Para propor as ações penais, os procuradores analisaram de forma
individualizada os indícios de autoria dos crimes.
A Procuradoria-Geral da República
(PGR) apresentou à Justiça nesta segunda-feira (20) mais 150 denúncias contra
envolvidos nos atos
extremistas de 8 de janeiro em Brasília. No grupo, estão 16
acusados de ser executores e 134 identificados como incitadores dos crimes. O
total de denunciados agora é de 1.187.Para propor as ações penais, a PGR
analisou de forma individual os indícios de autoria dos crimes. "As
denúncias estão sendo elaboradas de acordo com a individualização das condutas
e enquadradas na respectiva moldura penal, de forma a permitir que a acusação
seja feita de acordo com a gravidade dos atos cometidos pelo denunciado, no
contexto e na medida em que foram praticados", disse a instituição em
nota. Entre os denunciados nesta segunda-feira, os 16 acusados de ser
executores foram presos em flagrante no interior do Palácio do Planalto, em
Brasília. Após a audiência de custódia, eles tiveram a prisão substituída por
medidas cautelares, como o uso de tornozeleiras eletrônicas. Os outros
134 supostos incitadores foram presos em flagrante no dia seguinte aos atos de
vandalismo, quando estavam nas proximidades do Quartel-General do Exército,
também em Brasília. Na última semana, o ministro do Supremo
Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator dos casos, esclareceu que
todos os processos dos presos por envolvimento nos atos extremistas de 8 de
janeiro levam em conta a conduta individual. "Que fique claro que o
STF está analisando de forma detalhada, individualizada, para que, de forma rápida,
aqueles que praticaram crime tenham sanções e quem não praticou seja solto e
absolvido. Nós dissemos isso, o STF irá realizar justiça isenta e imparcial
para que isso não se repita", disse Moraes.( Fonte R 7 Noticias
Brasilia)
Nenhum comentário:
Postar um comentário