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sábado, 20 de julho de 2024

Goiás tem grande potencial para ampliar projetos de fruticultura e garantir espaço nos mercados nacional e internacional.

 

O lançamento do projeto de fruticultura irrigada no Vale do Paranã, Nordeste de Goiás, que ocorreu no mês passado,  abriu a perspectiva de se colocar o Estado entre  os principais produtores de frutas no Brasi8l. O modelo segue o exemplo do que já ocorre em grande parte do Vale do São Francisco, de onde sai a maior parte das frutas exportadas para todo o mundo, o que garante a sustentabilidade para centenas de famílias e fortalece o produto interno bruto de uma região até há algumas décadas, com insuficiência econômica para oferecer melhor qualidade de vida para a população.

O projeto de Fruticultura Irrigada do Vão do Paranã foi lançado pelo Governo de Goiás  e de acordo com o edital, vai selecionar 138 famílias de produtores rurais oriundos da reforma agrária e tem como objetivo a inclusão produtiva, o fomento e o desenvolvimento socioeconômico na região Nordeste do Estado de Goiás, por meio da promoção da agricultura irrigada. A iniciativa prevê aumentar a produtividade agrícola, incentivar a geração de emprego e a melhoria da qualidade de vida dos agricultores familiares, por meio da implantação de infraestrutura hidroagrícola, transformando a região Nordeste do estado no maior polo de fruticultura de Goiás. Outras regiões Mas, não é só a região do Rio Paranã que se despertou para essa vertente do agronegócio. Outros municípios goianos já operam essa modalidade econômica, dentre eles, Anápolis. Embora não muito divulgado, o Município é campeão na produtividade em diversas vertentes da fruticultura em Goiás e no Brasil. É o que acontece no caso da mexerica, ou, tangerina. Anápolis está na liderança desse cultivar, conforme levantamento do IBGE. Trata-se da produção de 6.511,740 toneladas, distribuída em 85 estabelecimentos.  Nerópolis ocupa a segunda posição em produção, com 1.496,332 toneladas. Anápolis está à frente, também, na produção de bananas. São mais de 22 mil toneladas/ano. O Município é líder, ainda, no cultivo de abacate e quarto colocado em maracujá. E, como se não bastasse, o número de estabelecimentos produtores (chácaras, sítios, fazendas e assemelhados) que colocam frutas no mercado é o maior de Goiás. São, segundo o IBGE,  235 unidades. Tem-se como certo que a fruticultura bem desenvolvida e com tecnologia, é um excelente nicho para a economia de qualquer país. No caso do Brasil e, muito pontualmente em Goiás, a qualidade do solo e o clima favorável em praticamente o ano todo, permitem excelentes colheitas e garantem um mercado consumidor muito atraente, como Europa, Ásia e América do Norte. Produção nacional Um levantamento global sinalizou que o Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking mundial de produção de frutas. Fica atrás, apenas, da China e da Índia. O setor responde por 16% de toda a mão de obra do agronegócio, conforme a Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados. Número oficiais apontam que as exportações de fruticultura em 2023 foram de US$ 1,35 bi (um bilhão e 350 milhões de dólares) o maior da série histórica. Desde 2019 as vendas externas brasileiras de frutas suplantam a cifra de US$ 1 bilhão, com um aumento de 24,5% no ano passado. O principal destino da fruticultura brasileira é a União Europeia. Cerca da metade de todo o valor exportado em frutas pelo Brasil é direcionado ao bloco europeu. De acordo com a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais, as principais frutas exportadas pelo Brasil em 2023 foram: – Mangas: 266 mil toneladas. A maior parte das exportações vai para a União Europeia que adquiriu 65,5% do valor exportado (US$ 205,82 milhões). Logo em seguida estão os Estados Unidos (US$ 58,61 milhões; +100,9%); e Reino Unido (US$ 20,57 milhões; +26,9%); – Melões: 228 mil toneladas. As vendas, também, estão concentradas para a União Europeia que adquiriu em 2023 US$ 127,11 milhões, o equivalente a 67,2% de todo o valor exportado pelo Brasil de melões frescos. Outros importadores  Além da União Europeia, os principais importadores são o Reino Unido (US$ 53,0 milhões; +4,4%) e o Canadá (US$ 3,00 milhões; -11,9%); – Uvas: 73 mil toneladas, com as vendas concentradas em três mercados: União Europeia (US$ 76,48 milhões; +62,7%); Estados Unidos (US$ 58,15 milhões; +116,9%); e Reino Unido (US$ 37,38 milhões; +27,1%); – Limões e limas: 166 mil toneladas. A União Europeia, também, é o principal mercado de consumo dessas frutas brasileiras, para onde foram exportados US$ 140,94 milhões em 2023. Este valor significou 81,0% de todas as exportações brasileiras de limões e limas. Outros mercados com mais de US$ 1 milhões foram: Reino Unido (US$ 25,78 milhões; +13,0%) e Canadá (US$ 2,04 milhões). De acordo com o Projeto Frutas do Brasil, a maior produção de mangas está localizada no Nordeste. Os melões, no Rio Grande do Norte. Já as uvas têm produção concentrada no estado de São Paulo, região Sul e alguns estados do nordeste, como a região do Vale do São Francisco. ( Fonte Jornal Contexto Notícias)

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