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sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Influenciadores suspeitos de ensinar importação ilegal e causar prejuízo milionário.

 

O grupo investigado atuava na importação clandestina, transporte, depósito e comercialização de produtos em Goiânia, Anápolis, Palmas, Manaus e Confresa.

A Polícia Federal e a Receita Federal deflagraram operação contra influenciadores digitais suspeitos de ministrar cursos sobre importação clandestina de produtos. A ação cumpre mandados em Goiás, Tocantins, Mato Grosso e Amazonas, investigando uma organização acusada de sonegar R$ 80 milhões anuais em impostos. Os suspeitos, não identificados, supostamente atuavam como “especialistas” em importação de eletrônicos, ensinando seguidores a burlar a fiscalização. Eles ostentavam estilo de vida luxuoso nas redes sociais, exibindo viagens e carros importados. Os influenciadores são investigados por evasão de divisas, incitação ao crime, lavagem de capitais e descaminho. A operação mobilizou cerca de 300 policiais federais e 133 servidores da Receita Federal, cumprindo mais de 70 mandados de busca e apreensão. Em Goiânia, agentes realizaram buscas em diversas lojas no Setor Campinas. Até o momento, foram apreendidos R$ 119 mil em dinheiro, além de mercadorias avaliadas em aproximadamente R$ 10 milhões em fases anteriores da operação. Esquema criminoso O grupo investigado atuava na importação clandestina, transporte, depósito e comercialização de produtos em Goiânia, Anápolis, Palmas, Manaus e Confresa. A organização, composta por diversos integrantes com tarefas especializadas, utilizava criptomoedas para realizar transações ilegais e lavagem de dinheiro. As empresas envolvidas movimentavam quantias milionárias, segundo as investigações. A Receita Federal estima que o prejuízo aos cofres públicos possa chegar a R$ 80 milhões por ano devido à sonegação de tributos. Impacto econômico A operação revela o impacto significativo da sonegação fiscal no comércio de eletrônicos importados. O esquema não apenas prejudica a arrecadação de impostos, mas também afeta a concorrência leal no mercado, favorecendo práticas ilegais em detrimento de empresas que operam dentro da lei. A investigação destaca o papel controverso de influenciadores digitais que, ao invés de promover práticas éticas, podem incentivar atividades ilegais. O caso levanta questões sobre a responsabilidade desses indivíduos e o alcance de sua influência nas redes sociais. As autoridades continuam as investigações para identificar todos os envolvidos e dimensionar o real impacto do esquema. A operação serve como alerta para consumidores sobre os riscos de seguir conselhos de importação que pareçam vantajosos demais, podendo resultar em problemas legais e prejuízos financeiros. (Por Vander Lúcio Barbosa – @vanderlucio.jornalista) Junte-se aos grupos de WhatsApp do Portal CONTEXTO e fique por dentro das principais notícias de Anápolis e região. Clique aqui. Leia também: Google é obrigado a bloquear anúncios falsos sobre a Havan e Luciano Hang.(Fonte Jornal Contexto Noticias GO)

 

 

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