Em alusão ao 8 de março, Dia
Internacional da Mulher, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) deu
início já no fim de fevereiro à Operação Átria, com vistas a combater e
prevenir crimes de violência contra a mulher, em razão de gênero. A Operação,
coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e articulada
com as secretarias estaduais de segurança, é realizada pelas Polícias Civis dos
26 estados e do Distrito Federal e, em algumas federações, conjuntamente com as
Polícias Militares. Para recrudescer a punição a agressores, a operação
intensifica a apuração de denúncias, instauração de inquéritos policiais,
realização de atendimentos às vítimas de violência doméstica e cumprimento de
mandados de prisão de agressores. A atuação conjunta opera, ainda, na busca de
suspeitos e foragidos da justiça por feminicídio, violência física,
psicológica, patrimonial, moral e sexual contra mulheres. Desde o dia 27 de
fevereiro, quando foi deflagrada a operação, as polícias civis e militares
cumpriram mais de seis mil diligências policiais e atenderam mais de dez mil
vítimas. Foram 1.545 presos e 4.776 medidas protetivas de urgência solicitadas.
O número de inquéritos policiais instaurados chega a 4.606 e em andamento a
8.513. Além do aspecto punitivo, a Átria também promove atividades de prevenção
à violência de gênero, como palestras, orientações e cursos. “Essa é apenas uma
das ações do Ministério da Justiça e Segurança Pública e da Secretaria Nacional
de Segurança Pública na área. Esse é um tema central e prioritário para o
Presidente Lula e o conjunto do Governo tem trabalhado intensamente para
formular e executar políticas públicas que enfrentam essa inaceitável violência
contra as mulheres no Brasil”, afirmou o Secretário Nacional de Segurança
Pública, Tadeu Alencar. As denúncias de violência contra a mulher podem ser
feitas por meio de chamadas telefônicas aos números 197 (Polícia Civil) e 190
(Polícia Militar). Operação Átria Átria é o nome da principal estrela da constelação denominada
“Triângulo Austral” do hemisfério estelar sul. Tem coloração alaranjada e
consta na bandeira do Brasil. Em alusão à posição de destaque da estrela, o
nome dado a operação ilustra a ideia de reposicionar mulheres agredidas,
retirando-as da condição de vítima e as devolvendo ao seu lugar.( Fonte Jornal
Contexto Noticias Goiás)
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