Projeção
no Congresso nesta segunda pretende conscientizar sobre a fissura labiopalatina.
24/06/2024
As fachadas do Palácio do Congresso Nacional
recebem, nesta segunda-feira (24), das 19 às 21 horas, a projeção de frases e
imagem em celebração do Dia Nacional de Conscientização sobre a Fissura
Labiopalatina. A projeção atende a pedido do deputado Augusto Puppio (MDB-AP). A
data foi estabelecida pela Lei 14.404/22, com o objetivo de estimular a
divulgação de informações sobre a malformação congênita, contribuindo para a
redução do preconceito, e também de alertar para a importância de tratar esta
malformação com um especialista, de forma multidisciplinar. Características
A fissura é caracterizada pela abertura no lábio ou no palato (céu da boca),
nariz, musculatura, mucosa e muitas vezes, no osso. Essas aberturas resultam do
desenvolvimento incompleto do lábio e/ou do palato, enquanto o bebê está se
formando. A condição está relacionada a fatores genéticos e ambientais e afeta
aproximadamente uma criança a cada 650 nascimentos, sendo a deformidade
congênita facial mais comum e a segunda que mais acomete o ser humano no mundo,
de acordo com o Ministério da Saúde. Somente no Brasil, em torno de cinco mil
crianças nascem com ela, por ano. As principais complicações são dificuldade na
alimentação e na respiração, alterações na arcada dentária, comprometimento do crescimento
facial e prejuízo no desenvolvimento da fala e da audição. A fissura pode
prejudicar a capacidade de comunicação do fissurado, sendo confundida
erroneamente com algum tipo de dificuldade mental. Tratamento O
tratamento da fissura deve começar o quanto antes e pode envolver profissionais
de várias áreas da saúde, como otorrinolaringologistas, fonoaudiólogos,
psicólogos, geneticistas, pediatras, cirurgião craniofacial, dentre outras. A
partir do 1º mês de vida já começa o processo de avaliação e preparação do
recém-nascido para a cirurgia que, geralmente, ocorre aos seis meses de vida.
Os pacientes adultos também passam pelo mesmo processo clínico, porém, há uma
preocupação maior com a readaptação do indivíduo à sociedade. Da Redação –
AC Com informações da Assessoria de Imprensa da Câmara dos Deputados Fonte:
Agência Câmara de Notícias
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