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sábado, 15 de junho de 2024

VIDANEWS - Lixo incontrolável

 

Depois de sucessivos adiamentos, o Governo estipulou uma nova data para o que convencionou-se chamar de “o fim dos lixões” no Brasil. Agora, o prazo é dois de agosto deste ano. E, todo mundo sabe que não vai ser possível o cumprimento dessa norma nos pequenos, médios e grandes municípios. E, a explicação é a mesma: a maioria das cidades não têm recursos, tecnologia, expertise e, muito menos, políticas inteligentes para livrarem suas populações desse mal que, ao invés de regredir, tem aumentado assustadoramente.

Mesmo em comunidades com sistemas adequados de recolhimento e destinação de resíduos, como Anápolis, que possui aterro sanitário e coleta regular, o problema persiste. Montanhas de lixo são comuns nas áreas urbanas e semiurbanas, desafiando normas e incomodando a população diariamente. O governo busca garantir que todos os municípios usem aterros apenas para rejeitos, mas as metas para 2024, assim como anteriores, não serão cumpridas, refletindo a dificuldade em lidar com o problema. O grande entrave, todavia, é de simples detecção. Trata-se da imensa produção de lixo, pois esse processo tem como consequência a liberação de gases que promovem o efeito estufa e a poluição das águas, uma das consequências do aumento populacional nas cidades, da intensificação do modelo consumista, do uso de produtos descartáveis, além do modismo, pois existe uma espécie de necessidade de se comprarem objetos e artigos mais modernos. Geramos, domesticamente, cada vez mais, resíduos de alimentos; papéis; plásticos; vidros; papelão, produtos deteriorados e uma interminável lista de outros produtos, muitos deles desnecessários e inconvenientes. Nas empresas, são descartados cinzas; lodos; metais;  cerâmicas; madeira; borracha, resíduos alcalinos e outros. Dos hospitais e estabelecimentos afins, surgem embalagens; seringas; agulhas; curativos; gaze; ataduras e peças atômicas. E, a mais recente novidade, o lixo tecnológico, como computadores e acessórios; baterias, celulares e aparelhos eletrônicos em geral. E, por desinformação, ou negligência, grande parte da população descarta tudo isso de forma inadequada num prejuízo incalculável para o meio ambiente. A falta de projetos consistentes na busca de soluções para o problema do lixo tem como consequência a existência de ‘lixões’ a céu aberto na maioria das cidades brasileiras. O destino adequado para o lixo urbano seria aterros sanitários, construídos em áreas adequadas, com profissionais qualificados e estrutura para o tratamento dos gases e do chorume. Outra alternativa seria a incineração dos resíduos. No momento, é um sonho difícil de realizar. Com conscientização da população, a política dos três Rs (Reduzir, Reutilizar, Reciclar) pode ser uma esperança para o futuro. ( Fonte Jornal Contexto Noticias )

 

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