O
Projeto de Lei 3091/22 obriga as salas de cinema a reservar no mínimo uma
sessão mensal destinada a pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e
seus familiares.
Pela
proposta em análise na Câmara dos Deputados, durante as sessões não serão
exibidas publicidades comerciais, e as luzes deverão estar levemente acesas e o
volume de som, reduzido. Além disso, as pessoas com TEA e seus familiares
poderão entrar e sair ao longo da exibição.As sessões deverão ser identificadas
com o símbolo mundial do espectro autista, que será afixado na entrada da sala
de exibição.Autor da proposta, o deputado José Nelto (PP-GO) explica que
momentos que deveriam ser de diversão, como viagens, idas ao cinema e férias,
são um período de angústia para muitos pais e responsáveis de crianças
autistas, por incompreensão das outras pessoas. “O TEA, em geral, provoca
alterações de sensibilidade em um ou mais sentidos da pessoa. Por isso, a
percepção do ambiente das crianças autistas pode ser muito mais intensa ou
sutil do que a das outras crianças”, afirma.“Uma pessoa autista pode achar
determinados sons de fundo, que outras pessoas ignoram, insuportavelmente
barulhentos. Isso causa ansiedade, extremo desconforto ou mesmo dor física”,
complementa.“Outra característica comum é a necessidade de fazer movimentos
repetitivos como correr, gritar ou agitar as mãos. Essas são ações que servem,
principalmente, para a pessoa se acalmar, melhorar a atenção, expressar
emoções, entre outros”, acrescenta. (Texto:Vinicius Loures) ( Fonte Jornal
Contexto Noticias Goiás)
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