Ação ocorre na manhã desta terça-feira (23) em cinco estados; operação
foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes.
Policiais federais cumprem
mandados de busca e apreensão, na manhã desta terça-feira (23), em endereços
ligados a empresários suspeitos de defender um golpe de Estado no Brasil. As
ameaças teriam ocorrido em aplicativos de conversas.As buscas foram autorizadas
pelo ministro do STF
(Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes. O inquérito está
em sigilo, mas o R7 apurou que são
cumpridos mandados em Fortaleza, no Rio de Janeiro, em Santa Catarina, no Rio
Grande do Sul e em São Paulo. Alexandre de Moraes determinou o bloqueio
das contas bancárias dos empresários, além da proibição do uso das redes
sociais, da quebra de sigilo bancário e coleta de depoimentos.Moraes se reúne com o ministro da Defesa e o
diretor-geral da PF O ministro Alexandre de Moraes, que exerce atualmente a
pesidência do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), vai se reunir nesta
terça-feira (23) com o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, o
diretor-geral da Polícia Federal, Márcio Oliveira, e o diretor de Investigação
e Combate ao Crime Organizado da PF, Caio Pelim. O encontro com o ministro da
Defesa está previsto para ocorrer às 15h30, no gabinete da presidência do TSE.
Uma hora depois, Moraes recebe os dois gestores da PF. Os detalhes das reuniões
não foram divulgados. Às 19h, Moraes participa de uma sessão ordinária na Corte
eleitoral. Na segunda-feira (22), Moraes se reuniu com o presidente do
Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). No encontro, o parlamentar afirmou que o
resultado das eleições deste ano será respeitado por todos os partidos e
candidatos e defendeu o sistema eleitoral brasileiro e as urnas eletrônicas."Não
há nenhum tipo de fato que possa descredenciar ou deslegitimar esse método. Não
há base que demonstre justa causa nos questionamentos feitos ao sistema
eleitoral. Eu quero manifestar a nossa irrestrita confiança na Justiça
Eleitoral, confiança nas urnas eletrônicas. E, se há algo mais a ser feito ou
não, cabe à Justiça Eleitoral e ao Tribunal Superior Eleitoral decidir",
disse Pacheco após a reunião.Alexandre de Moraes tomou posse como presidente do
TSE na última terça-feira (16), em um evento que reuniu o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva e o atual chefe do Executivo nacional, Jair Bolsonaro.
Ambos disputam a principal cadeira do Palácio do Planalto nas eleições deste
ano.( Fonte R 7 Noticias Brasilia)
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