CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

quarta-feira, 22 de março de 2023

VIDANEWS - Plano para matar Moro incluía bunker para armazenamento de armas, diz Dino.

 

Ministro da Justiça afirmou que PF encontrou compartimentos com paredes falsas, que poderiam ser usados para sequestros.

ação criminosa do PCC frustrada pela Polícia Federal nesta quarta (22) contava com bunkers para sequestros e armazenamento de armas e drogas, informou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. Um dos alvos da facção era o senador e ex-juiz Sergio Moro (União-PR). "Os cenários ainda estão em análise pela PF, mas havia a ideia de extorsão, mediante sequestro e chantagem, e de homicídio. Não temos ainda a definição completa. A PF identificou compartimentos falsos sendo preparados em casas, com paredes falsas, que poderiam ser para armazenar armamento, droga ou para guardar pessoas. A PF só vai concluir [a análise] em algumas semanas", declarou Dino a jornalistas em um evento de advogados, em São Paulo. O ministro afirmou que as investigações começaram há cerca de 45 dias, depois que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), informou sobre a possibilidade dos ataques. Dino não quis comentar como o senador ficou sabendo das intenções criminosas. "Tivemos, há aproximadamente 45 dias, a informação de que um agrupamento criminoso visava planejar e executar atentados violentos contra várias autoridades. Isso chegou originalmente até mim por intermédio do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Determinei então que a PF estivesse mobilizada. Ao longo do trabalho da PF, que eu mais uma vez homenageio, houve a identificação de que os indícios eram consistentes. Efetivamente, havia um planejamento em curso para a execução de ações violentas tendo vários alvos", afirmou Dino. Ainda de acordo com o ministro, o alvo original dos ataques era Lincoln Gakiya, integrante do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), em Presidente Prudente (SP). As ações criminosas atingiriam também autoridades dos sistemas presidenciários e policiais de diversos estados. Na operação desta quarta (22), a PF apreendeu material em documentos e computadores. "Não sabemos, ainda, as razões determinantes da organização criminosa. Era uma ação nacional, de retaliação, em face de vários agentes públicos, e de intimação, com corte terrorista, para intimidar o aparelho estatal", declarou Dino. "Especificamente em relação ao senador Moro, chamou a atenção, e foi determinante para a PF, o fato de já haver atos de montagem de estruturas para perpetração de crimes no Paraná. Isso que levou parte da investigação a tramitar no Paraná", completou. Dino informou, ainda, que havia mais autoridades na mira do PCC. O ministro convocou uma reunião com os secretários estaduais de segurança para a próxima semana e afirmou que vai se encontrar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta quinta-feira (23).

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"As equipes estavam sendo montadas no Paraná, em São Paulo e em outros estados para a prática de atos violentos. A PF considerou, dentro de sua autonomia técnica, que este era o momento indicado para impedir a consumação desses atos violentos. Há um número indeterminado de alvos, sabemos de alguns, mas não de todos", declarou. Para o ministro, não há relação entre a onda de ataques no Rio Grande do Norte dos últimos dias e as ações do PCC contra autoridades. "Desde eventos ocorridos em SP há algumas décadas, temos a afirmação de um modelo em que a criminalidade de varejo migra para organizações verticalizadas, em âmbito nacional e com ramificações internacionais. Este fenômeno é que temos de enfrentar. Não há vínculo causal, há vínculo de modelo de estruturação, diante do mesmo fenômeno brasileiro que vem de, pelo menos, 20 anos, que essas facções acabaram substituindo ações individuais." Dino condenou, ainda, as ligações entre o ataque frustrado a Moro e declarações recentes de Lula. Em uma entrevista nesta terça-feira (21), um dia antes da operação da PF contra o PCC, o presidente afirmou que, durante os meses em que esteve preso, pensava em se vingar do ex-juiz. "Quem, neste momento, faz politização indevida está ajudando a quadrilha", criticou o ministro. "Estamos vendo em redes sociais a narrativa escandalosamente falsa de que haveria relação entre declarações do presidente Lula, e até mesmo minhas, com esses planejamentos. Isso é um disparate, uma violência. Eu reitero e continuarei fazendo críticas à atuação do então juiz Sergio Moro. Essas declarações não me impedem, nem à PF, de proteger uma pessoa crítica e de oposição ao nosso governo", opinou Dino.( Fonte R 7 Noticias Brasilia)

 

 

 

segunda-feira, 20 de março de 2023

VIDANEWS - Cotação do ouro supera R$ 10.500 por temores relacionados ao Credit Suisse.

 

Refúgio em momentos de crise, o metal voltou a quebrar a barreira simbólica desde a invasão russa da Ucrânia.

A cotação do ouro subiu, impulsionada pelos receios no setor bancário ligados à compra, por um preço muito abaixo do que a instituição era avaliada há algumas semanas, do Credit Suisse; nesta segunda-feira (20), ultrapassou a barreira simbólica dos R$ 10,5 mil (2.000 dólares) a onça.Este metal — que é tradicionalmente um valor refúgio — subiu mais de 9% desde a falência do banco americano SVB (Silicon Valley Bank), há dez dias. A compra do banco Credit Suisse por seu rival UBS, concluída neste fim de semana pelas autoridades suíças, não tranquilizou os investidores. Nesta segunda-feira, as ações do banco continuam em queda.Por outro lado, o ouro subiu 0,33%, para 1.995 dólares, às 7h15 (horário de Brasília), depois de subir para 2.009,73 dólares, a maior alta do ano.O ouro quebrou a barreira simbólica dos 2.000 dólares duas vezes, em agosto de 2020, no auge da pandemia de Covid-19, e em março de 2022, nas primeiras semanas após a invasão russa da Ucrânia. O ouro é "muito atrativo em um momento em que grandes correntistas em bancos falidos estão se perguntando quanto podem receber de volta", disse Rupert Rowling, analista da plataforma de compra de metais preciosos Kinesis Money, em nota.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

 

 

 

VIDANEWS - Homem paga R$ 52 mil para assassino matar sua ex, sem saber que era um agente do FBI.

 

Massimo Marenghi estava infeliz com a ordem de restrição imposta por sua ex-mulher e decidiu matá-la.

Massimo Marenghi, de 56 anos, estava disposto a pagar US$ 10 mil (cerca de R$ 52 mil) para um assassino de aluguel matar sua ex-esposa, que impôs a ele uma ordem de restrição, o que o desagradou muito. Mas tudo deu errado, porque o homem não sabia que o matador era um agente do FBI disfaçado.Esta trapalhada inacreditável fez o americano Marenghi ser declarado culpado por tentativa de homicídio, informou a Procuradoria dos EUA para o Distrito de Massachusetts, em um comunicado à imprensa. O ex-marido ficará agora por volta de uma década na prisão, além de ter de pagar uma multa de mais de mais de US$ 250 mil (por volta de R$ 1,3 milhão). Marenghi fornecia ao homem que ele acreditava ser um assassino de aluguel fotos da mulher e informações detalhadas do condomínio onde ela vivia, sua rotina e como passar pela segurança do local. Ele pedia para que o trabalho fosse realizado em encontro no mês de janeiro de 2021, enquanto as crianças estivessem longe da mãe.O agente afirmou que US$ 1.500 foram pagos adiantados e que o restante seria recebido após a conclusão do trabalho.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

 

 

 

VIDANEWS - CÂMARA DOS DEPUTADOS Projeto institui política de prevenção e controle do câncer no SUS.

 

Proposta prevê a compra centralizada de remédios usados no tratamento e recursos para diminuir as disparidades regionais de controle da doença.

O Projeto de Lei 2952/22 institui a Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). O texto em análise na Câmara dos Deputados pretende substituir as diretrizes de política pública atualmente regida por uma portaria do Ministério da Saúde. A proposta resulta do relatório aprovado em dezembro pela comissão especial que analisou, entre 2021 e 2022, as ações de combate ao câncer no Brasil. Esse colegiado será retomado nesta legislatura, conforme ato do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), assinado na semana passada. “Após dezenas de reuniões e diversas sugestões de aperfeiçoamento, foi possível determinar diversos pontos que podem ser aperfeiçoados. Este projeto de lei traz propostas exequíveis, com o potencial de provocar uma revolução no combate ao câncer no País”, afirma o texto da comissão especial que acompanha o projeto. De acordo com o colegiado, anualmente, mais de 600 mil pessoas descobrem que estão com câncer. "Embora tenham ocorrido avanços significativos no tratamento, a cada ano mais de 200 mil morrem em decorrência deste grupo de doenças”, ressalta o texto da comissão. Compra centralizada de remédios A política nacional elaborada pelo colegiado prevê a centralização da compra de medicamentos usados no tratamento do câncer no Ministério da Saúde. Caberá à pasta repassá-los às secretarias estaduais de saúde para serem então distribuídos aos estabelecimentos habilitados para o atendimento oncológico no SUS. Pelo sistema atual, o fornecimento desses remédios é feito por hospitais habilitados pelo SUS, sejam eles públicos ou privados, os quais são ressarcidos pelo Ministério da Saúde. Após aprovação pelo ministério, o remédio deve estar disponível para o paciente em 180 dias. Redução das desigualdades A proposta em análise também determina que a União, no financiamento da assistência oncológica no SUS, deverá prever recursos para diminuição das disparidades regionais de controle da doença. Estados e municípios também deverão aportar recursos em procedimentos com oferta ainda insuficiente. Tramitação O projeto será analisado pelas comissões de Saúde; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois seguirá para o Plenário. Fonte: Agência Câmara de Notícias  Reportagem – Ralph Machado Edição – Natalia Doederlein



 

 

VIDANEWS - Semana Santa se aproxima e cardápio sugere bacalhau. Preços andam pelas alturas.

 

Bacalhau do Porto, um dos mais procurados no período, manteve valores próximos na média entre estabelecimentos

Com a proximidade da Semana Santa, o Procon Anápolis realizou uma pesquisa que traz o preço dos diversos tipos de peixes e frutos-do-mar em supermercados e peixarias do município. Esse levantamento visa oferecer ao consumidor uma base dos valores médios que estão sendo cobrados por tais produtos, facilitando a escolha do consumidor de acordo com sua preferência na hora da compra. O diretor do órgão, Wilson Velasco, chama atenção para a importância desse estudo no período da quaresma e ressalta as altas recorrentes desses itens. O consumidor deve ficar atento ao escolher o local para fazer suas compras, pois os preços podem sofrer grande diferença entre os estabelecimentos. O quilo do Pintado em posta, por exemplo, foi o que mais sofreu variação nos supermercados (93%), com preços entre R$ 34 e R$ 65,70. Se adquirido na peixaria, no entanto, a oscilação cai para 11%, com preços entre R$ 45 e R$ 49,90. Nos dois tipos de comércio, tanto o filé de Mapará, quanto o Mapará em posta sofreram a mesma variação (73%), ocupando o segundo lugar. Os diferentes tipos de bacalhau pesquisados se destacaram entre os itens com menor oscilação de preços. Um dos mais consumidos no período, o Bacalhau Porto em ambos os estabelecimentos pesquisados não sofreu variação. Nos supermercados ele pode ser encontrado por R$ 159,90 e em peixarias por R$ 150. Outra opção é o Bacalhau Saithe em pedaços, que na primeira opção de comércio não sofreu oscilação (R$ 69,99) e em peixarias sofreu variação de 13% (R$ 79,90 e R$ 90). Em alguns comércios não foi possível encontrar o mesmo produto, devido a isso são observadas pequenas variações nas características de alguns itens. O órgão orienta o consumidor a sempre aliar preço à qualidade do produto, acrescentando ainda que nas peixarias é possível comprar os produtos em qualquer quantidade, pois são pesados na presença do consumidor, enquanto nos supermercados as embalagens já são vendidas fracionadas, contendo de 400g a 800g. “Diante da grande demanda, há uma expectativa de alta nos valores cobrados pelos produtos. O Procon Anápolis vem monitorando de forma presente a variação desses preços para que o consumidor anapolino consiga identificar onde comprar mais barato”, reforça o diretor. A coleta das informações foi realizada entre os dias 6 e 9 de março em oito estabelecimentos do município. Para conferir a pesquisa na íntegra acesse: https://www.anapolis.go.gov.br/pesquisas-procon/.( Fonte Jornal  Contexto Noticias Goiás)

 

 

VIDANEWS - Etanol está mais competitivo que a gasolina apenas em dois estados do Brasil.

 

Amazonas e Mato Grosso são as duas únicas unidades federativas que se diferenciam do resto do país.

O etanol ficou mais vantajoso que a gasolina somente nos estados do Amazonas e de Mato Grosso, na semana entre 12 e 18 de março. No resto do Brasil, a gasolina se manteve como melhor opção. Assim, o cenário é o mesmo que o da semana anterior. Os dados são da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). Conforme o levantamento da última semana, na média dos postos pesquisados no país, o etanol está com paridade de 71,12% ante a gasolina. O valor torna o álcool desfavorável em comparação com o derivado do petróleo, já que está acima dos 70%.Já no Amazonas, a paridade estava em 69,47%. Em Mato Grosso, a taxa era de 65,76%. No entanto, executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. Aumento de impostos Vale lembrar que os impostos federais voltaram a incidir sobre a gasolina desde o último dia 9. Em São Paulo, motoristas já encontram bombas com aumento de R$ 0,50.O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a alta líquida para o consumidor seria de R$ 0,34. Esse valor conta com a redução cobrada pela Petrobras para as distribuidoras de combustíveis, que foi de R$ 0,13. O objetivo era amenizar os preços na bomba. LEIA TAMBÉM  Governo anuncia que percentual de mistura obrigatória de biodiesel no diesel vai aumentar gradualmente. ( Fonte R 7 Noticias Brasil)

 

 

 

 

VIDANEWS - Mais Médicos vai priorizar brasileiros, mas cubanos vão poder voltar ao programa, diz ministra.

 

Nísia Trindade, titular da pasta da Saúde, defendeu profissionais estrangeiros e informou que vai trabalhar para melhorar o Revalida.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou que o Mais Médicos para o Brasil, lançado nesta segunda-feira (20), vai priorizar os médicos brasileiros formados no país, mas que profissionais cubanos poderão voltar ao programa desde que cumpram as regras previstas nos editais. "Médicos de qualquer nacionalidade vão cumprir o que está previsto na lei. A prioridade será [dada] aos médicos brasileiros com registro no Brasil. O segundo ponto é médicos brasileiros com formação no exterior e, em terceiro lugar, médicos formados no exterior", afirmou Nísia. "Neste momento, os médicos cubanos poderão participar junto com outros médicos estrangeiros, a partir do edital. Os médicos cubanos cumpriram um belíssimo e importante papel, e, como o presidente falou, temos que agradecer a esses médicos que muito contribuíram para a atenção primária", completou.governo federal relançou o programa durante cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília. O Mais Médicos foi criado durante a gestão da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2013. Cercado de polêmicas desde o início, o projeto custou R$ 13 bilhões entre o ano de lançamento e 2017. Desse total, quase R$ 7 bilhões foram destinados ao pagamento do convênio para a contratação dos médicos cubanos que atuaram pelo programa no Brasil. Revalida A ministra da Saúde informou ainda que vai trabalhar para melhorar o Revalida (exame de revalidação de diploma estrangeiro para atuação no país). "Vamos trabalhar para um Revalida de qualidade, inclusivo e que nos permita, a médio prazo, superar o problema dos registros", disse Nísia. O Revalida tem o objetivo de aferir a aquisição de conhecimentos, habilidades e competências requeridos para o exercício profissional, adequados aos princípios e necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS), em nível equivalente ao exigido dos médicos formados no país. A revalidação do diploma é responsabilidade das universidades públicas que aderirem ao Revalida.( Fonte R 7 Noticias Brasil)

 

 

 

VIDANEWS - Senadores retiram assinaturas, e governo consegue barrar CPI dos atos extremistas.

 

Prazo para reunir apoio foi até sexta-feira (17); mínimo para abertura era de 27 senadores, mas adesão ficou em 15.

A proposta de criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) no Senado para investigar os atos extremistas de 8 de janeiro em Brasília não conseguiu apoio suficiente. O presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), deu prazo até sexta-feira (17) para que os parlamentares reunissem as 27 assinaturas necessárias para abrir a CPI, mas apenas 15 senadores apoiaram a abertura da comissão. A atuação do governo federal, que ofereceu cargos e emendas parlamentares aos senadores que não apoiassem a iniciativa, foi decisiva. Leia mais: Governo Lula troca emendas e cargos por retirada de assinaturas a favor de CPMI do 8 de Janeiro. O pedido de investigação foi protocolado pela senadora Soraya Thronicke (União Brasil-MS) em janeiro. O pedido chegou a receber o aval de 38 senadores, mas caiu para 15 após a posse dos novos senadores e a retirada de alguns apoios. Assinaturas de parlamentares que não estão em mandato não foram contabilizadas pelo Senado. Leia mais: De sede do Executivo brasileiro a palácio destruído: como está o Planalto dois meses após os ataques. A senadora Soraya Thronicke ainda poderá tentar novas assinaturas. Caso chegue ao número mínimo, poderá reapresentar o requerimento como se fosse um novo pedido — começando do zero o trâmite para a abertura da comissão. Presos Na última sexta-feira (17), a Polícia Federal cumpriu 46 mandados de busca e apreensão e 32 mandados de prisão preventiva em nove estados e no Distrito Federal. Foi a oitava fase da Operação Lesa Pátria, que investiga pessoas que participaram, financiaram ou se omitiram nos ataques ocorridos em 8 de janeiro em Brasília, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas. Segundo a PF, os crimes investigados são de abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido. PGR denuncia mais 100 envolvidosProcuradoria-Geral da República (PGR) apresentou, na quarta-feira (15), 100 novas denúncias contra pessoas acusadas de ter participado da invasão das sedes dos Poderes. No total, desde o início das investigações, o número de denunciados chega a 1.037. As acusações partem da identificação de três grupos: o formado pelos que invadiram os edifícios e atuaram pessoalmente na depredação do patrimônio público; o composto dos que avançaram as barreiras policiais de proteção dos edifícios; e o integrado por aqueles que acamparam nas imediações do Quartel-General do Exército, solicitaram intervenção das Forças Armadas e incitaram animosidade entre estas e os Poderes constitucionais. 294 tiveram liberdade negada O ministro Alexandre de Moraes finalizou nesta quinta-feira (16) a análise dos pedidos de liberdade de presos pelos atos do dia 8 de janeiro. Ele determinou a soltura de mais 129 pessoas que, para o ministro, não representam mais risco à investigação e à sociedade. No entanto, elas precisam usar tornozeleira eletrônica e não podem se comunicar com outros investigados. Tiveram o pedido de liberdade negado 294 pessoas — 208 homens e 86 mulheres. Prejuízos milionários Os danos causados ao Congresso Nacional, Palácio do Planalto e STF chegam a R$ 18,5 milhões, segundo estimativas apresentadas em janeiro pela Advocacia-Geral da União (AGU). Em pedido feito à Justiça Federal no DF para bloquear a quantia de quem financiou os atos, a AGU afirmou que os financiadores também devem arcar com o prejuízo."Os réus tiveram papel decisivo no desenrolar fático ocorrido no último dia 8 de janeiro de 2023 e, portanto, devem responder pelos danos causados ao patrimônio público federal e derivados desses atos, disso decorrendo a sua legitimidade passiva", diz o pedido. O bloqueio recai sobre imóveis, veículos, valores financeiros em contas e bens no nome dos investigados. Confira os prejuízos calculados: • Palácio do Planalto: R$ 7.978.773,07 • Câmara dos Deputados: R$ 1.102.058,18 • Senado: R$ 3.500.000,00 • Supremo Tribunal Federal: R$ 5.923.000,00 • Total: R$ 18.503.831,25. ( Fonte R 7 Noticias Brasília)

 

 

 

 

 

 

VIDANEWS - PGR denuncia mais 150 envolvidos nos atos extremistas de 8/1; total chega a 1.187.

 

Para propor as ações penais, os procuradores analisaram de forma individualizada os indícios de autoria dos crimes.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou à Justiça nesta segunda-feira (20) mais 150 denúncias contra envolvidos nos atos extremistas de 8 de janeiro em Brasília. No grupo, estão 16 acusados de ser executores e 134 identificados como incitadores dos crimes. O total de denunciados agora é de 1.187.Para propor as ações penais, a PGR analisou de forma individual os indícios de autoria dos crimes. "As denúncias estão sendo elaboradas de acordo com a individualização das condutas e enquadradas na respectiva moldura penal, de forma a permitir que a acusação seja feita de acordo com a gravidade dos atos cometidos pelo denunciado, no contexto e na medida em que foram praticados", disse a instituição em nota. Entre os denunciados nesta segunda-feira, os 16 acusados de ser executores foram presos em flagrante no interior do Palácio do Planalto, em Brasília. Após a audiência de custódia, eles tiveram a prisão substituída por medidas cautelares, como o uso de tornozeleiras eletrônicas. Os outros 134 supostos incitadores foram presos em flagrante no dia seguinte aos atos de vandalismo, quando estavam nas proximidades do Quartel-General do Exército, também em Brasília. Na última semana, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator dos casos, esclareceu que todos os processos dos presos por envolvimento nos atos extremistas de 8 de janeiro levam em conta a conduta individual. "Que fique claro que o STF está analisando de forma detalhada, individualizada, para que, de forma rápida, aqueles que praticaram crime tenham sanções e quem não praticou seja solto e absolvido. Nós dissemos isso, o STF irá realizar justiça isenta e imparcial para que isso não se repita", disse Moraes.( Fonte R 7 Noticias Brasilia)

 

domingo, 19 de março de 2023

VIDANEWS - Terremoto deixa 4 mortos no Equador e atinge também Peru.

 

Diversos edifício ficaram danificados após o abalo sísmico de magnitude 6,5.

Pelo menos quatro pessoas morreram e vários edifícios foram danificados como consequência de um terremoto de magnitude 6,5 que atingiu o sul do Equador e alcançou seu vizinho Peru, segundo um balanço preliminar das autoridades. O tremor ocorreu às 12h12 locais (16h12 de Brasília) e teve seu epicentro no município equatoriano de Balao, a cerca de 140 km do porto de Guayaquil, e a uma profundidade de 44 km, indicaram autoridades do Equador. O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), por sua vez, informou o evento com uma magnitude de 6,8. E autoridades sísmicas do Peru apontaram magnitude 7,0. De acordo com a Secretaria de Gestão de Riscos do Equador, em Cuenca, sul do país, a fachada de uma casa desabou sobre um veículo e deixou "uma pessoa falecida". Lá perto, na província de El Oro, três pessoas morreram na queda de uma torre. O abalo foi ainda sentido com força em cidades como Quito, Manabí e Manta, segundo usuários nas redes sociais. Imagens de um prédio desabado, enquanto equipes de resgate tentam remover os escombros, circulam na mídia local. Pelo Twitter, o presidente do Equador, Guillermo Lasso, afirmou que tomará "ações imediatas" e fez um "apelo à calma e a se informar por canais oficiais". A onda sísmica também foi sentida na costa norte e central do Peru, embora com menor intensidade.Mais cedo, Hernando Tavera, chefe do Centro Sismológico Nacional do Peru, disse à rádio RPP que não havia "danos significativos na estrutura nem a pessoas" em seu país. O Instituto Oceanográfico e Antártico da Marinha do Equador afirmou que o tremor "não reúne as condições necessárias para gerar um tsunami" no Pacífico.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

 

 

 

 

VIDANEWS - Putin faz visita-surpresa à Crimeia no aniversário de nove anos de anexação do território.

 

Na cidade de Sebastopol, no mar Negro, presidente russo visitou escola de arte, acompanhado do governador local.

Vladimir Putin, presidente russo, chegou à Crimeia neste sábado (18), dia do nono aniversário de anexação da península ucraniana pela Rússia — anunciou a televisão pública russa. Em uma viagem-surpresa à cidade portuária de Sebastopol, no mar Negro, Putin visitou uma escola de arte, acompanhado do governador local, Mikhail Razvojayev, segundo imagens transmitidas pela televisão. "Nosso presidente Vladimir Vladimirovich Putin sabe surpreender. No bom sentido dessa palavra", escreveu Razvojaev no Telegram.De acordo com ele, uma escola de arte infantil seria inaugurada hoje com a participação do presidente russo por videoconferência. "Mas Vladimir Vladimirovich veio em pessoa. Ele mesmo. Porque, em um dia histórico como hoje, ele está sempre com Sebastopol e seus habitantes", acrescentou Razvojayev. ( Fonte R 7 Noticias Internacional)

VIDANEWS - Projeto proíbe instalação de medidores externos de energia elétrica.

 

Para autor da proposta, localização externa dos medidores impede o consumidor de verificar o seu real consumo.

O Projeto de Lei 373/23 proíbe as distribuidoras de energia elétrica de todo o país de instalarem medidores com sistema de medição centralizada (SMC) ou tecnologia remota, ou de transferir os medidores para postes localizados nas vias públicas. A proposta, do deputado Fausto Santos Jr. (União-AM), tramita na Câmara dos Deputados. Pelo texto, a instalação de medidores nos postes dependerá da anuência do consumidor. O descumprimento das regras sujeita a empresa a multa de 50 salários mínimos, que será revertida ao Fundo de Defesa ao Consumidor estadual. O SMC é uma tecnologia que permite a medição remota e em tempo real do consumo de energia diretamente da distribuidora. As empresas alegam que o sistema reduz o furto de energia e traz mais transparência aos serviços de leitura e medição. Direito à informação Para o deputado, a localização externa dos medidores impede o consumidor de verificar o seu real consumo. A proposta visa resguardar o direito à informação do consumidor. “A contagem do consumo de energia deve se coadunar com os normativos consumerista, não sendo razoável a disposição de medidores no alto dos postes de energia elétrica”, disse. Proposta similar foi apresentada por Santos Jr, junto com outros parlamentares, quando era deputado estadual no Amazonas (2022). O projeto chegou a ser convertido em lei estadual, mas esta foi considerada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A corte entendeu que o assunto é prerrogativa da União. Tramitação A proposta será despachada para análise das comissões permanentes da Câmara.  Reportagem – Janary Júnior Edição – Roberto Seabra Fonte: Agência Câmara de Notícias

 

VIDANEWS - Salas de cinema terão que reservar uma sessão mensal para pessoas autistas, prevê Projeto de Lei.

  

O Projeto de Lei 3091/22 obriga as salas de cinema a reservar no mínimo uma sessão mensal destinada a pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e seus familiares.

Pela proposta em análise na Câmara dos Deputados, durante as sessões não serão exibidas publicidades comerciais, e as luzes deverão estar levemente acesas e o volume de som, reduzido. Além disso, as pessoas com TEA e seus familiares poderão entrar e sair ao longo da exibição.As sessões deverão ser identificadas com o símbolo mundial do espectro autista, que será afixado na entrada da sala de exibição.Autor da proposta, o deputado José Nelto (PP-GO) explica que momentos que deveriam ser de diversão, como viagens, idas ao cinema e férias, são um período de angústia para muitos pais e responsáveis de crianças autistas, por incompreensão das outras pessoas. “O TEA, em geral, provoca alterações de sensibilidade em um ou mais sentidos da pessoa. Por isso, a percepção do ambiente das crianças autistas pode ser muito mais intensa ou sutil do que a das outras crianças”, afirma.“Uma pessoa autista pode achar determinados sons de fundo, que outras pessoas ignoram, insuportavelmente barulhentos. Isso causa ansiedade, extremo desconforto ou mesmo dor física”, complementa.“Outra característica comum é a necessidade de fazer movimentos repetitivos como correr, gritar ou agitar as mãos. Essas são ações que servem, principalmente, para a pessoa se acalmar, melhorar a atenção, expressar emoções, entre outros”, acrescenta. (Texto:Vinicius Loures) ( Fonte Jornal Contexto Noticias Goiás)

 

VIDANEWS - Congresso questiona transferência do Coaf para a Fazenda e tentará devolver órgão ao BC.

 

Parlamentares temem que o órgão de inteligência financeira sofra influências políticas com a mudança e querem barrar a alteração.

O Congresso Nacional vai tentar mudar a medida provisória (MP) que transferiu o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Banco Central para o Ministério da Fazenda. Segundo alguns parlamentares, a alteração pode ser prejudicial ao órgão e deve ampliar a ingerência política do governo federal no conselho. O Coaf é um órgão de inteligência financeira que tem como atribuições produzir informações para prevenir e combater a lavagem de dinheiro e aplicar penas administrativas a entidades do sistema financeiro que não enviarem os dados necessários para esse trabalho. O órgão estava vinculado ao Banco Central desde 2019, mas em janeiro deste ano a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu levar o Coaf para o Ministério da Fazenda. Com a mudança, o chefe da pasta, que hoje é Fernando Haddad, terá mais poder sobre a instituição e ficará responsável, por exemplo, por nomear o presidente do Coaf e os membros do plenário do órgão. Na avaliação de parlamentares, seria melhor que o Coaf continuasse no Banco Central devido à autonomia administrativa da instituição, que não é vinculada a nenhum ministério do governo federal. Segundo o senador Sergio Moro (União Brasil-PR), "o espaço de discricionariedade do presidente da República na nomeação e exoneração das autoridades que podem influenciar a atuação do Coaf é bem mais limitado na hipótese de manutenção do conselho na estrutura do Banco Central".Pelo fato de o Coaf gerir informações tão sensíveis, o risco de o órgão ser usado politicamente não pode ser subestimado. SENADOR SERGIO MORO (UNIÃO BRASIL-PR) O senador Marcio Bittar (União Brasil-AC) também vê riscos na retirada do Coaf do Banco Central. Para ele, "a vinculação administrativa do Coaf a um ministério coloca em xeque a autonomia técnica e operacional necessária para que o órgão desempenhe sua função institucional de produzir e gerir informações de inteligência financeira". Com efeito, a vinculação do Coaf ao Banco Central é uma solução mais adequada para conferir ao órgão a necessária independência para o efetivo desempenho de sua missão institucional de combater a utilização do sistema financeiro para lavagem ou ocultação de bens.  SENADOR MARCIO BITTAR (UNIÃO BRASIL-AC) Combate à lavagem de dinheiro A medida provisória do governo federal também é questionada por ter alterado a redação de uma das competências do Coaf. O texto anterior dizia que o órgão deveria "produzir e gerir informações de inteligência financeira para a prevenção e o combate à lavagem de dinheiro", mas a MP alterou esse trecho e determinou que a entidade tem apenas de "produzir e gerir informações de inteligência financeira". O deputado Joaquim Passarinho (PL-PA) defende a retomada do texto antigo. "Tal modificação suscita estranhamento e nos coloca em estado de alerta quanto à real motivação para a alteração. É dever do Congresso Nacional não conferir cartas em branco para estruturas do Poder Executivo que lidam com informações sensíveis e protegidas por sigilo fiscal." A deputada Adriana Ventura (Novo-SP) também quer reverter a alteração proposta pelo governo. "A prevenção à lavagem de dinheiro é fundamental para combater crimes, pois possibilita a identificação de movimentações e o confisco de recursos resultantes desses crimes", ressalta.

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"É por meio da prevenção à lavagem de dinheiro que os recursos provenientes de crimes como tráfico de drogas e de pessoas, sequestro, crimes contra o sistema financeiro e crimes contra a administração pública, como corrupção, podem ser identificados, dificultando a integração desses recursos na economia formal como se fossem de origem lícita", completa a parlamentar. Segundo o governo, a mudança da redação não impede que o Coaf atue para prevenir atos de lavagem de dinheiro. Na explicação de motivos da medida provisória, Fernando Haddad disse que "a proposta conserva a autonomia técnica e operacional do Coaf, mantendo suas competências, composição e processos de trabalho".O Coaf permanece, pois, como unidade de inteligência financeira que atua como um centro nacional para o recebimento e a análise de comunicações de transações suspeitas e outras informações relevantes relacionadas a lavagem de dinheiro, correlatas infrações antecedentes e financiamento do terrorismo, assim como para o compartilhamento dos resultados da sua análise. FERNANDO HADDAD, MINISTRO DA FAZENDA ( Fonte R Noticias Brasilia)

 

 

 

 

VIDANEWS - Tendência é que trabalhos na CLDF se acelerem com o retorno de Ibaneis, afirma presidente da Casa.

 

Em entrevista ao R7, Wellington Luiz falou sobre afastamento de Ibaneis, criação de CPI e relação com o Executivo local.

Em entrevista exclusiva ao R7, o presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), deputado distrital Wellington Luiz (MDB), fez um balanço dos primeiros 74 dias de trabalho e destacou que o afastamento do governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), no período, "mudou completamente o contexto do processo político". Para o parlamentar, com a volta de Ibaneis, a tendência é que os trabalhos no plenário se intensifiquem (assista à íntegra abaixo). A entrevista foi feita minutos antes de o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizar a volta de Ibaneis ao cargo de governado. O governador foi afastado em 9 de janeiro por um período inicial de 90 dias, mas obteve autorização para voltar ao cargo nesta quarta-feira (15), após 65 dias. Foram quase três meses de um ano atípico em que os trabalhos da Casa começaram em janeiro, em vez de fevereiro, em razão dos protestos que resultaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, o que levou à prisão do ex-secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, e ao afastamento do governador.

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Questionado sobre como esses acontecimentos influenciaram a Câmara Legislativa do DF, o distrital afirmou que a Casa trabalhou para "manter a normalidade" enquanto a governadora em exercício, Celina Leão (PP), chefiava o Executivo local.Uma das consequências da mudança do contexto político que Wellington Luiz destacou foi a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos. O colegiado, que serve para investigar os atos de 8 de janeiro e de 12 de dezembro, quando manifestantes tentaram invadir a sede da Polícia Federal, em Brasília, teve a assinatura dos 24 parlamentares da Casa. Questionado se as investigações podem chegar ao governo local, ele garantiu que não.( Fonte R 7 Noticias Brasilia)

 

VIDANEWS - Lauda Santos: 'Brasil tem milhões de pacientes de doenças raras. Às vezes nem médico sabe identificar'.

 

Quase 10 mil tipos foram identificados até agora. 'É cruel: elas demoram para ser diagnosticadas e, muitas vezes, tiram cedo a vida do paciente. Precisamos vencer a guerra da desinformação'.

Cerca de 9.600 doenças raras foram identificadas até agora no mundo. Uma certeza: há muitas outras a descobrir. Das menos violentas às mais agressivas, ao menos uma delas afeta em torno de 13 milhões de brasileiros, atesta uma pesquisa da associação de estudos da indústria farmacêutica no país. A União Europeia teria entre 24 milhões e 26 milhões de pacientes, e o mundo, mais de 350 milhões. Uma doença é considerada rara quando atinge até 65 pessoas em cada grupo de 100 mil. Ou 1,3 em cada 2.000, 6,5 em cada 10 mil ou ainda 13 em cada 20 mil. Individualmente, elas atingem grupos menores. Mas, como são muitas — 9.600 mapeadas, fora as até agora desconhecidas —, a soma dos pacientes com ao menos uma delas produz números relevantes LAUDA SANTOS Os números podem parecer exagerados, sobretudo quando termo em questão é raro, mas há explicação. Uma  doença é considerada rara quando atinge até 65 pessoas em cada grupo de 100 mil. Ou 1,3 em cada 2.000, 6,5 em cada 10 mil ou ainda 13 em cada 20 mil. Individualmente, tais doenças atingem grupos menores. Mas, como são muitas — 9.600 mapeadas, fora as até agora desconhecidas —, a soma dos pacientes com ao menos uma delas produz números relevantes. Uma dessas doenças, a artrite reumatoide juvenil (ARJ), genética, hereditária, acompanhou desde o nascimento Laís Vargas, filha da ex-secretária-executiva Lauda Santos. Diagnosticada com ARJ aos 3 anos, Laís morreu aos 27, no dia 7 de abril de 2016, no destaque preciso e inesquecível, de dia, mês e ano, como costumam ser os de mãe. “Teria feito 34 anos agora, no dia 7 de março”, contabiliza Lauda, 65 anos, paulista de Franca radicada em Brasília, após um suspiro seguido de pausa. A missão de ajudar pacientes e sua família foi assumida por Lauda Santos ainda em 1992, ano do diagnóstico de sua filha. Primeiro, aqueles com doenças reumáticas e, a partir de 2013, aqueles com problemas raros de maneira geral. Participa intensamente de trabalhos voluntários direcionados ao acolhimento dessas pessoas, com a indicação de rotinas, procedimentos e serviços de saúde especializados. Lauda é presidente da Associação Maria Vitoria de Doenças Raras e Crônicas (Amaviraras) e cofundadora e vice-presidente da Federação Brasileira das Associações de Doenças Raras (Febrararas). Recentemente, ela e seu time inauguraram, na capital federal, o Espaço Mundo Raro, para acolhimento de pacientes com alguma condição rara ou crônica. Entre os dias 26 e 29 de outubro de 2021, Brasília foi sede da 4ª edição do Congresso Ibero-americano de Doenças Raras, com especialistas e pesquisadores do Brasil, Argentina, Portugal, Espanha, Inglaterra e Estados Unidos, além de pacientes, familiares, estudantes e parlamentares. Lauda organizou os momentos mais importantes das palestras do encontro e os reuniu no livro Olhar Raro — IV Congresso Ibero-americano de Doenças Raras (Editora Escreva, 216 págs., R$ 79,90 a edição impressa e R$ 29,90 o ebook), que acaba de ser lançado. Nessa conversa com o R7 ENTREVISTA, ela relembra sua caminhada em busca de qualidade de vida para a filha Laís. Destaca pontos essenciais do problema. E, mais importante, oferece dicas e conselhos preciosos a quem tem diagnóstico, conhece ou tem na família algum paciente ou desconfia de que pode estar envolvido ou diante de um caso de doença rara ainda não identificada. Servico público de primeira. Acompanhe: Comprava dólares, levava ao edifício da antiga companhia aérea Varig, em Brasília, e os comissários de bordo traziam o remédio de minha filha Laís dos Estados Unidos. Veja o improviso a que famílias eram submetidas em situações tão graves. Muitas ainda encontram obstáculos semelhantes. Laís tomava uma dose por semana. Cada uma custava 248 dólares. No câmbio atual seriam cerca de R$ 1.350. Quatro mensais custariam perto R$ 6.000. Caro, mas eu ganhava um salário digno e agradecia por poder comprar. Hoje, no Brasil, ainda há pacientes de doenças raras com custos de tratamento tão altos que fazem valores como esses parecerem quase nada LAUDA SANTOS O rótulo doenças raras nos leva, como leigos, a achar que são coisas de pouca gente. Mas, como são muitas, quase 10 mil mapeadas até agora, fora as ainda não identificadas, no total os números são impressionantes. Lauda Santos – Essa interpretação é comum e gera uma confusão que atrapalha e retarda a criação de consciência e conhecimento maiores sobre o assunto, e sua importância,  na sociedade. Como são quase 10 mil doenças raras identificadas no mundo até agora, fora as desconhecidas, a soma dos pacientes de todas elas impressiona. E há o desconhecimento, em muitos casos, também do profissional de saúde. Exato. Oitenta por cento das doenças raras são de cunho genético e hereditário. Setenta e cinco por cento delas, ou três em cada quatro casos, afetam crianças. Trinta por cento dos pacientes, três em cada dez, morrem até os 5 anos de idade. Existem as progressivas, as crônicas e as degenerativas. Parte importante não tem cura e leva, muitas vezes, à morte cedo, abreviando a vida do paciente. Por outro lado, o desconhecimento do público, e muitas vezes também dos profissionais de saúde responsáveis pelo atendimento, faz o diagnóstico demorar muito tempo — cinco, oito, dez anos, com frequência — a partir dos primeiros sintomas. É um paradoxo cruel: doenças que tiram a vida precocemente, anos e até décadas antes do que seria esperado, demorando anos para ser diagnosticadas e tratadas. Isso, infelizmente, não é raro ocorrer. Quem desconfia de doença rara, em si ou outros, deve antes de tudo buscar informação confiável. Os contatos das nossas instituições estão na internet. Pelos números do Ministério da Saúde, há cerca de 250 pontos de serviços com ações e serviços de assistência e diagnóstico. Terão níveis de oferta e profundidade diferentes, mas todos poderão orientar ao menos os primeiros passos sobre o que fazer diante da desconfiança. Capitais e cidades mais bem estruturadas possuem centros com maior capacidade LAUDA SANTOS Questão dura. Sem dúvida. Mas que pode ser amenizada com diagnóstico precoce e tratamento adequado. Eles aumentam a expectativa e a qualidade de vida, a rotina, o que é fundamental nessas doenças que afetam músculos, cérebro, sistema nervoso. Como em toda patologia grave, pacientes com doença rara diagnosticados e tratados a tempo vivem mais e sofrem menos. Mas, para que isso seja possível, é fundamental vencer a guerra da desinformação da sociedade. Ganhar essa guerra é a motivação principal para o meu trabalho, o pessoal do congresso, que está na 4ª edição, e agora o livro. O que deve fazer alguém que tenha ou conheça uma pessoa com uma doença cujos sintomas não recuam com o tratamento conhecido daquele problema e desconfie da possibilidade de uma doença rara? Antes de tudo, buscar informação confiável. Para quem tem acesso à internet, nossos contatos, os da Amaviraras e da Febrararas, podem ser encontrados com facilidade. Além disso, pelos números do Ministério da Saúde, há cerca de 250 pontos de serviços com ações e serviços de assistência e diagnóstico. Certamente terão níveis de oferta e profundidade diferentes, dependendo da situação e do suporte dado onde estiverem localizados, mas todos poderão orientar ao menos os primeiros passos sobre o que fazer diante da desconfiança. Capitais e cidades mais bem estruturadas possuem centros com maior capacidade. Mas o primeiro passo fundamental é buscar informação confiável em um centro de saúde. Procurar o médico ou o especialista, sentar e conversar. Depois disso, quem der os primeiros esclarecimentos também terá como indicar os primeiros procedimentos e caminhos. Fale sobre o trabalho na Amaviraras. O livro reafirma também as ações da Amaviraras em todo o país, no diálogo com o poder público, o terceiro setor, pacientes e profissionais. Os desafios são imensos, relacionados a políticas públicas, trajetória do paciente e familiares desde o diagnóstico até o tratamento, infraestrutura de acesso das pessoas com doenças raras aos serviços públicos de saúde, entre outras demandas indispensáveis. Exibimos neste último congresso um documentário internacional sobre um paciente com a síndrome de Moersch-Woltman, conhecida como síndrome do homem de pedra, a SHP. É uma doença raríssima, que ataca o sistema nervoso. Na maioria dos casos, os sintomas começam a surgir a partir dos 40 anos. Uma rigidez progressiva vai tomando conta da coluna vertebral, da musculatura, braços, pernas do paciente. O corpo endurece, literalmente; daí o nome popular da doença. Precisamos dar muita atenção a casos como esse  LAUDA SANTOS Dê outros exemplos de doenças raras. São muitas, como falamos, não seria possível envolver todas aqui. Mas vamos ilustrar. O cavernoma cerebral, conhecido também como angioma cavernoso, é raríssimo, inclusive na grande população brasileira. Trata-se de um entrelaçamento anormal de veias no cérebro ou na medula que pode provocar sequelas neurológicas, de equilíbrio, visão, atenção e outros sintomas. A autora do prefácio do livro, a neurocirurgiã brasileira Ana Maria Ribeiro de Moura, é uma das maiores especialistas do mundo na síndrome de Hallervorden-Spatz, doença rara degenerativa do sistema nervoso associada à enzima pantotenato quinase, a PKAN, causada pelo acúmulo de ferro nos núcleos cerebrais. O nanismo é uma doença rara um pouco mais percebida, até pelas características impostas ao corpo das pessoas, mas ainda longe de ser conhecida pelo público como deveria. A hemofilia, que atinge a coagulação do sangue, é outra mais pública. Exibimos neste último congresso um documentário internacional sobre um paciente com a síndrome de Moersch-Woltman, conhecida como síndrome do homem de pedra, a SHP. É uma doença raríssima, que ataca o sistema nervoso. Na maioria dos casos, os sintomas começam a surgir a partir dos 40 anos. Uma rigidez progressiva vai tomando conta da coluna vertebral, da musculatura, braços, pernas do paciente. O corpo endurece, literalmente; daí o nome popular da doença. Precisamos dar muita atenção a casos como esse. Muitas vezes o desconhecimento atinge também a classe médica. Dei uma bicicleta para minha filha aos 3 anos. Ela deu duas voltas, largou a bicicleta e começou a chorar com dor num tornozelo, que inchou, ficou vermelho, quente, passou para o outro tornozelo, pegou os joelhos e foi até o quadril. Ela tinha artrite reumatoide juvenil, a ARJ, um reumatismo genético raro. Levei ao primeiro médico na mesma semana. Diagnóstico: amigdalite LAUDA SANTOS Como foi o caminho até chegar ao diagnóstico da doença reumática rara de sua filha? Nesse ponto é bom destacar que, pela quantidade de doenças raras, muitas vezes o desconhecimento atinge também a classe médica. O sonho da Laís, aos 3 anos, era ter uma bicicleta pequena com aquelas cestinhas, para carregar as bonecas. Comprei. Ela deu duas voltas, largou a bicicleta e começou a chorar com dor num tornozelo, que inchou, ficou vermelho, quente, passou para o outro tornozelo, pegou os joelhos e foi até o quadril. Eu a levei ao primeiro médico na mesma semana. Diagnóstico do médico: amigdalite. Só que não. Pois é. Resolvi levá-la a um ortopedista. Imaginei que ela tivesse batido o tornozelo em algum ponto da bicicleta, gerando alguma inflamação. Felizmente, esse rapaz desconfiou de algo, colheu sangue para exame e me pediu para esperar. Não deu outra: o exame acusou positivo para a questão do reumatismo. Ele virou para mim e disse: “Eu paro por aqui. A senhora terá que procurar um reumatologista, porque eu sou o mago dos ossos, mas o mago disso que sua filha tem não sou eu, é um reumatologista”. Achei um bom reumatologista, e tivemos o diagnóstico. Aí começou mais um sacrifício, infelizmente ainda muito comum para pacientes de doenças raras e sua família: importar remédios que não são fabricados no Brasil. Passou por isso? E como. O remédio, o Solganol, era chamado por nós popularmente de Sal de Ouro. Eu comprava os dólares, levava no edifício da antiga companhia aérea Varig em Brasília e o comissário de bordo trazia o Sal de Ouro dos Estados Unidos para mim. Veja o improviso a que algumas famílias precisavam se submeter diante de situações tão graves. Muitas ainda encontram obstáculos semelhantes. A Laís tomava uma dose de Sal de Ouro por semana, por seringa. Cada uma custava 248 dólares. Hoje seriam mais ou menos R$ 1.350. As quatro mensais custariam atualmente cerca de R$ 6.000. Caro, mas eu era secretária-executiva, ganhava um salário digno e agradecia por poder comprar. Mas no Brasil, ainda hoje, há doenças raras com custo de tratamento tão alto que faz esses valores parecerem quase nada. Por isso precisamos expandir a comunicação e o relacionamento com o poder público e o terceiro setor. Muito obrigado. Eu é que agradeço o espaço para divulgar essas coisas importantes. Acho que ajudará muita gente do público do R7.( Fonte R 7 Noticias Brasil)

 

 

 

 

 

VIDANEWS - Caixão cai de carro fúnebre em avenida de São Paulo e motorista registra a cena.

 

Empresa funerária se recusou a comentar o caso e não passou outras informações sobre o acidente.

Não é todo dia que se vê um caixão no chão de uma avenida movimentada de São Paulo, mas isso aconteceu de verdade há alguns dias na capital paulista, bem no centro da cidade, e tudo foi gravado em vídeo. Um motorista registrou o momento em que funcionários de uma funerária, em meio a um engarrafamento do trânsito, pegam um caixão que caiu e o colocam de volta no carro fúnebre. Segundo o homem que postou o vídeo nas redes sociais, o descuido aconteceu na avenida Prestes Maia, região central de São Paulo.  Segundo a Ossel Assistência, empresa funerária que fazia o traslado do caixão, trata-se de um caso isolado e que pode ter sido provocado por uma falha mecânica do carro. A empresa também informou que todos os colaboradores envolvidos neste episódio foram afastados temporariamente até que o caso seja solucionado.( Fonte R 7 Noticias Brasil) 

CÂMARA DOS DEPUTADOS COMISSÃO DE EDUCAÇÃO

  Audiência debate reconhecimento de educadoras infantis como professoras. A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados discute na quint...