Refúgio em momentos de crise, o metal voltou a quebrar a barreira
simbólica desde a invasão russa da Ucrânia.
A cotação do ouro subiu,
impulsionada pelos receios no setor bancário ligados à compra, por um preço
muito abaixo do que a instituição era avaliada há algumas semanas, do Credit
Suisse; nesta segunda-feira (20), ultrapassou a barreira simbólica dos R$ 10,5
mil (2.000 dólares) a onça.Este metal — que é tradicionalmente um valor refúgio
— subiu mais de 9% desde a falência do banco americano SVB (Silicon Valley
Bank), há dez dias. A compra do banco Credit
Suisse por seu rival UBS, concluída neste fim de semana
pelas autoridades suíças, não tranquilizou os investidores. Nesta
segunda-feira, as ações do banco continuam em queda.Por outro lado, o ouro
subiu 0,33%, para 1.995 dólares, às 7h15 (horário de Brasília), depois de subir
para 2.009,73 dólares, a maior alta do ano.O ouro quebrou a barreira simbólica dos
2.000 dólares duas vezes, em agosto de 2020, no auge da
pandemia de Covid-19, e em março de 2022, nas primeiras semanas após a invasão
russa da Ucrânia. O ouro é "muito atrativo em um momento em que grandes
correntistas em bancos falidos estão se perguntando quanto podem receber de
volta", disse Rupert Rowling, analista da plataforma de compra de metais
preciosos Kinesis Money, em nota.( Fonte R 7 Noticias Internacional)
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