado dos Estados Unidos nesta quarta-feira (10), a ex-diretora de Política Pública Global da Meta, Sarah Wynn-Williams, fez sérias acusações contra a empresa. Segundo ela, a gigante da tecnologia usava o estado emocional de adolescentes como base para direcionar anúncios publicitários nas redes sociais do grupo, como o Facebook e o Instagram.De acordo com o relato, a Meta era capaz de identificar momentos em que os jovens se sentiam “inúteis, desamparados ou fracassados” e compartilhava essas informações com anunciantes. “As marcas sabem que, quando alguém está se sentindo mal consigo mesmo, é o momento ideal para oferecer um produto, porque a chance de conversão é maior”, afirmou Wynn-Williams, segundo o site TechCrunch. Ela detalhou ainda que atitudes como apagar uma selfie poderiam ser interpretadas pela empresa como sinal de insegurança. “Essa simples ação seria usada como um gatilho para exibir anúncios de produtos de beleza, justamente por indicar que a adolescente não estava satisfeita com sua aparência”, explicou. Em nota, a Meta classificou as acusações como “fora da realidade e repletas de alegações falsas”. A empresa disse ainda que não compartilha dados sensíveis com anunciantes e que adota políticas rigorosas de proteção à privacidade de adolescentes. Wynn-Williams recentemente publicou o livro Careless People: A Cautionary Tale of Power, Greed, and Lost Idealism, em que denuncia práticas corporativas controversas da empresa e relata episódios de assédio sofridos durante seu período na companhia.(Fonte Tech ao Minuto Noticias) Leia Também:Meta está testando comentários gerados por IA no Instagram

'Hitler da Bahia' comandava crimes digitais e serviu Exército até janeiro de 2025

 

O caso foi divulgado pelo UOL e confirmado pela Folha de S.Paulo. De acordo com um inquérito a que a reportagem teve acesso, o Ministério Público de São Paulo descreve que Luís era conhecido em fóruns online pelos apelidos de "Sagaz" ou "Hitler da Bahia". 

FOLHAPRESS) - Luís Alexandre de Oliveira Lessa, 20, está preso preventivamente (sem prazo) em Salvador desde novembro de 2024, denunciado sob acusação de crimes digitais, como estupro virtual, incentivo a automutilação, comercialização de imagens de pedofilia, cyberbullying, stalking e violência psicológica contra mulher.O caso foi divulgado pelo UOL e confirmado pela Folha de S.Paulo. De acordo com um inquérito a que a reportagem teve acesso, o Ministério Público de São Paulo descreve que Luís era conhecido em fóruns online pelos apelidos de "Sagaz" ou "Hitler da Bahia". Segundo investigação, em uma das postagens feitas ele diz: "Você acha mesmo que, logo eu, o Hitler da Bahia, vou ligar?". Em outra mensagem, ele se refere a meninas menores de 18 anos como "ninfetinhas": "Já estava com saudades disso aqui, de mostrar para essas ninfetinhas quem continua mandando", escreveu ele. Na época, Lessa era soldado recruta e exibia nas comunidades as fardas e as fotos no Exército. Em nota, o Exército Brasileiro afirma que ele prestava serviço militar desde o início de 2024. Durante esse período, sofreu diversas punições disciplinares e foi excluído do serviço ativo em janeiro de 2025 -o processo a que responde criminalmente é independente da atuação no serviço militar. Os crimes foram descobertos pelo Noad (Núcleo de Observação de Análise Digital), da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, e culminou na Operação Nix, que aconteceu em São Paulo, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais e Distrito Federal. Na investigação, Luís foi apontado como um dos líderes de uma comunidade de ódio em plataformas como Discord e Telegram. Em nota, a defesa dele nega as acusações e afirma que ele tem demonstrado plena disposição para colaborar com as autoridades competentes. Também diz acreditar "que todos os fatos serão devidamente esclarecidos e que a verdade prevalecerá" e que as alegações "serão oportunamente refutadas ao longo do processo, com base em elementos fáticos e jurídicos concretos, os quais demonstrarão a inconsistência das acusações que lhe foram dirigidas". De acordo com a investigação, Luís integrava uma comunidade chamada Country, que tinha ao menos outros três líderes e mais de 600 membros. Como os outros comandantes da comunidade são menores de 18 anos, foi instalado um procedimento na Vara da Infância e Juventude para apuração de atos infracionais e internação provisória. Além disso, o pai de um deles foi preso porque era por meio das contas bancárias dele que o filho recebia o dinheiro da venda de fotos de pedofilia. Procurado, o Discord afirmou que as ações de grupos como o Country não têm espaço no Discord nem na sociedade. "Sobre o incidente relatado pela Secretaria de Segurança Pública, o Discord conduziu uma investigação interna aprofundada e continua firmemente comprometido em aprimorar seus processos internos", diz a plataforma. O Telegram não respondeu até a publicação desta reportagem. A investigação mostra que entre os líderes havia uma organização clara com estrutura ordenada e divisão de tarefas com objetivo de obter tanto vantagens financeiras como poder no ambiente virtual. Eles mantinham um grupo central, mas havia outros paralelos em que combinavam os ataques. A Promotoria também aponta que Lessa comandou um ataque em massa contra uma adolescente de 16 anos e membros de sua família. Para isso, ele encaminhava os dados de telefone de parentes e amigos da jovem no grupo, descrevia quem era cada um e orquestrava o ataque, que envolvia centenas de ligações e mensagens perturbadoras. O grupo é classificado como uma panela. Como a Folha de S.Paulo mostrou em março, essa nomenclatura é usada para comunidade em que são realizadas crimes digitais. Normalmente, membros começam namoros online com meninas e pedem nudes para elas. Quando migram para as comunidades, passam a expô-las ao vivo. Depois, eles começam a fazer chantagem, dizendo que se elas se recusarem a fazer algo, vão contar a seus pais ou expor suas imagens nas redes sociais. Nesses casos, o grupo de investigadores também observa que as vítimas são alvo de agressões escalonadas. Fazer a menina cortar o cabelo, tomar água da privada ou se automutilar são exemplos desse tipo de violência. Além destes crimes, é comum que as fotos coletadas sejam revendidas. Entre as comunidades que são investigadas pelo núcleo da polícia paulista, há algumas que possuam cerca de 100 mil seguidores espalhados pelo mundo.(Fonte Justiça ao Minuto Noticias) Leia Também: Justiça do Rio inicia julgamento de acusado de matar turista argentina em Búzios

Mendonça barra depoimento de Deolane na CPI das Bets

Deolane é investigada pela Operação Integration, da Polícia Civil de Pernambuco.  A influenciadora é acusada de criar um site de apostas para lavar dinheiro de jogos ilegais.

ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liminar para desobrigar a influenciadora Deolane Bezerra de comparecer à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Bets. O depoimento estava marcado para esta quinta-feira (10), às 9h, no Senado.Deolane foi convocada para explicar a atuação de influenciadores nas plataformas de apostas para atrair apostadores. A convocação atendeu ao requerimento do senador Izalci Lucas (PL-DF).Na decisão, Mendonça concedeu liminar solicitada pela defesa e entendeu que Deolane é investigada pela Polícia Civil de Pernambuco. Dessa forma, ela não está na condição de testemunha, como definiu a CPI. Pelo entendimento, a influenciadora pode exercer o direito à não autoincriminação e deixar de comparecer ao depoimento. No ano passado, André Mendonça também barrou o depoimento de Deolane em outra comissão, a CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas do Senado. Deolane é investigada pela Operação Integration, da Polícia Civil de Pernambuco.  A influenciadora é acusada de criar um site de apostas para lavar dinheiro de jogos ilegais. A ação foi desencadeada contra uma quadrilha suspeita de movimentar cerca de R$ 3 bilhões num esquema de lavagem de dinheiro de jogos de azar.  A influenciadora nega as acusações.  O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liminar para desobrigar a influenciadora Deolane Bezerra de comparecer à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Bets. O depoimento estava marcado para esta quinta-feira (10), às 9h, no Senado. Deolane foi convocada para explicar a atuação de influenciadores nas plataformas de apostas para atrair apostadores. A convocação atendeu ao requerimento do senador Izalci Lucas (PL-DF). Na decisão, Mendonça concedeu liminar solicitada pela defesa e entendeu que Deolane é investigada pela Polícia Civil de Pernambuco. Dessa forma, ela não está na condição de testemunha, como definiu a CPI. Pelo entendimento, a influenciadora pode exercer o direito à não autoincriminação e deixar de comparecer ao depoimento. No ano passado, André Mendonça também barrou o depoimento de Deolane em outra comissão, a CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas do Senado. Deolane é investigada pela Operação Integration, da Polícia Civil de Pernambuco.  A influenciadora é acusada de criar um site de apostas para lavar dinheiro de jogos ilegais. A ação foi desencadeada contra uma quadrilha suspeita de movimentar cerca de R$ 3 bilhões num esquema de lavagem de dinheiro de jogos de azar.  A influenciadora nega as acusações. (Fonte Justiça ao Minuto Noticias) Leia Também: Jojo Todynho ataca defensores do SUS e Cariúcha rebate

Estudo da USP com cérebros humanos vê elo entre uso de álcool e lesões ligadas à demência

Essas alterações são chamadas de arteriolosclerose hialina e se caracterizam pelo endurecimento e espessamento das paredes das arteríolas (pequenos vasos sanguíneos). Esse processo dificulta o fluxo sanguíneo e pode causar danos aos órgãos, incluindo o cérebro, ao longo do tempo.

FOLHAPRESS) - Oito ou mais doses de álcool por semana estão associadas a um maior risco de lesões cerebrais ligadas a problemas de memória e cognição, aponta um novo estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), publicado nesta quarta (9) na revista Neurology, da Academia Americana de Neurologia.Essas alterações são chamadas de arteriolosclerose hialina e se caracterizam pelo endurecimento e espessamento das paredes das arteríolas (pequenos vasos sanguíneos). Esse processo dificulta o fluxo sanguíneo e pode causar danos aos órgãos, incluindo o cérebro, ao longo do tempo. Para investigar as lesões, os pesquisadores utilizaram amostras de tecido cerebral do Biobanco para Estudos em Envelhecimento da FMUSP (Gerolab), conhecido como "banco de cérebros". O biobanco existe desde 2004, tem cerca de 4.000 cérebros guardados e é um dos mais diversos do mundo. Foram analisados dados de 1.781 pessoas submetidas a autópsias, com idade média de 75 anos ao morrer. Além do tecido cerebral, foram investigados sexo, idade, raça, condições socioeconômicas, doenças prévias, entre outras. Familiares dos mortos também responderam a questionários sobre os hábitos, entre eles o de consumo de álcool. Com base nas respostas, foram formados quatro grupos: 965 pessoas que nunca beberam, 319 eram bebedores moderados (que consumiam até sete doses por semana), 129 bebedores excessivos (que consumiam oito ou mais doses por semana) e 368 ex-bebedores excessivos. Os pesquisadores definiram uma dose como 14 g de álcool, o que equivale a cerca de 350 ml de cerveja, 150 ml de vinho ou 45 ml de destilados. Também avaliaram fatores que poderiam influenciar a saúde cerebral, como idade no momento da morte, tabagismo e o nível de atividade física, para evitar vieses nos resultados. Os bebedores excessivos apresentavam um risco 133% maior de desenvolver lesões cerebrais em comparação com os abstêmios. Entre os ex-bebedores excessivos, o risco de lesões foi 89% maior e, entre os moderados, 60% -em comparação com os abstêmios. "A gente sugere que até pessoas que usam o álcool de maneira moderada [uma dose por dia] já têm risco maior de desenvolver arteriolosclerose hialina", diz Alberto Fernando Oliveira Justo, pesquisador de pós-doutorado da FMUSP e primeiro autor do artigo. O estudo, porém, não estabelece uma associação entre consumo moderado de álcool e habilidades cognitivas. Os bebedores excessivos e ex-bebedores excessivos tiveram maior probabilidade de desenvolver emaranhados da proteína tau, um biomarcador associado à doença de Alzheimer, com um aumento de 41% e 31%, respectivamente. O consumo excessivo de álcool no passado também foi associado a uma menor proporção de massa cerebral e piores habilidades cognitivas. Para o pesquisador, os resultados do estudo reforçam as recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde), no sentido de que não há dose segura para o consumo de álcool. O álcool contribui para mais de 200 doenças e lesões e causa mais de 3 milhões de mortes por ano em todo mundo, segundo a OMS. "Antes a gente tinha essa ideia de que o álcool moderado era até um pouco benéfico e só o consumo abusivo era super prejudicial. Agora, a gente está vendo que até o baixo consumo pode trazer problemas de saúde", diz Justo. Uma das hipóteses que explicam os supostos efeitos protetores de pequenas quantidades de álcool na cognição, encontrados em alguns estudos, são chamados fatores de confusão, como estilo de vida mais saudável e melhor condição socioeconômica. Na opinião de Justo, compreender os efeitos a longo prazo do álcool na saúde cerebral, especialmente no que diz respeito à memória e às habilidades cognitivas, é fundamental para a conscientização pública e para a implementação de medidas preventivas para reduzir o consumo excessivo da substância. Os gastos diretos com hospitalizações e procedimentos ambulatoriais para tratar problemas de saúde relacionados ao uso do álcool custam ao SUS (Sistema Único de Saúde) R$ 1,1 bilhão por ano, segundo estudo da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). No Brasil, o Congresso Nacional analisa uma nova reforma tributária, que entre outras propostas prevê a criação de um imposto seletivo para desestimular o consumo de produtos prejudiciais à saúde, como as bebidas alcoólicas. O estudo da USP tem algumas limitações. Por exemplo, por falta de dados dos participantes antes da morte, não traz informações sobre a relação entre a duração do consumo de álcool e as capacidades cognitivas. Também não foi avaliada a presença de deficiências vitamínicas, que são comumente encontradas em indivíduos com consumo excessivo de álcool.(Fonte Brasil ao Minuto Noticias) Leia Também: Jojo Todynho ataca defensores do SUS e Cariúcha rebate

Homem 'bom' mata irmão problemático na Espanha: "Estou mais descansado

Segundo as autoridades, a briga que levou ao crime começou no pátio da residência e teria sido motivada por desentendimentos em torno da bateria de um carro e de dinheiro.

Um crime familiar abalou a pequena cidade de La Puebla de Almoradiel, na província de Toledo, na Espanha. Miguel Ángel, de 57 anos, confessou ter matado o irmão mais novo, Rafael, de 51, após uma discussão doméstica. "Matei-o. Descansei os meus pais e estou mais descansado", afirmou o homem à polícia após o homicídio ocorrido nesta terça-feira (8).Os dois irmãos moravam com os pais idosos, Heliodoro e Paquita, em uma casa compartilhada. Segundo as autoridades, a briga que levou ao crime começou no pátio da residência e teria sido motivada por desentendimentos em torno da bateria de um carro e de dinheiro.A tragédia, no entanto, não surpreendeu totalmente os moradores da cidade, que tem cerca de 5 mil habitantes. O conflito entre os irmãos era conhecido na região. Miguel Ángel era descrito pelos vizinhos como um homem tranquilo, responsável e dedicado ao cuidado dos pais, que são dependentes. Já Rafael, segundo relatos, enfrentava problemas com drogas, álcool e apresentava um histórico de comportamentos agressivos e desvios de conduta."Ele estava perdido, era uma pessoa problemática e sempre foi assim", contou um morador ao jornal ABC. Os vizinhos também disseram que Rafael já havia furtado o próprio irmão e protagonizado outras brigas dentro da casa da família.Ambos os irmãos eram solteiros e sempre viveram com os pais. A relação entre eles, no entanto, era marcada por constantes atritos.O crime gerou comoção e sentimento de culpa na comunidade, que agora reflete sobre a omissão diante da situação que já se arrastava há anos. "Nunca imaginamos que pudesse acabar assim", lamentou um vizinho.(Fonte Mundo ao Minuto Noticias) Leia Também: Jojo Todynho ataca defensores do SUS e Cariúcha rebate

Jogador de 21 anos morre após choque feio com goleiro rival

 

O atleta desabou no gramado ao disputar uma bola pelo alto com o goleiro rival já no 2° tempo do confronto, que foi disputado no domingo (6) e acabou em 1 a 1.

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Helar Gonzales Altamirano, jogador do Real Titan, morreu aos 21 anos após um choque de cabeça na partida de sua equipe diante do Defensor Nueva Cajamarca, válida pela Copa Peru (assista ao lance abaixo).O atleta desabou no gramado ao disputar uma bola pelo alto com o goleiro rival já no 2° tempo do confronto, que foi disputado no domingo (6) e acabou em 1 a 1.

Logo depois do choque, ele chegou a mexer as pernas, mas ficou desacordado. Imediatamente, o jogo foi paralisado, e os jogadores dos dois times chamaram a ambulância em meio ao desespero. Gonzales foi levado ao Hospital Essalud, em Moyobamba, com diagnóstico de uma artéria rompida na cabeça. O jovem de 21 anos morreu dois dias depois, fato que gerou homenagens por todo o país — até a Federação Peruana de Futebol se manifestou.(Fonte Esporte ao Minuto Noticias)Leia Também: PSG renasce contra o Villa com golaços, vence e sai na frente na Champions

Antônio Fagundes recebe declaração de amor da mulher.

  O ator completou 76 anos na sexta-feira, dia 18 de abril. Antônio Fagundes foi "mimado" publicamente pela esposa, Alexandra Mart...