Presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou que não pretende
conversar com sindicatos ou voltar atrás com projeto.
Montanhas de lixo estavam
amontoadas nas ruas de Paris e as saídas de combustível das refinarias
foram bloqueadas, à medida que os trabalhadores continuam em greve contra a
reforma previdenciária, mas o presidente Emmanuel Macron rejeitou se reunir com
os sindicatos e disse que a reforma tem que prosseguir. Enquanto o
debate sobre a reforma continuava no Senado, trabalhadores bloqueavam as saídas
de combustível das refinarias da TotalEnergies e da Esso, nesta sexta-feira
(10). O fornecimento de energia foi interrompido, e a manutenção em alguns
reatores nucleares da EDF, adiada. Até agora, o impacto não foi grande,
já que o clima frio impediu que o lixo em Paris e outras cidades
fedesse, ao mesmo tempo em que ainda não há filas nos postos de gasolina, pois
motoristas e operadores de postos de combustível se anteciparam às interrupções.
Mas o sindicato linha-dura CGT, da refinaria de Donges, da TotalEnergies, disse
que a greve continuaria pelo menos até quinta-feira (16), e os sindicatos de
coletores de lixo não marcaram data para a retomada dos serviços. Em
carta aos sindicatos, Macron se recusou a atender ao pedido de reunião,
afirmando que os sindicatos tiveram muito tempo para negociar com o governo nos
últimos meses e que agora é hora de o Parlamento revisar a reforma, cuja
principal medida é uma extensão de dois anos na idade de aposentadoria, de 62
para 64 anos. Não subestimo o descontentamento que vocês expressam nem o
medo de muitos franceses de que não haverá aposentadoria para eles", disse
Macron na carta, publicada pela mídia francesa. mandatário
acrescentou que não abriria mão da necessidade de restaurar um equilíbrio
financeiro duradouro do sistema previdenciário para garantir as pensões das
gerações futuras.( Fonte r 7 Noticias Internaconal)
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